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A dignidade é a linguagem da

autoestima, nunca do orgulho


A dignidade não é uma questão de orgulho, mas sim um bem precioso que não
podemos colocar em bolsos alheios nem perder levemente. Dignidade é autoestima,
respeito por si mesmo e saúde. E também é a força que nos levanta do chão quando
estamos com as asas quebradas, na esperança de chegar a um ponto distante onde nada
doa, o que nos permite olhar o mundo novamente com a cabeça erguida.

Poderíamos dizer, quase sem equívocos, que poucas palavras têm tanta importância hoje
como a que intitula desta vez nosso artigo. Foi Ernesto Sábato quem disse há pouco
tempo que, aparentemente, a dignidade do ser humano não estava prevista neste
mundo globalizado. Todos nós vemos diariamente, nossa sociedade está cada vez mais
articulada em uma estrutura onde vamos perdendo cada vez mais direitos, mais
oportunidades e inclusive liberdades.

“Além da dor e alegria, existe a dignidade de ser”


-Marguerite Yourcenar-

No entanto, e isso é interessante ter em mente, são muitos os filósofos, sociólogos,


psicólogos e escritores que tentam nos oferecer estratégias para dar forma ao que eles
chamam de “a era da dignidade”. Eles acreditam que é o momento de se definir, de ter
voz e trabalhar em nossos pontos fortes pessoais para encontrar uma maior satisfação
em nosso ambiente imediato, e gerar assim uma mudança significativa nesta sociedade
cada vez mais desigual.

Personalidades como Robert W. Fuller, físico, diplomata e educador, colocou sobre


a mesa um termo que sem dúvidas vamos começar a ouvir com mais frequência. Se
trata do “hierarquismo”. Nesse termo são incluídos todos esses comportamentos do dia
a dia que vão corroendo nossa dignidade: ser intimidados por terceiros (parceiros,
chefes, colegas de trabalho), sofrer assédio, sexismo e inclusive ser vítima da hierarquia
social.

Todos nós, em algum momento de nossas vidas, sentimos essa sensação de estar
perdendo a dignidade de alguma forma. Seja devido a um relacionamento abusivo ou
por realizar um trabalho mal remunerado, são situações com um alto custo pessoal.
Exigir uma mudança, nos posicionar a nosso favor e lutar por nossos próprios direitos
nunca será um ato de orgulho, mas sim de nos atrevermos a ser corajosos.

A dignidade na obra de Kazuo Ishiguro


Recentemente nos levantamos com a notícia de que o escritor britânico de origem
japonesa, Kazuo Ishiguro, seria o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. O grande
público o conhece principalmente por um de seus romances, “Vestígios do dia”, uma
obra que, por sua vez, foi levada ao cinema de forma excepcional. O mais curioso de
tudo isso é que nem todos percebem qual é o tema central desse livro tão meticuloso, às
vezes desesperador, mas sempre lindo.
Poderíamos pensar que “Vestígios do dia” nos fala sobre uma história de amor. De
um amor covarde e de barreiras, daquelas onde os amantes nunca chegam a tocarem
suas peles e as pupilas ficam perdidas em qualquer outro lugar, exceto na pessoa amada.
Talvez podemos deduzir que o livro seja a história de uma casa e seus habitantes,
senhores e servos, e como um nobre, Lord Darlington, procurou a amizade dos nazistas
diante da passividade de seu mordomo que via seu mestre trair a pátria.

Poderíamos dizer isso e muito mais, porque essa é, sem dúvida, a magia dos livros. No
entanto, “Vestígios do dia” fala da dignidade. Da dignidade da personagem que é o
narrador e que, por sua vez, é o protagonista da história, o Sr. Stevens, mordomo de
Darlington Hall.

Todo o romance é um puro mecanismo de defesa, uma tentativa de justificação


contínua. Estamos diante de uma pessoa que se sente digna e honrada pelo trabalho
que faz, mas tal trabalho não é mais do que o reflexo da servidão mais sangrenta e
absoluta, onde não há espaço para a reflexão, para a dúvida, o reconhecimento das
próprias emoções e ainda menos para o amor.

No entanto, chega um momento em que a imagem do “excelente mordomo” desmorona.


Durante um jantar, um dos convidados de Lord Darlington faz uma série de perguntas
ao Sr. Stevens para demonstrar a total ignorância das classes mais baixas. Um ataque
direto ao seu “eu” onde o mordomo fica de um lado para abrir caminho para o
homem ferido que nunca teve dignidade e que vivia debaixo de uma couraça. O homem
que recusou o amor verdadeiro para servir aos outros.

Recuperar e fortalecer nossa dignidade


É certamente curioso como o observador externo e até mesmo o leitor que navega
página por página em livros como “Vestígios do Dia” sabe de imediato como
determinada pessoa está sendo manipulada ou como tece um trabalhoso autoengano
para justificar cada ato que aos nossos olhos é inexplicável No entanto, nós também
podemos estar realizando certas tarefas muito semelhantes às do mordomo de
Darlington Hall.

“A dignidade não consiste em nossas honras, mas sim no reconhecimento de merecer


o que temos”.
-Aristotle-

Pode ser que estejamos dando tudo por esse amor, por esse relacionamento nocivo,
tóxico e até cansativo. Às vezes amamos com os olhos cegos e o coração aberto, sem
perceber que, nesse vínculo, vamos cortando pouco a pouco todo o tecido de
autoestima. Pode ser também que estejamos ocupando muito tempo nesse trabalho mal
remunerado, onde não nos valorizam, a vida e dignidade estão desaparecendo … mas o
que se pode fazer, os tempos são o que são e sempre será melhor o mal conhecido de
que um conta corrente vazia.

Devemos acordar, como dissemos no início, essa deve ser a idade da dignidade, essa
onde todos devemos lembrar o nosso valor, nossa força, nosso direito de ter uma vida
melhor, de sermos merecedores do que queremos e precisamos. Dizer isso em voz alta,
estabelecer limites, fechar portas para abrir outras e nos definir antes que os
outros não é um ato de orgulho ou egoísmo.

Evitemos perder a nossa individualidade, deixemos de justificar o que é injustificável e


evitemos fazer parte dessa engrenagem que extingue todos os dias as nossas virtudes e
personalidades maravilhosas. Aprendamos, portanto, a deixarmos de ser súditos da
infelicidade para criá-la com nossas próprias mãos e vontades.

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orgulho/

Cinco maneiras simples de aumentar sua


autoestima
Como anda a sua autoestima? Aquela parte da sua personalidade que faz
aflorarem seus sentimentos requer o mesmo cuidado que você tem consigo mesmo.
No entanto, há vezes em que não percebemos tudo de bom que temos, pois nossos
complexos, os sentimentos de culpa e os pensamentos negativos nos bloqueiam; eles
controlam tudo o que somos, o que fazemos e o que deixamos de fazer.

Quer resgatar a sua autoestima da rua da amargura? Que tal se você começar a auto-
motivar a si mesmo e agir diante das dicas que apresentamos a seguir?

1. Relembre seus êxitos e seus bons atributos


para aumentar sua autoestima
Não se oprima relembrando como se comportou mal com seu irmão quando vocês eram
pequenos. Também não se lembre de como se sentia feio quando usava aparelho aos 12
anos de idade. Melhor trazer à mente os comentários positivos por seu excelente
desempenho no trabalho, por exemplo. Ou lembre-se do quanto é agradecido por seu
irmão lhe ajudar a cuidar das crianças quando você tem uma reunião de trabalho.

Encontre todas as suas boas qualidades e lembre-se dos êxitos que conseguiu em
sua vida, por menores que eles sejam. Ter estes bons pensamentos em mente te
ajudará a valorizar e elevar sua autoestima.

2. Não se compare com os demais


Cada pessoa tem suas próprias qualidades e, é claro, você não é exceção. Não se
preocupe pelos atributos que queria ter… semelhantes a aqueles das estrelas de
cinema. Melhor pensar no quão sortudo você é por ter seus familiares e amigos por
perto. Valorize o fato de ter saúde e de suas faculdades mentais fazerem de você uma
pessoa inteligente. Lembre-se das boas oportunidades oferecidas em seu trabalho, no
que você acrescenta aos demais, etc. Provavelmente, muitos invejariam tudo isso que
você tem hoje e que, talvez, você não valorize o suficiente.
3. Encontre a raiz da sua falta de autoestima
É possível que sua infância tenha sido complexa. Um período no qual você sentia que
todos a sua volta eram elogiados, menos você. O apelido pelo qual você era conhecido
na escola fazia você se sentir inferior aos demais? Você era muito alto ou muito baixo
em comparação com as outras crianças da sua idade?

É preciso encontrar a raiz dos nossos sentimentos negativos. Quase todos nós temos
algum aspecto do qual não gostamos em nossa personalidade, mas isso não significa
que você deve se concentrar nesse aspecto, pois isso só fará você se sentir mal.
Melhor tentar analisar de que maneira estes pensamentos se relacionam com a
forma como você se sente. Analisar estes pensamentos, na medida certa, ajudará a
aumentar sua autoestima.

4. Dê a si mesmo o valor que você merece


Isto tem a ver com a maneira através da qual você vê a si mesmo. Observe-se em frente
a um espelho e enumere as qualidades que conseguir perceber. Se não puder detectar
características positivas em si mesmo, aí está um indício de que, provavelmente,
sua autoestima não anda bem.

Anotar os defeitos encontrados também pode ajudar muito. Ao ler esses defeitos um
por um, você poderá analisar se são realmente defeitos, erros ou algo que deve ser
mudado. Você pode até descobrir que, curiosamente, em alguns casos, o que você
considera negativo em si mesmo é percebido como uma virtude para aqueles que te
rodeiam.

Em todo caso, é você quem tem a última palavra; só você pode saber se um aspecto
da sua personalidade lhe faz feliz ou não. No entanto, evite cair em extremos ao
realizar esta análise; não se julgue nem se critique exageradamente… ambas as atitudes
são igualmente prejudiciais. Mesmo sendo difícil, tente ser objetivo e justo consigo
mesmo.

5. Não se prenda ao passado


Se você se envergonha de algo do seu passado, deixe isso ir embora. Todos nós
cometemos erros na vida. Se o problema já foi resolvido e a parte afetada lhe perdoou,
não insista em torturar sua autoestima pensando que você é a pior pessoa do mundo. Se
você insistir em colocar o dedo na ferida, não estará fazendo nada além de subestimar a
si mesmo.

Dê esse ânimo à sua autoestima! Não se esqueça da importância de cuidar e de


amar a si mesmo.

Créditos da imagem: Metin Demiralay

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Expectativas demais...
Por que temos a estranha mania de colocar expectativas nas pessoas? Por que
sempre esperamos o reconhecimento de alguém? Muitas vezes deixamos de fazer
determinadas coisas, adiamos nossos planos, nos esforçamos demais para agradar
determinada pessoa, e no final você recebe apenas ingratidão e decepção. Você só se
decepciona quando cria expectativas demais e não recebe o que espera.

Durante nossa vida fazemos acertos e cometemos muitos erros. Muitos sonhos são
deixados, abandonados pelo caminho, muitas vezes isso acontece não porque queremos,
mas nos é imposto pelas situações que enfrentamos ou pelo rumo que damos a nossa
vida. Infelizmente, nós como seres humanos temos a tendência de nos colocarmos
em segundo plano, alguns até se colocam em terceiro, quarto, quinto plano, e por aí
vai… Ainda bem que certas coisas nos acontecem para nos tornarem melhores, pena
que só enxergamos isso tempos depois.

Por mais longe que pareça a concretização dos nossos sonhos, não devemos jamais
desistir deles por causa de uma situação ou por um certo alguém – problemas sempre
teremos. Está na hora de acordarmos para vida, para a nossa vida, e pararmos de
viver em função dos outros, de ficar sempre esperando o reconhecimento. Não temos
garantia de nada nesta vida, portanto não devemos esperar nada de ninguém. As pessoas
não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos
aqui para satisfazer as delas.

Shakespeare dizia: “Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada
de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução.
O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! Viva
intensamente e recorde: Antes de falar… Escute! Antes de escrever… Pense! Antes de
criticar… Examine! Antes de ferir… Sinta! Antes de orar… Perdoe! Antes de gastar…
Ganhe! Antes de se render… Tente de novo! ANTES DE MORRER… VIVA!”

Texto escrito por Irailde Santana.


Saiba mais sobre o trabalho da autora acessando a sua página no Facebook.

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Velho novo
Adoro quando estou na estrada e paro num restaurante com faixa na entrada avisando:
Sob nova direção. Algum chip no meu cérebro diz: Melhorou. Deve ser por conta da
força do adjetivo. Novo celular. Namorada nova. Apartamento novo. Vida nova. É
evidente que associar novidade à melhoria não passa no teste da razão.

Pois o novo não é por obrigação mais vantajoso que o antigo. O micro-ondas é muito
mais novo do que o fogão, mas aquele não esquenta tão bem quanto este. A nova colega
talvez não seja tão simpática e eficaz quanto a que se aposentou.
Volta e meia praguejamos contra novidades. Odiamos as ineficientes, as de curta
duração. Ficamos fulos da vida ao perceber que a civilização do durável deu passagem
para o descartável. Mas talvez o novo seja irmão gêmeo da esperança: ferramenta nova,
emprego novo, nova crônica sempre nos parecem melhores.

Esperança baseada no recorrente desejo de mudar. Dentro de nós também rola assim. Já
perdi a conta de quantas mudanças experimentei. Várias deram errado. Em algumas,
sem querer, troquei o razoável pelo ruim. Até mesmo o bem bom velho pelo bem pior
novo.

Mas a asa ferida não anula a vontade de voar. Fosse assim, as pessoas só se
apaixonariam uma única vez. Jamais voltariam a escrever, depois de um zero na
redação. Em suma, não pularíamos nem da cama. Emprega-se agora um verbo chique
para a substantiva mudança: reinventar-se. Na minha opinião, apropriado.

Porque o reinventar-se pressupõe que você já se


inventou antes
Abraçou o novo que depois envelheceu, e você se animou para mais uma
transformação. Gostamos das transformações. Por exemplo, ao assistir a um filme. No
ponto em que a trama começa a chatear, ocorre uma virada. Descobrimos que o
mocinho não é tão mocinho, ou que a mocinha não é ingênua. Nesse momento a história
ganha novidade.

Mas uma coisa é o cinema. Outra, somos nós. Pessoas são mais complicadas do que
personagens. Os pontos de virada da vida real nem sempre aceleram a cena. Às vezes
até retardam o ritmo. Pois em nós não existe roteiro redondinho. Ele vem repleto de
pontas soltas. Há a saudade do antigo e o desejo do novo. Grudados, o antigo e o
novo nos reinventam.

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6 maneiras de curar suas emoções


quando um relacionamento termina
É muito doloroso quando um relacionamento termina. Não importa quem quis
terminar, porque terminou ou quem tomou a decisão. Mesmo que você saiba que foi a
melhor solução, quando o amor acaba ele deixa um vazio. Por isso é muito importante
curar as suas emoções quando um relacionamento acaba.

Quando lhe partem o coração, a dor é real. Um estudo descobriu que as mesmas
áreas do cérebro que são ativadas quando sentimos uma dor física real também são
ativadas durante um rompimento amoroso. E como qualquer dor, é preciso tempo para a
ferida cicatrizar.
Como curar um coração partido
Dizem que o tempo cura tudo, mas podemos agir para que essa recuperação seja mais
rápida, menos dolorosa e para que possamos seguir com a vida. Mesmo que pareça
que tudo acabou, existe luz no fim do túnel. Dê-se a chance de recomeçar e tome
algumas atitudes.

1- Dê um tempo
Quando estamos apaixonados, nosso corpo fabrica oxitocina e dopamina. Esses
hormônios trazem um grande bem-estar, mas causam dependência. Além disso, elevam
os níveis de serotonina no cérebro, o que nos deixa cheios de energia e otimismo.

Por um lado, é normal sentir-se mal pelo término, porque o seu corpo não libera mais
esses hormônios. Além disso, seu corpo precisa de um tempo para se libertar dessa
dependência.

Não cometa o erro de acreditar que você nunca mais vai se sentir bem. Você precisa dar
um tempo; vai aprender a viver sem essa pessoa e tudo voltará ao normal.

2-Pratique atividades que exigem atenção


O seu coração partido lhe faz parar, pensar no que poderia ter sido e não foi, perguntar o
que deu errado e por quê. Reaja, você não pode viver um sonho.

Algumas pesquisas indicam que somos muito mais felizes quando participamos de
atividades que exigem a nossa atenção. Estar concentrado, em vez de sonhar
acordado, nos faz mais feliz. Portanto, tente fazer algo que exija a sua atenção e você se
recuperará rapidamente.

3- Siga com as suas atividades e seus relacionamentos


Quando nos apaixonamos vivemos um mundo à parte. Muitas pessoas descuidam da
própria vida para viver em função da pessoa amada. Quando o amor acaba, parece que o
mundo acabou.

Mas não precisa ser assim. Volte para a sua vida, retome as suas atividades, saia com
os amigos, com os familiares ou para conhecer novas pessoas. Faça algo novo e
diferente. Pode ser que no início você não esteja disposto, mas com o tempo perceberá
que isso o ajudará a se sentir melhor.

4- Não acredite que era a pessoa errada


Certamente você encontrará muitas pessoas que, com toda a boa intenção do mundo,
dirão que essa não era a pessoa certa, mas não é isso o que importa. Se era a pessoa
certa ou não, a dor é a mesma.
Esqueça isso. Acreditar que não era a pessoa certa o desestabiliza emocionalmente
e afeta a sua autoestima. Ninguém pode dizer que você não soube escolher e nem tem o
direito de julgar porque você gostou dessa pessoa.

O relacionamento não deu certo e acabou. Você terá outras oportunidades na vida e não
deve desperdiçá-las pensando se vai dar certo ou não, se essa pessoa é para você ou não.

5- Lembre-se de que já superou momentos difíceis e


aprendeu muito com eles
A vida é cheia de momentos difíceis, de experiências desagradáveis e lições aprendidas.
Se você já superou outras dificuldades, pode superar esta também. Se conseguiu
aprender com as experiências do passado, aprenderá com esta também.

Não pergunte o “porquê”. Pergunte a si mesmo o que pode aprender com essa
experiência e o que precisa mudar. Analise os sinais que você não viu, o que fez e o que
deixou de fazer. Concentre-se em ser uma pessoa melhor a cada dia e lembre-se de que
também houve momentos bons. Aprendemos muito com os bons e os maus momentos.

6- Evite os rótulos e não feche o seu coração


Não acredite que existe uma regra geral: nem todos os relacionamentos são iguais,
nem todas as pessoas se comportam da mesma maneira. Aprender com a experiência lhe
ajudará a analisar melhor as pessoas, entender a natureza dos relacionamentos e gerar
expectativas mais realistas.

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Aprenda a lidar com os sentimentos de


um término doloroso
Sem sombra de dúvidas, terminar um relacionamento, seja ele um namoro ou um
casamento, é um evento muito estressante. E não é para menos, porque cada membro
do casal investe muito em tal relação; não apenas no lado emocional, mas também no
social e, inclusive, no lado econômico. Mas há um fator que marca a diferença entre
a dor que é natural e inerente a toda e qualquer ruptura, e o sofrimento
devastador. Este fator não tem nada a ver com o que o outro fez ou deixou de fazer;
trata-se apenas de quão sólidas estão as próprias bases de amor, autovalorização,
autocuidado e compaixão consigo mesmo.

Antes do abandono, vem o autoabandono


Acreditamos que estamos apaixonados. Nosso coração acelera na presença dessa pessoa
especial, aproveitamos a sua companhia e, além disso, a química que há entre o casal é
incrível. Mas, em nome desse amor, pouco a pouco começamos a deixar de lado
nossas próprias necessidades e desejos ou, pelo contrário, começamos a controlar o
outro para que ele se submeta a nossos próprios desejos e necessidades. E mesmo
que pareçam condutas opostas, no fundo, a motivação é a mesma: querer que o outro
preencha um vazio de afeto que nós acabamos criando em nós mesmos.

Essa “dança” de controlar e ser controlado pode se sustentar por algum tempo e, em
alguns casos, por muitos anos. Mas, algum dia, a própria essência, a parte sã e
autêntica que temos em nós mesmos, acaba lutando para sair. E, então, chega o
amargo ressentimento ou a relação esfria, deteriorando-se até o ponto em que ocorre o
inevitável… o término.

Exorcizando os demônios do término


Essa íntima conexão estabelecida entre duas pessoas faz com que, de certa forma,
fiquemos vulneráveis e, por isso, muitas vezes, durante um término, surgem
“demônios” como a insegurança, o complexo de inferioridade, a dependência, o
desejo de vingança, o ódio e o ressentimento. Paradoxalmente, todo esse inferno abre
uma grande oportunidade de enfrentar e exorcizar esses demônios, para poder curar
feridas e evoluir em nosso crescimento pessoal. Tudo depende de como enfrentamos
tais demônios.

* Ignorá-los: podemos evitar enfrentar nossa dor e nossas feridas não curadas por
muitos meios diferentes: nos mantendo ocupados para não sentir, comendo, vendo TV,
navegando na internet, culpando o outro, sentindo raiva, nos refugiando no álcool, etc.
O resultado? A dor e as feridas continuam ali, só que adormecidos, prontas para
sair na próxima oportunidade que tiverem. E, claro, isso é praticamente uma garantia
de fracasso num próximo relacionamento.

* Atendê-los: por mais doloroso e triste que possa ser no começo, é preciso que nos
permitamos sentir nossas emoções negativas e aceitar que elas estão ali, com
compaixão e compreensão por nós mesmos. Nesse espaço de amor e aceitação de
nosso “lado obscuro”, paradoxalmente acabamos iluminando-o, porque começamos a
atender e cuidar das nossas feridas emocionais.

O resultado? Ao sermos capazes de nos amar incondicionalmente, já não dependeremos


emocionalmente dos demais e, ao aprender isso, nossas próxima relação terá maiores
possibilidades de ser mais equilibrada e feliz.

Em vez de ficarmos loucos buscando explicações para o términos, devemos nos


concentrar em escutar e atender aos pedidos do nosso coração. Isso, naturalmente,
nos mobilizará a fazer o certo para sair do luto, como assumir atitudes capazes de curar,
tais como a gratidão; podemos nos envolver com atividades para o nosso bem estar
pessoal, como exercícios físicos, ajuda psicológica ou participar de encontros sobre
crescimento pessoal. E mesmo que a dor do término ainda esteja presente por um
tempo, ela agirá como um canalizador da nossa cura e do nosso crescimento
pessoal, em vez de nos fazer cair em sofrimento.

Créditos da imagem: Merkushev Vasiliy

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5 lições aprendidas com o fim inesperado
de uma relação
O fim inesperado de uma relação é uma experiência dolorosa, especialmente se a chama
do amor ainda estiver acesa para alguma das pessoas envolvidas. Quase tudo que está
impregnado de amor traz consigo alegria, mas também sofrimento. São os dois
lados da mesma moeda. Uma unidade indissolúvel, que se não soubermos administrar,
pode nos quebrar em pedaços.

No entanto, há pessoas que são capazes de eliminar as crenças irracionais sobre o amor,
os relacionamentos e os vínculos afetivos que a cultura pouco a pouco nos transmitiu. O
amor não precisa produzir sofrimento. De fato, Buda disse que a ignorância é a
origem de todo sofrimento psicológico.

Da mesma forma, um número considerável de pensadores e mestres espirituais têm


pesquisado e refletido sobre a importância de pensar corretamente para não se sentirem
mal, e isso também envolve questões de relacionamento. Somos ignorantes no amor?
Talvez sim, embora eu não ouse confirmar isso. O que está claro é que precisamos
aprender a administrar melhor tudo que tem a ver com o amor e os
relacionamentos. Vamos nos aprofundar.

Sofrer por amor


Sofremos muito por amor, essa é a verdade. Mesmo aqueles que se orgulham de estar
perfeitamente conectados com seu parceiro, no mais íntimo de seu ser, às vezes abrigam
dúvidas e inseguranças, pequenos medos sobre seu futuro afetivo.

Quem não sofreu em algum momento por estar com a pessoa errada, por sentir uma
diminuição no desejo ou por um término inesperado? Não há nada mais hipersensível
que o amor. Nada mais arrebatador, nada mais vital. De fato, há aqueles que
pensam que desistir dele é viver menos ou não viver.

Assim, quando uma relação acaba inesperadamente, nossos planos de vida


desaparecem em um horizonte distante. Nós sentimos como se estivéssemos
morrendo. O desespero e a descrença tomam conta de nós. Ficamos perplexos, imóveis.
A sensação de vazio é devastadora.

Racionalizar o amor?
Alguns argumentam que o amor não é para “entender”, mas para sentir e desfrutar, e
que o romantismo não suporta nenhum tipo de lógica. Nada mais errado, na minha
opinião. A atitude sentimentalista, além de ingênua, é perigosa.

Uma das principais causas do “mal de amor” surge precisamente das crenças
irracionais e irrealistas que desenvolvemos sobre o afeto. As concepções errôneas que
desenvolvemos sobre o amor são uma das principais fontes de sofrimento afetivo.
Racionalizar o amor? Isso mesmo, não muito, apenas o suficiente para não ficarmos
intoxicados. O amor não deve apenas ser provado, mas incorporado ao nosso
sistema de crenças e valores. Você tem que ordená-lo e regulá-lo para torná-lo mais
amigável e próximo aos neurônios. Temos que ensiná-lo a voar, em vez de cortar suas
asas.

O que aprendemos com o fim inesperado de uma


relação?
Se “entendermos” o amor e sua lógica, podemos “entender” também o desamor.
Este último pode ocorrer por vários motivos. Se virmos o lobo chegando, estaremos
melhor preparados para enfrentá-lo. No entanto, o que acontece quando o fim é
inesperado?

Esta pode ser uma das experiências mais angustiantes na vida de uma pessoa. No
entanto, tudo é aprendizado. Podemos obter lições valiosas que nos façam crescer a
partir do fim inesperado de uma relação. Algumas delas são as seguintes:

Nada é para sempre

É a lei da vida. Tudo que tem começo também tem um final. Algumas coisas acabam
antes, outras depois, mas todas terminam algum dia. Casais podem terminar devido à
falta de desejo, por terem objetivos divergentes ou por problemas de comunicação. Há
casais que duram a vida toda, isso é verdade. No entanto, quando um dos dois morre, o
idílio também termina. E isso é inevitável.

Não podemos controlar tudo

Há pessoas que vivem a vida controlando tudo que acontece ao redor de seu parceiro.
Acham que, se estiverem alertas, podem evitar um possível término. Nada está mais
longe da realidade. Não podemos mudar certas coisas, mesmo que desejemos com toda
a nossa força. Se o nosso parceiro quiser nos deixar, ele o fará, não importa o que
fizermos.

É possível viver sem um parceiro

Viver sem um parceiro é outra opção, assim como é viver com ele. As duas opções são
válidas. Ambas têm seus prós e contras. Todos conhecemos os benefícios de viver em
casal. Agora, viver sem alguém não significa renunciar ao amor.

O amor pode ser encontrado de muitas outras maneiras. Nosso bem-estar não deve
depender de outra pessoa.

A vida é imprevisível (ou pelo menos não tão previsível quanto pensamos)

Essa ideia está muito relacionada com a percepção de controle. Quando terminamos
uma relação inesperadamente, percebemos que a vida não pode ser prevista.
Podemos fazer planos para o futuro, e devemos fazê-los, mas também devemos deixar
espaço para improvisos e imprevistos.
Nada é tão terrível quanto imaginamos

É bom aprender a relativizar as coisas. O fim inesperado de uma relação é terrível?


Quantas coisas terríveis você acha que podem nos acontecer? Nosso parceiro nos
deixar não é terrível. Terrível é sofrer de uma doença incurável, uma guerra mundial, a
morte trágica e acidental das pessoas que mais amamos. Isso é terrível.

Podemos imaginar que, se nosso parceiro nos deixar, nossa vida não terá sentido, não
poderemos continuar com nossa existência, que nos afogaremos em um poço sem
fundo. E pode ser assim no começo. No entanto, pouco a pouco, a situação se
normalizará e voltaremos à tona. Eu garanto a você.

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