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350 CÁLCULO

5.3 O Teorema Fundamental do Cálculo

O nome Teorema Fundamental do Cálculo é apropriado, pois ele estabelece uma conexão
entre os dois ramos do cálculo: o cálculo diferencial e o cálculo integral. O cálculo diferen-
cial surgiu do problema da tangente, enquanto o cálculo integral surgiu de um problema apa-
rentemente não relacionado, o problema da área. O mentor de Newton em Cambridge, Isaac
Barrow (1630-1677), descobriu que esses dois problemas estão, na verdade, estreitamente
relacionados. Ele percebeu que a derivação e a integração são processos inversos. O Teore-
ma Fundamental do Cálculo dá a relação inversa precisa entre a derivada e a integral. Foram
Newton e Leibniz que exploraram essa relação e usaram-na para desenvolver o cálculo como
um método matemático sistemático. Em particular, eles viram que o Teorema Fundamental
os capacitava a calcular áreas e integrais muito mais facilmente, sem que fosse necessário
calculá-las como limites de somas, como fizemos nas Seções 5.1 e 5.2.
A primeira parte do Teorema Fundamental lida com funções definidas por uma equação
da forma

y
x
1 t�x � f �t dt
a

onde f é uma função contínua de a, b e x varia entre a e b. Observe que t depende somen-
te de x, que aparece como o limite superior variável da integral. Se x for um número fixado,
então a integral xax f �t dt é um número definido. Se variamos x, o número xax f �t dt também
varia e define uma função de x denotada por t�x.
Se f for uma função positiva, então t�x pode ser interpretada como a área sob o gráfico
de f de a até x, onde x pode variar de a até b. (Imagine t como a função “área até aqui”; veja
a Figura 1.)
y
y=f(t)

área=©

0 a x b t
FIGURA 1

y
2
EXEMPLO 1 Se f é a função cujo gráfico é mostrado na Figura 2 e t�x � x0x f �t dt, encon-
y=f(t) tre os valores de t�0, t�1, t�2, t�3, t�4 e t�5. A seguir, faça um esboço do gráfico de t.
1
SOLUÇÃO Primeiro, observe que t�0 � x00 f �t dt � 0. A partir da Figura 3, sabemos que t�1
t
é a área de um triângulo:
0 1 2 4

t�1 � y f �t dt � 2 �1 � 2 � 1
1 1
0

FIGURA 2
Para achar t�2, somamos t�1 à área de um retângulo:

t�2 � y f �t dt � y y
2 1 2
f �t dt � f �t dt � 1 � �1 � 2 � 3
0 0 1

Estimamos que a área abaixo da curva definida por f no intervalo de 2 a 3 é aproximada-


mente 1,3, assim

t�3 � t�2 � y f �t dt  3 � 1,3 � 4,3


3

2
INTEGRAIS 351

y y y y y
2 2 2 2 2

1 1 1 1 1

0 1 t 0 1 2 t 0 1 2 3 t 0 1 2 4 t 0 1 2 4 t

g(1)=1 g(2)=3 g(3)Å4,3

FIGURA 3 g(4)Å3 g(5)Å1,7

Para t  3, f �t é negativa e, dessa forma, começamos a subtrair as áreas: y

4
t�4 � t�3 � y f �t dt  4,3 � �1,3 � 3,0
4
g
3
3

t�5 � t�4 � y f �t dt  3 � �1,3 � 1,7


5
2
4
1
Usamos esses valores para fazer o esboço do gráfico de t apresentado na Figura 4. Obser-
ve que, pelo fato de f �t ser positiva para t  3, continuamos adicionando área para t  3 e 0 1 2 3 4 5 x
assim t é crescente até x � 3, onde atinge o seu valor máximo. Para x  3, t decresce por-
que f �t é negativa. FIGURA 4
x
©=j f(t) dt
a
Se tomarmos f �t � t e a � 0, então, usando o Exercício 27 da Seção 5.2, temos

x2
y
x
t�x � t dt �
0 2

Observe que t�x � x, isto é, t � f . Em outras palavras, se t for definida como a integral
de f pela Equação 1, então t é uma primitiva de f , pelo menos nesse caso. E se esboçarmos
a derivada da função t mostrada na Figura 4 pelas inclinações estimadas das tangentes, tere-
mos um gráfico semelhante ao de f na Figura 2. Portanto, suspeitamos que t� f também, y
no Exemplo 1.
Para ver por que isso pode ser verdadeiro em geral, consideramos qualquer função con- h
tínua f com f �x  0. Então, t�x � xax f �t dt pode ser interpretada como a área sob o grá-
fico de f de a até x, como na Figura 1. ƒ
A fim de calcular t�x a partir da definição de derivada, primeiro observamos que, para
h  0, t�x � h  t�x é obtida subtraindo áreas, de forma que reste a área sob o gráfico de 0 a b t
f de x até x � h (a área em destaque na Figura 5). Para h pequeno, pode-se ver pela figura x x+h
que essa área é aproximadamente igual à área do retângulo com altura f �x e largura h :
FIGURA 5
t�x � h  t�x  hf �x

t�x � h  t�x
logo,  f �x
h
Intuitivamente, portanto, esperamos que
t�x � h  t�x
t�x � lim � f �x
hl0 h
O fato de isso ser verdadeiro, mesmo quando f não é necessariamente positiva, é a primeira
parte do Teorema Fundamental do Cálculo.

O Teorema Fundamental do Cálculo, Parte 1 Se f for contínua em a, b, então a função
t definida por Abreviamos o nome deste teorema por
TFC1. Em palavras, ele afirma que a
t�x � y f �t dt
x
axb derivada de uma integral definida com
a
relação a seu limite superior é seu inte-
é contínua em a, b e derivável em �a, b e t�x � f �x. grando calculado no limite superior.
352 CÁLCULO

DEMONSTRAÇÃO Se x e x � h estão em �a, b, então

y y
x�h x
t�x � h  t�x � f �t dt  f �t dt
a a

� y a
x
f �t dt � y
x�h

x

f �t dt  y f �t dt
a
x
(pela Propriedade 5)

y
�y
x�h
f �t dt
x
y=ƒ
logo, para h  0,

M t�x � h  t�x 1
y
x�h
m 2 � f �t dt
h h x

Por ora, vamos assumir que h  0. Uma vez que f é contínua em x, x � h, o Teorema dos
0 x u √=x+h x Valores Extremos afirma que há números u e v em x, x � h tais que f �u � m e
f �v � M, onde m e M são valores mínimo e máximo absolutos de f em x, x � h. (Veja a
FIGURA 6 Figura 6.)
Pela Propriedade 8 das integrais, temos

mh  y
x�h
f �t dt  Mh
x

f �uh  y
x�h
isto é, f �t dt  f �vh
x

Uma vez que h  0, podemos dividir essa desigualdade por h :


1 x�h
f �u  y f �t dt  f �v
h x
Agora, usamos a Equação 2 para substituir a parte do meio dessa desigualdade:

t�x � h  t�x
3 f �u   f �v
h

A desigualdade 3 pode ser demonstrada de maneira similar para o caso h  0. (Veja o Exer-
TEC Module 5.3 dá evidências visuais cício 71.)
para TFC1.
Agora, tomemos h l 0. Então u l x e v l x, uma vez que u e v estão entre x e x � h. Por-
tanto,
lim f �u � lim f �u � f �x e lim f �v � lim f �v � f �x
hl0 ulx hl0 vl x

porque f é contínua em x. Concluímos, de 3 e do Teorema do Confronto, que

t�x � h  t�x
4 t�x � lim � f �x
hl0 h

Se x � a ou b, então a Equação 4 pode ser interpretada como um limite lateral. Então, o


Teorema 2.8.4 (modificado para limites laterais) mostra que t é contínua em a, b.

Usando a notação de Leibniz para as derivadas, podemos escrever o TFC1 como

d
y
x
5 f �t dt � f �x
dx a

quando f for contínua. Grosseiramente falando, a Equação 5 nos diz que se primeiro
integramos f e então derivamos o resultado, retornamos à função original f.
INTEGRAIS 353

y
x
EXEMPLO 2 Encontre a derivada da função t�x � s1 � t 2 dt.
0

SOLUÇÃO Uma vez que f �t � s1 � t 2 é contínua, a Parte 1 do Teorema Fundamental do


Cálculo fornece
t�x � s1 � x 2

EXEMPLO 3 Embora uma fórmula da forma t�x � xax f �t dt


possa parecer uma maneira
estranha de definir uma função, livros de física, química e estatística estão repletos dessas
funções. Por exemplo, a função de Fresnel

y
x
S�x � sen�pt 2 2 dt
0

é assim chamada em homenagem ao físico francês Augustin Fresnel (1788-1827), famoso


por seus estudos em óptica. Essa função apareceu pela primeira vez na teoria de difração das
ondas de luz de Fresnel, porém mais recentemente foi aplicada no planejamento de autoes-
tradas.
A parte 1 do Teorema Fundamental nos diz como derivar a função de Fresnel:

S�x � sen�px 2 2

Isso significa que podemos aplicar todos os métodos do cálculo diferencial para analisar S
(veja o Exercício 65).
A Figura 7 mostra os gráficos de f �x � sen�px 2 2 e da função de Fresnel
S�x � x0x f �t dt. Um computador foi usado para construir um gráfico de S, calculando o
valor dessa integral para vários valores de x. De fato, parece que S�x é a área sob o gráfico
de f de 0 até x [até x  1,4, quando S�x torna-se a diferença de áreas]. A Figura 8 mostra
uma parte maior do gráfico de S.

y y
1
f 0,5
S

0 1 x 1 x

FIGURA 7 FIGURA 8 x
ƒ=sen(π≈/2) A função de Fresnel S(x)=j sen(πt@/2) dt
x 0
S(x)= j sen(πt@/2) dt
0

Se começarmos agora com o gráfico de S da Figura 7 e pensarmos sobre como deve ser
sua derivada, parece razoável que S�x � f �x. [Por exemplo, S é crescente quando f �x  0
e decrescente quando f �x  0.] Logo, isso nos dá a confirmação visual da Parte 1 do Teore-
ma Fundamental do Cálculo.

d x
y sec t dt.
4

EXEMPLO 4 Encontre
dx 1
SOLUÇÃO Aqui, devemos ser cuidadosos ao usar a Regra da Cadeia com o TFC1. Seja
u � x 4. Então

d d
y y
x4 u
sec t dt � sec t dt
dx 1 dx 1


d
du
y u

1
sec t dt
du
dx
(pela Regra da Cadeia)
354 CÁLCULO

du
� sec u (por TFC1)
dx
� sec�x 4  � 4x 3

Na Seção 5.2 calculamos as integrais, a partir da definição, como um limite de somas de


Riemann e vimos que esse procedimento é às vezes longo e difícil. A segunda parte do Teo-
rema Fundamental do Cálculo, que segue facilmente da primeira parte, nos fornece um méto-
do muito mais simples para o cálculo de integrais.

Teorema Fundamental do Cálculo, Parte 2 Se f for contínua em a, b, então

y
b
Abreviamos este teorema por TFC2. f �x dx � F�b  F�a
a

onde F é qualquer primitiva de f, isto é, uma função tal que F � f.

DEMONSTRAÇÃO Seja t�x � xax f �t dt. Sabemos da Parte 1 que t�x � f �x; isto é, t é uma
primitiva de f . Se F for qualquer outra primitiva de f em a, b, então sabemos, do Corolá-
rio 4.2.7, que F e t diferem por uma constante:

6 F�x � t�x � C

para a  x  b. No entanto, tanto F quanto t são contínuas em a, b e, portanto, tomando


limites em ambos os lados da Equação 6 (quando x l a� e x l b ), vemos que isso tam-
bém é válido quando x � a e x � b.
Se fizermos x � a na fórmula de t�x, obteremos

t�a � y f �t dt � 0
a

Portanto, usando a Equação 6 com x � b e x � a, temos


F�b  F�a � t�b � C  t�a � C
� t�b  t�a � t�b � y f �t dt
b

A Parte 2 do Teorema Fundamental afirma que se conhecermos uma primitiva F de f ,


então poderemos calcular xab f �x dx simplesmente subtraindo os valores de F nas extremi-
dades do intervalo a, b. É surpreendente que xab f �x dx, definida por um procedimento com-
plicado envolvendo todos os valores de f �x para a  x  b, possa ser encontrada
sabendo-se os valores de F�x em somente dois pontos, a e b.
Embora o Teorema possa ser surpreendente à primeira vista, ele fica plausível se o inter-
pretamos em termos físicos. Se v�t é a velocidade de um objeto e s�t é sua posição no tempo
t, então v�t � s�t, de forma que s é uma primitiva de v. Na Seção 5.1 consideramos um
objeto que se move sempre no sentido positivo e fizemos a conjectura de que a área sob a
curva da velocidade é igual à distância percorrida. Em símbolos:

y
b
v�t dt � s�b  s�a
a

Isso é exatamente o que o TFC2 diz nesse contexto.

y
3
EXEMPLO 5 Calcule a integral e x dx.
1

SOLUÇÃO A função f �x � e x é contínua em toda parte e sabemos que uma primitiva é
F�x � e x, logo, pela Parte 2 do Teorema Fundamental, temos
Compare os cálculos no Exemplo 5 com os
y
3
muito mais difíceis no Exemplo 3 da Seção 5.2. e x dx � F�3  F�1 � e 3  e
1
INTEGRAIS 355

Observe que TFC2 diz que podemos usar qualquer primitiva F de f. Então, podemos
usar a mais simples, isto é, F�x � e x, no lugar de e x � 7 ou e x � C.
Frequentemente usamos a notação

F�x ] b
a � F�b  F�a

Logo, a equação do TFC2 pode ser escrita como

y a
b
f �x dx � F�x ] b
a onde F� f

Outras notações comuns são F�x b


a e F�x ab .

EXEMPLO 6 Encontre a área sob a parábola y � x 2 de 0 até 1.


1
SOLUÇÃO Uma primitiva de f �x � x 2 é F�x � 3 x 3. A área A pedida é encontrada usando-
-se a Parte 2 do Teorema Fundamental:

1
x3
y
1
A� x 2 dx �
0 3 0

13 03 1 Ao aplicarmos o Teorema Fundamental, usamos


�  �
3 3 3 uma primitiva específica F de f. Não é
necessário usar a primitiva mais geral.

Se você comparar o cálculo do Exemplo 6 com o do Exemplo 2 na Seção 5.1, verá que
o Teorema Fundamental fornece um método muito mais curto.

dx
y
6
EXEMPLO 7 Calcule .
3x
SOLUÇÃO A integral dada é uma abreviação para

1
y
6
dx
3 x

Uma primitiva de f �x � 1 x é F�x � ln x e, como 3  x  6, podemos escrever


F�x � ln x. Logo,
6 1
y3 x dx � ln x 3 � ln 6  ln 3
6
]
6
� ln � ln 2
3
y
1
EXEMPLO 8 Encontre a área sob a curva cosseno de 0 até b, onde 0  b   2. y=cos x

SOLUÇÃO Uma vez que uma primitiva de f �x � cos x é F�x � sen x, temos área=1
0 π x
y ]
b
A� cos x dx � sen x b
0
� sen b  sen 0 � sen b 2
0

Em particular, tomando b �  2, teremos demonstrado que a área sob a curva cosseno


FIGURA 9
de 0 até  2 é sen�p 2 � 1. (Veja a Figura 9.)

Quando o matemático francês Gilles de Roberval encontrou a área sob as curvas seno e
cosseno, em 1635, isso era um problema muito desafiador que requeria grande dose de enge-
nhosidade. Se não tivéssemos a vantagem do Teorema Fundamental, teríamos de calcular um
limite de somas difícil usando obscuras identidades trigonométricas (ou um SCA, como no
Exercício 29 da Seção 5.1). Foi mais difícil para Roberval, porque o aparato dos limites não
havia sido inventado em 1635. Mas nas décadas de 1660 e 1670, quando o Teorema Funda-
mental foi descoberto por Barrow e explorado por Newton e Leibniz, esses problemas fica-
ram muito fáceis, como você pode ver no Exemplo 8.
356 CÁLCULO

EXEMPLO 9 O que está errado no seguinte cálculo?

3
1 x1 1 4
y
3
| 2 dx � � 1�
1 x 1 1
3 3

SOLUÇÃO Para começarmos, observamos que esse cálculo deve estar errado, pois a resposta
é negativa, mas f �x � 1 x 2  0 e a Propriedade 6 de integrais afirma que xab f �x dx  0
quando f  0. O Teorema Fundamental do Cálculo aplica-se a funções contínuas. Ele não
pode ser aplicado aqui, pois f �x � 1 x 2 não é contínua em 1, 3. De fato, f tem uma des-
continuidade infinita em x � 0, portanto

1
y
3
dx não existe
1 x2

Diferenciação e Integração como Processos Inversos


Vamos finalizar esta seção justapondo as duas partes do Teorema Fundamental.

Teorema Fundamental do Cálculo Suponha que f seja contínua em a, b.


1. Se t�x � xax f �t dt, então t�x � f �x.

2. xab f �x dx � F�b  F�a, onde F é qualquer primitiva de f , isto é, uma função tal
que F� f.

Observamos que a Parte 1 pode ser reescrita como

d
y
x
f �t dt � f �x
dx a

o que quer dizer que se f for integrada e o resultado, derivado, obteremos de volta a função
original f . Como F�x � f �x, a Parte 2 pode ser reescrita como

y
b
F�x dx � F�b  F�a
a

Essa versão afirma que se tomarmos uma função F, a derivarmos e depois integrarmos o
resultado, chegaremos de volta à função original F, mas na forma F�b  F�a. Juntas, as
duas partes do Teorema Fundamental do Cálculo mostram que a derivação e a integração são
processos inversos. Cada um desfaz o que o outro fez.
O Teorema Fundamental do Cálculo é inquestionavelmente o mais importante do cálcu-
lo e realmente é um dos grandes feitos da mente humana. Antes de sua descoberta, desde os
tempos de Eudóxio e Arquimedes até os de Galileu e Fermat, os problemas de encontrar
áreas, volumes e comprimentos de curva eram tão difíceis que somente um gênio poderia
fazer frente ao desafio. Agora, porém, armados com o método sistemático que Leibniz e
Newton configuraram a partir do Teorema Fundamental, veremos nos capítulos a seguir que
esses problemas desafiadores são acessíveis para todos nós.
INTEGRAIS 357

5.3 Exercícios
1. Explique exatamente o significado da afirmação “derivação e in-
y y
x x
5. t�x � t 2 dt 6. t�x � �2 � sen t dt
tegração são processos inversos”. 1 0

2. Seja t�x � x0x f �t dt, em que f é a função cujo gráfico é mos-
trado. 7–18 Use a Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo para
(a) Calcule t�x para x � 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. encontrar a derivada da função.
(b) Estime t�7.
(c) Onde t tem um valor máximo? Onde possui um valor mí- 1
y y
x x 2

nimo? 7. t�x � dt 8. t�x � e t t dt


1 t3 � 1 3
(d) Faça um esboço do gráfico de t.
t�s � y �t  t 2 8 dt y
s r
y 9. 10. t�r � sx 2 � 4 dx
5 0

y

11. F�x � s1 � sec t dt
x


1
Dica: y s1 � sec t dt � y s1 � sec t dt
p x

0 1 4 6 t x p

y
1
12. G�x � cos st dt
x
3. Seja t�x � x0x f �t dt, em que f é a função cujo gráfico é mos-
z2
y y
ex sx
trado. 13. h�x � ln t dt 14. h�x � dz
4
(a) Calcule t�0, t�1, t�2, t�3 e t�6.
1 1 z �1
(b) Em que intervalos t está crescendo?
y y
tg x x4
15. y � st � s t dt 16. y � cos2 d
(c) Onde t tem um valor máximo? 0 0

(d) Faça um esboço do gráfico de t. u3


y y
1 1
17. y � du 18. y � s1 � t 2 dt
y 13x 1 � u2 sen x

f 19–44 Calcule a integral.


1

y y
2 1
0 1 5 t 19. �x 3  2x dx 20. x 100 dx
1 1

y y (1 � u 4  5 u 9) du
4 1 1 2
21. �5  2t � 3t 2 dt 22. 2
1 0

4. Seja t�x � x0x f �t dt, em que f é a função cujo gráfico é mos- 23. y
1
x 4 5 dx 24. y
8 3
sx dx
trado. 0 1

(a) Calcule t�0 e t�6. 3


y y
2 2
(b) Estime t�x para x � 1, 2, 3, 4, e 5. 25. dt 26. cos d
1 t4
(c) Em que intervalo t está crescendo?
y y (3 � x sx ) dx
2 1
(d) Onde t tem um valor máximo? 27. x�2 � x 5  dx 28.
0 0
(e) Faça um esboço do gráfico de t.
x1
(f) Use o gráfico da parte (e) para esboçar o gráfico de t�x. y y
9 2
29. dx 30. � y  1�2y � 1 dy
Compare com o gráfico de f. 1 sx 0

y y
y  4 p 4
31. sec 2 t dt 32. sec u tg u du
0 0

2
y y
2 3
33. �1 � 2y 2 dy 34. �2 sen x  e x  dx
1 0

v 3 � 3v 6 3
y y
0 2 18
2 5 x 35. dv 36. dz
1 v4 1 z

y y
1 1
37. �x e � e x  dx 38. cosh t dt
0 0

8 4 � u2
y y
s3 2
39. dx 40. du
5–6 Esboce a área representada por t�x. A seguir, encontre t�x 1 s3 1 � x2 1 u3
de duas formas: (a) utilizando a Parte 1 do Teorema Fundamental e 4
y 42. y
1 1 s2
(b) calculando a integral usando a Parte 2 e, então, derivando. 41. e u�1 du dx
1 1 2 s1  x 2

; É necessário usar uma calculadora gráfica ou computador SCA É necessário usar um sistema de computação algébrica
1. As Homework Hints estão disponíveis em www.stewartcalculus.com
358 CÁLCULO

sen x se 0  x  p 2 64. A função erro dada por


y

43. f �x dx onde f �x � 2
y et dt
x 2
0 cos x se p 2  x  p erf�x �
s 0
2 se 2  x  0
y
2
44. f �x dx onde f �x � é muito usada em probabilidade, estatística e engenharia.
2 4  x 2 se 0  x  2
(a) Mostre que xab et dt � 12 s erf�b  erf�a.
2

2
; 45–48 O que está errado na equação? (b) Mostre que a função y � e x erf�x satisfaz a equação dife-
1 rencial y � 2xy � 2 s .
x3 3
y
1
45. x 4 dx � � 65. A função de Fresnel S foi definida no Exemplo 3, e seus gráficos
2 3 2 8
2 estão nas Figuras 7 e 8.
4 2 3
y (a) Em que valores de x essa função tem valores máximos locais?
2
46. dx �  2 �
1 x3 x 1 2 (b) Em que intervalos a função é côncava para cima?
p (c) Use um gráfico para resolver a seguinte equação, com preci-
47. y sec u tg u d u � sec u ] p
p 3 � 3
SCA
são de duas casas decimais:
p 3

y
x
p sen�p t 2 2 dt � 0,2
48. y
0
2
sec x dx � tg x ]
p
0 �0 0

SCA 66. A função seno integral


sen t
Si�x � y
x
dt
; 49–52 Use um gráfico para dar uma estimativa grosseira da área da re- t 0
gião que fica abaixo da curva dada. Encontre a seguir a área exata. é importante em engenharia elétrica. [O integrando f �t � �sen t t
não está definido quando t � 0, mas sabemos que seu limite é 1
49. y � s
3
x, 0  x  27 50. y � x 4, 1x6 quando t l 0. Logo, definimos f �0 � 1 e isso faz de f uma fun-
ção contínua em toda parte.]
51. y � sen x, 0  x   52. y � sec 2 x, 0  x   3
(a) Trace o gráfico de Si.
(b) Em que valores de x essa função tem valores máximos locais?
(c) Encontre as coordenadas do primeiro ponto de inflexão à di-
53–54 Calcule a integral e interprete-a como uma diferença de áreas. reita da origem.
Ilustre com um esboço. (d) Essa função tem assíntotas horizontais?
(e) Resolva a seguinte equação com precisão de uma casa deci-
y y
2 2
53. x 3 dx 54. cos x dx mal:
1 6

sen t
y
x
dt � 1
0 t
55–59 Encontre a derivada da função.
u2  1 67–68 Seja t�x � x0x f �t dt, em que f é a função cujo gráfico é mos-
y
3x
55. t�x � du trado.
2x u2 � 1
(a) Em que valores de x ocorrem os valores máximos e mínimos
 Dica: y f �u du �
2x
3x
y2x
0
f �u du � y0
3x
f �u du locais em t?
(b) Onde t atinge seu valor máximo absoluto?
(c) Em que intervalos t é côncavo para baixo?
y
1�2x
56. t�x � t sen t dt (d) Esboce o gráfico de t.
12x

67. y
y y
x2 2 2x
57. F�x � e t dt 58. F�x � arctg t dt
x sx 3

y
sen x 2
59. y � ln�1 � 2v dv f
cos x
1

0 2 4 6 8 t
x0x �1  t 2 e t _1
2
60. Se f �x � dt, em qual intervalo f é crescente?
_2
61. Em qual intervalo a curva
t2 68. y
y
x
y� 2
dt f
0 t �t�2
0,4
é côncava para baixo?
0,2
62. Se f �x � x 0
sen x
s1 � t dt e t� y �
2 x3
y
f �x dx, encontre
t � 6. 0 1 3 5 7 9 t
_0,2
63. Se f �1 � 12, f  é contínua e x14 f �x dx � 17, qual é o valor de
f �4?
INTEGRAIS 359

69–70 Calcule o limite, reconhecendo primeiro a soma como uma 79. Uma empresa possui uma máquina que se deprecia a uma taxa
soma de Riemann para uma função definida em 0, 1. contínua f � f �t, onde t é o tempo medido em meses desde seu
último recondicionamento. Como a cada vez em que a máquina
n
i3 é recondicionada incorre-se em um custo fixo A, a empresa de-
69. lim
nl

i�1 n4 seja determinar o tempo ideal T (em meses) entre os recondicio-

70. lim
nl
1
n
 1
n

2
n

3
n
� �
n
n
 namentos.
(a) Explique por que x0t f �s ds representa a perda do valor da má-
quina sobre o período de tempo t desde o último recondicio-
namento.
71. Justifique 3 para o caso h  0.
(b) Seja C � C�t dado por
72. Se f é contínua e t e h são funções deriváveis, encontre uma fór-
mula para
d h�x
y f �t dt
1
C�t �
t

A � y f �s ds
0
t

dx t�x O que representa C e por que a empresa quer minimizar C ?


73. (a) Mostre que 1  s1 � x 3  1 � x 3 para x  0. (c) Mostre que C tem um valor mínimo nos números t � T onde
C�T  � f �T .
(b) Mostre que 1  x s1 � x 3 dx  1,25.
0
1

2
74. (a) Mostre que cos�x   cos x para 0  x  1. 80. Uma empresa de tecnologia compra um novo sistema de com-
putação cujo valor inicial é V. O sistema depreciará a uma taxa
(b) Deduza que x0
 6
cos�x 2 dx  12. f � f �t e acumulará custos de manutenção a uma taxa t � t�t,
onde t é o tempo medido em meses. A companhia quer determi-
75. Mostre que nar o tempo ótimo para substituir o sistema.
x2
0y
10
2 dx  0,1 4
(a) Seja
5 x � x � 1
1
y
t
comparando o integrando a uma função mais simples. C�t �  f �s � t�s ds
t 0

76. Considere Mostre que os números críticos de C ocorrem nos números t


nos quais C�t � f �t � t�t.
0 se x0 (b) Suponha que
x se 0x1
f �x � V V
2x se 1x2  t se 0  t  30
f �t � 15 450
0 se x2
0 se t  30

y
x
e t�x � f �t dt Vt 2
0
e t�t � t0
(a) Ache uma expressão para t�x similar àquela para f �x. 12.900
(b) Esboce os gráficos de f e t. Determine o período de tempo T para que a depreciação to-
(c) Onde f é derivável? Onde t é derivável? tal D�t � x0t f �s ds seja igual ao valor inicial V.
(c) Determine o mínimo absoluto de C em �0, T .
77. Encontre uma função f e um número a tais que
(d) Esboce os gráficos de C e f � t no mesmo sistema de coor-
f �t denadas e verifique o resultado da parte (a) nesse caso.
6�y
x
dt � 2 sx para todo x  0
a t2
78. A área marcada B é três vezes a área marcada A. Expresse b
em termos de a.

y y
y=´ y=´

B
A
0 a x 0 b x

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