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ROTEIRO DE AULA
A defesa prévia no rito de tóxicos (designação legal) é também denominada por diversos
autores como defesa preliminar, e não defesa prévia, pois ainda não houve o recebimento da
peça acusatória. Outro exemplo importante de defesa preliminar encontra-se no art. 513 e
seguintes do CPP, que trata dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos.
Entende-se que o oferecimento de defesa prévia em tóxicos é medida obrigatória, assim como
a Resposta à Acusação. Caso não seja oferecida por procurador constituído pelo acusado/réu,
será nomeado defensor dativo ou defensor público.
O endereçamento deve ser feito à Justiça Estadual (lembrar do Foro Central e Regional) ou
Justiça Federal (por exemplo, no caso de tráfico internacional de entorpecentes).
A qualificação do réu deve ser completa (se forem disponibilizados dados do réu e do
advogado), visto que é a primeira oportunidade em que a defesa se manifesta formalmente nos
autos de Ação Penal.
A peça deve conter uma breve síntese fática e processual, trazendo de maneira objetiva os
fatos e o curso processual.
1. analisar condições da ação (possibilidade jurídica do pedido, legitimidade para agir, interesse
para agir e justa causa – esta última sendo o lastro probatório mínimo de prova de autoria e
materialidade para a acusação ser apta).
5. Indicação de rol de testemunhas de defesa (até o máximo de 5). Ver art. 55 da Lei de Drogas.
Pedido