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1 Lista de Símbolos
A – Área do aileron L – Sustentação
Aa – Área da asa me – Rigidez torsional da asa n1 – Fator de carga
Aev – Área da empenagem vertical para aeronave utilitária
Al – Alongamento n – Fator de carga
Av – Área da empenagem vertical ng – Fator de carga no solo
b – Envergadura (em pés) P0 – Carga de Balanceamento
C – Carga na semi asa Pa – Carga no aileron
c – Corda média geométrica da asa (em pés) Peh – Carga na empenagem horizontal
c” – Relação entre a corda do profundor e a corda Pp – Carga no profundor
empenagem horizontal qdiv – Pressão dinâmica de divergência
c0 – Relação entre a corda do estabilizador e a r – Relação de rigidez
corda da empenagem horizontal V1 – Componente vertical no centro de gravidade
CLmax – Coeficiente de Sustentação máximo V – Velocidade
Cl – Coeficiente de sustentação Va – Velocidade de manobra
g – Gravidade Vc – Velocidade de cruzeiro
gi – Posição do eixo de inércia atrás do bordo de VCF – Velocidade crítica de flutter (em nós)
ataque Vd – Velocidade de mergulho
h – Posição do eixo de flexão atrás do bordo de Vdiv – Velocidade de divergência
ataque Vg – Componente vertical no solo (em cada roda)
H – Componente horizontal no centro de gravi- Vgb – Componente vertical na bequilha
dade Vgf – Componente vertical de frenagem no solo
Hge – Componente horizontal no solo (roda do (em cada roda)
lado externo) Vgt – Componente vertical no trem principal
Hgf – Componente horizontal de frenagem no solo Vh – Velocidade máxima horizontal
(em cada roda) Vs – Velocidade de estol
Hgi – Componente horizontal no solo (roda do Vv – Componente da velocidade vertical
lado interno) W – Peso total de decolagem
Hg – Componente horizontal no solo(em cada X 0 – Distância do centro aerodinâmico até o cen-
roda) tro de pressão
Iϕ – Rigidez á flexão da asa ∆Peh – Incremento da carga de manobra
ICG – Distância do bordo de ataque até o C.G. ∆PI – Incremento da carga de Inércia
Ih – Distância entre os centros aerodinâmicos da ρ – Massa específica do ar
asa e da empenagem horizontal ρo – Densidade do ar τw – Densidade relativa da
k – Afilamento asa em relação á densidade do ar
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2 Inputs
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3 Estimativa do Passeio do Centro de Gravidade da Aeronave
A estimativa do Centro de Gravidade (CG) foi realizada através da soma do momento das partes do
avião, com o ponto de referência sendo a hélice do avião. Por meio da equação 1 obteve-se o valor da
posição do CG.
P
Wi · li
XCG = P (1)
Wi
O diagrama V-n de manobra e rajada foi construído com as velocidades alcançadas pela aeronave
com o carregamento ao qual está submetida, como observado em Iscold (2002). Através do diagrama,
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é feita uma análise sobre as situações limitantes às quais a aeronave pode ser submetida. A partir
da elaboração dos envelopes de manobra e rajada, analisamos as situações críticas e a construção do
envelope de voo da aeronave.
Para o envelope de manobras, são utilizadas as velocidades estruturais e os fatores de carga para ma-
nobras, que seguem algumas normas CS-VLA. As velocidades estruturais são relacionadas da seguinte
forma:
Tem-se então, baseado na JAR-VLA(335), que Vc = 25,89 m/s, Vd = 32,363 m/s e Va = 24,231 m/s.
Os fatores de cargas utilizados para a aeronave foram +3,0 e -2,0.
Através dos valores encontrados, atendo a JAR-VLA itens 333 a 341, plotamos os diagramas de
manobra e rajada a seguir.
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Figura 4 – Diagrama V-n.
As forças aerodinâmicas agindo sobre a asa provocam um carregamento que foi calculado conside-
rando que a única força aerodinâmica atuando sobre a asa é a sustentação. Assim, foi obtido o valor de
154,9 N.
A distribuição de sustentação ao longo da asa foi obtida através do método de Stender, conforme a
tabela 2.
Tabela 2 – Dados da Sustentação da meia asa
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Figura 5 – Distribuição do carregamento na meia asa.
Obtemos assim o gráfico da figura 6, que mostra a velocidade em função da carga de manobra.
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assim que Peh = 27,3537N .
Para a realização desses cálculos utilizamos a FAR-23.421(c), a qual define que a carga de balance-
amento (Po) é a maior carga necessária para manter o equilíbrio da aeronave sob quaisquer distribuições
de cargas variáveis em voos simétricos e sob fator carga 1,0. Os cálculos foram realizados tendo em
vista o passeio do C.G. e o fator de carga podendo atingir até 3.
Para ambas as manobras para a força mínima, utilizamos a manobra negativa e o critério de acele-
ração mínima, e para a força máxima, utilizamos a manobra positiva e o critério de aceleração.
Manobra de de Picada:
Utilizando a FAR-23.421(c), temos que:
Parâmetros
CL 0,532
X’(mm) 156,695 Força Mínima (N) 25,884
Xcg(mm) 395,846 Força Máxima (N) 54,021
Icg(mm) 155,846
P0 (N) 23,291
Parâmetros
CL 0,290
X’(mm) 286,977 Força Mínima (N) 59,653
Xcg(mm) 395,846 Força Máxima (N) 89,179
Icg(mm) 155,846
P0 (N) 58,449
Parâmetros
CL 0,308
X’(mm) 270,592 Força Mínima (N) 39,268
Xcg (mm) 361,358 Força Máxima (N) 67,406
Icg (mm) 121,358
P0 (N) 36,676
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Tabela 6 – Situação 4: Velocidade de Manobra e C.G dianteiro à 35,502% da cma.
Parâmetros
CL 0,168
X’(mm) 495,572 Força Mínima (N) 73,038
Xcg (mm) 361,358 Força Máxima (N) 102,564
Icg (mm) 121,358
P0 (N) 71,834
Manobra de Cabrada:
Utilizando a FAR-23.421(c), temos que:
Parâmetros
CL 0,532
Xcaw-cp(X’)(mm) 156,695 Força Mínima (N) 21,453
Xcg(mm) 395,846 Força Máxima (N) 4,062
Xcg-ba(Icg)(mm) 155,846
Ft0(N) 23,291
Parâmetros
CL 0,290
Xcaw-cp(X’)(mm) 286,977 Força Mínima (N) 57,99
Xcg(mm) 395,846 Força Máxima (N) 39,22
Xcg-ba(Icg)(mm) 155,846
Ft0(N) 58,449
Parâmetros
CL 0,308
Xcaw-cp(X’)(mm) 270,593 Força Mínima (N) 38,772
Xcg(mm) 361,358 Força Máxima (N) 38,06
Xcg-ba(Icg)(mm) 121,358
Ft0(N) 36,676
Parâmetros
CL 0,168
Xcaw-cp(X’)(mm) 495,572 Força Mínima (N) 71,384
Xcg(mm) 361,358 Força Máxima (N) 52,605
Xcg-ba(Icg)(mm) 121,358
Ft0(N) 71,834
Assim, temos que a carga máxima para a empenagem horizontal será de Pehmax = 102,564 N .
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4.3.3 Cargas na Empenagem Vertical
ρ · CL · AV · V 2
Pev = (6)
2
Para a realização desses cálculos utilizamos a JAR-VLA 441a, situação na qual analisamos a carga
em 3 manobras diferentes,respectivamente:
Manobra I
1 ∂CLV
Lev = · ρ · Va · Av · · ∆η (7)
2 ∂η
Como previsto na FAR 23.349 utilizamos o carregamento para a condição mais crítica, ou seja,
100%. Pelo parágrafo 23.349 b, temos que para fins de projeto, a carga calculada deve ser 2/3 do fator
de carga, assim como para a deflexão máxima dos ailerons. Para esse cálculo utilizou-se o Apêndice A
da FAR 23.
2 · 0, 466 · n1 · W · A
Pa = (10)
Aa · 3
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Figura 7 – Carregamento limite médio para superfícies de comando (FAR 23)
Pelas relações obtidas através de Barros (2001), podemos obter a carga no profundor pela relação:
Peh · c”
Pp = (11)
c0 + c”
Com isso, obtemos que o momento no profundor será de 7,877 N . Como observamos na seção
4.3.2, obtivemos que a carga máxima sujeita na empenagem horizontal é de 102,564 N , então utilizando
a equação 11 obtemos que a carga máxima para o profundor será Ppmax = 29,538 N .
Pelas relações obtidas através de Barros (2001), podemos obter a carga no leme pela relação:
Pev · c”
Pl = (12)
c0 + c”
Assim, obtemos que a carga no profundor será de 2,224 N . O parágrafo da FAR-PART 23.395(a)
prevê que o dimensionamento de superfícies de comando deve ser feito com uma carga igual a 125%
da carga limite calculada para a mesma. Logo, a carga para o dimensionamento desse sistema será de
2,78 N .
Como observamos no seção 4.3.4, obtivemos que a carga máxima sujeita na empenagem vertical
é de 38,964 N , utilizando a equação 12 obtemos que a carga máxima para o profundor será, Pehv =
18,139 N . Adotando os parâmetros previstos na FAR-PART 23.395(a), temos que Plmax = 22,674 N .
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6 Cargas na Fuselagem
Como observado em Barros (2001), efetuando os somatórios de momentos tanto para a parte ante-
rior quanto para a parte posterior da fuselagem, obtemos respectivamente:
Tabela 11 – Momentos na parte anterior à fuselagem.
7 Cargas no Solo
As cargas no trem de pouso são determinadas pelo JAR-VLA 473 a 499. A JAR-VLA(a), estabelece
que os cálculos deverão ser feitos para a condição de peso máximo. No caso JAR-VLA(b), obtemos
assim uma velocidade vertical de 2,25 m/s, obtida através da fórmula:
s
4 M.g
VV = 0, 61 · (13)
S
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7.1.1 Aterrissagem em Atitude de Voo Nivelado - Pouso de Pista
Para atitude de aterrissagem em voo nivelado, utilizamos o parágrafo da FAR-PART 23.749, onde
obtemos que:
a) Componente vertical no centro de gravidade:
ng · W
Vg1 = = 0, 5 · 3, 67 · 154, 9 = 284, 24N (16)
2
k · ng · W
Hg1 = = 0, 5 · 0, 33 · 3, 67 · 154, 9 = 93, 8N (17)
2
Para aterrissagem em três pontos, utilizamos o parágrafo da FAR-PART 23.481 (a)-1, onde obtemos
que:
a) Componente vertical no centro de gravidade:
n·W b 0, 0522
Vm2 = · = 0, 5 · 3 · 154, 9 · = 63, 78N (19)
2 d 0, 3804
k · ng · W b 0, 0522
Hm2 = · = 0, 5 · 0, 25 · 3 · 154, 9 · = 25, 75N (20)
2 d 0, 3804
ng · W a 0, 1783
Vn2 = · = 0, 5 · 3 · 154, 9 · = 108, 91N (21)
2 d 0, 3804
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f) Componente horizontal na bequilha:
k · ng · W b 0, 1783
Hn2 = · = 0, 5 · 0, 25 · 3 · 154, 9 · = 43, 96N (22)
2 d 0, 3804
k·n 0, 25 · 3, 667
θ = arctg( ) = arctg( ) = 16, 99° (23)
ng 3
Para aterrissagem nas rodas principais, utilizamos o parágrafo da JAR-VLA(a)(2)(ii), onde obtemos
que:
a) Componente vertical e horizontal na bequilha:
Vn3 = Hn = 0 (24)
ng · W
Vm3 = = 0, 5 · 3 · 154, 9 = 232, 35N (25)
2
ns · W
Hm3 = = 0, 5 · 0, 25 · 3 · 154, 9 = 71N (26)
2
1, 33 · W
Vg2 = = 0, 5 · 1, 33 · 154, 9 = 103N (27)
2
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7.3 Cargas de Frenagem
1, 33 · W
Vgf = = 0, 5 · 1, 33 · 154, 9 = 103N (30)
2
0, 80 · 1, 33 · W
Hgf = = 0, 5 · 0, 80 · 1, 33 · 154, 9 = 82, 40N (31)
2
8 Aeroelasticidade
Partindo do observado em Wright e Cooper (2007) como conceito de aeroelasticidade, temos que a
mesma é a interação mútua entre as forças elásticas, inerciais e aerodinâmicas. Para o presente projeto
foi analisado a velocidade de divergência, de flutter e inversão de comandos.
Como previsto em Wright e Cooper (2007) e Fung (2008), temos que a velocidade de divergência
pode ser calculada através de:
kθ
qdiv = (32)
e · c2 · A a
s
2 · kθ
Vdiv = (33)
ρ · e · c2 · Aa
Onde e = ângulo de ataque. Assim, plotamos o gráfico da velocidade de divergência pelo ângulo de
ataque. Após as devidas conversões para as unidades usuais, obtemos o gráfico da figura 8.
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Figura 8 – Gráfico da Velocidade de Divergência pelo ângulo de ataque.
Como definido em Fung (2008), para o cálculo da velocidade de reversão de comandos temos que:
K2 a2
Vrev = · (34)
Aa · c at · m
5 Iϕ
r= 2
· (36)
Al me
Como não conseguimos realizar os ensaios para a determinação dos valores de rigidez e posição
dos eixos, estimamos os mesmos através da utilização do software SolidWorks. Assim obtemos que
VCF = 62,364 nós. Multiplicando esse valor pelo fator de (1,6/0,95) teremos o mesmo em m/s, ou
seja, VCF = 105,035 m/s.
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9 Outputs
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Referências
BARROS, C. Uma metodologia para o desenvolvimento de projeto de aeronaves leves e subsônicas.
Belo Horizonte, 2001.
FUNG, Y. C. An introduction to the theory of aeroelasticity. [S.l.]: Courier Dover Publications, 2008.
WRIGHT, J.; COOPER, J. Introduction to aircraft aeroelasticity and loads. [S.l.]: John Wiley, 2007.
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