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cobrados nas avaliações.
Atenciosamente;
Procedimento comum ordinário
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Procedimento comum sumário
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Denúncia
conceito: petição inicial oferecida pelo representante do Ministério
Público nas ações penais públicas (incondicionada e condicionada)
proposta de trabalho
baseada em elementos indiciários de autoria e prova da existência do crime –
observação da fase pré-processual
in dubio pro societate?
juízo de probabilidade sobre o crime – “não-arquivamento”
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Denúncia
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Denúncia – estrutura formal
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Denúncia – estrutura formal
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Denúncia – estrutura formal
classificação do crime:
concursos material e formal, crime continuado
especificação clara do tipo: possibilidade de emendatio libelli
aplicação dos institutos da Lei n. 9.099/95, notadamente sursis
processual
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Denúncia – estrutura formal
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Denúncia – estrutura formal
alguns detalhes:
requerimentos necessários - falhas do inquérito e docs. faltantes
requerer prisão preventiva, fundamentando;
requisitar folhas de antecedentes e informações de praxe dos Distribuidores
Criminais (ver Lei n. 11.971, de 06 jul. 2009);
verificar regularidade do flagrante
requerer arquivamento em relação aos indiciados não denunciados e aos fatos não
comprovados
evitar:
expressões depreciativas e coloquiais;
latinório
transcrição de lei, doutrina e jurisprudência
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Denúncia
A exigência constante do artigo 41 do Código de Processo Penal e do
artigo 77, "e", do Código de Processo Penal Militar, no sentido de que o
fato criminoso seja descrito "com todas as suas circunstâncias", tem dois
objetivos. Por um lado, permite a correta subsunção do fato narrado à
norma jurídica e, por outro, o exercício da ampla defesa e do
contraditório.
(STF, RHC 93.801/SP, 1ª. T. Rel. Min. Menezes Direito, DJe 02 maio 2008)
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Denúncia
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Denúncia Genérica
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Denúncia genérica
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Denúncia genérica
Inépcia da denúncia só pode ser acolhida quando demonstrada inequívoca deficiência a
impedir a compreensão da acusação, em flagrante prejuízo à defesa dos acusados, ou na
ocorrência de qualquer das falhas apontadas no art. 43 do CPP.
Tratando-se de crimes societários, de difícil individualização da conduta de cada
participante, admite-se a denúncia de forma mais ou menos genérica, por interpretação
pretoriana do art. 41 do CPP. Precedentes.
Evidenciada a presença de fortes indícios de crime contra a ordem tributária, torna-se
prematuro o trancamento da ação penal instaurada contra os pacientes.
A falta de justa causa para a ação penal só pode ser reconhecida quando, de pronto, sem a
necessidade de exame valorativo do conjunto fático ou probatório, evidenciar-se a
atipicidade do fato, a ausência de indícios a fundamentarem a acusação ou, ainda, a
extinção da punibilidade, hipóteses não verificadas in casu. (STJ. HC n. 24994/SP (2002/0136481-0). 5ª T. Rel.
Min. Gilson Dipp. J. 11/3/2003.)
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Denúncia – Rejeição Liminar
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Denúncia – inépcia
(295, p. único, CPC)
Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a
conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
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Inépcia da acusação
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Inépcia da denúncia
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Recebimento da acusação
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Citação
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Citação
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Citação por hora certa
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Resposta do acusado
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Resposta do acusado
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Réplica do MP
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Denúncia – Absolvição Sumária
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Absolvição sumária
efeitos da decretação da sentença de absolvição sumária (397, CPP):
extinção do processo com julgamento do mérito (julgamento antecipado da
ação penal): sentença absolutória
formação de coisa julgada material
possibilidade de interposição de recurso de apelação (593 c/c 416, CPP)
pode substituir a rejeição da denúncia (395, CPP)
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Absolvição sumária (Júri)
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Absolvição sumária (Júri)
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Absolvição sumária (Júri)
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Absolvição sumária
A mudança legislativa revelada pela nova redação do art. 397 do
CPP não implica a criação de uma fase antecipada para a cognição
plena, mas apenas a possibilidade de absolvição quando houver
prova cabal de atipicidade, inexistência de autoria ou, como
afirmou o magistrado de 1º grau, causas excludentes do fato
punível, não bastando a simples irresignação ou discussão em tese
sobre a responsabilidade pelo ilícito penal tributário. (TRF5, HC3623, 4ª. T.
Desa. M. Cantarelli, DJ 12 ago 2009, p. 205.)
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Absolvição sumária
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Audiência de instrução e julgamento (AIJ)
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Audiência de instrução e julgamento (AIJ)
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Disposições comuns
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Disposições comuns
princípio da identidade física do juiz (art. 400, CPP)
inovação da Lei n.11.719/08
vincula o juiz da instrução à sentença: garantia de certeza e segurança
jurídica quanto à análise da prova
aplicação subsidiária do art. 132, CPC
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Identidade física do juiz
Descabe pensar, em regra, que o interrogatório do acusado, meio de defesa
deslocado para o final da colheita da prova, seja realizado por meio de carta precatória
Todavia, não está eliminada essa forma de cooperação entre os Juízos, conforme
recomendarem as dificuldades e as peculiaridades do caso concreto, devendo, em
todo o caso, o Juiz justificar a opção por essa forma de realização do ato.
A adoção do princípio da identidade física do Juiz no processo penal não pode
conduzir ao raciocínio simplista de dispensar totalmente e em todas as situações a
colaboração de outro juízo na realização de atos judiciais.
(STJ. CC 99.023/PR. 3ª. S. Rel. Min. N. N. Maia Filho. DJe 28 ago. 2009)
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Identidade física do juiz
A regra disposta no art. 399, §2º, CPP, deve ser interpretada restritivamente, de
maneira a ensejar a vinculação da autoridade judiciária, que presidiu a instrução do
feito, à prolação da sentença apenas no que diz respeito à ação penal em si, não
devendo ser estendida a eventuais decisões prolatadas no bojo das medidas
assecuratórias, tendo em vista o caráter urgente de que se revestem estas últimas. A
prevalecer entendimento em contrário sentido, ver-se-iam a AP e o MP na inusitada
situação de serem obrigados a aguardar o retorno de um juiz de suas férias para o fim
de requererem medidas consideradas urgentes para assegurar a aplicação da lei
penal. (TRF5. HC 3489. 2ª. T. Desa. Joana Pereira. DJ 04 fev. 2009, p. 86)
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ATIVIDADE