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CURSO TÉCNICO E PROFISSIONAL DE MULTIMÉDIA

2º Lei da Termodinâmica
Física- 11º3 - Módulo F5
Diogo Martins, Matilde Rocha e Tiago Oliveira

2º Lei da Termodinâmica
Entre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na
construção de máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do
funcionamento/rendimento das máquinas térmicas.
Dois enunciados, ilustram a 2º Lei da Termodinâmica, os enunciados de Clausius e Kelvin-Planck:

1 Tendo como 2 Este enunciado implica


que, não é possível que
consequência que o
sentido natural do uxo um dispositivo térmico
ENUNCIADO DE CLAUSIUS: ENUNCIADO DE tenha um rendimento de
de calor é da temperatura
100%, ou seja, por menor
“O calor não pode uir, mais alta para a mais KELVIN-PLANCK: que seja, sempre há uma
de forma espontânea, baixa, e que para o uxo
“É impossível a construção quantidade de calor que
ser inverso é necessário
de um corpo de de uma máquina que,
não se transforma em
que um agente externo operando em um ciclo
temperatura menor, trabalho efetivo.
realize um trabalho sobre termodinâmico, converta
para um outro corpo
este sistema. toda a quantidade de calor
de temperatura mais recebido em trabalho.”
alta.”

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O diagrama apresentado na gura abaixo


Máquinas Frigoríficas representa esquematicamente uma máquina
As máquinas frigorí cas recebem frigorí ca na qual ocorre conversão de trabalho
em calor.
energia térmica , para depois usá-la de
modo a retirar energia sob a forma de
calor do interior, transferindo-a por
condução para o exterior.
Vimos que a máquina térmica é todo dispositivo
que converte constantemente calor em trabalho
útil, usando um uído, chamado de uído de
trabalho, que sofre transformações cíclicas entre
duas temperaturas que permanecem constantes.
Dessa forma, nas máquinas térmicas, a fonte
quente e a fonte fria são sistemas que trocam calor
sem que as temperaturas variem, em pequenos
intervalos de tempos.

Da mesma forma que nos deparamos com


máquinas térmicas no nosso quotidiano, também
nos deparamos com as máquinas frigorí cas (ou
bombas de calor).

Exemplos: geladeiras, frigorí cos e refrigeradores.


Nessas máquinas, o uido de trabalho é submetido Um congelador/frigorí co doméstico, por
a um ciclo de sentido anti-horário, dessa forma ele exemplo, é uma máquina frigorí ca na qual a
retira certa quantidade de calor (Q2) da fonte fria; fonte fria é o congelador, a fonte quente é o meio
e cede calor (Q1) para a fonte quente. ambiente e o trabalho é realizado pelo
compressor.
Sabemos que essa passagem de calor da fonte fria
para a fonte quente não é espontânea, pois ela é A e ciência (e) de uma máquina frigorí ca é a
realizada através de trabalho externo. Sendo assim, relação entre a quantidade de calor retirada da
não viola o enunciado de Clausius da segunda lei fonte fria (Q2) e o trabalho externo (T) necessário
da termodinâmica. para essa transferência.

Sabemos que essa passagem de calor da fonte fria Então:


para a fonte quente não é espontânea, pois ela é
realizada através de trabalho externo. Sendo assim,
não viola o enunciado de Clausius da segunda lei
da termodinâmica.

WEBGRAFIA: HTTPS://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/FISICA/MAQUINAS-FRIGORIFICAS.HTM

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Máquinas Térmicas
As máquinas térmicas foram os
primeiros dispositivos mecânicos a
serem utilizados em larga escala na
indústria, por volta do século XVIII.

Numa primeira fase, era usado o aquecimento para


transformar água em vapor, capaz de movimentar
um pistão, que por sua vez, movimentava um eixo
que tornava a energia mecânica utilizável para as A fonte térmica fornece uma quantidade de calor,
indústrias da época. Q1, que no dispositivo transforma-se em energia
mecânica , mais uma quantidade de calor que não
Chamamos máquina térmica ao dispositivo que, é capaz de ser utilizado como energia, Q2.
utilizando duas fontes térmicas, faz com que a
energia térmica se converta em energia mecânica. Assim é válido que:

Utiliza-se o valor absoluto das quantidades de calor


pois, em uma máquina que tem como objetivo o
resfriamento, estes valores serão negativos.

Neste caso, o uxo de calor acontece da


temperatura menor para o a maior, mas este uxo
não acontece espontaneamente, por isso é
necessário que haja um trabalho externo, assim:

(Imagem acima)

CONCLUSÃO
Tomando por base informações literárias podemos identi car que o processo de aplicação da segunda lei a para
volume de controle é parecido ao procedimento utilizado com a primeira lei. Sendo assim a combinação da
Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica mostra que embora a quantidade
total de Energia tem de ser conservada em qualquer processo, a distribuição
dessa Energia é alterada de uma maneira irreversível. Aplicadas a volume de
controle temos a análise de uma certa região no espaço onde haverá uxo de
massa cruzando a fronteira, as situações em regime permanente e transiente são
analisadas separadamente A grande maioria das maquinas e sistemas térmicos
opera num regime muito próximo ao permanente A avaliação do
comportamento das máquinas e dispositivos reais pode ser feita por
comparação entre a operação da máquina ou dispositivo real e o
correspondente ideal. As e ciências são sempre de nidas como uma razão
entre trabalhos ou energias cinética.

WEBGRAFIA:HTTPS://PT.LINKEDIN.COM/PULSE/SEGUNDA-LEI-DA-TERMODINÂMICA-PARA-VOLUME-DE-CONTROLE-BRUNO-SANTANA

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