EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 6ª VARA
DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS.
ANTÔNIO PEDRO, brasileiro, autônomo, casado, inscrito no CPF
sob o nº 789.456.123-07, residente à cidade de Terenos/MS, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada infra- assinada, respeitosamente, com endereço profissional na rua da Enseada, n° 1075, bairro Coophavila II, CEP 79097080, onde recebe as intimações conforme artigo 274 do CPC, propor:
AÇÃO DE ALIMENTOS COM TUTELA DE URGÊNCIA em face de:
ARLINDO, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº
301.0171.889-14, residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos de direito a seguir expostos:
I. DOS FATOS:
O Autor, Antônio Pedro, é pai do Réu, Arlindo, conforme comprovam
os documentos fornecidos.
Antônio Pedro é um idoso de 72 anos, que, após o falecimento de sua
esposa, encontra-se em situação de carência financeira, não tendo condições de prover seu sustento de forma digna.
O Réu, Arlindo, é proprietário de uma rede de hotelaria em Campo
Grande/MS, gozando de situação financeira estável e próspera.
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Autor, o Réu nunca prestou
assistência financeira ao pai, violando assim o dever legal de amparo aos pais na velhice, conforme previsão constitucional.
II. DOS DIREITOS:
O direito do Autor encontra fundamento no artigo 229 da Constituição
Federal, que estabelece que “os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.
Escritório de advocacia l Dr. Izabella Garrido de Oliveira OAB/MS 28.102
Rua da Enseada, nº1075, Coophavila II, Campo Grande - MS, CEP 79097080 E-mail: Garridoizabella28@gmail.com Além disso, a Lei n° 5.478/68 dispõe a obrigação de alimentar, estabelecendo que os ascendentes têm direito a alimentos.
III. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer:
A citação do Réu, Arlindo, para, querendo, apresentar reposta no
prazo legal, sob pena de revelia.
A concessão de tutela de urgência, determinando o Réu o pagamento
de alimentos previsores no valor de R$ 500,00 (Quinhentos Reais), a serem depositados mensalmente na conta corrente em nome do Autor, a título de pensão alimentícia.
A condenação do Réu ao pagamento de alimentos definitivos, a serem
fixados por este juízo conforme a capacidade financeira do Réu e as necessidades do autor.
A produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente a
oitiva de testemunhas, juntadas de documentos e realização de perícia, se necessária.
A concessão dos benefícios da assistência judiciaria gratuita, por ser
o Autor pessoa hipossuficiente, nos termos da Lei n° 1.060/50.
IV. DO VALOR DA CAUSA:
A. Dá-se a causa o valor de R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS).
Nestes termos, pede deferimento.
Campo Grande/MS 05/04/2024
IZABELLA GARRIDO DE OLIVEIRA
OAB/MS 28.102
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