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I – DOS FATOS
II – DO DIREITO
Conforme discorre o artigo 1°, incisos I, II e III da Lei 7.960/89, que
normatiza e regula a prisão temporária em nosso ordenamento jurídico, são
três os pressupostos a serem observados para que seja decretada a prisão
temporária, sendo estes a imprescindibilidade desta para o bom
desenvolvimento da investigação, a falta de residência fixa ou de elementos
que possibilitem o esclarecimento da identidade do investigado e a suspeita de
autoria ou participação fundamentada com qualquer tipo de prova admita por
legislação penal nos crimes descritos nas alíneas do inciso III do supracitado
artigo, as quais não descrevem os crimes de estelionato, art. 171 do CP e furto,
art. 155 do CP, pelos quais o requerente tem sido investigado.
Além disto, fora autorizada em tal decretação a prorrogação da prisão
temporária por mais cinco dias sem que seja observada a extrema e
comprovada necessidade do feito, pressuposto este necessário e exigido pelo
caput do art. 2° também da Lei 7.960/89.
Logo, resta clara a ilegalidade da prisão temporária do requerente, dada
a falta de pressupostos para tal, bem como a desnecessidade da autorização
imediata da prorrogação desta e evidente a necessidade de expedição de
alvará de soltura que garanta a liberdade provisória do indiciado.
Local e data.
Advogado(a)/ OAB-UF