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SIMULADO

1º CHECK UP 2024 - LINGUAGENS E HUMANAS

Questão 1/25

Disponível em: http://palavrastempoder.org. Acesso em: 20 abr. 2015.

Pela análise do conteúdo, constata-se que essa campanha publicitária tem como função social

A propagar a imagem positiva do Ministério Público.


B conscientizar a população que direitos implicam deveres.
C coibir violações de direitos humanos nos meios de comunicação.
D divulgar políticas sociais que combatem a intolerância e o preconceito.
E instruir as pessoas sobre a forma correta de expressão nas redes sociais.

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Questão 2/25

Disponível em: www.essl.pt. Acesso em: 9 maio 2019 (adaptado).

Essa campanha se destaca pela maneira como utiliza a linguagem para conscientizar a sociedade da necessidade de se acabar com o
bullying. Tal estratégia está centrada no(a)

A chamamento de diferentes atores sociais pelo uso recorrente de estruturas injuntivas.


B variedade linguística caracterizadora do português europeu.
C restrição a um grupo específico de vítimas ao apresentar marcas gráficas de identificação de gênero como “o(a)”.
D combinação do significado de palavras escritas em línguas inglesa e portuguesa.
E enunciado de cunho esperançoso “passe à história” no título do cartaz.

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Questão 3/25
A Questão é Começar
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário
quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa.
Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo
como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada,
nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes
se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar.
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter
um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos
agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não
apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz
você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto,
espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.”
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de
carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam
assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para
engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é
“quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função.

A Função emotiva
B Função referencial
C Função fática
D Função conativa
E Função poética

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Questão 4/25
Texto I:
Perante a Morte empalidece e treme,
Treme perante a Morte, empalidece.
Coroa-te de lágrimas, esquece
O Mal cruel que nos abismos geme.
(Cruz e Souza, Perante a morte.)

Texto II:
Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
(Gonçalves Dias, I Juca Pirama.)

Texto III:
Corrente, que do peito destilada,
Sois por dous belos olhos despedida;
E por carmim correndo dividida,
Deixais o ser, levais a cor mudada.
(Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.)

Texto IV:
Chora, irmão pequeno, chora,
Porque chegou o momento da dor.
A própria dor é uma felicidade...
(Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.)

Texto V:
Meu Deus! Meu Deus!
Mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio! ...Musa! Chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...
(Castro Alves, O navio negreiro.)

Dois dos cinco textos transcritos expressam sentimentos de incontida revolta diante de situações inaceitáveis. Esse transbordamento
sentimental faz-se por meio de frases e recursos linguísticos que dão ênfase à função emotiva e à função conativa da linguagem.
Esses dois textos são:

A I e IV.
B II e III.
C II e V.
D III e V.
E IV e V.

Questão 5/25
A língua sem erros
Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada, uma forma corrompida de falar
“a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que
frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a
cultura) própria da escola, uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e
poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos
estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural.
BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov. 2014.

De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola

A ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e das populares.
B deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas experiências de vida do aluno.

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C precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem.
D tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso da língua portuguesa.
E torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de aprendizagem do aluno, que deve valorizá-la em detrimento de sua
variação linguística de origem.

Questão 6/25
Caracteriza o Romantismo, na literatura brasileira,
I. o desejo de exprimir sentimentos como orgulho patriótico, considerado, então, algo de primordial importância;
II. a intenção de criar uma literatura independente, diversa, de identidade bem marcada;
III. a percepção da atividade literária como parte indispensável da tarefa patriótica de construção nacional.
Está correto o que se afirma em

A I, somente.
B II, somente.
C I e II, somente.
D II e III, somente.
E I, II e III.

Questão 7/25
Os fragmentos abaixo, retirados de obras da Literatura Brasileira, caracterizam a ideologia criada pelo Indianismo, exceto:

A “(…) No “O Guarani” o selvagem é um ideal, que o escritor intenta poetizar, despindo-o da crosta grosseira de que o envolveram os
cronistas…”
B “(…) Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se diluírem no sangue da gente nova. Para viver subjetivamente e transformar
numa prodigiosa força a bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de humanidade.”
C “(…) Criaturas de Deus, de bons corpos e bom espírito, ainda sem religião e educáveis no bem ou no mal. Seria fácil trazê-las de
sua virtude natural à virtude consciente do Cristianismo, para sua eterna salvação.”
D “(…) Era Peri. Altivo, nobre, radiante da coragem invencível e do sublime heroísmo de que já dera tantos exemplos, o índio se
apresentava só em face de duzentos inimigos fortes e sequiosos de vingança.”
E “(…) contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de Antônio de Mariz.”

Questão 8/25
Em Beirute, no Líbano, quando perguntado sobre onde se encontram os refugiados sírios, a resposta do homem é imediata: “em todos
os lugares e em lugar nenhum”. Andando ao acaso, não é raro ver, sob um prédio ou num canto de calçada, ao abrigo do vento, uma
família refugiada em volta de uma refeição frugal posta sobre jornais como se fossem guardanapos. Também se vê de vez em quando
uma tenda com a sigla ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), erguida em um dos raros terrenos vagos da
capital.
JABER, H. Quem realmente acolhe os refugiados? Le Monde Diplomatique Brasil. out. 2015 (adaptado).

O cenário descrito aponta para uma crise humanitária que é explicada pelo processo de

A migração massiva de pessoas atingidas por catástrofe natural.


B hibridização cultural de grupos caracterizados por homogeneidade social.
C desmobilização voluntária de militantes cooptados por seitas extremistas.
D peregrinação religiosa de fiéis orientados por lideranças fundamentalistas.
E desterritorialização forçada de populações afetadas por conflitos armados.

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Questão 9/25
Na década passada, a demanda por determinadas mercadorias aumentou muito, puxada, principalmente, pelo crescimento
acelerado da China. Isso influenciou os preços, que ficaram mais altos e favoreceu os países produtores. Foi um período de bom
crescimento do PIB brasileiro, mesmo com a crise mundial de 2008. A atual queda em seus preços globais começou com a
desaceleração da China, por volta de 2011. O país asiático vive um processo de transição para um novo modelo econômico, que
valoriza o mercado interno em detrimento da produção industrial para exportação.
(www.nexojornal.com.br. Adaptado.)

De grande importância para a economia brasileira, as mercadorias, negociadas globalmente, a que o excerto se refere correspondem a

A bens de produção.
B microcondutores.
C commodities.
D insumos agropecuários.
E veículos.

Questão 10/25
Os guaranis encontram-se hoje distribuídos pela Bolívia, Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina. A condição de guarani remete
diretamente para a ideia de pertencimento e para as relações de parentesco. Daí a importância da concepção de território como
espaço de comunicação. Eles têm parentes nos diversos países e seguem se visitando regularmente. Os guaranis seguem com
noções e conceitos próprios de fronteira, uma ideia mais sociológica e ideológica, que inclui, exclui e define quem pertence e quem
não pertence a determinado grupo social.
O dilema das fronteiras na trajetória guarani. Entrevista especial com Antônio Brand. Disponível em: www.ihuonline.unisinos.br. Acesso em: 15 ago. 2013 (adaptado).

De acordo com o texto, o processo de demarcação das terras reivindicadas por esse povo enfrenta como dificuldade o(a)

A valor de desapropriação das áreas legalizadas.


B engajamento de jovens na luta pela reforma agrária.
C escassez de zonas cultiváveis nas regiões contíguas.
D tensão entre identidade coletiva e normatizações das nações limítrofes.
E contradição entre sustento extrativista e desmatamento das florestas tropicais.

Questão 11/25
O Monte Everest é o pico mais elevado do planeta, localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira da China e Nepal, com 8.848 metros
de altitude. Possui cinco estações meteorológicas em diferentes altitudes funcionando desde 2019, entre elas a estação mais elevada do
planeta (8.430 m), que registra dados valiosos para a climatologia. Esse projeto foi liderado pelo Dr. Paul Andrew Mayewski geógrafo e
climatologista, cuja equipe projetou e treinou por meses para instalar a estação meteorológica em tal condição adversa em menos de 90
minutos.
Disponível em https://www .climadeensinar.com.br/. Adaptado.

A dificuldade de instalação da estação na altitude citada deve-se

A as elevadas condições de umidade provenientes do derretimento de neve.


B à ocorrência de chuvas intensas, que aumentam os riscos de avalanches.
C às temperaturas reduzidas e à baixa concentração de oxigênio nessa altitude.
D aos dias mais curtos nessa altitude, o que reduzo brilho solar.
E à elevada pressão atmosférica, que produz ventos intensos nessa altitude.

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Questão 12/25
A figura abaixo é uma representação dos principais climas que atuam no Brasil.

Considere os seguintes climogramas. Eles representam as médias anuais de temperatura e pluviosidade de três cidades brasileiras
entre os anos de 1961-1990.

Considerando as características climáticas brasileiras, pode-se afirmar que:

A O climograma X é representativo do clima I (Tropical de Altitude) e pode representar a cidade de Boa Vista.
B O climograma Y é representativo do clima I I I (Semiárido) e pode representar a cidade de Petrolina.
C O climograma Z é representativo do clima VI (Subtropical) e pode representar a cidade de Porto Alegre.
D O climograma X é representativo do clima I V (Tropical) e pode representar a cidade de Goiânia.
E O climograma Y é representativo do clima I I (Equatorial Úmido) e pode representar a cidade de Manaus.

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Questão 13/25
Analise a figura que relaciona temperatura, pluviosidade e vegetação.

[Wilson Teixeira et al. (orgs) Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003. p. 154. Adaptado]

Considerando que a vegetação está diretamente relacionada às condições climáticas, sobretudo da temperatura e da pluviosidade,
identifique dois tipos de vegetação na figura.

A 1 – tundra e 4 – deserto e semideserto.


B 1 – estepe e 3 – savana.
C 2 – tundra e 5 – savana.
D 3 – taiga e 4 – estepe.
E 4 – savana e 5 – floresta tropical.

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Questão 14/25
Observe a imagem a seguir:

Fonte: KIRBY, Jack. Capitão América.

O herói das histórias em quadrinho, na capa da primeira edição de 1941, representou o imaginário sociopolítico norte-americano do
período. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

A As cores e o uniforme utilizados por esse personagem demonstram seu caráter antinacionalista.
B Steve Rogers, nome original desse personagem, foi representado como anti-herói, pois não agia em nome do governo norte-
americano para derrotar os nazistas.
C Esse personagem foi criado para representar o imperialismo norte-americano e demonstrar que era possível uma aliança com os
nazistas num plano macro político.
D O herói em questão apresentava todas as virtudes defendidas pelos americanos, tais como patriotismo, coragem, liderança e
honestidade, sendo o representante do ideal capitalista.
E O sentinela da liberdade, outro nome dado ao herói da imagem, tornou públicos todos os problemas do mundo capitalista, sendo
um crítico ao modelo de vida norte- americano.

Questão 15/25
Não deixa de ser surpreendente que o lirismo delicado de Cecília Meireles tenha se mostrado, entre nós, um dos mais permeáveis aos
acontecimentos da segunda guerra mundial. De algum modo, aquele “costume de sofrer pelo mundo inteiro” reflete-se em diversas
passagens entre 1939-1945, tal como nestes versos do poema “Pistoia, cemitério militar brasileiro”:
São como um grupo de meninos
num dormitório sossegado,
com lençóis de nuvens imensas,
e um longo sono sem suspiros,
de profundíssimo cansaço.
MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo sitiado. São Paulo, Editora 34, 2016, p. 254-255.

A segunda guerra mundial foi polarizada por dois grandes blocos de países, que, no início do conflito, sofreram algumas modificações
em sua composição. Um importante país, em termos geopolíticos, que oscilou em sua posição no início dessa guerra, foi

A a Argentina, cujo governo era simpatizante declarado do eixo mas que, por pressão norte-americana, foi obrigado a declarar-se
favorável aos Aliados e enviar tropas em colaboração.

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B a Espanha, que apoiou oficialmente os aliados até a decisão de Franco de combater os comunistas e, por conseguinte, unir-se ao
eixo.
C o Japão, simpatizante dos aliados que, no entanto, após ser atacado por tropas russas, aliou-se aos países do eixo.
D a Itália, que de início era resistente aos planos de expansão nazista, mas decidiu apoiar esse projeto político ao ser atacada por
Inglaterra e França.
E a URSS, que mantinha um pacto de não agressão com a Alemanha, mas, diante da invasão alemã sem declaração de guerra,
rompeu o acordo e combateu ao lado dos Estados Unidos e demais aliados.

Questão 16/25

Disponível em: https://artifactsjournal.missouri.edu. Acesso em: 17 jun. 2015.

Produzido e divulgado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, o cartaz tinha o objetivo político de

A promover o término do conflito.


B justificar o extermínio de judeus.
C difundir o sentimento xenofóbico.
D reforçar o revanchismo dos derrotados.
E enfraquecer o nacionalismo exacerbado.

Questão 17/25
Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcadaem preconceitos,
menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes emissionários, a partir de meados doséculo XVI, há um decréscimo da
população indígena,que se agrava nos séculos seguintes.
Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:

A a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.


B as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
C o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
D as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.

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E as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.

Questão 18/25
Leia o texto.
“A língua de que [os índios] usam, toda pela costa,
é uma: ainda que em certos
vocábulos difere em algumas partes; mas não de mane
ira que se deixem de entender.
(...) Carece de três letras, convém a saber, não se
acha nela F, nem L, nem R, coisa
digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei,
nem Rei, e desta maneira vivem
desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.)

A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:

A A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.


B A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
C A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
D A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
E Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.

Questão 19/25
A sociedade colonial brasileira “herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe
sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) As distinções essenciais
entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo
europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos
imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio
transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais.
Contudo, o fato de serem aborígenes e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou
oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor.”
(Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS)

A partir do texto pode-se concluir que:

A a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por
intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.
B a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente
desconhecida da sociedade europeia nos séculos XV e XVI.
C os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência
sobre a constituição da sociedade colonial.
D a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir a distinção clássica e
medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade colonial.
E a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto
as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII.

Questão 20/25
Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto

A a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da construção náutica.


B a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o restante do continente.
C a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chama
dos "infiéis".
D o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno.

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Questão 21/25
Texto I
Nunca houve no mundo tanta gente vivendo com suas necessidades básicas atendidas, nunca uma porcentagem tão alta da
população mundial viveu fora da miséria – uma vitória espetacular, num planeta com 7 bilhões de habitantes. Nunca houve menos
fome. Nunca tantos tiveram tanta educação nem tanto acesso à saúde.
José Roberto Guzzo. “Um mundo de angústias”. Veja, 25.01.2017.

Texto II
Mais sóbrio – e talvez mais pessimista – é olhar para quanto cada grupo se apropriou do crescimento total: os 10% mais ricos da
população global se apropriaram de 60% de todo o crescimento do mundo entre 1988 e 2008. Uma grande massa de população
melhorou de vida, é verdade, mas o que esse dado demonstra é que poderia ter melhorado muito mais se o resultado do crescimento
não terminasse tão concentrado nas mãos dos ricos. O que está em jogo é mais do que dinheiro. Em um mundo globalizado, os
estados nacionais perdem força. Um grupo pequeno de pessoas com muita riqueza tem grande poder de colocar as cartas a seu
favor. Em casos extremos, a desigualdade é uma ameaça à democracia.
Marcelo Medeiros. “O mundo é o lugar mais desigual do mundo”. http://piaui.folha.uol.com.br, junho de 2016. Adaptado.

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que

A ambos manifestam um ponto de vista liberal em termos ideológicos, pois repercutem as vantagens da valorização do livre
mercado e da meritocracia.
B o texto I pressupõe concordância com o liberalismo econômico, enquanto o texto II integra problemas econômicos com
tendências de retrocesso político.
C o texto I critica o progresso entendido como aperfeiçoamento contínuo da humanidade, enquanto o texto II valoriza a globalização
econômica.
D ambos apresentam um enfoque crítico e negativo sobre os efeitos do neoliberalismo econômico e suas fortes tendências de
diminuição dos gastos públicos.
E ambos manifestam um ponto de vista socialista em termos ideológicos, pois enfatizam a necessidade de diminuição da
concentração de renda mundial.

Questão 22/25
Nas últimas três décadas tornou-se cada vez mais evidente que o processo de globalização é profundamente contraditório, uma vez
que os benefícios e as conquistas que esse processo anuncia não estão disponíveis a todos e podem, inclusive, ter aplicações
socialmente indesejáveis. Qual das situações descritas a seguir NÃO EXPRESSA uma das dinâmicas da globalização?

A Milhões de trabalhadores vivem fora do seu país de origem; a grande parte deles em situação irregular perante os órgãos de
imigração; o turismo globalizado e o comércio sexual envolvendo crianças, adolescentes e adultos de ambos os sexos é um
fenômeno que atinge todos os continentes.
B As técnicas criminosas tornam-se cada vez mais complexas e sofisticadas com o emprego da internet, com a transnacionalidade,
com a utilização do sistema bancário e com a cooptação de agentes públicos.
C O tráfico internacional de drogas cresceu espetacularmente desde os anos 80, até atingir, atualmente, uma cifra anual superior
aos proventos do comércio internacional de petróleo; o narcotráfico é o segundo item do comércio mundial, só sendo superado
pelo tráfico de armamento.
D Com a globalização, surge o bandido social, que é um tipo de criminoso, cuja maior ambição é fazer com que o mundo se torne
mais justo; para isso comete crimes de toda ordem, e reparte igualmente com as pessoas de seu grupo o produto de sua atividade
criminosa.
E O desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e tecnologias informacionais contribuíram para o surgimento de
movimentos sociais ligados em rede sociais pelo mundo, capazes de fazer com que um crime praticado no interior da Amazônia
tenha uma repercussão mundial.

Questão 23/25
A construção da história requereu lutas contra as dificuldades naturais e grande capacidade de invenção. Muitas reflexões filosóficas
foram importantes para pensar a condição da cultura. Os sofistas contribuíram com essas reflexões, quando:

A Defenderam a relatividade, mostrando as impossibilidades para se chegar à verdade universal.


B Ampliaram as dimensões da filosofia platônica, afirmando a força do idealismo estético para a arte.
C Confirmaram as teorias políticas de Sócrates, ressaltando o valor da república democrática.

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D Seguiram os ensinamentos do cristianismo, fundando uma religião sem rituais e hierarquias.


E Criticaram as ideias de Aristóteles, embora aceitassem suas reflexões sobre os fundamentos da verdade.

Questão 24/25
O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo,
Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista.
Sócrates: – Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método
interrogativo?
Estrangeiro: – Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do
contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo.
(Platão. O sofista, 1970. Adaptado.)

É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar

A a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos.


B a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores.
C o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos.
D o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus.
E o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.

Questão 25/25
Em um texto chamado “Resposta à questão: o que é esclarecimento?”, Kant afirma que o “esclarecimento é a saída do homem da
menoridade”. Afirma também que a “menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia” e que “o
homem é o culpado por esta incapacidade, quando sua causa resulta na falta, não do entendimento, mas de resolução e coragem para
fazer uso dele sem a direção de outra pessoa”.
(KANT, Resposta à questão: O que é esclarecimento? In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (Org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 407.)

Por sua vez, Foucault afirma: “Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo do poder.
Encontraríamos facilmente sinais dessa grande atenção dedicada então ao corpo – ao corpo que se manipula, se modela, se treina,
que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam [...]”, referindo-se a um corpo (homem) que se torna ao mesmo
tempo analisável e manipulável.
(FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. In: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Trad. Ligia M. Pondé Vassalo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 125.).

Com base nos dois textos e no pensamento desses filósofos, considere as afirmativas abaixo:
1. O Esclarecimento seria uma espécie de menoridade intelectual e corresponderia à afirmação da religião como ponto de partida para
o homem tomar suas principais decisões.
2. Enquanto Kant se preocupa em avaliar o quanto os indivíduos são responsáveis por se deixarem dirigir por outros, Foucault trata de
mostrar os modos como a sociedade torna o homem manipulável.
3. Tanto Kant quanto Foucault se questionam pelo nível de autonomia do homem, ambos, porém, a partir de abordagens diferentes e
chegando a conclusões diferentes.
4. Fica claro no texto de Foucault que a idade clássica favorece o autoconhecimento e a autonomia de pensamento.
Assinale a alternativa correta.

A Somente a afirmativa 2 é verdadeira.


B Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
C Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
D Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
E As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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