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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A)

FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO DE _____.

Processo N°: ___________

João, nacionalidade, profissão, nascido em __/__/__, filho de ____ e


____, portador do RG nº ____, CPF nº_____, residente e domiciliado à ______,
CEP _____, podendo ser contatado no endereço eletrônico ________,
devidamente representado por seu advogado que esta subscreve, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, respaldado pelos artigos
310, inciso I do Código de Processo Penal (CPP) e 5º, incisos LXV e LXVI da
Constituição Federal (CF), requerer o RELAXAMENTO DE SUA PRISÃO
TEMPORÁRIA, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

I – DOS FATOS

Trata-se do mandado de prisão temporária expedido contra João,


investigado pelos crimes de estelionato e furto, arts. 171 e 155 do Código
Penal (CP) em agência da Caixa Econômica Federal após representação do
Ilustre Senhor Delegado de Polícia, que alegara ser imprescindível para a
investigação a prisão do requerente, por se tratar de pessoa sem residência
fixa.
Fora decretada a prisão temporária do requerente por 5 dias e
autorizada a prorrogação desta por mais 5 dias caso os motivos para tal
decretação persistissem.

II – DO DIREITO
Conforme discorre o artigo 1°, incisos I, II e III da Lei 7.960/89, que
normatiza e regula a prisão temporária em nosso ordenamento jurídico, são
três os pressupostos a serem observados para que seja decretada a prisão
temporária, sendo estes a imprescindibilidade desta para o bom
desenvolvimento da investigação, a falta de residência fixa ou de elementos
que possibilitem o esclarecimento da identidade do investigado e a suspeita de
autoria ou participação fundamentada com qualquer tipo de prova admita por
legislação penal nos crimes descritos nas alíneas do inciso III do supracitado
artigo, as quais não descrevem os crimes de estelionato, art. 171 do CP e furto,
art. 155 do CP, pelos quais o requerente tem sido investigado.
Além disto, fora autorizada em tal decretação a prorrogação da prisão
temporária por mais cinco dias sem que seja observada a extrema e
comprovada necessidade do feito, pressuposto este necessário e exigido pelo
caput do art. 2° também da Lei 7.960/89.
Logo, resta clara a ilegalidade da prisão temporária do requerente, dada
a falta de pressupostos para tal, bem como a desnecessidade da autorização
imediata da prorrogação desta e evidente a necessidade de expedição de
alvará de soltura que garanta a liberdade provisória do indiciado.

III – DOS PEDIDOS

Diante todo o exposto, requer que seja imediatamente revogada a prisão


temporária do requerente com expedição do alvará de soltura.

Nestes termos, pede deferimento.

Local e data.

Advogado(a)/ OAB-UF

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