O documento pede o relaxamento da prisão em flagrante de José Alves, alegando que a prisão foi ilegal por não ter observado formalidades legais como o direito de se comunicar com advogado e familiares e por ter compelido o flagranteado a realizar teste de alcoolemia. O documento argumenta que a prisão deve ser relaxada devido às nulidades e ilegalidade.
O documento pede o relaxamento da prisão em flagrante de José Alves, alegando que a prisão foi ilegal por não ter observado formalidades legais como o direito de se comunicar com advogado e familiares e por ter compelido o flagranteado a realizar teste de alcoolemia. O documento argumenta que a prisão deve ser relaxada devido às nulidades e ilegalidade.
O documento pede o relaxamento da prisão em flagrante de José Alves, alegando que a prisão foi ilegal por não ter observado formalidades legais como o direito de se comunicar com advogado e familiares e por ter compelido o flagranteado a realizar teste de alcoolemia. O documento argumenta que a prisão deve ser relaxada devido às nulidades e ilegalidade.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DA
X VARA CRIMINAL DA COMARCA DE X/XX
JOSÉ ALVES, (nacionalidade), (estado civil), (profissão),
portador do RG de nº XXXXXXXXXX, e CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na rua (endereço completo), (endereço eletrônico) vem, por intermédio de seu(a) advogado(a) que infra subscreve, requerer
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Com fundamento no artigo 310, inciso I, do Código de
Processo Penal, e artigo 5º, inciso LXVI, da CF, pelos fatos e fundamentos a seguir:
I. DOS FATOS
O requerente foi preso em suposto flagrante de delito na data de
10/03/2011, sendo lavrado auto de prisão de flagrante onde é descrito como incurso no artigo 306 da Lei n. 9.503 de 1997, c/c artigo 2º, inciso II, do Decreto 6.488/2008, ocasião em que lhe foi negado o direito constitucional de entrevistar-se com advogado ou familiares.
Assim, ante a evidente ilegalidade da prisão em flagrante, esta deve
ser relaxada, consoante depreende-se a seguir.
II. DO DIREITO
II.1. Da ilegalidade da prisão em flagrante
Inicialmente, é de se destacar que a prisão está eivada de nulidades,
sendo manifestamente ilegal. Isso porque no auto de prisão em flagrante não foram observadas as devidas formalidades legais - não foi observado o direito constitucional do flagranciado de entrevistar-se com advogado e comunicar-se com familiar, não foi comunicada a autoridade judiciária do flagrante dentro do prazo legal e nem foi comunicada a Defensoria Pública.
Não bastasse, deixou de ser observada a garantia fundamental de
todo cidadão brasileiro, o direito de “não produzir provas contra si”, previsto na Convenção Internacional de Direitos Humanos de 1969 e derivado do princípio da presunção de inocência, expresso no artigo 5º, inciso LVII da Carta Magna, na medida em que o flagranciado foi, de maneira incisiva, compelido a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar.
Dessa forma, por ser evidente a ilegalidade da prisão em flagrante,
esta deve ser relaxada, com a consequente expedição de alvará de soltura e liberação do indiciado.
III. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o relaxamento da prisão ilegal para o
requerente, com a imediata expedição de alvará de soltura e liberação do acusado, consoante artigo 310, inciso I, do Código de Processo Penal, e artigo 5º, inciso LXVI, da CF.