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25/05/2020
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LISTA DE SÍMBOLOS
g Aceleração da gravidade
h Altura do CG
W Peso da aeronave
1
Em [9] aparece apenas como nz .
2
Em [10] aparece apenas como nz .
2
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo expor os principais pontos do cálculo re-
alizado para as cargas no trem de pouso, bem como as normas e bases bibliográficas
utilizadas e seus motivos. Será feita uma posterior análise da validade dos cálculos com
ensaios (FAR §23.725), além de ser necessária um estudo melhor do taxiamento.
Serão analisadas as condições descritas pela FAR Part 25 [6], que são basicamente
os mesmos casos previstos em [2], [3], [4], [5] e [7].
As condições descritas pela FAR §23.479, para o pouso nivelado, são de um toque
do conjunto principal (MGL) e de nariz (NGL) ao mesmo tempo, e um toque de ambos
os trens do conjunto principal, com o trem do nariz limpo de contato com a pista. As
reações para este primeiro caso são dadas por [8]:
W av A − µh
VM =
2 g A+B
av B + µh
VN = W
g A+B
av
Onde = ng denota o fator de carga de reação ao solo. Para este fator foi
g
estipulado um valor de ng = 3, como a menor recomendação em [10]. Para o segundo
W
caso, pouso somente com o MLG, temos apenas VM = ng , já que o trem principal não
2
toca o solo. Em ambos os casos, pela norma, foram tomadas reações frontais como sendo
25% das reações verticais, respectivamente.
DM = 0.25VM
DN = 0.25VN
Para as condições de um pouso com uma roda somente (FAR §25.483), foram toma-
das as mesmas reações obtidas para o pouso nivelado no respectivo lado do trem principal.
Para este caso (FAR §25.485), foi tomada metade da reação máxima vertical na
condição de pouso nivelado, juntamente com 60% e 80% desta reação como cargas laterais
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para o interior e exterior da aeronave, respectivamente.
Para o caso de uma frenagem subitamente aplicada [7], caso crı́tico para condições
em solo do trem do nariz, temos:
W f Ahµ
VN = B+
A+B A + B + hµ
A equação utilizada, que também aparece em [3], é a mesma apresentada em [1]
com o fator de carga no solo.
5. FRENAGEM ASSIMÉTRICA
Para esse caso, supõe-se que somente uma roda do trem de pouso está freando. As
cargas serão dadas por [9]:
BLCG
hµ 0.5 +
T
VN = nz W B +
A + B + 0.5(hµ)
BLCG
VM = nz W 0.5 + − 0.5(VN ) < 0.8VN (Trem que está frando)
T
BLCG − 0.5T
SN = DM
A+B
SM = 0.5SN
Foi adotado um fator de carga no solo de n = 1 para o MTOW, pela norma.
Foi analisado também as curvas da aeronave em solo, segundo FAR §25.495. Foram
tomadas as reações laterais como sendo metade das reações estáticas. Além disso, supondo
ac como a aceleração centrı́peta máxima que a aeronave poderia ter em uma curva sem
tombar, foi calculado a carga lateral como sendo
ac
SN = W
g
ac
SN = W
g
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6. CONCLUSÃO
A Tabela 1 abaixo mostra o pior caso possı́vel, com maior carga em módulo, obtida
dentre as análises citadas acima.
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Referências
[1] Albuquerque. Structural loads handbook. Master’s thesis, Instituto Superior Técnico,
Lisboa, 2011.
[2] Civil Aviation Safety Authority (CASA). DESIGN CRITERIA FOR PRIMARY
AND INTERMEDIATE CATEGORY AEROPLANES WITH POSITIVE DIS-
PLACEMENT ENGINES - PICA26, 1999. http://www.aero.ing.unlp.edu.ar/
catedras/archivos/ligthair.pdf.
[3] European Aviation Safety Agency (EASA). Certification Specifications for Large Ae-
roplanes CS-25, 2007. https://www.easa.europa.eu/sites/default/files/dfu/
CS-25_Amdt\%203_19.09.07_Consolidated\%20version.pdf.
[5] European Aviation Safety Agency (EASA). Joint Aviation Requirements – Very
Light Airplane (JAR-VLA), 2012. https://www.easa.europa.eu/sites/default/
files/dfu/CS-25_Amdt\%203_19.09.07_Consolidated\%20version.pdf.
[8] P. H. ISCOLD. Introdução às cargas nas aeronaves. Belo Horizonte, 2002.
[9] T. L. Lomax. Structural loads analysis for commercial transport aircraft: theory and
practice. American Institute of Aeronautics and Astronautics, 1996.
[10] L. Pazmany. Landing gear design for light aircraft. Pazmany Aircraft Corporation,
1986.