Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FARMACOLOGIA
DE PEIXES
Gilcinéa de C. Santana
MELHOR PREVENIR QUE
REMEDIAR
PREVENÇÃO
PROGRAMAS
DROGAS A NUTRICIONAIS E
ANTIPARASITÁRIOS DE MANEJO
Gilcinéa de C. Santana
CLORETO DE SÓDIO- ESPECTRO DE AÇÃO
• Parasitos externos (Lernaea e sanguessugas);
• Bactérias externas;
Gilcinéa de C. Santana
PERMANGANATO DE POTÁSSIO
• Desinfetante de tanques e viveiros;
• Barato;
• Facilmente obtido;
PERMANGANATO DE POTÁSSIO-
TOXICIDADE
• Razoavelmente tóxico;
• Aplicações freqüentes ou em doses excessivas
causam: destruição do muco e irritação na
pele e nas brânquias dos peixes;
• Redução dos níveis de oxigênio dissolvido em
tanques e viveiros com alta densidade do
fitoplâncton;
• Proibido nos EUA para peixes que se destinam
ao consumo humano;
Gilcinéa de C. Santana
AZUL DE METILENO - TOXICIDADE
• Tóxico para plantas;
• Diminui oxigênio dissolvido em tanques com
extensa população de macrófitas e algas
filamentosas;
• Evitar contato direto com as brânquias;
• Não autorizado pela FDA/EUA em espécies
que se destinam a alimentação humana;
Gilcinéa de C. Santana
FORMALINA (40% de formaldeído) -
ANTISSÉPTICO
• Limitações:
- Ação muito lenta;
- Não tem boa penetração;
- Perde eficiência na presença de matéria
orgânica;
- Irritante para pele e mucosa (pp olhos e
mucosa nasal);
- Carcinogênico;
- Problemas respiratórios;
Gilcinéa de C. Santana
• Equipamento de Proteção Individual (EPI)
FORMALINA
FORMALDEÍDO 37%H2CO
• CUIDADOS:
• Banhos prolongados (excede 60 minutos)
Indicação terapêutica
Gilcinéa de C. Santana
FORMALINA
FORMALDEÍDO 37%H2CO
Robalo
ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS
Congestão e hiperplasia epitelial
em lamelas branquiais.
Na musculatura esquelética –
Edema e degeneração hialina
Nos rins - Nefrose
tubular focal.
Salmão Truta
• Anemia;
• Hiperglicemia;
• Diminuição do ganho de peso;
FORMALINA
FORMALDEÍDO 37%H2CO
• EFEITOS COLATERAIS:
NO HOMEM Problemas respiratórios
como a asma, irritação da
CANCERÍGENO
pele, dos olhos, nariz,
garganta, lacrimejamento,
rinite, tosse, dores
torácicas, dermatite e
prurido, dispnéia e morte.
FORMALINA
FORMALDEÍDO 37%H2CO
• CUIDADOS: Deve ser guardada em local escuro, protegido
da luz: é degradado em temperaturas ↑100C;
• ESTOCAGEM: TEMPERATURAS BAIXAS (50C)
E ALTAS ( 210C) Peixes
arremessando,
ofegantes ou
para formaldeído tentar saltar do
(precipitado branco) tanque ou lagoa.
SINAIS CLÍNICOS
DE INTOXICAÇÃO
0 10 20 30 40 50 60 70 80
ACONDICIONAMENTO DA
FORMALINA NA FAZENDA
POTENCIAL CANCERÍGENO
TRICLORFON
MASOTEN, DIPTEREX
Gilcinéa de C. Santana
ESTRUTURA QUÍMICA DO TRICLORFON
TRICLORFON –DISSOCIAÇÃO NA ÁGUA
TRICLORFOM – ESPECTRO DE AÇÃO
• Parasitos externos (crustáceos – Lernaea (verme
da âncora), Argulus (piolho-de–peixes) e Ergasilus
(caranguejo-das-guelras)
• Trematódeos monogênicos (Dactylogyrus sp –
verme das brânquias; Gyrodactylus sp (verme da
pele e Psiscicola;
• Protozoários (Trichodinas)
• Sanguessugas;
• Fungos (ninfas);
• Insetos aquáticos;
ENDECTOCIDA
Gilcinéa de C. Santana
Argulus sp - piolho-de–peixes
Lernaea (verme da âncora)
http://www.vitoriareef.com.br/forum/viewtopic.php?t=202
Ergasilus (caranguejo-das-guelras)
INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE
(irreversível)
ACh
O
ACh
ACh
ACh
P
H 7C3O OC3H7
O
SÍTIO SÍTIO
ESTERÁSICO ANIÔNICO
MECANISMO DE AÇÃO
TRICLORFOM –ESPÉCIES EM QUE
PODE SER UTILIZADO
Carpa prateada
Carpa comum Carpa capim
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM –ESPÉCIES SENSÍVEIS
• Tambaqui
• Pacu
• Híbridos (Tambacu);
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFON –TOXICIDADE
• Muito tóxico ;
• Volume de água em tanques e viveiros deve
ser calculada com precisão;
• Bastante tóxico em águas com baixa
alcalinidade total (AT<30 mg de CaCO3/L) pp
em dose > 0,25g de IA/m3;
• Difícil cálculo da dose em viveiros do tipo
barragem;
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM – FATORES QUE
INTERFEREM NA TOXICIDADE E
EFICIÊNCIA
• Elevada temperatura;
• pH da água (acima de 8,5);
• Deve ser aplicado na parte da manhã;
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM –EFEITOS COLATERAIS E
TOXICIDADE
• Corpo deformado: lordose/ espoliose
• Perda de equilíbrio;
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM –EFEITOS COLATERAIS E
TOXICIDADE
• Dificuldade de alimentar e encontrar alimento;
• Dificuldade de evitar predadores;
• Alterações hematológicas (decréscimos
significativos na quantidade de eritrócitos,
elevação na quantidade de linfócitos e redução
na quantidade de monócitos);
• Predisposição a infecções bacterianas e fúngicas;
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM
TAMBAQUI
ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM - POSOLOGIA
Gilcinéa de C. Santana
TRICLORFOM – RISCO PARA A SAÚDE
HUMANA
Triclorfon pode ter ações
neurotóxicas, potencial
carcinogênico e causar
toxicidade reprodutiva.
4-[(4-dimethylaminophenyl)-phenyl-methyl]-
N,N-dimethyl-aniline
Gilcinéa de C. Santana
VERDE MALAQUITA – ESPECTRO DE
AÇÃO
• Pode ser usada como um anti-séptico tópico
ou como tratamento de afecções por
parasitos;
• Infecções por fungos (Saprolegnia)- “doença
dos tufos de algodão”
Fonte: http://www.fishdoc.co.uk/photos/Saprolegnia_01.JPG
Gilcinéa de C. Santana
VERDE MALAQUITA – ESPECTRO DE
AÇÃO
• protozoários (Ichthyphthirius sp (íctio ou íctiofitiríase
ou “doença dos pontos brancos”), Oodiniose
(“doença do veludo”) e Tricodina (Trichodina spp),
• e infecções por bactérias em peixes.
TRICODINA
Fonte:
http://www.mrienhoff.de/bekanntmachungen/neu/
info.html.
OODINIOSE
ÍCTIO
APESAR DA PROIBIÇÃO PELA FDA, NÃO EXISTE LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ESPECÍFICA.
VERDE MALAQUITA - FORMAS
VERDE MALAQUITA -TOXICIDADE
• A substância foi banida nos EUA desde 1983 nas
aplicações relacionadas a produção de alimentos;
• Nos EUA somente é autorizado para peixes
ornamentais;
• Resíduos permanecem no filé até 40-60 dias após
o uso;
• Filé adquire uma cor esverdeada após
refrigeração ou congelamento;
• Pode causar a formação de tumores no fígado no
ser humano e animais;
Gilcinéa de C. Santana
VERDE MALAQUITA -TOXICIDADE
• Formas tóxicas: cristais de verde malaquita;
cloreto ou sulfato de verde malaquita (contém
zinco);
• Forma oxalato – menos tóxica;
• Durante o preparo requer equipamento de
segurança – luvas pp.
• DL50 = 0,11 a 0,62 mg/L
• Muito tóxico para ovos (porém é utilizada),
pós-larvas e micro alevinos;
Gilcinéa de C. Santana
VERDE MALAQUITA -TOXICIDADE
• É muito recomendado que meia dosagem seja
observada em tanques de água doce com
peixes-gato, tetras, scaleless (Kosswigichthys
asquamatus), e outros peixes “ limpa fundo”.
VERDE MALAQUITA - POSOLOGIA
Gilcinéa de C. Santana
SULFATO DE COBRE
• Protozoários, trematódeos monogênicos, fungos
e bactérias externas;
• Produto utilizado para reduzir a concentração de
algas;
• Anti-séptico (algicida);
• Forma íon cúprico (Cu+2) quando dissolvido em
água – tóxico para peixes;
• Principalmente quando AT< 30 mg de CaCO3/L)
• Dose de CuSO4.5H2O (ppm ou mg/L ou m3 =
AT/100.
AT = Alcalinidade Total
Gilcinéa de C. Santana
SULFATO DE COBRE - INDICAÇÕES
Sulfato de cobre como agente algicida
SULFATO DE COBRE - TOXICIDADE
• Diminui oxigênio dissolvido (fitoplâncton);
• Doses excessivas causam: morte, excessiva
produção de muco nas brânquias, distúrbios
nervosos, injúrias locais, imunossupressão;
Gilcinéa de C. Santana
DIFLUBENZURON-DIMILIM
• INIBIDOR DE QUITINA;
• USADO COMO INSETICIDA;
• ATUA EM Lernaea e Argulus;
• Segundo autores isento de efeitos colaterais
para os peixes;
• Atua sobre o zooplâncton e fitoplâncton;
• É altamente tóxico (Classe II) no ser humano
(METABÓLITOS)
PRODUTO
NACIONAL
Para peixes
ornamentais
PRODUTO NACIONAL
Para peixes ornamentais
Indicações Como
fungicida: Saprolegnioses
Acriflavina (cloridrato)
RESUMINDO.........
PRODUTOS MAIS UTILIZADOS E SUAS
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
AGENTE ETIOLÓGICO ENVOLVIDO Indicações terapêuticas
Gilcinéa de C. Santana