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O CARNAVAL DE PERNAMBUCO

O carnaval de Pernambuco acontece de forma mais intensa nos bairros históricos da capital
Recife e de Olinda, cidade vizinha, mas também ocorre em diversos municípios do interior do
estado.

Ritmos comuns são o frevo, o maracatu, a ciranda, o coco, os caboclinhos, o cavalo-marinho, o


manguebeat, entre outros. Em Olinda, um destaque são os bonecos gigantes que desfilam junto
com os blocos. Em Recife e Olinda também acontecem muitos shows à noite, principalmente de
artistas locais.

A festa pernambucana tem como características principais a exaltação da cultura popular e a


democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, que
acontecem nas ruas, gratuitamente, misturando pessoas de várias classes sociais.

História

Os primeiros sinais dos festejos carnavalescos em Pernambuco sugiram no século XVII, quando
trabalhadores das Companhias de Carregadores de Açúcar e de outras mercadorias se reuniam
para a Festa de Reis, formando cortejos carregando caixotes de madeira e improvisando cantigas.

Mas foi no século XIX que a festa se popularizou e tomou o formato conhecido atualmente. Nessa
época surgiu o frevo, dando ao carnaval de Pernambuco uma identidade única no Brasil. A partir
de então, trabalhadores urbanos organizaram os primeiros blocos nos bairros populares.
O CARNAVAL DA BAHIA

O Carnaval da Bahia é uma festa popular realizada principalmente em Salvador, capital do


estado. Ele acontece em circuitos em diferentes bairros da cidade, tomando grandes avenidas
com apresentações musicais e desfiles de blocos carnavalescos.

Para participar dos blocos é preciso comprar uma camisa que se chama abadá. Quem não paga
pode brincar na chamada “pipoca”, fora das cordas que delimitam a passagem dos blocos.

O ritmo mais tocado no Carnaval de Salvador é o axé. Criado nos anos 1980, ele mistura diversos
ritmos afro-brasileiros e afro-latinos, como ijexá, samba-reggae, reggae, merengue, forró, ritmos
do candomblé, entre outros. Os artistas ficam em cima de trios elétricos que vão andando
devagar e os foliões vão atrás.

História

Em 1950, os músicos Dodô e Osmar criaram a Fobica, um carro aberto adaptado para
apresentações musicais no qual saíam pelas ruas de Salvador tocando suas músicas. A partir daí,
o trio elétrico nasceu e se popularizou na forma de um caminhão ou um ônibus que transporta
músicos pelas ruas. Hoje, a presença de trios elétricos é uma das principais atrações do Carnaval
da Bahia.
O CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO

O Carnaval do Rio de Janeiro é uma celebração mundialmente famosa constituída por diferentes
tipos de manifestações culturais, como desfiles de escola de samba e festas de blocos seguidos
por seus foliões fantasiados nas ruas.

Atualmente, se espalham pela cidade blocos dos mais variados ritmos, como samba,
marchinhas, ritmos nordestinos e blocos temáticos que tocam de Mamonas Assassinas a Beatles.

História

Sua história remonta ao período da Independência do Brasil, quando a elite carioca gostava de
importar modas parisienses. Surgem então os grandes bailes de carnaval na cidade. Em paralelo,
se popularizavam festas mais populares, como o entrudo e as congadas.

Os chamados ranchos carnavalescos foram os primeiros grupos a se apresentar no carnaval com


músicas próprias, no fim do século XIX. Eles foram precursores das escolas de samba, trazendo
elementos como o enredo e personagens como o casal de mestre-sala e porta-bandeira. Os
desfiles competitivos das escolas de samba começaram em 1932.

Após um período de decadência das festas de rua, quando o carnaval do Rio se limitou mais aos
desfiles das escolas de samba, elas voltaram a se popularizar nos anos 1990.

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