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TESE DA Ponto intermediário entre as duas, já que, IV - PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem,
RELEVÂNCIA muito embora participe "das características raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimi-
JURÍDICA jurídicas da Constituição'', não deve ser nação.
INDIRETA confundido com o articulado
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
TÍTULO I
I - independência nacional;
Dos Princípios Fundamentais
II - prevalência dos direitos humanos;
PRINCÍPIOS REGRAS III - autodeterminação dos povos;
Normas mais amplas, abstratas, Normas mais específicas, IV - não-intervenção;
genéricas. delimitadas, determinadas. V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
Alexy: princípios são Alexy: são MANDADOS DE VII - solução pacífica dos conflitos;
MANDAMENTOS DE DEFINIÇÃO. VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
OTIMIZAÇÃO, que devem ser Devem ser cumpridas IX - cooperação entre os povos para o progresso da humani-
cumpridos na maior intensidade integralmente (all or dade;
possível. nothing). X - concessão de asilo político.
Dworkin: princípios são Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a inte-
mandamentos normativos gração econômica, política, social e cultural dos povos da
aplicados na DIMENSÃO DE América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
PESO ou DE IMPORTÂNCIA. americana de nações.
Em caso de colisão, resolve-se Em caso de colisão, resolve-se
pela PONDERAÇÃO. pela DIMENSÃO DE
VALIDADE. ______Deçreto-Lei nº 4.657_____ 4.657_____
Ex: dignidade da pessoa Ex: eleição para Presidente da
humana. República. Lei de Introdução ãs Normãs do
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união in- Direito Brãsileiro
dissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
FUNDAMENTOS (SO-CI-DI-VA-PLU):
I - a SOberania; Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
II - a CIdadania todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada.
III - a DIgnidade da pessoa humana; § 1o § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei bra-
IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa; sileira, quando admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente
V - o PLUralismo político. publicada.
Parágrafo único. TODO O PODER EMANA DO POVO, que o exer- ENTRADA EM VIGOR
ce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
BRASIL ESTADO ESTRANGEIRO
desta Constituição.
45 dias, salvo disposição em 3 meses
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES – art. 1°, CF contrário
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação
PRINCÍPIO REPUBLICANO “A República”
de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos pa-
PRINCÍPIO FEDERATIVO “Federativa do Brasil, formada rágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
pela união indissolúvel dos Es- § 4o As correções a texto de lei já em vigor CONSIDERAM-SE
tados e Municípios e do Distri- LEI NOVA.
to Federal”
PRINCÍPIO DO ESTADO “constitui-se em Estado Demo- LC 95/98. Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma ex-
DEMOCRÁTICO DE DIREITO crático de Direito” pressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se
tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vi-
gor na data de sua publicação" para as leis de pequena re-
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos en-
percussão.
tre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
§ 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que
estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da
Art. 3º Constituem OBJETIVOS fundamentais da República Fede-
data da publicação e do último dia do prazo, entrando em
rativa do Brasil (regra do verbo):
vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
I - CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária;
§ 2º As leis que estabeleçam período de vacância deverão utili-
II - GARANTIR o desenvolvimento nacional;
zar a cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número
III - ERRADICAR a pobreza e a marginalização e REDUZIR as
de) dias de sua publicação oficial’
desigualdades sociais e regionais;
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Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vi- § 3º Chama-se COISA JULGADA ou caso julgado a decisão judici-
gor até que outra a modifique ou revogue [PRINCÍPIO DA al de que já não caiba recurso.
CONTINUIDADE OU PERMANÊNCIA]
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as
o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. capacidade e os direitos de família
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais
a par das já existentes, NÃO REVOGA NEM MODIFICA a lei an-
Estatuto pessoal: Pressupõe compatibilidade interna, chamada
terior.
de filtragem constitucional. Somente é possível aplicar a lei do
domicílio se houver compatibilidade com o ordenamento
REVOGAÇÃO TOTAL Ab-rogação interno.
REVOGAÇÃO PARCIAL Derrogação
§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei
o
§ 3 Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO SE brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formali-
RESTAURA por ter a lei revogadora perdido a vigência. (RE- dades da celebração.
PRISTINAÇÃO) § 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante au-
toridades diplomáticas ou consulares DO PAÍS DE AMBOS os nu-
bentes.
REPRISTINAÇÃO EFEITO REPRISTINATÓRIO/
§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de in-
REPRISTINAÇÃO OBLÍQUA
validade do matrimônio a lei do 1° domicílio conjugal.
OU
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do
INDIRETA
país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diver-
É um fenômeno legislativo no É a reentrada em vigor de nor- so, a do 1° domicílio conjugal.
qual há a entrada novamente ma aparentemente revogada, § 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode,
em vigor de uma norma efe- ocorrendo quando uma norma mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no
tivamente revogada, pela re- que a revogou é declarada in- ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo
vogação da norma que a re- constitucional. a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os
vogou. STF: “A declaração de incons- direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
A repristinação deve ser ex- titucionalidade em tese en- § 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os
pressa dada a dicção do artigo cerra um juízo de exclusão, cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois
2º, § 3º da LICC que, fundado numa competên- de 1 ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida
cia de rejeição deferida ao STF, de separação judicial por igual prazo, caso em que a homolo-
consiste em remover do orde- gação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabe-
namento positivo a manifesta- lecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Supe-
ção estatal inválida e descon- rior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, pode-
forme ao modelo plasmado na rá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferi-
Carta Política, com todas as das em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de
consequências daí decorrentes, divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os
inclusive a plena restauração efeitos legais.
de eficácia das leis e das nor-
mas afetadas pelo ato decla- Com a Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, que
rado inconstitucional” instituiu o divórcio direto, a homologação de sentença
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br estrangeira de divórcio para alcançar eficácia plena e imediata
não mais depende de decurso de prazo, seja de um ou três
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não anos, bastando a observância das condições gerais
a conhece [PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA NORMA] estabelecidas na Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB) e no Regimento Interno do STJ.(SEC 4.445/EX,
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 06/05/2015, DJe 17/06/2015)
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que
ela se dirige e às exigências do bem comum. § 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família
estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á do-
§ 1º Reputa-se ATO JURÍDICO PERFEITO o já consumado se- miciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se en-
gundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. contre.
§ 2º Consideram-se ADQUIRIDOS assim os direitos que o seu ti-
tular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo co- Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concer-
meço do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré- nentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.
estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.
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JDPC1 A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a parte que lhe deu causa.
comprovação do animus do sujeito processual. Aquele que despreza a norma não pode
JDPC2 As disposições do Código de Processo Civil aplicam-se dela se aproveitar.
supletiva e subsidiariamente às Leis n. 9.099/1995, 10.259/2001 *Informações retiradas do site https://blog.ebeji.com.br/funcoes-reativas-ou-
e 12.153/2009, desde que não sejam incompatíveis com as re- aspectos-parcelares-da-boa-fe-objetiva-na-jurisprudencia-do-stj/
gras e princípios dessas Leis.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si
para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito
COROLÁRIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA
justa e efetiva.
Supressão a um direito pelo seu não
exercício. No campo processual, verifica-se FPPC6. (arts. 5º, 6º e 190) O negócio jurídico processual não
na perda de um poder processual pelo pode afastar os deveres inerentes à boa-fé e à cooperação.
seu não exercício. FPPC619. (arts.6º, 138, 982, II, 983, §1º) O processo coletivo de-
A chamada “nulidade de algibeira (ou de verá respeitar as técnicas de ampliação do contraditório,
bolso) se configura quando a parte, em- como a realização de audiências públicas, a participação de
bora tenha o direito de alegar nulidade amicus curiae e outros meios de participação
mantém-se inerte durante longo perío-
SUPRESSIO do, deixando para realizar a alegação no
PREVENÇÃO: O juiz deve advertir as
(VERWIRKUNG) momento que melhor lhe convier, não é
partes sobre os riscos e deficiências
admitida, por violar a boa-fé processual.
das manifestações e estratégias por
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser ale-
elas adotadas, conclamando-as a corrigir
gada na primeira oportunidade em que
os defeitos sempre que possível.
couber à parte falar nos autos, sob pena de
preclusão. Parágrafo único. Não se aplica o ESCLARECIMENTO: Cumpre ao juiz es-
disposto no caput às nulidades que o juiz clarecer-se quanto às manifestações
deva decretar de ofício, nem prevalece a das partes: questioná-las quanto a obs-
preclusão provando a parte legítimo impe- curidades em suas petições; pedir que
DEVERES DE
dimento. esclareçam ou especifiquem requerimen-
COOPERAÇÃO DO
tos feitos em termos mais genéricos e as-
Surgimento de um direito em razão da JUIZ
sim por diante.
SURRECTIO supressão causada pelo comportamento “PECA”
da parte contrária. Note-se que surrectio e CONSULTA (DIÁLOGO): Impõe-se reco-
supressio são dois lados da mesma moeda. nhecer o contraditório não apenas como
garantia de embate entre as partes, mas
Defesa da parte contra ações dolosas da
também como dever de debate do juiz
parte contrária, sendo a boa-fé nesse
com as partes
EXCEPCIO DOLI caso utilizada como defesa. No processo
vem sendo entendida como a exceção que AUXÍLIO (ADEQUAÇÃO): o juiz deve
a parte tem para paralisar o comportamen- ajudar as partes, eliminando obstácu-
to de quem age dolosamente contra si. los que lhes dificultem ou impeçam o
exercício das faculdades processuais.
Proíbe a adoção de comportamento con-
traditório (contrariando comportamento
VENIRE CONTRA anterior), violando os deveres de confi- Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em rela-
FACTUM ança e lealdade (a legítima confiança de ção ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios
PROPRIUM outrem na conservação objetiva da conduta de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções proces-
anterior). suais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa
ou tacitamente a decisão não poderá re- FPPC107. (arts. 7º, 139, I, 218, 437, §2º) O juiz pode, de ofício,
correr. dilatar o prazo para a parte se manifestar sobre a prova docu-
Enunciado FPPC 376. (Art. 5º): A vedação mental produzida.
do comportamento contraditório aplica- FPPC235. (arts. 7º, 9º e 10, CPC; arts. 6º, 7º e 12 da Lei
se ao órgão jurisdicional. 12.016/2009) Aplicam-se ao procedimento do mandado de
segurança os arts. 7º 4.657_____, 9º 4.657_____ e 10 do CPC.
Como decorrência do princípio da boa-fé
FPPC379. (art. 7º) O exercício dos poderes de direção do proces-
processual objetiva não pode a parte criar
so pelo juiz deve observar a paridade de armas das partes.
dolosamente situações que viciem o pro-
cesso para, depois, alegar nulidade, ti-
rando proveito da situação. Assim, veda- Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos
se o comportamento não esperado, ado- fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e
TU QUOQUE tado em situação de abuso. promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a
Art. 276. Quando a lei prescrever determi- proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicida-
nada forma sob pena de nulidade, a decre- de e a eficiência.
tação desta não pode ser requerida pela
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*Tabelas de Direito Penal foram produzidas a partir de aulas do Professor Rogé- PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
rio Sanches
Princípio da EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS
CONCEITO DE DIREITO PENAL BENS JURÍDICOS
ASPECTO Direito Penal é o conjunto de normas que O direito penal deve servir apenas para prote-
FORMAL/ qualifica certos comportamentos humanos ger bens jurídicos relevantes, indispensáveis
ESTÁTICO como infrações penais, define os seus agentes ao convívio da sociedade.
e fixa sanções a serem-lhes aplicadas. Decorrência do princípio da ofensividade.
O Direito Penal refere-se a comportamentos Princípio da INTERVENÇÃO MÍNIMA
considerados altamente reprováveis ou
ASPECTO danosos ao organismo social, afetando bens O Direito Penal só deve ser aplicado quando
MATERIAL jurídicos indispensáveis à própria conservação estritamente necessário, de modo que sua in-
e progresso da sociedade. tervenção fica condicionada ao fracasso das
demais esferas de controle (caráter subsi-
O Direito Penal é mais um instrumento de diário), observando somente os casos de re-
controle social, visando assegurar a necessária levante lesão ou perigo de lesão ao bem
disciplina para a harmônica convivência dos jurídico tutelado (caráter fragmentário).
membros da sociedade. a) PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE (ou
Aprofundando o enfoque sociológico caráter fragmentário do Direito Penal): es-
- A manutenção da paz social demanda a tabelece que nem todos os ilícitos configuram
existência de normas destinadas a estabelecer infrações penais, mas apenas os que atentam
diretrizes. contra valores fundamentais para a manu-
ASPECTO - Quando violadas as regras de conduta, surge tenção e o progresso do ser humano e da
SOCIOLÓGICO/ para o Estado o dever de aplicar sanções (civis sociedade. Em razão de seu caráter fragmen-
DINÂMICO ou penais). tário, o Direito Penal é a última etapa de pro-
- Nessa tarefa de controle social atuam vários Princípios
teção do bem jurídico. Deve ser utilizado no
ramos do direito, como o Direito Civil, Direito relacionados
plano abstrato, para o fim de permitir a cria-
Administrativo, etc. O Direito Penal é apenas com a MISSÃO
ção de tipos penais somente quando os de-
um dos ramos do controle social. FUNDAMENTAL
mais ramos do Direito tiverem falhado na ta-
- Quando a conduta atenta contra bens DO DIREITO
refa de proteção de um bem jurídico. Refere-
jurídicos especialmente tutelados, merece PENAL
se, assim, à atividade legislativa.
reação mais severa por parte do Estado, FRAGMENTARIEDADE ÀS AVESSAS: situa-
valendo-se do Direito Penal. ções em que um comportamento inicial-
IMPORTANTE O que diferencia a norma mente típico deixa de interessar ao Direito
penal das demais é a espécie de Penal, sem prejuízo da sua tutela pelos de-
consequência jurídica, ou seja, pena mais ramos do Direito.
privativa de liberdade (PPL) IMPORTANTE O princípio da insignificância
- O Direito Penal é norteado pelo princípio da é desdobramento lógico da fragmentarieda-
intervenção mínima, só atuando quando os de.
outros ramos do direito falham. b) PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE: a atu-
ação do Direito Penal é cabível unicamente
quando os outros ramos do Direito e os de-
Direito Penal Criminologia Política Criminal
mais meios estatais de controle social tive-
(Ciência Penal) (Ciência Política)
rem se revelado impotentes para o contro-
Analisa os fatos Ciência empírica Trabalha as estraté- le da ordem pública. Assim, o Direito Penal
humanos indeseja- que estuda o cri- gias e os meios de funciona como um executor de reserva ( ul-
dos, define quais me, o criminoso, a controle social da tima ratio), entrando em cena somente
devem ser rotulados vítima e o com- criminalidade. quando outros meios estatais de proteção
como crime ou portamento da so- mais brandos, e, portanto, menos invasivos da
contravenção, ciedade. liberdade individual não forem suficientes
anunciando as pe- para a proteção do bem jurídico tutelado.
nas. Projeta-se no plano concreto, isto é, em sua
atuação prática o Direito Penal somente se le-
Ocupa-se do crime Ocupa-se do crime Ocupa-se do crime gitima quando os demais meios disponíveis já
enquanto NORMA. enquanto FATO enquanto VALOR. tiverem sido empregados, sem sucesso, para
social. proteção do bem jurídico. Guarda relação,
ex.: define como cri- ex.: quais fatores ex.: estuda como di- portanto, com a tarefa de aplicação da lei pe-
me lesão no ambi- contribuem para a minuir a violência do- nal.
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Legislação especial
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XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para efetividade da persecução penal, o direito à informação e a digni-
acompanhar a produção da perícia; (LEI 13964/19) dade da pessoa submetida à prisão. (LEI 13964/19)
XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não
persecução penal ou os de colaboração premiada, quando É responsável pelo controle da legalidade da
formalizados durante a investigação; (LEI 13964/19) investigação criminal e pela salvaguarda dos
XVIII - outras matérias inerentes às atribuições definidas direitos individuais
no caput deste artigo. (LEI 13964/19)
§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, A competência abrange todas as infrações
JUIZ DAS
mediante representação da autoridade policial e ouvido o penais, EXCETO AS DE MENOR POTENCIAL
GARANTIAS
Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do OFENSIVO
inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda assim a A competência CESSA COM O RECEBIMENTO
investigação não for concluída, a prisão será imediatamente DA DENÚNCIA OU QUEIXA
relaxada. (LEI 13964/19)
Suas decisões NÃO vinculam o juiz da
Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as instrução e julgamento
infrações penais, EXCETO AS DE MENOR POTENCIAL
O juiz que, na fase de investigação, praticar
OFENSIVO, e CESSA COM O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU
qualquer ato incluído nas competências dos
QUEIXA na forma do art. 399 deste Código. (LEI 13964/19)
arts. 4º e 5º deste Código FICARÁ IMPEDIDO
§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão
de funcionar no processo.
decididas pelo juiz da instrução e julgamento. (LEI 13964/19)
§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias NÃO
VINCULAM o juiz da instrução e julgamento, que, após o
recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a
necessidade das medidas cautelares em curso, no prazo
máximo de 10 dias. (LEI 13964/19)
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz
das garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à
disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão
apensados aos autos do processo enviados ao juiz da
instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos
às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de
antecipação de provas, que deverão ser remetidos para
apensamento em apartado. (LEI 13964/19)
§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos
acautelados na secretaria do juízo das garantias. (LEI 13964/19)