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PROVA PARCIAL

1ª chamada

Cód.
Curso Disciplina Período / Ano / Semestre
Turma
DIREITO Processo Civil IV 318M03 1º Período – 2023.2

Professor(a) Nº Questões Turno Data


Giuliano Pimentel Fernandes 11 Manhã

NOTAS
Aluno(a) Matrícula CONTE PORTUG
FINAL
ÚDO UÉS

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ANTES DE INICIAR A PROVA

INSTRUÇÕES GERAIS
1. A prova deverá ser respondida individualmente e sem consulta, respeitadas as exceções previstas nas
instruções específicas ou a critério do professor. São proibidos quaisquer materiais e/ou anotações
indevidos, encontrados com o aluno.
2. A partir do início da prova até sua entrega pelo último aluno, não serão permitidas conversas de
qualquer natureza, a troca ou cessão de materiais entre os participantes, bem como atitude temerária ou
ofensiva ao decoro.
3. Não será permitido o uso de celulares ou qualquer outro aparelho eletrônico, incluindo smartwatches,
durante a realização da prova. Todos os aparelhos devem estar desligados e devidamente guardados.
4. As respostas da prova deverão ser transcritas nas folhas de respostas definitivas, com caneta
esferográfica na cor preta ou azul, em material transparente. Em hipótese alguma, haverá substituição
das folhas de resposta por erro do discente.
5. As questões respondidas fora das folhas oficiais da prova (folhas-resposta) não serão corrigidas pelo
professor da disciplina, ou seja, não serão consideradas.
6. Nenhuma folha desta prova pode ser destacada.
7. Em regra, é proibido ao aluno ausentar-se da sala de aula durante a prova. Os casos excepcionais,
como gravidez e enfermidades, devem ser analisados e ponderados pela Instituição.
8. O enunciado das questões contém todas as informações necessárias para o aluno responder a elas. A
interpretação desse enunciado faz parte da prova; portanto, só em casos excepcionais, poderão ser
prestados esclarecimentos adicionais sobre as questões durante a realização da prova.
9. A atribuição da pontuação na correção da questão será decidida conforme os critérios do Professor.
10. O aluno não poderá entregar a prova antes de 30 minutos após o seu início, nem é permitida a
submissão à prova por alunos retardatários após esse prazo.
11. A desobediência a qualquer um dos itens de 1 a 4, acima descritos, será considerada improbidade na
execução de atos ou trabalhos escolares, com implicações previstas no Regimento Interno do Centro
Universitário Christus, em seu artigo 92, inciso II, alínea “c”, podendo ainda ser atribuída NOTA ZERO À
PROVA.
12. Não serão aceitos recursos em questões, se permitida a resposta a lápis, como também em questões
em que houve uso de corretivo ou gabarito rasurado.

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS

Campus Dom Luís: Av. Dom Luís, 911 – Aldeota – CEP: 60160-196 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3457.5300
Campus Parque Ecológico: Rua João Adolfo Gurgel, 133 – Papicu – CEP: 60192-345 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3265.8100
Campus Dionísio Torres: Rua Israel Bezerra, 630 – Dionísio Torres – CEP: 60135-460 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3277-1633
Campus Benfica: Rua Princesa Isabel, 1920 – Benfica - Fone: (85) 3214-8770
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1ª chamada

1. Leia atentamente a prova e responda às questões com fundamento, indicando exemplos sempre que
possível, na ilustração de sua resposta, de modo a demonstrar domínio do conteúdo. Na soma dos
pontos, a linguagem apropriada e o uso escorreito do vernáculo serão considerados.
2. As respostas a lápis e/ou em cor diversa serão desconsideradas para efeitos de correção.

01 02 03 04 05 06 07 08

1. Observe:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INVENTÁRIO - PEDIDO DE CUMULAÇÃO COM


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL - QUESTÃO QUE DEMANDA DILAÇÃO PROBATÓRIA -
QUESTÃO DE ALTA INDAGAÇÃO - ARTIGO 612 DO CPC - VIAS ORDINÁRIAS.
-Nos moldes do artigo 612 do CPC somente podem ser decididas pelo juízo sucessório as questões de direito
que não dependerem de outras provas. Se existem questões de fato e de direito que precisam ser aclaradas,
seja através de prova pericial, documental ou testemunhal é necessária a dilação probatória, com oportunidade
de ampla defesa e produção de provas.
- Nos autos de Inventário não pode ser solucionada questão de alta indagação quanto existência de união
estável.
- Se a controvérsia demanda outras provas não pode ser decidida no juízo sucessório, devendo, portanto, ser
buscada a resolução em vias próprias.
-Não havendo comprovação da condição de esposa ou companheira da agravante, correta a decisão que a
excluiu da meação nos autos de inventário. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0000.22.164626-8/001,
Relator(a): Des.(a) Ângela de Lourdes Rodrigues , 8ª Câmara Cível Especializada, julgamento em 27/10/2022,
publicação da súmula em 08/11/2022)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A decisão por remeter determinada matéria para fora do âmbito do inventário, devendo ser resolvida em outra lide,
não é recorrível, pois não aprecia a controvérsia em si.
II. Temas jurídicos complexos não podem ser decididos no âmbito dos autos de inventário e partilha, independente da
necessidade de determinado tipo de prova.
III. O tema jurídico da união estável não poderia ser decidido no âmbito de inventário e partilha, ainda que
comprovável mediante provas documentais.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

2. Observe:

AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO


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DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INVENTÁRIO E PARTILHA. 1. PARTILHA HOMOLOGADA JUDICIALMENTE.
RETIFICAÇÃO. ERRO MATERIAL NA AVALIAÇÃO DE BENS. POSSIBILIDADE. 2.QUESTÃO ACERCA DA
REMESSA ÀS VIAS ORDINÁRIAS POR SER DE ALTA INDAGAÇÃO. INVERSÃO DO JULGADO.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 3.DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL PREJUDICADA.
4. AGRAVO IMPROVIDO.
1. Com efeito, a conclusão do acórdão recorrido não destoa do entendimento jurisprudencial desta Corte,
segundo o qual o princípio da inalterabilidade da decisão judicial, previsto no art. 463 do CPC/1973, equivalente
ao art. 494 do CPC/2015, não é absoluto, podendo ser afastado, inclusive de ofício, para correção de
inexatidões materiais ou para correção de erros de cálculo.
2. A modificação da conclusão exarada no aresto hostilizado (de que a questão da apuração dos haveres será
remetida às vias próprias somente quando o Juízo entender pela sua alta indagação, o que ainda não ocorreu,
pois apenas fixou pontos controvertidos e determinou a realização de audiência para que houvesse diálogo
entre as partes sobre os temas considerados controvertidos) demandaria necessariamente o revolvimento
fático-probatório do feito, o que não se admite no âmbito do recurso especial, ante a incidência da Súmula
7/STJ, não sendo o caso de revaloração jurídica do conjunto de fatos e provas acostados ao processo.
3. Não se conhece do recurso pela alínea c, uma vez que, aplicada a Súmula 7/STJ quanto à alínea a, fica
prejudicada a divergência jurisprudencial, pois as conclusões divergentes decorreriam das circunstâncias
específicas de cada processo, e não do entendimento diverso sobre uma mesma questão legal.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.323.199/RJ, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em
14/9/2020, DJe de 21/9/2020.)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A retificação ou emenda da partilha é possível mesmo após o trânsito em julgado.


II. A retificação ou emenda da partilha não depende de ação rescisória que desfaça a coisa julgada.
III. O erro material não é motivo para emenda da partilha.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

3. Observe:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - INVENTÁRIO JUDICIAL - REQUERIMENTO DE DESTITUIÇÃO DE


INVENTARIANTE - INSTAURAÇÃO DE INCIDENTE DE REMOÇÃO - NECESSIDADE - CONTRADITÓRIO E
AMPLA DEFESA - RECURSO NÃO PROVIDO.
1. O inventariante desempenha o múnus publico de administrar o acervo hereditário e representar o espólio, em
juízo e fora dele, até que ocorra a partilha, elencando o CPC/15 diversos encargos do inventariante, como, por
exemplo, o dever de prestar contas.
2. Nesse passo, uma vez verificada desídia por parte do inventariante, incumbe ao juiz, de ofício ou a
requerimento de qualquer interessado, remover o inventariante. Contudo, por se tratar de um procedimento de
caráter punitivo, a lei prevê a instauração de um incidente processual, de modo a garantir o contraditório e
ampla defesa (art. 623 do CPC/15 c/c art. 5º, LV, CR/88).
3. Negar provimento ao recurso. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0000.22.129734-4/001, Relator(a):
Des.(a) Teresa Cristina da Cunha Peixoto , 8ª Câmara Cível Especializada, julgamento em 23/09/2022,
publicação da súmula em 30/09/2022)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

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I. O inventariante terá direito a defesa diante de pedido pela sua remoção.
II. O dever de prestar contas pode se dar no âmbito do inventário ou em processo separado.
III. O inventariante deve gerir o patrimônio do espólio e zelar pelo patrimônio, inclusive, defendendo-o judicialmente.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

4. Observe:

APELAÇÃO CÍVEL. INTERDITO PROIBITÓRIO. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO


AUTORAL E PROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO, DETERMINANDO A REINTEGRAÇÃO DE POSSE
DA RÉ NO IMÓVEL EM DISCUSSÃO. RECURSOS DE AMBOS OS CONTENDORES. RECURSO DO
AUTOR. (...) MÉRITO. ALEGADA INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE NO CASO. NÃO
ACOLHIMENTO. CONVERSÃO DE INTERDITOS POSSESSÓRIOS AUTORIZADA EM DECORRÊNCIA DA
ALTERAÇÃO FÁTICA DA POSSE. EXEGESE DO ART. 554 DO CÓDIGO DE RITOS. ADEMAIS,
POSSIBILIDADE, TAL QUAL OCORREU NO CASO EM TELA, DE A PARTE RÉ DEMANDAR PROTEÇÃO
POSSESSÓRIA EM SEDE DE CONTESTAÇÃO, SOB FUNDAMENTO DE OFENSA NA POSSE, EX VI DO
ART. 556 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRETENSÃO EXORDIAL CALCADA NA AMEAÇA À POSSE
PELA RÉ. AUSÊNCIA, CONTUDO, DA COMPROVAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS. CONTRATO DE
COMPRA E VENDA DO BEM EM DISCUSSÃO FIRMADO COM A REQUERIDA QUE, EM TESE,
LEGITIMARIA A POSSE AUTOR NO IMÓVEL. AUTENTICIDADE DO PACTO E DA ASSINATURA OPOSTA
QUESTIONADA PELA DEMANDADA. PERÍCIA GRAFOTÉCNICA REALIZADA EM INQUÉRITO POLICIAL
QUE CONCLUIU QUE O DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO PELA DEMANDADA E QUE O RECIBO
CONTIDO NO VERSO FOI ESCRITO PELO AUTOR. QUANTIA DESTINADA AO PAGAMENTO DO BEM NÃO
COMPROVADA. POSSE JUSTA DO AUTOR NO IMÓVEL NÃO DEMONSTRADA. DE OUTRO LADO,
REQUERIDA QUE ADQUIRIU O BEM POR MEIO DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA.
TRANSMISSÃO, PELOS ANTIGOS DONOS, DA PROPRIEDADE E DA POSSE DO IMÓVEL. EXEGESE DO
ART. 1.204 DO CÓDIGO CIVIL. PROVA DA POSSE EXERCIDA PELA DEMANDADA SOBRE O BEM
DEVIDAMENTE DEMONSTRADA. ESBULHO COMPROVADO NOS AUTOS. PERDA DA POSSE EVIDENTE
EM DECORRÊNCIA DO ESBULHO PERPETRADO PELO DEMANDANTE. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA EM
FAVOR DA RÉ QUE SE FAZ MISTER. SENTENÇA CONSERVADA NO VÉRTICE. RECURSO DA RÉ.
PRETENDIDA CONDENAÇÃO DO AUTOR AO RESSARCIMENTO DAS DESPESAS COM O IMÓVEL
DURANTE O PERÍODO DE OCUPAÇÃO ILEGÍTIMA. PARCIAL ACOLHIMENTO. INDENIZAÇÃO PELO
ESBULHO DO BEM ALHEIO PREVISTA NOS ARTIGOS 556 DO CPC E 952 DO CC. CONDENAÇÃO QUE
SERVE TANTO PARA EVITAR A OCUPAÇÃO GRATUITA PELO REQUERENTE, COMO PARA RECOMPOR
OS PREJUÍZOS DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO IMÓVEL. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
POR QUALQUER DAS PARTES VEDADA. VALORES DEVIDOS DESDE O ESBULHO PERPETRADO ATÉ O
CUMPRIMENTO DO MANDADO DE REINTEGRAÇÃO. MONTANTE QUE DEVERÁ SER AFERIDO EM SEDE
DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. DECISUM REFORMADO NO PONTO.(...) RECURSO DO AUTOR
CONHECIDO E DESPROVIDO. APELO DA RÉ CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJSC, Apelação n. 0313225-97.2016.8.24.0005, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, rel. André
Carvalho, Terceira Câmara de Direito Civil, j. 02-05-2023).

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A fungibilidade entre ações possessórias é possível entre manutenção e reintegração de posse, mas não pode
envolver o interdito.
II. É possível ao Réu pleitear proteção possessória em seu favor quando da defesa.

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III. Documentos que indiquem a aquisição de propriedade podem ser usados em ação possessória como indício
probatório em favor da posse.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

5. Observe:

“. Inocorre cerceamento de defesa por falta de oportunização ao réu para arrolar testemunhas designadas à
audiência de justificação prévia, porquanto é ato de cognição sumária destinado precipuamente à
complementar a prova inicial do autor no tocante ao seu pedido liminar, cabendo ao réu apenas contraditar e
reinquirir as testemunhas daquele.” (AG 20130303353 SC 2013.030335-3; Rel. Des. Monteiro Rocha; 2ª CC do
TJSC; j. 04/06/2014)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. Em audiência de justificação designada em ação de reintegração de posse, o réu poderá participar, mas não
produzirá prova própria.
II. O objetivo da audiência de justificação é permitir ao autor complementar sua prova documental em prol da
demonstração dos requisitos da ação possessória.
III. Nem é preciso citar o réu para participar da audiência de justificação

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

6. Observe:

DIREITO DE FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ALIMENTOS. ALIMENTOS INERENTES AO PODER


FAMILIAR E AVOENGOS. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. CITAÇÃO.
ANTECEDÊNCIA AO ATO. PRAZO EXÍGUO. INTERREGNO A SER OBSERVADO. LEI ESPECIAL. PRAZO
OBJETIVO. INEXISTÊNCIA (LEI Nº 5.478/68, art. 5º, § 1º). CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APLICAÇÃO
SUBSIDIÁRIA. PREVISÃO LEGAL (LEI Nº 5.478/68, art. 27). REGULAÇÃO INERENTE ÀS AÇÕES DE
FAMÍLIA. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. CITAÇÃO. PRAZO DE ANTECEDÊNCIA MÍNIMO. FIXAÇÃO
OBJETIVA (15 DIAS). APLICAÇÃO DO REGRAMENTO (CPC, ARTS. 693, PARÁGRAFO ÚNICO, E 695, § 2º).
INOBSERVÂNCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. QUALIFICAÇÃO. APELO PROVIDO. SENTENÇA
CASSADA.
1. Segundo expressa previsão originária da lei especial, são aplicadas às ações de alimentos, de forma
subsidiária, o disposto no estatuto processual (Lei nº 5.478/68, art. 27), que, a seu turno, dispensara tratamento
casuístico em capítulo próprio às ações de família, ressalvando o disposto nas leis especiais e reportando-se
especificamente às ações de alimentos (CPC/15, art. 693, parágrafo único).
2. À míngua de disposição pontual inserta na lei de alimentos cuidando do prazo que deve mediar entre a
citação e a audiência de conciliação, instrução e julgamento, pois cingira-se a consignar, quanto ao ponto, que
deveria ser observado prazo razoável (Lei nº 5.478/68, art. 5º, § 1º), a omissão legislativa enseja a aplicação à
hipótese o disposto textualmente na novel lei processual, que, nas ações de família, exige antecedência mínima
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de 15 (quinze) dias entre a audiência de conciliação e a citação (CPC/15, art. 695, § 2º).
3. A inobservância do prazo mínimo que deve anteceder a citação em relação à audiência de conciliação,
instrução e julgamento, implicando inobservância da sistemática legal, encerra cerceamento de defesa à parte
ré, impactando a sentença, contaminando-a com vício insanável por ter emergido de processo que não
transitara sob a sistemática do devido processo legal, sendo indiferente qualquer debate sobre a subsistência
de prejuízo efetivo ao acionado, pois é presuntivo por não ter sido citado com observância da antecedência
exibida, maculando a preparação de sua defesa.
(...)
5. Apelação conhecida e provida. Preliminar acolhida. Sentença cassada. Unânime.
(Acórdão 1097523, 20170610060858APC, Relator: TEÓFILO CAETANO, 1ª TURMA CÍVEL do TJDFT, data de
julgamento: 16/5/2018, publicado no DJE: 23/5/2018. Pág.: 174-195)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A citação em ações de família, que se realiza sem necessário envio da petição inicial, precisa respeitar antecedência
de quinze dias entre sua realização e a audiência agendada.
II. A nulidade da citação em audiência de família independerá de prejuízo ao réu.
III. A regra de citação do CPC se aplica às ações de alimentos.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

7. Observe:

A parte apelada tem direito à dissolução parcial da sociedade e da conseqüente apuração de haveres, ainda
que a ação tenha sido ajuizada antes da entrada do Código Civil de 2002. 5. Adequada apuração dos haveres
do sócio dissidente pela realização de balanço especial, visando a estabelecer o real valor de suas quotas na
data da retirada. 6. Possibilidade de pagamento dos haveres, em parcela única, considerando que não há
qualquer previsão da forma de pagamento no contrato social. AGRAVO RETIDO E APELO DESPROVIDOS.
(Apelação Cível Nº 70035700236, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Artur Arnildo
Ludwig, Julgado em 25/04/2013)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A parte devida ao sócio excluído, dissidente ou falecido respeitará a situação patrimonial da sociedade quando da
data da dissolução.
II. O contrato social pode conter disposição a ser respeitada quanto ao pagamento das quotas devidas ao sócio
retirante.
III. O direito de se retirar de sociedade sempre justificará pedido de dissolução e apuração de haveres, não sendo
possível apenas um dos pedidos.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.
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8. Observe:

AÇÃO DEMARCATÓRIA PARCIAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DA PROPRIETÁRIA DO IMÓVEL


CONFINANTE. CITAÇÃO DO CONFINANTE DA LINHA A SER DEMARCADA. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE
A SER DECLARADA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
1- A ação de demarcação deve ser ajuizada perante quem o proprietário quer fazer valer a faculdade de
extremar limites do imóvel.
(...)
3- Na ação demarcatória parcial, é necessária apenas a citação do confinante da linha a ser demarcada, não
havendo que se decretar a nulidade do feito apenas pelo fato de não ter havido citação dos demais vizinhos do
imóvel. (100240392529450011 MG; Rel. Des. Pedro Bernardes; TJMG; j. 01/03/2010)

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir:

I. A demarcação de terras particulares será ajuizada por proprietário em face de vizinho com quem tenha dúvida sobre
delimitação, não podendo ser contra todos os vizinhos em uma única ação.
II. A demarcação de terras particulares necessariamente será ajuizada contra todos os confinantes
III. O objetivo da demarcação coincide com o de ação possessória.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) Somente I e II estão corretas


b) Somente I e III estão corretas
c) Somente II e III estão corretas
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão erradas.

9. Três irmãos possuem uma fazenda em condomínio. Um deles quer pedir o desfazimento do condomínio e
a divisão das terras. Considere-se advogado e explique ao seu cliente quais serão os objetivos das duas
fases previstas na ação de divisão de terras particulares.

10. Admita que o administrador de uma empresa se defendeu, negando obrigação de prestar contas em uma
ação de exigir contas. Considere que o Juiz proferiu sentença condenando tal administrador a prestar
contas. Explique o que ocorrerá se o administrador não prestar contas após ser intimado para o fazer em
quinze dias.

11. Em um complexo contrato de prestação de serviços jurídicos, a empresa cliente entendeu por consignar
em pagamento os honorários que entende devidos. O advogado apresentou defesa demonstrando que a
empresa autora se equivocou no cálculo dos honorários e apontando quantia maior a receber. Intimada
para réplica, a empresa preferiu complementar e depositar a quantia apontada pelo advogado como
pendente. Responda se a ação de consignação será julgada procedente ou improcedente, justificando.

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