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ISABELLA
Resende - RJ
2022
CONCEITOS ACERCA DE MÉTODOS DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA
Isabella1
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO: O método de ensino é a principal ferramenta quando o objetivo é ensinar outras línguas,
portanto, o presente estudo tem o objetivo de apresentar métodos de ensino da língua inglesa. Para a
elaboração do estudo, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica, sendo analisados livros,
revistas e artigos de cunho científico, oriundos de bases de dados presentes na Web, tais como: Google
Scholar, Web of Science e Scientific Electronic Library Online (SciELO). O estudo buscou demonstrar um
esboço histórico do ensino de línguas; o método de tradução; os primórdios dos métodos analíticos; o
método intuitivo; a busca por novos caminhos; o método direto, além da importância da pronúncia em
inglês. Por fim, foi possível concluir que uma grande variedade de abordagens compõe a prática mais
bem sucedida, ajuda a manter toda a atenção dos alunos presentes na aula, incentiva-os, oferece um
ambiente atraente e diminui a ansiedade, timidez, etc. Portanto, a busca por novos métodos no ensino da
língua inglesa que tenham tarefas mais significativas, sugestivas e informativas, pode ser eficaz.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Comenius (1592-1671) ou Jan Amos Komensky é um nome que não deve ser
esquecido, mas amplamente apresentado, pois suas ideias significaram uma verdadeira
revolução no domínio do ensino de línguas estrangeiras. Comenius nasceu na Morávia
em 1592 e é conhecido hoje como o pai da educação moderna. Quanto ao método de
ensino, ele defendia que o crescimento espiritual e emocional estava profundamente
ligado um ao outro. Ele propôs o método intuitivo baseado na intuição direta de objetos
e imagens. Os elementos ópticos e acústicos, os estímulos visuais e auditivos, as
palavras e as imagens devem trabalhar em conjunto. De acordo com Comenius, a
língua deve ser ensinada como a língua nativa por meio de conversas instigantes. Em
seu livro Orbis Pictus, Comenius lançou as bases do ensino intuitivo de uma língua
estrangeira. E seu método intuitivo significou uma transição de métodos obsoletos para
os mais interessantes e eficazes (SENTISHCHEVA, 2021; BERNHARDT, 2010).
2.5 A BUSCA POR NOVOS CAMINHOS
A linguagem não pode ser separada do som. Pode-se até dizer que a linguagem
é som. Quando falamos ou cantamos, usamos nossas gargantas para produzir sons. A
garganta é o centro da criação do som. A menos que sejamos capazes de emitir sons e
ouvi-los adequadamente, não podemos nos comunicar em um idioma, mesmo que seja
a língua materna ou estrangeira (NEWTON; KUSMIERCZYK, 2011).
A pronúncia dos sons em um idioma inclui acento, ritmo e entonação. Cada
idioma tem seu próprio sistema de pronúncia específico. Na primeira infância, não é
difícil para nós adquirir a entonação e a pronúncia específica de nossas línguas nativas.
Não precisamos de instrução formal. No entanto, é bem diferente com uma língua
estrangeira que queremos dominar. A dificuldade começa quando o aprendiz de uma
segunda língua passa inconscientemente os sons do ritmo e da entonação de sua
língua nativa para a nova língua que está aprendendo (SIDDIG, 2020; HUFEISEN;
JESSNER, 2009).
Alguns sons são semelhantes em dois idiomas e por isso serão facilmente
adquiridos. Outros sons precisarão de mais atenção e por isso terão que ser
amplamente praticados até se tornarem hábitos. O aprendizado adequado da pronúncia
constitui a base para um maior sucesso no domínio do inglês. O ensino da pronúncia
exige por parte do professor vários exames e análises.
Primeiro, a pronúncia não pode ser aprendida por mera imitação por todos.
Existem alunos excepcionalmente talentosos que podem adquirir uma boa pronúncia
apenas ouvindo o som do inglês. Mas nem todos são tão talentosos. A maioria dos
alunos precisam de ajuda adicional. Eles devem ser ensinados como os sons são
produzidos. Desta forma, ao poder de verificação do ouvido soma-se o poder
construtivo de colocar os órgãos vocais em certas posições, de modo a produzir certos
sons. O movimento da língua não pode ser visto, está quase o tempo todo escondido
da vista. Os enunciados complexos e difíceis que compõem os sons da fala podem ser
reproduzidos adequadamente pela escuta, pela imitação e, principalmente, pela
descrição de sua formação (NEWTON; KUSMIERCZYK, 2011).
Explicações teóricas laboriosas não devem ser usadas extensivamente. Em vez
disso, devem ser dados conselhos práticos curtos para a posição dos lábios, língua,
abertura entre os maxilares, etc. Diagramas juntamente com indicações da posição da
língua ou abertura da boca são importantes. Esses diagramas ou descrições são tais
que mostram as relações exatas do som estrangeiro com certos sons conhecidos na
língua materna. No ensino dos sons, compará-los com os sons da língua materna
ajudará os alunos a perceber o que é semelhante ou o que é diferente e também o que
é peculiar nos sons do inglês. Dicionários de pronúncia em inglês são de grande ajuda
tanto para o professor quanto para o aluno no aprendizado dos sons. Explicações sobre
a pronúncia com diagramas e transcrições fonéticas podem ser encontradas em alguns
dicionários. Talvez um dos melhores seja o Dicionário de Pronúncia Inglês de Daniel
Jones, que registra com grande precisão a pronúncia. No entanto, a pronúncia
representada neste dicionário é aquela usada no sul da Inglaterra ou ouvida na BBC
(NEWTON; KUSMIERCZYK, 2011).
Outro trabalho muito abrangente e detalhado sobre a pronúncia,
significativamente do ponto de vista do aluno estrangeiro, é An Outline Of English
Phonetics, de Daniel Jones. Este extenso trabalho cobre em detalhes todos os itens
relativos à pronúncia, os órgãos da fala, métodos experimentais, respiração e voz,
estresse, entonação. Ele contém uma descrição minuciosa sobre como aprender vogais
e consoantes, juntamente com uma lista de ilustrações sobre órgãos da fala, posição da
língua e posição dos lábios. Isso pode ser de grande ajuda para o professor (SIDDIG,
2020).
No que diz respeito à transcrição fonética, Jones a define como um sistema claro
e simples de representação da pronúncia por meio da escrita. Os símbolos fonéticos
serão uma ajuda preciosa para os alunos na correta pronúncia das palavras. Na aula,
quando os alunos são capazes de emitir o som e conhecer sua representação fonética
do som, o professor então organiza e apresenta os sons em palavras monossilábicas
simples e pronunciadas repetidamente em uníssono e também individualmente. Em
algumas escolas, há meio século, na Romênia, cursos de treinamento em aulas de
inglês eram realizados para aquisição de sons antes de iniciar o ensino da língua. Tais
cursos tiveram resultados muito bons porque o método utilizado para treinar a memória
auditiva consistia no “ditado sem sentido”. Primeiramente, o professor ensina a
transcrição fonética e pratica os sons. Então, ele dita palavras sem sentido com sons
que ele quer treinar. Os alunos escrevem o que acham que ouvem por meio do sistema
fonético. Quando eles cometem um erro, o professor repete a palavra como ele
originalmente pronunciada e depois da forma escrita pelos alunos. Ele repete as duas
pronúncias várias vezes até que os alunos ouçam claramente a natureza do erro. Tais
aulas de treinamento auditivo tinham o objetivo de auxiliar os alunos na audição da
língua e impactar na impressão acústica em sua memória por meio da repetição
(SIDDIG, 2020).
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS