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O ensino de Física no Brasil evoluiu em paralelo com os desenvolvimentos educacionais do país

ao longo dos séculos. Inicialmente, com a chegada dos jesuítas em 1549, começaram os
primeiros esforços de educação formal, com foco na catequização dos nativos. Durante mais de
duzentos anos, a Companhia de Jesus desempenhou um papel central na educação brasileira, até
serem expulsos pelo marquês de Pombal, o que causou uma ruptura no sistema educacional.

Segundo Santos (2015), "com a transferência da família real portuguesa para o Brasil no início
do século XIX, iniciou-se um processo de reestruturação do sistema educacional". Surgiram as
primeiras instituições de ensino técnico e superior no país, embora o acesso ao ensino médio e
superior permanecesse restrito às elites.

Nesse contexto histórico, o ensino de Física provavelmente era parte integrante do currículo
dessas instituições, especialmente nas áreas de ensino técnico e superior, onde a demanda por
conhecimentos científicos e tecnológicos era maior. No entanto, é fundamental destacar que o
acesso à educação, incluindo o ensino de Física, estava limitado a uma parcela privilegiada da
população, evidenciando as profundas desigualdades sociais e educacionais da época.

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