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Poderíamos dizer, quase sem equívocos, que poucas palavras têm tanta importância hoje
como a que intitula desta vez nosso artigo. Foi Ernesto Sábato quem disse há pouco
tempo que, aparentemente, a dignidade do ser humano não estava prevista neste
mundo globalizado. Todos nós vemos diariamente, nossa sociedade está cada vez mais
articulada em uma estrutura onde vamos perdendo cada vez mais direitos, mais
oportunidades e inclusive liberdades.
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, sentimos essa sensação de estar
perdendo a dignidade de alguma forma. Seja devido a um relacionamento abusivo ou
por realizar um trabalho mal remunerado, são situações com um alto custo pessoal.
Exigir uma mudança, nos posicionar a nosso favor e lutar por nossos próprios direitos
nunca será um ato de orgulho, mas sim de nos atrevermos a ser corajosos.
Poderíamos dizer isso e muito mais, porque essa é, sem dúvida, a magia dos livros. No
entanto, “Vestígios do dia” fala da dignidade. Da dignidade da personagem que é o
narrador e que, por sua vez, é o protagonista da história, o Sr. Stevens, mordomo de
Darlington Hall.
Pode ser que estejamos dando tudo por esse amor, por esse relacionamento nocivo,
tóxico e até cansativo. Às vezes amamos com os olhos cegos e o coração aberto, sem
perceber que, nesse vínculo, vamos cortando pouco a pouco todo o tecido de
autoestima. Pode ser também que estejamos ocupando muito tempo nesse trabalho mal
remunerado, onde não nos valorizam, a vida e dignidade estão desaparecendo … mas o
que se pode fazer, os tempos são o que são e sempre será melhor o mal conhecido de
que um conta corrente vazia.
Devemos acordar, como dissemos no início, essa deve ser a idade da dignidade, essa
onde todos devemos lembrar o nosso valor, nossa força, nosso direito de ter uma vida
melhor, de sermos merecedores do que queremos e precisamos. Dizer isso em voz alta,
estabelecer limites, fechar portas para abrir outras e nos definir antes que os
outros não é um ato de orgulho ou egoísmo.
https://amenteemaravilhosa.com.br/dignidade-e-linguagem-da-autoestima-nunca-do-
orgulho/
Quer resgatar a sua autoestima da rua da amargura? Que tal se você começar a auto-
motivar a si mesmo e agir diante das dicas que apresentamos a seguir?
Encontre todas as suas boas qualidades e lembre-se dos êxitos que conseguiu em
sua vida, por menores que eles sejam. Ter estes bons pensamentos em mente te
ajudará a valorizar e elevar sua autoestima.
É preciso encontrar a raiz dos nossos sentimentos negativos. Quase todos nós temos
algum aspecto do qual não gostamos em nossa personalidade, mas isso não significa
que você deve se concentrar nesse aspecto, pois isso só fará você se sentir mal.
Melhor tentar analisar de que maneira estes pensamentos se relacionam com a
forma como você se sente. Analisar estes pensamentos, na medida certa, ajudará a
aumentar sua autoestima.
Anotar os defeitos encontrados também pode ajudar muito. Ao ler esses defeitos um
por um, você poderá analisar se são realmente defeitos, erros ou algo que deve ser
mudado. Você pode até descobrir que, curiosamente, em alguns casos, o que você
considera negativo em si mesmo é percebido como uma virtude para aqueles que te
rodeiam.
Em todo caso, é você quem tem a última palavra; só você pode saber se um aspecto
da sua personalidade lhe faz feliz ou não. No entanto, evite cair em extremos ao
realizar esta análise; não se julgue nem se critique exageradamente… ambas as atitudes
são igualmente prejudiciais. Mesmo sendo difícil, tente ser objetivo e justo consigo
mesmo.
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Expectativas demais...
Por que temos a estranha mania de colocar expectativas nas pessoas? Por que
sempre esperamos o reconhecimento de alguém? Muitas vezes deixamos de fazer
determinadas coisas, adiamos nossos planos, nos esforçamos demais para agradar
determinada pessoa, e no final você recebe apenas ingratidão e decepção. Você só se
decepciona quando cria expectativas demais e não recebe o que espera.
Durante nossa vida fazemos acertos e cometemos muitos erros. Muitos sonhos são
deixados, abandonados pelo caminho, muitas vezes isso acontece não porque queremos,
mas nos é imposto pelas situações que enfrentamos ou pelo rumo que damos a nossa
vida. Infelizmente, nós como seres humanos temos a tendência de nos colocarmos
em segundo plano, alguns até se colocam em terceiro, quarto, quinto plano, e por aí
vai… Ainda bem que certas coisas nos acontecem para nos tornarem melhores, pena
que só enxergamos isso tempos depois.
Por mais longe que pareça a concretização dos nossos sonhos, não devemos jamais
desistir deles por causa de uma situação ou por um certo alguém – problemas sempre
teremos. Está na hora de acordarmos para vida, para a nossa vida, e pararmos de
viver em função dos outros, de ficar sempre esperando o reconhecimento. Não temos
garantia de nada nesta vida, portanto não devemos esperar nada de ninguém. As pessoas
não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos
aqui para satisfazer as delas.
Shakespeare dizia: “Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada
de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução.
O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva
intensamente e recorde: Antes de falar… Escute! Antes de escrever… Pense! Antes de
criticar… Examine! Antes de ferir… Sinta! Antes de orar… Perdoe! Antes de gastar…
Ganhe! Antes de se render… Tente de novo! ANTES DE MORRER… VIVA!”
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Velho novo
Adoro quando estou na estrada e paro num restaurante com faixa na entrada avisando:
Sob nova direção. Algum chip no meu cérebro diz: Melhorou. Deve ser por conta da
força do adjetivo. Novo celular. Namorada nova. Apartamento novo. Vida nova. É
evidente que associar novidade à melhoria não passa no teste da razão.
Pois o novo não é por obrigação mais vantajoso que o antigo. O micro-ondas é muito
mais novo do que o fogão, mas aquele não esquenta tão bem quanto este. A nova colega
talvez não seja tão simpática e eficaz quanto a que se aposentou.
Volta e meia praguejamos contra novidades. Odiamos as ineficientes, as de curta
duração. Ficamos fulos da vida ao perceber que a civilização do durável deu passagem
para o descartável. Mas talvez o novo seja irmão gêmeo da esperança: ferramenta nova,
emprego novo, nova crônica sempre nos parecem melhores.
Esperança baseada no recorrente desejo de mudar. Dentro de nós também rola assim. Já
perdi a conta de quantas mudanças experimentei. Várias deram errado. Em algumas,
sem querer, troquei o razoável pelo ruim. Até mesmo o bem bom velho pelo bem pior
novo.
Mas a asa ferida não anula a vontade de voar. Fosse assim, as pessoas só se
apaixonariam uma única vez. Jamais voltariam a escrever, depois de um zero na
redação. Em suma, não pularíamos nem da cama. Emprega-se agora um verbo chique
para a substantiva mudança: reinventar-se. Na minha opinião, apropriado.
Mas uma coisa é o cinema. Outra, somos nós. Pessoas são mais complicadas do que
personagens. Os pontos de virada da vida real nem sempre aceleram a cena. Às vezes
até retardam o ritmo. Pois em nós não existe roteiro redondinho. Ele vem repleto de
pontas soltas. Há a saudade do antigo e o desejo do novo. Grudados, o antigo e o
novo nos reinventam.
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Quando lhe partem o coração, a dor é real. Um estudo descobriu que as mesmas
áreas do cérebro que são ativadas quando sentimos uma dor física real também são
ativadas durante um rompimento amoroso. E como qualquer dor, é preciso tempo para a
ferida cicatrizar.
Como curar um coração partido
Dizem que o tempo cura tudo, mas podemos agir para que essa recuperação seja mais
rápida, menos dolorosa e para que possamos seguir com a vida. Mesmo que pareça
que tudo acabou, existe luz no fim do túnel. Dê-se a chance de recomeçar e tome
algumas atitudes.
1- Dê um tempo
Quando estamos apaixonados, nosso corpo fabrica oxitocina e dopamina. Esses
hormônios trazem um grande bem-estar, mas causam dependência. Além disso, elevam
os níveis de serotonina no cérebro, o que nos deixa cheios de energia e otimismo.
Por um lado, é normal sentir-se mal pelo término, porque o seu corpo não libera mais
esses hormônios. Além disso, seu corpo precisa de um tempo para se libertar dessa
dependência.
Não cometa o erro de acreditar que você nunca mais vai se sentir bem. Você precisa dar
um tempo; vai aprender a viver sem essa pessoa e tudo voltará ao normal.
Algumas pesquisas indicam que somos muito mais felizes quando participamos de
atividades que exigem a nossa atenção. Estar concentrado, em vez de sonhar
acordado, nos faz mais feliz. Portanto, tente fazer algo que exija a sua atenção e você se
recuperará rapidamente.
Mas não precisa ser assim. Volte para a sua vida, retome as suas atividades, saia com
os amigos, com os familiares ou para conhecer novas pessoas. Faça algo novo e
diferente. Pode ser que no início você não esteja disposto, mas com o tempo perceberá
que isso o ajudará a se sentir melhor.
O relacionamento não deu certo e acabou. Você terá outras oportunidades na vida e não
deve desperdiçá-las pensando se vai dar certo ou não, se essa pessoa é para você ou não.
Não pergunte o “porquê”. Pergunte a si mesmo o que pode aprender com essa
experiência e o que precisa mudar. Analise os sinais que você não viu, o que fez e o que
deixou de fazer. Concentre-se em ser uma pessoa melhor a cada dia e lembre-se de que
também houve momentos bons. Aprendemos muito com os bons e os maus momentos.
https://amenteemaravilhosa.com.br/maneiras-curar-emocoes-relacionamento-termina/
Essa “dança” de controlar e ser controlado pode se sustentar por algum tempo e, em
alguns casos, por muitos anos. Mas, algum dia, a própria essência, a parte sã e
autêntica que temos em nós mesmos, acaba lutando para sair. E, então, chega o
amargo ressentimento ou a relação esfria, deteriorando-se até o ponto em que ocorre o
inevitável… o término.
* Ignorá-los: podemos evitar enfrentar nossa dor e nossas feridas não curadas por
muitos meios diferentes: nos mantendo ocupados para não sentir, comendo, vendo TV,
navegando na internet, culpando o outro, sentindo raiva, nos refugiando no álcool, etc.
O resultado? A dor e as feridas continuam ali, só que adormecidos, prontas para
sair na próxima oportunidade que tiverem. E, claro, isso é praticamente uma garantia
de fracasso num próximo relacionamento.
* Atendê-los: por mais doloroso e triste que possa ser no começo, é preciso que nos
permitamos sentir nossas emoções negativas e aceitar que elas estão ali, com
compaixão e compreensão por nós mesmos. Nesse espaço de amor e aceitação de
nosso “lado obscuro”, paradoxalmente acabamos iluminando-o, porque começamos a
atender e cuidar das nossas feridas emocionais.
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5 lições aprendidas com o fim inesperado
de uma relação
O fim inesperado de uma relação é uma experiência dolorosa, especialmente se a chama
do amor ainda estiver acesa para alguma das pessoas envolvidas. Quase tudo que está
impregnado de amor traz consigo alegria, mas também sofrimento. São os dois
lados da mesma moeda. Uma unidade indissolúvel, que se não soubermos administrar,
pode nos quebrar em pedaços.
No entanto, há pessoas que são capazes de eliminar as crenças irracionais sobre o amor,
os relacionamentos e os vínculos afetivos que a cultura pouco a pouco nos transmitiu. O
amor não precisa produzir sofrimento. De fato, Buda disse que a ignorância é a
origem de todo sofrimento psicológico.
Quem não sofreu em algum momento por estar com a pessoa errada, por sentir uma
diminuição no desejo ou por um término inesperado? Não há nada mais hipersensível
que o amor. Nada mais arrebatador, nada mais vital. De fato, há aqueles que
pensam que desistir dele é viver menos ou não viver.
Racionalizar o amor?
Alguns argumentam que o amor não é para “entender”, mas para sentir e desfrutar, e
que o romantismo não suporta nenhum tipo de lógica. Nada mais errado, na minha
opinião. A atitude sentimentalista, além de ingênua, é perigosa.
Uma das principais causas do “mal de amor” surge precisamente das crenças
irracionais e irrealistas que desenvolvemos sobre o afeto. As concepções errôneas que
desenvolvemos sobre o amor são uma das principais fontes de sofrimento afetivo.
Racionalizar o amor? Isso mesmo, não muito, apenas o suficiente para não ficarmos
intoxicados. O amor não deve apenas ser provado, mas incorporado ao nosso
sistema de crenças e valores. Você tem que ordená-lo e regulá-lo para torná-lo mais
amigável e próximo aos neurônios. Temos que ensiná-lo a voar, em vez de cortar suas
asas.
Esta pode ser uma das experiências mais angustiantes na vida de uma pessoa. No
entanto, tudo é aprendizado. Podemos obter lições valiosas que nos façam crescer a
partir do fim inesperado de uma relação. Algumas delas são as seguintes:
É a lei da vida. Tudo que tem começo também tem um final. Algumas coisas acabam
antes, outras depois, mas todas terminam algum dia. Casais podem terminar devido à
falta de desejo, por terem objetivos divergentes ou por problemas de comunicação. Há
casais que duram a vida toda, isso é verdade. No entanto, quando um dos dois morre, o
idílio também termina. E isso é inevitável.
Há pessoas que vivem a vida controlando tudo que acontece ao redor de seu parceiro.
Acham que, se estiverem alertas, podem evitar um possível término. Nada está mais
longe da realidade. Não podemos mudar certas coisas, mesmo que desejemos com toda
a nossa força. Se o nosso parceiro quiser nos deixar, ele o fará, não importa o que
fizermos.
Viver sem um parceiro é outra opção, assim como é viver com ele. As duas opções são
válidas. Ambas têm seus prós e contras. Todos conhecemos os benefícios de viver em
casal. Agora, viver sem alguém não significa renunciar ao amor.
O amor pode ser encontrado de muitas outras maneiras. Nosso bem-estar não deve
depender de outra pessoa.
A vida é imprevisível (ou pelo menos não tão previsível quanto pensamos)
Essa ideia está muito relacionada com a percepção de controle. Quando terminamos
uma relação inesperadamente, percebemos que a vida não pode ser prevista.
Podemos fazer planos para o futuro, e devemos fazê-los, mas também devemos deixar
espaço para improvisos e imprevistos.
Nada é tão terrível quanto imaginamos
Podemos imaginar que, se nosso parceiro nos deixar, nossa vida não terá sentido, não
poderemos continuar com nossa existência, que nos afogaremos em um poço sem
fundo. E pode ser assim no começo. No entanto, pouco a pouco, a situação se
normalizará e voltaremos à tona. Eu garanto a você.
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