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PASTA FINAL
PRÁTICA JURÍDICA PENAL
CANOAS
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................3
2 RELAXAMENTO DA PRISÃO...........................................................4
3 DENÚNCIA........................................................................................6
4 DENÚNCIA........................................................................................8
5 AP1 - LUCIANO.................................................................................9
6 QUEIXA-CRIME...............................................................................11
7 PROCURAÇÃO................................................................................13
8 RESPOSTA À ACUSAÇÃO..............................................................14
9 AP2 - GABRIELA .............................................................................16
10 MEMORIAIS DE DEFESA .............................................................18
11 RSE.................................................................................................21
12 APELAÇÃO.....................................................................................23
13 AGRAVO DE EXECUÇÃO..............................................................24
14 AS - HABEAS ROBERTO ..............................................................26
15 CONCLUSÃO..................................................................................30
16 AUDIÊNCIAS ..................................................................................31
INTRODUÇÃO
JOSÉ ALVES, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua xxxxx, com Documento de
Registro Geral sob o numero xxxxxx, filho de xxxxx, endereço de e-mail xxxxx@xxxx,
representado pelo membro da Defensoria Pública do Estado de xxxxxxx, com OAB de numero
xxxxxx , vem a esta subscrever, dispensando o mandato na forma do artigo 16, parágrafo
único, da Lei n. 1.060/50 c/c com o artigo 128 e paragrafo XI da Lei Complementar n.80/94 e
o artigo 134 da Constituição Federal, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
requerer o
com fulcro no art. 5º, LXVI, da Constituição Federal, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas.
I – DOS FATOS
No dia 10 de março de 2011, o Requerente foi preso em flagrante pela suposta prática do delito
do artigo 306 da Lei 9.503/97 c/c com o art. 2º, II, do decreto 6.488/08. A medida coercitiva foi
fundada em prova produzida contra a pretensão do requerente.
No Auto de Prisão em Flagrante consta negativa do direito subjetivo de entrevistar-se com seus
advogados e familiares, e o delegado de polícia deixou de comunicar o fato ao juízo
competente, tampouco à Defensoria Pública, desrespeitando o Art.5º parágrafo LXII da
Constituição Federal.
II – DO DIREITO
A violação à do fato ao tipo penal do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro é indispensável a
realização de exame, no caso teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar, para aferir se a
concentração de álcool descrita no tipo penal fora ou não alcançada, sendo uma prova que
depende da vontade do agente para sua criação.
Como, no caso presente, o requerente foi compelido a produzir prova contra sua vontade, a
prisão em flagrante é inquestionavelmente nula, por derivar de prova ilícita, contrariando o
principio de não produzir provas contra si mesmo, resguardado em nossa Constituição no artigo
5º, incisos LXIII e LVI, da CF.
Ressalta-se também, a prisão é igualmente ilegal em razão de negativa do direito do preso de
entrevistar-se com seu advogado e familiares, direito subjetivo seu, importando em
incomunicabilidade. Nosso Código de Processo Penal prevê o tema da incomunicabilidade do
preso no artigo 21, todavia, o entendimento majoritário da doutrina e jurisprudência dispensa
essa regra legal mencionada, pois a Constituição Federal veda expressamente a
incomunicabilidade do preso em casos de E stado de Sítio e de Defesa, conforme seu artigo
136, parágrafo 3º, inciso IV, sendo desarrazoado qualquer razão propensa a permitir em
situações de normalidade.
A ilegalidade também é evidente em outro aspecto. No caso, a autoridade coatora deixou de
comunicar acerca da prisão ao juiz e à Defensoria Pública, em desacerto com o artigo 5º, LXII,
da Constituição Federal e artigo 306 do Código de Processo Penal.
Desse modo, por não ter a prisão em flagrante se estribado nos termos da Constituição Federal
e do Código de Processo Penal, a prisão deve ser imediatamente relaxada por implicar a medida
coercitiva de vício de ilegalidade.
III – DO PEDIDO
Perante o exposto, requer que seja deferido o presente pedido de relaxamento da prisão em
flagrante imposta ao Requerente, expedindo-se o competente alvará de soltura em seu favor.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data
_________________________
Defensor Público
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO
TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE XXXXX/XX:
FATO DELITUOSO:
No dia 05 de abril de 2008, na Rua Vaquiano, n.º 25, bairro Vicentina, no Município de
xxxxx/xx, os denunciados MILTON HENRIQUE SILVA e ELIEZER FELISBERTO, em comunhão
de esforços e unidade de desígnios, fazendo uso de arma de fogo (não apreendida), mataram a
vítima Marcos Eugênio, mediante 03 (três) disparos, conforme o Auto de Necropsia das fls. 08-15
do Inquérito Policial, que atesta a “causa mortis” decorrente de “hemorragia intracraniana e
intratorácica consecutiva à ferimento penetrante de crânio e tórax por projétil de arma de fogo”.
Por ocasião dos fatos, a vítima conversava, em frente à sua residência, com seu vizinho
Sinair, momento em que os denunciados, conduzindo bicicletas, chegaram ao local e efetuaram
os disparos, atingindo Marcos Eugênio, nas regiões da cabeça, posterior do tórax e do terço
superior do antebraço. Ato contínuo, MILTON HENRIQUE SILVA e ELIÉZER FELISBERTO
empreenderam fuga do local.
Os denunciados cometeram o crime após prévio ajuste, tendo todos participado de forma
material e moral na execução da vítima, atirando com arma de fogo e apoiando-se mutuamente
para o alcance do resultado morte.
O crime foi cometido por eles pelo fato de que 03 (três) dias antes do fato, a vítima vendeu
uma bicicleta à MILTON, tendo o dono da bicicleta ido buscá-la na residência do denunciado,
reclamando a propriedade dela, inclusive o agredindo.
ASSIM AGINDO, os denunciados MILTON HENRIQUE SILVA e ELIÉZER FELISBERTO
incorreram nas sanções do artigo 121, §2º, inciso II, combinado com o artigo 29, ambos do
Código Penal. Desse modo, o Ministério Público oferece a presente denúncia, requerendo, após a
sua atuação, a citação dos réus, para querendo, apresentarem resposta à acusação, bem como o
processamento do feito no procedimento especial previsto na legislação processual penal para os
crimes contra a vida, com a intimação das testemunhas abaixo arroladas, com final pronúncia e
condenação, nos termos propostos na petição inicial.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. SINAIR (testemunha), residente à Rua xxxxx, n.º xx, bairro xxxxxxx, em xxxxx/xx.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA
COMARCA XXXXX
No dia 14/10/2009, por volta das 20hs, na Rua Saldanha da Gama nº 442, na cidade de
xxx, o denunciado, agindo em comunhão de esforços e em conjunção de vontades com o
adolescente Rodrigo Martins, mediante rompimento de obstáculo, conforme laudo fls xxx do IP,
subtraiu para si e para outrem, uma sacola de nylon, cor preta, marca Pênalti; quatro blusões, tipo
moletom; um rádio AM/FM continental; uma sacola de napa, cor cinza; e um colete feminino de
viscose, marca Ledaneris, conforme auto de apreensão fls xxxx do IP. As res furtivae, foram
avaliadas em R$420,00, conforme auto de avaliação fls xxxx do IP. Os objetos foram restituídos
conforme auto de restituição fls xxxx do IP. Ambas res furtivae, são pertencentes a Eloir Josefino.
Na oportunidade, o denunciado e seu companheiro, adolescente, conforme certidão de
nascimento anexa nas fls xxx do IP, Rodrigo Martins, filho de xxx, brasileiro, solteiro, xx anos,
tendo por endereço domiciliar Rua xxxx, nº xx, bairro xxxx, cidade de xxxx, estouraram fechadura
da porta da residência da vítima, para perpetrar o ilícito, e quando estavam colocando as
mercadorias em sacolas, foram surpreendidos pelos policiais militares, que procederam sua
prisão. O denunciado configurou o crime de furto qualificado, mediante rompimento de obstáculo
à subtração da coisa e concurso de pessoas.
Nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar do fato anterior, o denunciado trazia
consigo, para uso próprio, pequena quantidade de cannabis sativa, vulgo “maconha”, substância
entorpecente que causa dependência psíquica, conforme auto de apreensão de fls xxxx e laudo
de constatação provisória de toxicologia fls xxx.
Ressalta-se que o denunciado, vulgo “Zoinho”, figura conhecida na seara policial é
reincidente, conforme constatado na sua certidão de antecedentes criminais, anexado nas fls xxx
do referido inquérito policial.
Assim agindo, o denunciado incorreu nas sansões do artigo 155, parágrafo 4º, inciso I,
devido ao rompimento de obstáculo, e inciso IV, pelo fato de agir em concurso de pessoa, do
Código Penal Brasileiro.
Ainda, incorreu nas sansões previstas no artigo 244-B da Lei 8.069/1990, por corrupção
de menor, e sansão do artigo 28, caput, da Lei 11.343/2006, por posse de droga para consumo
pessoal. Incende-se a agravante do artigo 61, inciso I (reincidência), do Código Penal Brasileiro,
sendo todos os delitos praticados na forma do artigo 69 do Código Penal Brasileiro.
Para tanto, requer
a) o recebimento da denúncia,
b) a citação dos denunciados e
c) a intimação das testemunhas abaixo arroladas, bem como a condenação
do denunciado.
Local xxx,
Data xxxx de xxxx de xxxx
Assinatura do Promotor
ROL DE TESTEMUNHAS:
- Policial Militar xxxx, lotado no batalhão xxxx
- Policial Militar xxxxx, lotado no batalhão xxxx
- Eloir Josefino, vítima, com endereço domiciliar na Rua xxx, bairro xxxx, CEP xxx, cidade xxxx,
telefone xxxx
- Rodrigo Martins, na Rua xxx, bairro xxxx, CEP xxx, cidade xxxx, telefone xx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ªVARA DO TRIBUNAL DO
JÚRI DA COMARCA XXXXXXXXX
No dia 09 de setembro do ano de 1995, por volta das 04h30min, na Av.Protásio Alves,
proximidades do nº 2.284, na cidade de xxxxx, o denunciado, em comunhão de vontades e de
esforços com vários indivíduos, a maioria inimputáveis, fazendo uso de um revolver (não
apreendido), matou Vladimir Ribeiro dos Santos, conforme auto de necropsia fls xxxxxx,
deferindo-lhe um disparo de arma de fogo e vários pontapés.
O crime foi, ainda, praticado porque a vítima no interior da Danceteria Space, perto do local
e pouco tempo antes, havia pisado, sem o desejar, no pé da namorada de um dos amigos do
acusado. Tal pessoa partiu para a violência contra a vítima e foi dominado por esta, que o
entregou aos cuidados da segurança da casa. Na saída da danceteria a vítima e seus
acompanhantes foram cercados por cerca de quinze indivíduos, entre eles o denunciado, tendo
sido o crime cometido quando a vítima já estava ferida e debilitada pelas agressões.
vendo a vítima em tais condições, o denunciado tomou o revólver de um de seus
comparsas e se dirigiu até onde estava a vítima, matando-a com disparo de arma de fogo e
pontapés, configurando, tal fato, exagerado padecimento, agindo de forma cruel.
O crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que
Vladimir foi atacado de surpresa, sem a possibilidade de defesa e por motivo torpe, em razão de
apenas ter pisado no pé, sem o desejar, da namorada de um dos amigos do acusado. Ainda, o
denunciado matou a vítima, mediante meio do qual resultou perigo comum, uma vez que, ao
desferir disparo de arma de fogo, em via pública, ensejou concreto risco de atingir qualquer outra
pessoa que passasse pelo local.
Ressalta-se que o denunciado foi preso em flagrante, e o auto de prisão recebeu
homologação judicial, conforme fls.67 do IP 273/95. O pedido de liberdade provisória foi
indeferido pela juíza plantonista e mantida a prisão decorrente do flagrante, com base nas fls.70
do referido Inquérito Policial.
Conforme fls.71, a certidão de antecedentes criminais do denunciado, tem por registro
somente o feito em tela.
Segundo alegações da genitora do denunciado, o mesmo estaria sofrendo agressões no
interior do Presídio Central, onde encontra-se recolhido. Refere que tais agressões foram
praticadas por Policiais Militares, e diante disto, o cartório judicial oficiou a SUSEPE, conforme
fls.72 v.
Por fim, ás fls.131-3, a Defensoria Pública do Estado reiterou pedido de liberdade
provisória para o denunciado, acompanhado de declarações em seu favor, o qual recebeu
parecer de indeferimento pelo órgão do Ministério Público, não havendo decisão judicial.
Assim agindo, o denunciado incorreu nas sanções do artigo 121, parágrafo 2º, incisos I
(motivo torpe); III (pelo fato de exagerado padecimento, agindo assim, de forma cruel e ainda,
porque poderia resultar perigo comum, em virtude do disparo da arma de fogo) e IV (recurso que
dificultou e impossibilitou a defesa da vítima), ambos do Código Penal Brasileiro.
Para tanto, requer a citação do denunciado e a intimação das testemunhas abaixo
arroladas, bem como a pronúncia do denunciado.
Local xxxxx,
Data xxxxx de xxxx de xxxx.
Assinatura do Promotor
ROL DE TESTEMUNHAS:
- Policial Militar xxxxxx, lotado no batalhão xxxxx
- Policial Militar xxxxxx, lotado no batalhão xxxxx
- xxxxx, companheiro da vítima, com endereço domiciliar na Rua xxxxx, bairro xxxx, CEP xxxx,
cidade xxxxxx, telefone xxxxxx
- Segurança da Danceteria Space, com endereço domiciliar na Rua xxxx, bairro xxxx, CEP xxxx,
cidade xxxxx
EXCENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NITERÓI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
QUEIXA CRIME
I - DOS FATOS
Aos 19 dias do mês de abril de 2014, Enrico que é engenheiro em uma renomada empresa
de construção civil, resolve fazer uma publicação em seu perfil de uma rede social da internet.
Com o intuito de convidar seus amigos daquela pagina à comemorarem o seu aniversário em
uma churrascaria da cidade de Niterói, que ocorreria na noite daquele dia. No exato momento da
publicação, Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, adicionada aos seus contatos no perfil da
rede social, resolve, no objetivo de ofender o seu ex-namorado, fazer um comentário a
publicação que narrava o seguinte: “não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa
de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha!”.
Ainda no propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir sua
reputação, acrescentou, ainda: “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado,
ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente
que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!” Comentário
esse, que foi imediatamente visualizado por Enrico e seus amigos Marcos, Miguel e Ramirez,
que estavam em sua companhia naquele exato instante.
Em razão do constrangimento a festa não foi realizada por Enrico, que acabou po
comparecer no dia seguinte à Delegacia de polícia Especializada em Repressão aos Crimes de
Informática para narrar os fatos às autoridades policiais e entregar o conteúdo impresso da
mensagem ofensiva e a página da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada.
II - DO CABIMENTO TEMPESTIVO
Exposto o caso, pede-se então pela aplicação do concurso formal, previsto no artigo 70
do código penal: “Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não [..]”.
Tendo em vista que, Helena mediante uma só ação praticou contra Enrico, o crime de
difamação, ofendendo sua honra objetiva perante seus demais amigos na referida rede social o
que acabará por afetar sua imagem como ser humano e profissional, ademais, consumou
também o crime de injúria, ferindo a honra subjetiva da vítima, pois com tamanha grossura e
deselegância as ofensas afetaram gravemente a autoestima de Enrico.
Com aplicação dos dois crimes, difamação, previsto o artigo 139 do código penal “Difamar
alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação” e, injúria previsto no artigo 140 do mesmo
código “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”, em concurso formal.
Pleiteia-se pela cumulação das penas, pois Helena não só agiu dolosamente como
também em desígnios autônomos ao ofender Enrico para que ele assim se sentisse e para que
as demais pessoas obtivessem uma visão distorcida e desagradável do mesmo.
Ainda quanto a aplicação das penas, requer-se, que seja somada a agravante
prevista no artigo 61, II alínea A, do código penal.
Helena cometeu o crime por motivos obviamente fúteis e torpes, completamente
insignificantes e desprezível ao tamanho do agravo causado.
No mesmo sentido, postula-se ainda, pela justa aplicação do aumento de 1/3 previsto
no artigo 141, III, do código penal.
Dado que, o crime foi cometido por um meio que facilita a divulgação da difamação e da
injúria, rede da internet manuseada para estabelecimento de vínculos sociais.
IV - DO PEDIDO
V - DAS PROVAS
ROL DE TESTEMUNHAS:
a) Marcos, com RG nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxxx, nº xx, da Cidade de xx do Estado
xx, tendo como profissãoxxx e, endereço eletrônico xxx@xxx;
b) Miguel, com RG nº xxx, residente e domiciliado na Ruaxx, nºxx, da Cidade de xx do Estado xx,
tendo como profissão xxx e, endereço eletrônico xxx@xxx;
c) Ramirez, com RG nº xx residente e domiciliada na Rua xx, nº xx, da Cidade de xx do Estado x
PROCURAÇÃO
LOCAL E DATA
______________________
XXXXXXXXXX
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ARARUAMA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo nº xxxxxxx
PATRICK, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe, por sua advogada, devidamente
constituída conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente, a presença de Vossa
Excelência, nos termos dos artigos 396 e 396A, ambos do Código de Processo Penal,
apresentar:
RESPOSTA Á ACUSAÇÃO
I - DOS FATOS
II - DAS PRELIMINARES
a) NULIDADE DE CITAÇÃO
Verifica-se, no caso, manifesta nulidade no ato da citação. Da análise dos fatos, verifica-se
que não é cabível tal citação, vez que o Oficial de Justiça não esgotou todos os meios para tentar
citar o réu, indo a casa do mesmo uma única vez, o que caracteriza manifesta nulidade na
citação, artigo 362 do Código de Processo Penal e artigos 227 da Lei nº 5.869 de janeiro de 1973
do Código de Processo Civil.
Ocorre que, no caso, não seria possível a citação por hora certa, já que não havia nenhum
indício concreto de que o acusado estaria se ocultando para não ser citado. Simplesmente a
residência do Ré uencontrava-se fechada porque ele estava trabalhando em uma embarcação,
sendo prematura a conclusão do Oficial de Justiça apenas com base em um único
comparecimento na residência daquele que pretendia citar. Dessa forma, a citação foi inválida e
certamente houve prejuízo ao exercício do direito de defesa, tendo em vista que o advogado não
conseguiu conversar com o réu sobre os fatos antes de apresentar resposta à acusação.
III- DO DIREITO
a) Conforme pode se notar, o réu tinha a intenção de atirar em Lauro, porém, a arma que seria
utilizada estava com absoluta impropriedade, uma vez que não poderia ser utilizada para realizar
disparos.
b) O crime impossível está previsto no artigo 17 do código penal. Dispõe o artigo 17 do código
penal que não se punirá a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime, devendo o réu ser absolvido
sumariamente com fulcro no artigo 397, inciso III do Código De Processo Penal.
c) Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, o que se admite apenas em respeito
ao princípio da eventualidade, deverá ser declarado em favor do réu a excludente de ilicitude de
legítima defesa em favor de terceiro.
d) Verifica-se, pois, que o único meio que Patrick teria para cessar a injusta agressão sofrida por
sua sobrinha seria com o disparo da arma de fogo, pois, sua debilidade não permitiria que o
mesmo pudesse se fazer de outra maneira para cessar a agressão, artigo 25 do código penal.
e) Assim, ficou manifesto que o réu tem seus direitos resguardados pela excludente de legítima
defesa, portanto, Vossa Excelência deverá absolversumariamente o réu nos termos do artigo 397,
inciso I.
Nestes Termos,
Pede o deferimento
Rio de Janeiro, 09 de março de 2018
Advogado
OAB
ROL DE TESTEMUNHAS
GABRIELA, já qualificada nos autos do processo crime nº xxxx que lhe move a justiça púb lica,
por seu advogado que esta subscreve, conforme proc uração anexa, vem, respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, oferecer
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com fulcro nos arts. 396 e 396A do Código De Processo Penal pelas razões de fato e de direitos a
seguir expostas:
I – DOS FATOS
II – DO DIREITO
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja declarada a absolvição sumária com fulcro no artigo 397,
IV, em razão da extinção da punibilidade ou a absolvição sumária com fulcro no art igo 397, III,
em razão da atipicidade ou ainda, a absolvição sumária com fulcro no artigo 397, I, em razão da
excludente de ilicitude.
Caso não sejam acolhidas as teses anteriores, requer que seja intimada a testemunha a
seguir arrolada.
Termos em que, Pede deferimento.
Local xxxxxx
Data xxxxx
Advogado
OAB nº
ROL DE TESTEMUNHAS
- Maria, RG xxxx, CPF xxxx, endereço xxxxx, filha de xxxx;
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE MANAUS – ESTADO DO AMAZONAS
Processo Nº xxxxxxxx
ROBERTA, brasileira, solteira, portador da carteira de identidade nº xxxxx, inscrita sob o CPF nº
xxx, residente na rua xxxx, nº xxxx, filha de xxxxx, por seu advogado abaixo assinado, conforme
procuração anexa a este instrumento, vem muito respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, requerer:
Com fulcro nos artigo 403, §3º, do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos a
seguir expostos.
1. DOS FATOS
1. DO DIREITO
1.1. DAS PRELIMINARES
1.2. DA NULIDADE
Houve notória situação de nulidade, haja vista o Ministério Público deixou de oferecer
a suspensão condicional do processo, alegando que o delito de furto simples não é de
menor potencial ofensivo. Ora excelência, conforme o artigo 89 da Lei 9.099/95, caberá o
benefício supracitado nos crimes em cuja pena mínima cominada seja igual ou inferior a 01
(um) ano, abrangidos ou não pela Lei dos Juizados Especiais.
Ademais, constata-se que Roberta foi denunciada por furto simples, cuja pena é
de 01 (um) a 4 (quatro) anos, como também não possui antecedentes criminais, portanto
preenchendo os requisitos para a obtenção da suspensão condicional do processo.
Ante o exposto, observa-se a nulidade do processo a partir da denúncia por notória
violação ao devido processo legal, pois o entendimento do nobre Ministério Público impediu
uma eventual causa extintiva de punibilidade
2. DO DIREITO
3. DO MÉRITO
4. DO ERRO DE TIPO
Observa-se que nos termos do art. 20 do Código Penal, o erro de tipo exclui o dolo, não
havendo que se falar em crime se não houver previsão de punição na conduta da modalidade
culposa, e o dolo é parte integrante do crime, quando ocorre elemento subjetivo do tipo.
Como não foi provado que houve por parte da denunciada qualquer espécie dolo para
subtrair coisa alheia móvel, pois Roberta tinha a convicção inegável que o dado aparelho seria
seu, assim trata-se de erro de tipo, como também não há qualquer previsão legal quanto ao
instituto de furto culposo. Conclui-se que a conduta da denunciada resta atípica, o que nos leva a
sua absolvição, nos termos do art. 386, III ou VI, do Código de Processo Penal.
5. TESES SUBSIDIÁRIAS
Caso Vossa Excelência não concordar com o acima exposto, a defesa pugna para
as seguintes teses subsidiárias:
O regime inicial da ré deverá ser o aberto, haja vista que a mesma não é reincidente e a
pena culminada é igual ou inferior a 04 (quatro) anos, atendendo todos os requisitos, nos termos
do art. 33, §2º, “c”, do Código Penal.
DOS PEDIDOS
(b) Seja reconhecida a absolvição do réu, nos termos do art. 386, III ou VI, do
Código de Processo Penal, em consonância com o reconhecimento do erro de
tipo essencial;
Caso Vossa Excelência entenda por bem não acolher o pedido do mérito, pleiteia-se
subsidiariamente:
Local,
Data
Advogado
OAB
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DO JURI
DA COMARCA DE XXXXXX
JERUSA, já qualificada nos autos do PROCESSO CRIMINAL em epígrafe que lhe move o
Ministério Público, Justiça Pública, por seu advogado, abaixo subscrito, cujo instrumento de
procuração segue em anexo, inconformado com a respeitável decisão prolatada por Vossa
Excelência, que incidiu a acusada nos artigos 121 e 18,I do Código Penal, tramitando perante
Vossa Excelência, vem, perante Vossa Excelência, interpor
Dentro do prazo legal e com fundamento no artigo 581, IV do Código de Processo Penal,
consoante as razões recursais que seguem em anexo.
Assim, a recorrente pleiteia o RECEBIMENTO E O PROCESSAMENTO DO PRESENTE
RECURSO e espera que Vossa Excelência exerça o juízo de retratação, previsto no art. 589,
parágrafo único do Código de Processo Penal, a fim de que IMPRONUNCIE A RÉ do crime
capitulado no art.121 e 18, l do código penal PARA O CRIME CAPITULADO NO ART. 302 DO
CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO.
Desse modo, caso Vossa Excelência não exerça o juízo de retratação, a recorrente requer O
ENVIO dos autos ao EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA esperando o provimento do presente
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso em sentido estrito MERECE SER PROVIDO, para que seja
DESCLASSIFICADO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I, ambos do Código Penal)
para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (artigo 302 do Código de
Trânsito Brasileiro).
DOS FATOS
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide
ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida.
Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir, Diego, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via.
Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais
testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
1. DO DIREITO
1.1. PRELIMINARES:
3.1.2. Nulidade por incompetência do juízo, nos termos do art. 564, I, do Código de Processo
Penal
Assim, como a INEXISTENCIA da ocorrência de crime doloso contra a vida, o tribunal do
Júri não é competente para apreciar a questão, razão pela qual deve ocorrer a desclassificação,
nos ter mos do artigo 419 do Código de Processo penal.
3.2.3. Ausência de pressuposto ou condição para o exercício da ação penal, o que deveria ter
motivado, desde o início, a rejeição liminar da peça acusatória, conforme previsão no art. 395,
II, do Código de Processo Penal.
Dessa forma, percebe-se NITIDAMENTE que a conduta que melhor se adequa ao caso ora
discutido é a conduta prevista no artigo 302 do Código de trânsito Brasileiro, razão pela qual a
Recorrente deverá responder somente pela prática de Homicídio culposo na Direção de
Veículo Automotor.
1.2. MÉRITO
A apelante foi, erroneamente, condenada pelo crime de homicídio simples na modalidade
dolosa pelo juízo ad quo. No caso aqui citado, Jerusa, apesar de preocupada, observava os
limites de trânsito impostos pelo CTB e ao bom senso comum, seguindo seu caminho
mantendo a velocidade dentro da permitida no local em que se encontrava. Porém, por um
descuido, não veio a acionar a respectiva seta luminosa sinalizadora do seu veículo.
Deste modo, não há como afirmar que a Recorrente incorreu em culpa, isso porque para que
se caracterize o dolo eventual se faz necessário, além da previsão do resultado, que o agente
assuma o risco pela ocorrência do mesmo, nos termos do artigo 18, inciso I (parte final) do
Código Penal, o que confirma que o nobre representante do Ministério Público Estadual não
foi feliz ao adotar a Teor ia do Consentimento.
Sendo que, Excelência, houve culpa exclusiva da vítima, pois ela vinha trafegando em sua moto
em alta velocidade, onde não houve possibilidade de frear o seu veiculo e evitar a colisão com
o veiculo da denunciada, o que elimina, na conduta da acusada, o dolo e a culpa. Sem a
presença de elemento subjetivo, não existe a possibilidade de caracterização de tipificação
penal. Consequentemente, deve ser defendida a tese de que a conduta de Jerusa caracteriza-
se como fato atípico, sendo incabível a sua pronúncia.
2. PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso em sentido estrito, com
a finalidade de: a) preliminarmente, que seja reconhecida a nulidade arguida, anulando-se a
decisão de pronuncia. b) na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito requer-se a
absolvição sumária.
c) se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que pedido no mérito, pleiteia-se
subsidiariamente, a despronúncia da Recorrente, que seja reformada a respeitável sentença
de pronúncia, DESCLASSIFICANDO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I, ambos do
Código Penal)
PARA O CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR
(artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
Advogado
OAB/nº xxxxxxx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DO ESTADO DE XXXXXXXX.
Autos nº ______
TÍCIO, já qualificado nos autos da Ação Penal que lhe move a Justiça Pública, processo
em epígrafe, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência,
inconformado com a r. sentença, interpor APELAÇÃO, com fundamento no artigo 593, I, do
Código de Processo Penal.
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: Tício
APELADA: Justiça Pública
Processo nº 000000001, da 1ª Vara Criminal da Comarca de XXXXXX.
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
Em que pese o notório saber jurídico do meritíssimo Juiz de primeiro grau, impõe-se a
reforma da r. sentença pelas razões fáticas e de direito que passa a expor.
A respeitável sentença condenou o apelante a uma pena privativa deliberdade de 8 (oito),
por infração aos artigos 157, § 2º, I do CP e 14º da Lei 10.826/2003, tendo de cumprir a pena
aplicada em regime fechado, sendo-lhe vedado o apelo em liberdade.
Data venia, a reforma da respeitável sentença se impõe, uma vez que o quantum da pena
fixado na sentença se mostra excessivo diante das peculiaridades do caso concreto em análise.
O ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema trifásico de aplicação da pena. Na
primeira fase, em que o juiz analisa as circunstâncias judiciais constantes do art.59 do Código
Penal, a pena base somente poderá se afastar do mínimo legal caso tais circunstâncias sejam
desfavoráveis ao réu.
Diante do exposto, requer-se seja julgado procedente o presente recurso de apelação,
para reduzir a condenação de reclusão por ser determinada por esse Juízo, com a consequente
modificação do regime inicial de cumprimento de pena para o regime aberto.
LUCAS, já qualificado nos autos do Processo de Execução em epígrafe, por seu advogado que
esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão, vem, respeitosamente, perante
de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor
AGRAVO EM EXECUÇÃO, com fundamento no art.197, da Lei de Execução Penal.
Requer seja recebido, conhecido e processado o presente agravo, clamando desde logo por
retratação nos termos do art.589, do Código de Processo Penal. Caso Vossa Excelência entenda
que deva manter a respeitável decisão, que seja encaminhado, com as inclusas razões, ao
Egrégio Tribunal de Justiça, bem com as cópias dos documentos abaixo arrolados:
a) Procuração
b) Cópia da Guia de Execução
c) Cópia da decisão do magistrado
d)Cópia da intimação.
Local,
01 de dezembro de 2017.
Advogado/OAB
Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo juiz “a quo ”, impõe-se a reforma da
respeitável decisão que indeferiu a progressão de regime, pelas razões de fato e de direito a
seguir aduzidas.
DOS FATOS
O agravante foi condenado pela pratica do crime de associação para o tráfico, previsto no
Art. 35 da Lei nº 11.343/06, sendo, em razão das circunstâncias do crime, aplicando a pena de 06
anos de reclusão em regime inicial semiaberto, entendendo o juiz de conhecimento que o crime
não seria hediondo, não tendo sido reconhecida a presença de qualquer agravante ou atenuante.
No mês seguinte, após o início do cumprimento da pena, o agravante vem a sofrer nova
condenação definitiva, dessa vez pela prática de crime de ameaça anterior ao de associação,
sendo-lhe aplicada exclusivamente a pena de multa, razão pela qual não foi determinada a
regressão de regime.
Após cumprir 01 ano da pena aplicada pelo crime de associação, o defensor público
apresenta requerimento de progressão de regime, destacando que o apenado não sofreu
qualquer sanção disciplinar.
O magistrado indefere o pedido de progressão, sob os seguintes fundamentos:
a) o crime de associação para o tráfico, no entender do magistrado, é crime hediondo,
tanto que o livramento condicional somente poderá ser deferido após o cumprimento de 2/3 da
pena aplicada;
b) o apenado é reincidente, diante da nova condenação pela prática de crime de ameaça;
c) o requisito objetivo para a progressão de regime seria o cumprimento de 3/5 da pena
aplicada e, caso ele não fosse reincidente, seria de 2/5, períodos esses ainda não ultrapassados;
d) em relação ao requisito subjetivo, é indispensável a realização de exame criminológico,
diante da gravidade dos crimes de associação para o tráfico em geral.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que seja
dado provimento ao recurso, deferindo a progressão de regime do agravante como medida de
direito e justiça.
Local,
01 de dezembro de 2017
Advogado/OAB
CONCLUSÃO
PORTFÓLIO DE AUDIÊNCIAS
PRÁTICA JURÍDICA PENAL
Canoas
2023
Audiência Criminal de Custódia
02
Processo: 0000383-03.2017.8.12.0800
Tema: Auto de Prisão em Flagrante - Porte Ilegal de Arma
de Fogo
Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José de Andrade Neto
A audiência de custódia inicia com a palavra do Juiz Dr. de Direito, José de Andrade Neto, questionando ao denunciado
Clóvis Pereira Torrico se o mesmo teve a oportunidade de conversar com um defender público antes da audiência, o
que o mesmo confirma. O Juiz passa então a informar ao denunciado que se trata de uma audiência de custódio, não
sendo analisada a culpa ou não do mesmo frente ao delito cometido.
O denunciado informa que estava junto ao amigo e também denunciado Rivaldo Jose da Silva no momento da prisão
em flagrante e que a arma apreendida seria do amigo, sendo no momento somente uma testemunha do crime
ocorrido.
Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos: Requer homologação do flagrante e decretação da
prisão preventiva dos dois requeridos, por estar presente o requisito do art. 313, 1, do CPP, inclusive constando na
folha de antecedentes outro flagrante por porte ilegal de arma e outras anotações. Especialmente Rivaldo responde a
outros dois homicídios.
Foi dada a palavra à Defesa que manifestou-se nos seguintes termos, no que tange aos dois requeridos: A Defensoria
Pública pugna pela liberdade provisória sem fiança.
Considerando a primariedade e os bons antecedentes a existência de emprego lícito e residência fixa; considerando
ainda que ações penais em curso assim como procedimentos policiais em andamento são inaptos a fundamentar a
segregação cautelar, a Defensoria Pública pugna pela liberdade provisória sem fiança.
O Juiz José Andrade decidiu: Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da
infração atribuída ao preso. Por esta razão, homologo o flagrante. Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de
Processo Penal, passo a proferir decisão sobre a manutenção da custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade
do conduzido.
Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com
pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos, bem como se já houver condenação em outro crime doloso, se
envolver violênciadoméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil.
No caso dos autos, uma vez que os requeridos registram diversas anotações, com inúmeras passagens por crimes
contra o patrimônio, desacato e porte ilegal de arma de fogo, revela-se necessária a conversão de prisão em flagrante em
preventiva, como medida de garantia da ordem pública.
Audiência Criminal de Custódia
03
Processo: 0000387-40.2017.8.12.0800
Tema: Auto de Prisão em Flagrante - Furto
Qualificado
Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José de Andrade Neto
A audiência de custódia inicia com a palavra do Juiz Dr. de Direito, José de Andrade Neto, questionando ao
denunciado Cassiano Rodrigo Resquim Maciel se o mesmo teve a oportunidade de conversar com um defender
público antes da audiência, o que o mesmo confirma, ainda pergunta quando o mesmo havia sido preso, o que o
mesmo afirma ter ocorrido no dia anterior à presente audiência. O Juiz passa então a informar ao denunciado
que se trata de uma audiência de custódio, não sendo analisada a culpa ou não do mesmo frente ao delito
cometido.
O denunciado informa não saber em qual delegacia está e que ainda não teve a oportunidade de avisar nenhum
familiar sobre a prisão, solicitando ao Juiz que a Tia Ester seja avisada, passando então neste momento o telefone da
mesma ao Juiz.
Ainda, informa ao Juiz ao ser questionado que no momento da prisão em flagrante estava bêbado e sob efeito de
drogas e que não lembra do fato, tendo acordado já dentro da delegacia.
O Juiz questiona se o mesmo tem filhos, o qual confirma informando ter um filho. Ainda, o Juiz questiona se o
denunciado tem alguma doença grave, o qual informa ter disritmia cardíaca, mas que não faz uso de medicamentos.
Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos: Requer a homologação do flagrante e decretação
da prisão preventiva por estar presente o requisito do art. 313, 1, do CPP. Nada mais.
Foi dada a palavra à Defesa que manifestou-se nos seguintes termos: A Defensoria Pública pugna pela liberdade
provisória sem fiança, tendo em vista que eventual pena a ser aplicada ao requerido não supera 4 anos e, por isso,
não há sentido em que ele responda ao processo em custódia. Em razão do princípio homogeneidade entre meios e
fins, pugna pela liberdade.
O Juiz José Andrade decidiu: Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da
infração atribuída ao preso. Por esta razão, homologo o flagrante.
Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de Processo Penal, passo a proferir decisão sobre a manutenção da
custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade do conduzido.
Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva nos crimes dolosos punidos
com pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos, bem como se já houver condenação em outro crime
doloso se envolver violência doméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil.
No caso dos autos, o acusado registra antecedentes policiais relevantes (conforme certidão do SIGO em anexo) que
recomendam a sua manutenção no cárcere, tendo, inclusive, em sua adolescência, evadido de local de custódia
legal. Assim, revela-se necessário a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como forma de garantir a
ordem pública.
Por esses motivos, converto o flagrante de CASSIANO RODRIGO RESQUIM MACIEL em prisão
A audiência de custódia inicia com a palavra do Juiz Dr. de Direito, José de Andrade Neto, questionando ao
denunciado João Batista Ferreira da Cruz se o mesmo teve a oportunidade de conversar com um defender público
antes da audiência, o que o mesmo confirma. O Juiz passa então a informar ao denunciado que se trata de uma
audiência de custódio, não sendo analisada a culpa ou não do mesmo frente ao delito cometido.
O denunciado informa que estava desempregado e morando com os pais, sendo sustentado pelos mesmos. Informa
também fazer uso de medicações de tarja preta, fazendo tratamento em um CAPS. É usuário de pasta base e usa a
droga todo dia. Tem passagens anteriores.
Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos: O Ministério Público pugna pela conversão da
prisão em flagrante em prisão preventiva, pois presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade.
Foi dada a palavra à Defesa que se manifestou: Requer a isenção da fiança com base no artigo 350 do CPP ou ainda a
redução para quantia compatível com a condição social e econômica do réu. Mas que seja considerada nesta fase da
investigação a aplicação de alguma medida cautelar constante no artigo 319 do CPP.
O Juiz decidiu: Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída
ao preso. Por esta razão, homologa-se o flagrante. Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de Processo Penal,
passo a proferir decisão sobre a manutenção da custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade dos
conduzidos. Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva nos crimes dolosos
punidos com pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos, bem como se já houver condenação em outro
crime doloso; se envolver violência doméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil. No caso dos
autos, o acusado possui antecedentes criminais desabonadores, visto que já respondeu pela prática de diversos
crimes, inclusive com condenações transitadas em julgado também por crimes contra o patrimônio. Assim, a sua
reiteração no envolvimento com o crime recomenda a decretação de sua prisão preventiva.
PRESENTES: a representante do Ministério Público Estadual, Dr°. Grazia Strobel da Silva Gaifatto, o representante
da Defensoria Pública, Dr. Marcus Vinicius Carromeu Dias, o réu Johnny Willian Camargo Gomes e as testemunhas
Jose Manoel Ferreira de Melo, Terezinha Virginio da Silva. AUSENTE: Jackson Lemos Pinheiro
ABERTA A AUDIENCIA, pelo MM. Juiz Roberto Ferreira Filho, foi determinado que o depoimento das testemunhas
Jose Manoel Ferreira de Melo, Terezinha Verginio da Silva, fossem gravados pelo sistema de gravação audiovisual
do SAJ.
EM SEGUIDA, PELO MM. JUIZ DE DIREITO FOI DELIBERADO: Considerando a ausência da testemunha PM Jackson
Lemos Pinheiro, por estar em gozo de férias, designa-se audiência de continuação para o dia 24/11/2016 às 15:10
hs, momento em que serão colhidos o depoimento da testemunha supra e o interrogatório do réu. Proceda a
serventia as cautelas de praxe.
PESSOA(S) PRESENTE(S):
O(a) representante do Ministério Público Estadual, Dr(a). Livia Carla Guadanhim Bariani, bem como o(s) acusado(s) e
os Defensores Públicos, Dr, Ronald Calixto Nunes (Defesa da acusada Ana Flavia) e Dr. Rodrigo Antonio Stochiero
Silva (Defesa do acusado Elisandro).
PESSOAS(S) AUSENTE(S):
A testemunha comuns às partes, JOSÉ DONIZETI FERREIRA DOS SANTOS (férias), WEVERSON PEREIRA DA ROSA e
RAIMUNDA RODRIGUES DA SILVA.
Pelo Juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida foi determinado que o(s) depoimento(s) da(s) testemunha(s) comuns às
partes, GISELE LANGWINSKI, LAURICE PEREIRA DA SILVA, BIANCA VILMA PEREIRA DA ROSA, ADENIR AUXILIADORA
DE JESUS BASTOS
CLÁUDIO ROSSI JÚNIOR, bem como o interrogatório dos acusados fosse(m) gravado(s) pelo sistema de áudio e vídeo,
que ficarão vinculados aos autos.
As partes desistiram da oitiva das testemunhas ausentes, o que foi homologado pelo MM. Juiz.
Com relação às testemunhas que não compareceram, tendo em vista que as partes as dispensaram o MM. Juiz deu
continuidade à audiência de instrução e julgamento, procedendo-se aos interrogatórios dos acusados.
DELIBERAÇÕES DO MM. JUIZ: Determinou vista ao MP para que verifique o nome correto do acusado, pois consta na
denúncia chamar-se Elisandro Ferreira da Silva Júnior, mas declarou neste ato chamar-se Elisandro Aparecido
Fonseca.
Após as providências mencionadas no tópico anterior e tendo em vista o adiantado da hora, o MM. Juiz deixou de
aplicar os §$4° e 9° do art. 411 do CPP e converteu os debates orais em apresentação de memoriais. Assim,
determinou a abertura de vista ao MP para apresentação de alegações finais e, após, a abertura de vista as Defesas,
para a mesma finalidade.
PESSOA(S) PRESENTE(S): A representante do Ministério Público Estadual, Dra. Livia Carla Guadanhim Bariani, bem
como o acusado Alex, acompanhado do Defensor Público, Dr. Ronald Calixto Nunes e o Defensor Público, Dr. Marcus
Vinicius Barromeu Dias (Defesa do acusado Silvio).
OCORRÊNCIAS APÓS A ABERTURA DA AUDIÊNCIA: Pelo Juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida foi determinado que
os depoimentos das testemunhas comuns, VILSON NOVAES DA SILVA, CLEUZA ANTONIA FERREIRA, MARCELO
RODRIGUES DE QUEIROZ, EDSON JOSÉ DE FIGUEIREDO e NELSON SANTOS DA COSTA, fosse(m) gravado(s) pelo
sistema de áudio e vídeo.
PELA DEFESA DO ACUSADO ALEX FOI DITO: Em face do conflito da Defesa do réu Alex com a do Silvio Misrael da
Silva, requeiro a nomeação do defensor público com substituição junto a esta Vara, para patrocinar os seus
interesses. Pede deferimento.
DELIBERAÇÕES DO JUIZ: Foi acolhido o requerimento da Defesa por visualizar que pode haver conflito entre as
acusações dos dois acusados, sendo determinado que após a audiência seja feita a abertura dos autos para a
Defensoria Pública em substituição nesta Vara, para atuar na Defesa dativa do acusado Silvio Misrael da Silva.
Nesta audiência, foi solicitado o comparecimento de outro Defensor, conforme acima nominado. Após a providência
mencionada no tópico anterior e tendo em vista o adiantado da hora, o Juiz deixou de aplicar os §§4º e 9º do art. 411
do CPP e converteu os debates orais em apresentação de memoriais. Assim, determinou a abertura de vista ao MP
para apresentação de alegações finais e, após, a abertura de vista à 1 Parágrafo único do art. 9º do Provimento nº
148, de 16 de abril de 2008.
Saem os presentes intimados.
PRESENÇAS:
ABERTA A AUDIÊNCIA, pela Juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna foi determinado que o depoimento da
testemunha Daniel Bruno Almeida fosse gravado em áudio e vídeo, sem degravação, o qual será disponibilizado
às partes pelo sistema E-SAJ.
As partes desistiram da oitiva da testemunha Michel da Silva Batista, o que foi homologado pela MM. Juíza.
O Ministério Público requereu prazo para se manifestar na fase do art. 402 do Código de Processo Penal, o que
foi deferido.
Pela MM. Juíza foi dito: “Abra-se vista às partes para os fins do art. 402, do Código de Processo Penal, pelo
prazo sucessivo de 02 (dois) dias. Em caso de haver requerimento voltem conclusos para análise e deliberação.
Caso nada seja requerido, abra-se vista às partes para apresentação de memoriais, no prazo sucessivo de 05
(cinco) dias (art. 403, §3º, do CPP). Após venham os autos conclusos para sentença.
PRESENTES: a representante do Ministério Público Estadual, Drª. Grazia Strobel da Silva Gaifatto, o
representante da Defensoria Pública, Dr. Marcus Vinicius Carromeu Dias, o réu Endril Diego Torquetti e as
testemunhas Fabio Gomes Lara, Lucas da Silva Piezer
ABERTA A AUDIÊNCIA, pelo MM. Juiz foi determinado que o depoimento das testemunhas Fabio Gomes Lara,
Lucas da Silva Piazer, Daniela Martins Athia e o interrogatório do réu fossem gravados pelo sistema de gravação
audiovisual. Fica consignado, outrossim, que, a pedido, as declarações da testemunha Daniela Martins Athia,
foram colhidas na ausência do acusado, o que foi deferido pelo MM. Juiz de Direito com base no art. 217 do
CPP.
As partes desistem da oitiva da testemunha ausente Roberto Martins Chuzun. Ao final, não houve formulação
de requerimentos (art. 402 do CPP).
Encerrada a instrução do feito, foi dada a palavra às partes para apresentação de suas alegações finais orais. EM
SEGUIDA, PELO MM. JUIZ DE DIREITO FOI PROFERIDA A SEGUINTE SENTENÇA: O Ministério Público
denunciou ENDRIL DIEGO TORQUETTI, qualificado nos autos, como incurso nas penas do artigo 155, § 4º, I,
do Código Penal. A denúncia foi recebida às fls. 60/61. O réu foi pessoalmente citado e apresentou defesa
prévia. Houve a juntada das certidões de antecedentes criminais.
Nesta audiência foram ouvidas duas testemunhas, com a dispensa da outra, a vítima e o réu. Nada requerido na
etapa do artigo 402 do CPP. Alegações finais orais.
Imputase ao réu o cometimento do crime de furto qualificado pelo arrombamento. Compulsando os autos, a
pretensão ministerial é medida que se impõe.
O réu, sempre que ouvido, confessou o crime, inclusive confessando, ao menos em parte, a qualificadora do
arrombamento. A confissão foi corroborada pelos depoimentos dos PM Fabio e Lucas que disseram, em suma,
que o réu, cerca de uma quadra e pouco do local do furto, foi encontrado na posse de parte da res furtiva,
indicou o local onde o restante estava guardado, além de ter confessado o crime. O primeiro policial, demais,
citou que compareceu ao local do furto e confirmou a existência de arrombamento da grade da frente e de uma
porta lateral.
DISPOSITIVO: Isto posto e mais o que dos autos consta, julga-se
julga se procedente o pedido contido na denúncia para
condenar ENDRIL DIEGO TORQUETTI como incurso nas penas do artigo 155, § 4º, I, do CP. 1) DA PENA- PENA BASE:
fixa-se a pena-base em 2 (dois) anosos e 2 (dois) meses de reclusão e 11 (onze) dias-multa,
dias multa, à razão de um
trigésimo do salário mínimo vigente à data do fato cada dia multa. DAS ATENUANTES E AGRAVANTES/PENA
DEFINITIVA: Presentes a confissão espontânea e ausentes agravantes, motivo pelo qual se se reduze a pena e
torna-se
se definitiva em 2 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa,
dias multa, à razão de um trigésimo do salário
mínimo vigente à data do fato cada dia multa.
ulta. DO REGIME PRISIONAL: Pela primariedade e bons antecedentes
do réu, pelo quantum da pena,na, inferior a 4 (quatro) anos e pela natureza não hedionda do delito, se estabele o
regime aberto para o início do cumprimento da pena, nos termos do artigo 33, § 2º, "c" e § 3º do CPP.
DA SUBSTITUIÇÃO E DO SURSIS: O réu faz jus à substituição de pena, haja haja vista preencher todos os requisitos do
artigo 44 do CP. A substituição, então, pelo quantum da pena, superior a 1 (um) ano, se dá por duas restritivas
de direitos, consistentes em: a) prestação de serviços à comunidade, pelo mesmo tempo de duração da pena, p
mas sem prejuízo do disposto no § 4º do artigo 46 do CP; b) limitação de final de semana, pelo mesmo tempo
de duração da pena de prisão, nos termos do artigo 48 do CP. A forma de cumprimento das penas será
estabelecida pelo Juízo da 2ª VEP. Pelo critério
rio da prejudicialidade não há se falar em sursis. 5) OUTRAS
CONSIDERAÇÕES: Isento o réu do pagamento das custas do processo, posto hipossuficiente, atendido pela DPE.
Poderá recorrer em liberdade, posto condenado ao cumprimento de penas restritivas de direito. direito. Com o trânsito
em julgado, procedam-se se às devidas anotações e comunicações, inclusive intimando-se
intimando se o réu para, em 10 (dez)
dias, pagar a multa, pena de inscrição do débito em dívida ativa, bem como expedindo-se
expedindo se GR, encaminhando-
encaminhando
se-a à 2ª VEP.
PRESENÇAS:
Ministério Público: Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues
Defensoria Pública: Fábio Odacir Marinho de Rezende, pelo acusado Douglas Henrique de Lima Xavier
Advogados: Aline Marques Leandro OAB 19088/MS pelo pel acusado Maikin Silva dos Santos
Ausentes: Mariane K. M. De Oliveira, Emanuel Victor de Lima Gomes OAB 18037/MS (advogado do acusado
João Paulo)
ABERTA A AUDIÊNCIA, ante a ausência da testemunha, tendo o MP insistido em sua oitiva, pela Juíza foi dada
vista
sta às partes para manifestação acerca das testemunhas restantes, no prazo de 10 (dez) dias contados da vista
dos autos. Oficie-se
se os juízos deprecados para informarem a respeito do cumprimento das precatórias de f. 812
e 838.
PRESENTES: a representante do Ministério Público Estadual, Drª. Grazia Strobel da Silva Gaifatto, os advogados
Dr Cleber Vieira dos Santos OAB/MS 18489, Dr Cezar Lopes OAB/MS 17280,os réus PAULLO HENRIQUE QUIRINO
DA SILVA JUNIOR, DIEGO SILVA CUNHA e a testemunha Wellyngton Matoso Batista.
ABERTA A AUDIÊNCIA, pelo Juiz Roberto Ferreira Filho foi determinado que o depoimento da testemunha
Wellyngton Matoso Batista,fosse gravado pelo sistema de gravação audiovisual.
Pelo MP: insistiu na oitiva da testemunha ausente Daniel Diniz. Pela
Pela defesa do réu Paullo: nada requereu.
Pela defesa do réu Diego: nada requereu
EM SEGUIDA, PELO MM. JUIZ DE DIREITO FOI DELIBERADO: Considerando a ausência injustificada da
testemunha Daniel Diniz, restou este ato inconcluso, ficando redesignado para o dia
dia 18/11/2016 às 16:30hs,
ocasião na qual serão ouvidos a testemunha ausente e os réus. Outrossim, determina-se
determina se seja oficiado ao
Comando da PM para, em 48 horas, esclarecer as razões da ausência do PM Daniel, devidamente requisitado
para este ato, sem que houvesse,
ouvesse, ao menos até aqui, justificativa para sua ausência.
Presentes o Promotor de Justiça Dr. Rodrigo Yshida Brandão, a Defensora Pública Dra. Lucienne Borin Lima e os
réus. Presente o acadêmico Wanderley Roberto Barrios.
ABERTA A AUDIÊNCIA, realizaram-se se as oitivas das eventuais vítimas Fernando Vaz e Marilene Pereira de Souza.
Após, realizou-se
se a oitiva do menor Diego Dias Macedo, acompanhado de seu pai Dionísio da Cruz de Macêdo.
Por fim, realizaram-se
se os interrogatórios de Laisa Daiane do Nascimento Silva e Alexandre Oliveira Gimenes.
G As
partes nada requereram na fase do artigo 402 do CPP e requererama apresentação de alegações finais por
escrito.
A Defesa pleiteou pela revogação da prisão preventiva da acusada Laisa Daiane do Nascimento, tendo em vista
a ausência dos requisitos do art. 312 do CPP.
Deliberação: Encerrada a audiência, pelo Juiz foi dito: "Encerrada a instrução e, analisando as oitivas na
presente data, é possível se dizer que os indicios de participação da acusada Laisa no cometimento do crime são
demasiadamente frágeis para manutenção
anutenção da prisão cautelar. Sendo assima colho o pedido da Defesa, e revogo
a prisão preventiva decretada em desfavor da referida acusada."
Expede-se
se alvará de soltura em favor de Laisa Daiane do Nascimento Silva, determinando que a denunciada seja
posta em liberdade, caso não esteja presa por outro motivo, bem como lavre-se
lavre se o termo de compromisso
fazendo constar seu endereço atualizado.
Laisa Daiane do Nascimento Silva se encontrava presa no Presídio Feminino, que nesta data foi expedido alvará
de soltura,
a, no qual deverá constar o endereço atualizado da acusada.
se vista dos autos às partes para a apresentação das alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. Com as
Dê-se
alegações, voltemos autos conclusos para sentença.
Presentes o Promotor de Justiça Dr. Rodrigo Yshida Brandão, a Defensora Pública Dra. Lucienne Borin Lima e o
réu. Presente a acadêmica Ingryd Nadine da Silva.
As partes desistiram
tiram da oitiva das testemunhas restantes, o que foi homologado.
Realizou-se
se o interrogatório de André Elivelton Gabilene dos Santos. As partes nada requereram na fase do
artigo 402 do CPP e requererama apresentação de alegações finais por escrito.
Deliberação:
eração: Encerrada a audiência, pelo Juiz foi dito: Dê-se
Dê se vista dos autos às partes para a apresentação das
alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias.