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Autores clássicos do

pensamento social

Clara B. Helena B. Mariana O. Marianna F. Lavínia V.


Pensamento social
O pensamento social é a reflexão e
crítica dos problemas sociais a
partir da constatação da
transformação e evolução da
sociedade pelos diferentes
elementos dela, como a cultura, a
desigualdade social e os níveis de
educação.
O pensamento social está
relacionado com várias áreas do
conhecimento, como o direito, a
biologia, a antropologia social, a
psicologia, a história e a política.
Sociedade ideal

Um dos principais pontos acerca do


pensamento social é o alcance de uma
sociedade ideal. Algumas pessoas
acreditam que um corpo social ideal é
estabelecido com o controle de massa
por um governante e outras pessoas
acreditam que é a partir da liberdade
individual, algumas vezes até mesmo
com caráter anárquico.
Karl Mannheim (1893-1947)
Nascido em Budapeste, o sociólogo húngaro participou do
grupo de estudos coordenado pelo marxista György Lukác. Na
Alemanha, foi aluno de Alfred Weber (irmão de Max Weber) e,
com a ascensão nazista, deixo o país e mudou-se para a
Inglaterra, que mais tarde, lecionou na London School of
Economics.

O marxismo exerceu inicialmente uma forte influência sobre o


pensamento de Mannheim, mas acabou abandonando-o, em
parte por não acreditar que fossem necessários meios
revolucionários para atingir uma sociedade melhor. Seu
pensamento assemelha-se em certos aspectos aos de Hegel e
Comte: acreditava que, no futuro, o homem iria superar o
domínio que os processos históricos exercem sobre ele. Foi
também muito influenciado pelo historicismo alemão e pelo
pragmatismo inglês.
“Sobre a interpretação da Weltanschauung”
Desenvolveu pesquisas na área da sociologia do conhecimento. “Sobre a interpretação da
Weltanschauung” (visão de mundo), Mannheim lançou-se sobre o conceito que já havia sido
debatido por outros autores, como Kant, Hegel, Dilthey, entre outros. Dilthey serve como base
para a reflexão de Mannheim ao afirmar que a Weltanschauung não é produto do pensamento
racional, mas sim uma concepção universal de uma época. Defende-a como ateórica, ou seja,
não é elaborada a partir de teorias científicas, mas engloba-as, assim como manifestações
artísticas, religiosas, éticas e experiências de certo momento. Compreende-se a necessidade
de se diferenciar um objeto natural de um produto cultural. As ciências biológicas lidam com
um objeto que não carrega um modelo de pensamento, enquanto as ciências culturais tratam
de toda a contextualização histórica, social e cultural de determinado momento.

“Um único exemplo: temos uma imagem completamente diferente da personalidade dos
nossos pais quando temos 10, 20, 30, 40 ou 50 anos de idade, mas isto não quer dizer que não
exista ‘a’ personalidade ou ‘o’ caráter dos nossos pais; isto só quer dizer que a cada nível etário
compreendemos o traço ou aspecto de caráter que é acessível a esse nível e que a
caracterização que tem a melhor oportunidade de ser tomada como a mais ‘compreensiva’”
Walter Benjamin (1892-1940)

Walter Benjamin nasceu em Berlim, dia 15 de julho de


1892, no seio de uma família judaica. Em sua juventude
participou do movimento da juventude livre alemã e
colaborou com sua revista, associada à Escola de
Frankfurt. Morreu no dia 26 de setembro de 1940.
A aura

Na obra Pequena história da fotografia, Benjamin apresenta uma


noção de aura, que é bastante similar ao de autenticidade. Nesse
texto, o autor argumenta como as primeiras fotografias, tiradas com
limitações técnicas, possuíam aura, enquanto as fotos modernas
não.
Assim, a aura não consegue ser apropriada simplesmente e
reproduzida. Para ele, estas obras reproduzidas acabam perdendo
sua aura, ou seja, ocorre a perda da essência do aqui e do agora, do
seu individualismo como obra de arte.
O Narrador

Discorre sobre a narrativa, utilizando como objeto de


estudo o trabalho do russo Nikolai Leskov, e afirma que a
carta de narrar está em vias de extinção causada pela
incapacidade de intercambiar experiências.
Do seu ponto de vista, desenvolvem - se dois tipos de
narradores: os camponeses, sedentários, que cultivam um
saber milenar transmitido pelos seus antepassados, os os
marinheiros, viajantes, comerciantes, que percorrem o
mundo e trazem novos relatos para os ouvintes
Theodor Adorno (1903-1969)
Theodor Adorno nasceu em 1903 e foi um
filósofo, sociólogo e musicólogo alemão.
Ficou conhecido também por ser um dos
maiores críticos da degradação que o
capitalismo gera, em virtude das forças
mercantis da cultura e das relações sociais.

Sua filosofia é marcada pela crítica à


sociedade de mercado, voltada ao progresso
técnico. Ele considerava a sociedade
enquanto objeto e abandona a ideia de
produção cultural autônoma em relação à
ordem social vigente.
“Tudo se torna negócio.”
Enquanto negócios, seus
fins comerciais são
realizados por meio de
sistemática e programada
exploração de bens
considerados culturais. Um
exemplo disso é o cinema,
que antes era visto apenas
como arte e mecanismo de
lazer, e que com o tempo, se
tornou um mecanismo de
manipulação.
Dialética do Esclarecimento - 1936
No livro, Adorno e Horkheimer
relacionam a conclusão de Weber com
o mundo pós-guerra: o mundo
racional-burocrático passa por um
processo de desencantamento. Para
tentar localizar este desencantamento,
eles percorrem um caminho histórico
desde as sociedades indígenas, para
indicar que a separação cultura X
natureza é o ingrediente básico e
essencial para o nascimento da divisão
do trabalho como conhecemos e para
o nascimento da dominação

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