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PEGADA DE CARBONO
SUMÁRIO
PÁGINAS
1. Enquadramento 3
2. Pegada de Carbono 5
3. Normas ISO para o cálculo da Pegada de Carbono 6
4. Greenhouse Gas Protocol 7
5. Normas para entidades verificadoras 8
6. Neutralidade Carbónica 9
7. Vantagens do inventário de GEE 10
8. Processo de implementação e melhoria contínua 11
9. Mercado de Créditos de Carbono 13
10. Verificação da Pegada de Carbono com a APCER 14
11. Formação sobre a Pegada de Carbono 15
12. FAQ’s sobre Pegada de Carbono 16
13. Sobre a APCER 21
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1.ENQUADRAMENTO
A elevada quantidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE)
geradas pelas atividades humanas, têm um enorme impacto nas
mudanças climáticas e influência direta no aquecimento global. Esta
situação tem contribuído para uma crescente preocupação e para a
exigência de ações diretas e mais rápidas pelos governos e pela União
Europeia.
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1.ENQUADRAMENTO
Para calcular a Pegada de Carbono de uma organização, são utilizadas as metodologias Greenhouse Gas Protocol, do World Resources Institute e o World
Business Council for Sustainable Development, e a ISO 14064, que trata especificamente das emissões de GEE.
Esta preocupação com a emissão de GEE e os seus impactos na mudança climática fez surgir o mercado de créditos de carbono. Com o protocolo de
Kioto, criado em 1997, e regulamentação CELE (Comércio Europeu de Licenças de Emissão), a redução das emissões GEE passaram a ter valor
económico.
A diminuição da emissão desses gases passa a ser convertida em créditos que podem ser negociados por indústrias e países. O tema tornou-se tão
relevante que as regras deste mercado foram o foco do debate da Conferência Global do Clima, a COP 26, realizada em Glasgow, na Escócia (entre os
dias 31 de outubro e 12 de novembro de 2021). Entretanto, a Assembleia da República aprovou a Lei n.º 98/2021, de 31 de dezembro - Lei de Bases do
Clima.
A APCER criou este e-Book como um guia para que a sua organização entenda a importância do cálculo da Pegada de Carbono, saiba como é o processo
de verificação e, se necessário, os métodos para diminuição de GEE.
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2. PEGADA DE CARBONO
A Pegada de Carbono é uma metodologia que permite às Organizações
determinarem a quantidade de GEE gerados nas suas atividades diárias,
em projetos e/ou produtos, e definirem medidas de compensação,
controlo, redução e mitigação para os mesmos.
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3. NORMAS ISO PARA O CÁLCULO DA PEGADA DE CARBONO
Existem 3 normas na família ISO dos Gases de Efeito Estufa (GEE) para o cálculo da Pegada de Carbono:
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4. GREENHOUSE GAS PROTOCOL
O GHG Protocol estabelece estruturas normalizadas globais para gestão e medição de GEE, com aplicação em setores públicos e privados, cadeias de valor e
ações de neutralização e/ou redução.
Surgiu da parceria de 20 anos entre o World Resources Institute e World Business Council for Sustainable, e é aplicado por empresas, organizações, cidades e
países, para as seguintes finalidades normativas:
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5. NORMAS PARAENTIDADES VERIFICADORAS
A validação e verificação do cálculo da Pegada de Carbono por uma entidade externa permite às Organizações destacarem-se da sua concorrência, com a
publicação de resultados e metas com maior credibilidade.
No entanto, os sumidouro de carbono por si só não são suficientes para equilibrar o total
das emissões geradas pela atividade humana, sendo necessário também reduzir as
emissões de GEE tanto quanto possível. Apenas dessa forma será possível alcançar um
balanço líquido de emissões zero.
https://www.consilium.europa.eu/en/5-facts-eu-climate-neutrality/
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7.VANTAGENS DOINVENTÁRIODE GEE
O Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) tem como finalidade a quantificação de todas as emissões diretas e indiretas de GEE provenientes de uma
atividade.
O Inventário de GEE pode ser desenvolvido para dar resposta aos requisitos normativos para o cálculo da pegada de carbono, trazendo adicionalmente
inúmeras vantagens e servir vários objetivos ao nível da gestão para as Empresas, como:
Definição de estratégias eficazes na gestão e redução e/ou Melhoria da imagem corporativa, através da responsabilidade
neutralização das emissões de GEE. socioambiental.
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8. PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO E MELHORIA
CONTÍNUA
Para alcançar objetivos de redução de emissões de GEE ou neutralidade carbónica numa empresa, é essencial definir objetivos a curto, médio e longo prazo,
que sejam materializáveis para ao sustentabilidade do negócio.
Trata-se, assim, de um processo de melhoria contínua, em que se procura reduzir as emissões de GEE de forma cada vez mais eficiente e eficaz, seja em
produtos, processos ou serviços.
O modelo Plan-Do-Check-Act (PDCA) é a abordagem mais utilizada pelas empresas, para a implementação da melhoria contínua e segue as seguintes
etapas:
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8. PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO E MELHORIA
CONTÍNUA
Melhores Práticas para o cálculo da Pegada de carbono:
1 Obter um compromisso por parte das partes interessadas: administração, colaboradores, clientes e parceiros.
4 Estabelecer um ano-base histórico para o cálculo das emissões e remoções de GEE, para fins comparativos ou
para atender aos requisitos do programa de GEE ou outros usos pretendidos do inventário de GEE
Definir objetivos, nomeadamente atividades de mitigação de GEE, para reduzir ou prevenir as emissões de GEE
5 ou aumentar as remoções de GEE.
Elaborar um relatório de GEE, consistente com os usos pretendidos do inventário de GEE, para facilitar a
6 verificação do inventário de GEE
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9. MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO
Um crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do
efeito estufa.
Os créditos de carbono são gerados por países que já cumpriram suas metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, ou seja, todo o excedente que
esses países deixam de emitir é considerado como crédito, que pode ser comercializado no mercado regulado. Outros países, que ainda não conseguiram
reduzir a sua emissão, podem comprar créditos e de modo a cumprir as metas estabelecidas.
O mercado voluntário funciona de forma semelhante, no entanto, para as empresas não existe muita regulamentação envolvida. Os créditos de carbono são
gerados quando a atividade de uma empresa apresenta uma emissão menor de gases poluentes, quando comparada com a atuação de outra empresa já
estabelecida no mercado.
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10. VERIFICAÇÃO DA PEGADA DE CARBONO COM A APCER
A APCER é detentora de uma marca reconhecida e que atesta credibilidade às Organizações que
publicam os seus dados verificados com a sua marca.
A Verificação da Pegada de carbono por uma marca reconhecida permite uma maior captação de novos
clientes e participação em programas de investimento e concursos com requisitos em matéria de
ambiente.
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11. FORMAÇÃO SOBRE PEGADA DE CARBONO
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11. FAQ’s SOBRE PEGADA DE CARBONO
Metodologias de cálculo e normas de referência utilizadas Como iniciar o cálculo da pegada de carbono?
Os cálculos da pegada de carbono devem ser realizados de acordo com os objetivos da Cada vez mais as empresas desenvolvem políticas de sustentabilidade e
organização, pelo que o referencial selecionado depende muito dos objetivos deste estudo para a publicam relatórios de sustentabilidade que podem seguir ou não ferramentas/
organização, da decisão estratégica/interna e/ou de eventuais exigências de mercado que lhe referenciais específicos e incluem um capítulo sobre a pegada de carbono.
sejam impostas.
Para saber os princípios básicos do cálculo da pegada de carbono podem
Se uma empresa quiser promover a sustentabilidade do seu produto, poderá aplicar a norma de
consultar muita informação desde os referenciais já referidos às próprias
pegada de produto (Protocolo GHG ou ISO14067). No caso da pegada da organização, como
diretrizes do IPCC.
requerido por algumas plataformas, pode ser aplicado o Protocolo GHG ou ISO14064-1.
Finalmente, para um projeto que implique a redução ou a promoção de remoção de gases com
efeito estufa (por exemplo, concerto, construção de um edifício, florestação ou outro evento Ferramentas de apoio ao cálculo da pegada de carbono
previsto para futuro e limitado no tempo e geografia) que considera as emissões previstas para a
Umberto, SimaPro, entre outras, são ferramentas para apoiar na avaliação de
concretização do projeto ou não concretização do mesmo (se o mesmo ocorresse nos moldes
ciclo de vida. A avaliação de ciclo de vida é fundamental, particularmente no
habituais), pode ser aplicada a ISO14064-2.
cálculo das emissões indiretas de âmbito 3, e no cálculo das pegadas de carbono
A metodologia seguirá o processo de definição do âmbito, recolha da informação e análise da sua
de produto que incluem etapas a montante e a jusante da organização, sendo
qualidade (à luz do âmbito considerado), e cálculo das emissões (alocando as mesmas ao
muitas vezes difícil obter informação na cadeia de valor. Estes softwares de apoio
respetivos processos/atividades e avaliando a incerteza do cálculo). Para saber os princípios
incluem uma base de dados com fatores de emissão que podem ser considerados
básicos do cálculo da pegada de carbono, pode consultar os referenciais já referidos e as diretrizes
nos cálculos, mas deve ser realizada uma análise crítica dos mesmos, por
do IPCC.
exemplo, verificar, na base de dados do software, qual a origem do fator de
Para o caso particular das PMEs: existem guias para serviços disponíveis na internet, mas é mais
emissão para saber se há ou não um valor mais atualizado, adequado e
usual selecionar um referencial reconhecido, como os referidos anteriores.
representativo.
Para o caso particular da água: no caso da pegada de carbono e não da pegada hídrica, a extração
da água pode ter um consumo de energia elétrica associado, por exemplo, ou pode ser uma
emissão de scope 3 (outras indiretas) considerada significativa.
Também existem orientações específicas para o setor agrícola. 16
11. FAQ’s SOBRE PEGADA DE CARBONO
Principais dificuldades no cálculo da pegada de carbono Obrigatoriedade de verificação externa do cálculo e avaliação das
Para evitar dificuldades acrescidas durante o processo de cálculo da pegada de carbono, emissões
deve ser realizada uma análise do âmbito do cálculo da Pegada. Esta fase inclui a definição O cálculo e avaliação das emissões não obriga diretamente a verificação externa. No
das fronteiras temporais (anos considerados para recolha de dados) e geográficas (países e entanto, em muitos casos, os clientes ou outras organizações poderão assumir como
instalações, que serão importantes na definição dos fatores de emissão a considerar), bem requisito obrigatório, dependendo da solicitação do mercado. Algumas plataformas de
como a sua aplicabilidade (organização, produto ou projeto). Uma vez definido o âmbito registo de Cálculo de Pegada obrigam a submissão dos relatórios verificados.
será mais fácil saber que informação deverá ser recolhida para efeitos do cálculo.
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11. FAQ’s SOBRE PEGADA DE CARBONO
Na eventualidade de não se conseguir obter valores de fatores de emissão O fornecimento de energia está dependente do fornecedor de energia,
de forma direta, até que ponto é "correto" recorrer a bases de dados explicados nas faturas? Para a abordagem market based, cálculo de
secundárias que apresentam fatores emissão já calculados, ainda que as emissões de âmbito 2, qual a fonte do fator de eletricidade que utilizam?
situações em que foram calculados possam não ir totalmente de encontro à Muitas vezes essa informação não está disponível nos fornecedores de
situação da organização? eletricidade
O cálculo da pegada de carbono deverá seguir um processo de iterações que começa por Para o âmbito 2 (emissões indiretas resultantes da produção de eletricidade) juntamente
procurar os fatores de emissão mais próximos da realidade do âmbito do cálculo e depois com o consumo, devem ser consideradas as origens do fornecimento (origem renovável ou
fazer uma análise critica sobre os fatores de emissão mais ajustados considerando, mais não) e os fatores de emissão a considerar. Esta informação poderá ser obtida através das
uma vez, o âmbito, os objetivos e fronteiras do cálculo. Em última análise há informação faturas ou diretamente nos fornecedores, dependendo da tipologia de fornecimento.
que poderá ser excluída por não oferecer fiabilidade, nestes casos, a exclusão deverá ser Inserindo aqui conceitos mais específicos como a abordagem location e market based ao
justificada e garantir que os procedimentos de significância das emissões e de exclusão se scope 2, implica ter um conhecimento das normas (ISO 14064-1 e protocolo GHG, incluindo
mantem dentro dos limites definidos. um guia específico do scope 2 do protocolo GHG) que incluem requisitos de qualidade para
a informação fornecida pelos comercializadores da energia elétrica.
No âmbito 3, na categoria 1, no caso de não se conseguirem dados dos Em alternativa, para a abordagem location based poderá recorrer-se à informação
fornecedores, pode-se, por exemplo, estimar o cálculo considerando o fator disponível nos sites oficiais como, por exemplo, a informação disponibilizada pela APA (NIR
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11. FAQ’s SOBRE PEGADA DE CARBONO
Numa empresa de fabrico de rolhas que oportunidades podem existir Sendo a produção de resíduos industriais uma temática importante, há
decorrentes da utilização da cortiça? Algum benefício relacionado com a alguma empresa que faça a pegada carbónica da produção de resíduos? Com
retenção de carbono no balanço da pegada de carbono do produto final? a estimulação da economia circular e do eco-design, a pegada carbónica dos
Depende de como é abordado, quais os objetivos, o âmbito e as fronteiras do estudo mais produtos é reduzida?
uma vez e se estão a calcular a pegada corporativa ou de produto. Há a remoção de CO2 Não há muitas empresas de gestão de resíduos já com o cálculo da pegada de carbono de
associada à plantação e ao crescimento e manutenção dos sobreiros. Há retenção de que tenhamos conhecimento, mas acreditamos que há várias a fazê-lo. Há metodologias
carbono na cortiça (na rolha) (produto final). de cálculo referidas pelos referenciais em particular para os processos de reciclagem aos
quais se devem prestar atenção.
Perigo de greenwhasing. Exemplo: no caso de implementação da medida de Como calcular a pegada carbónica de uma ETAR ?
redução de emissões associada à contratação de um fornecedor de eletricidade Numa primeira fase deverá sempre definir-se o âmbito a considerar, por exemplo, para o
verde: as emissões passam a zero, mas o consumo de eletricidade pode aumentar Protocolo GHG poderá optar-se para o âmbito 1 (emissões diretas) e 2 (emissões indiretas
Existe risco de greenwashing, razão pela qual a verificação da pegada de carbono permite a resultantes da produção de eletricidade). Depois de definido o âmbito e conhecendo os
apresentação de resultados com maior fiabilidade e confiança. É importante perceber qual o processos e atividades da ETAR inicia-se a recolha da informação necessária para o cálculo
âmbito, objetivos e fronteiras do estudo. Quanto à utilização de um fator de emissão "0" para a (quantidades de produtos utilizados, emissões dos equipamentos, consumos, fatores de
energia elétrica, há requisitos de qualidade que devem ser cumpridos na informação emissão e equipamentos de medição) para depois, através da conversão da informação
transmitida pelos fornecedores da energia elétrica. para emissões de CO2, sempre que aplicável, obtemos a pegada de carbono. O grau de
incerteza e materialidade dessa informação deve sempre acompanhar o relatório de
cálculo.
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11. FAQ’s SOBRE PEGADA DE CARBONO
O sequestro de carbono no solo, efetuado pelas empresas/explorações agro- A recuperação de áreas florestais poderá ser integrada numa das medidas a
pecuárias, pode ser utilizado como fator de compensação das emissões das integrar nos cálculos da pegada de carbono? As empresas nacionais têm esta
empresas industriais? consciência? Por exemplo a proteção dos recursos hídricos, proteção do solo, etc
A contabilização do sequestro de carbono pelo solo ainda se encontra a um nível muito Existem dois tipos de processos de contabilização de CO2: cálculo da pegada de carbono
académico e não existem valores transversais de fatores de sequestro de CO2 que sejam (emissões de CO2 para a atmosfera) e o cálculo do sequestro de carbono (sequestro de CO2 pela
aplicáveis. Havendo este tipo de informação aceite, documentada ou publicada, poderá floresta). A recuperação de áreas florestais está inserida no cálculo do sequestro de carbono que
então ser possível proceder a uma abordagem semelhante ao processo de cálculo de estima a quantidade de CO2 absorvida pela área florestal a ser recuperada. Poderá ser
sequestro para a floresta e, neste caso, a APCER poderá validar e verificar as emissões considerada como medida de compensação de emissões de CO2 para a atmosfera, através de
sequestradas por este processo. créditos de carbono. Este tipo de transações estão em forte crescimento mas sujeitas a critérios
Para estes casos depende se estão no âmbito do sistema/fronteiras do estudo ou não. de validação/verificação- específicos dos programas nos quais estão inseridos. Em Portugal
Estando dentro das fronteiras do estudo de emissões e remoções corporativas, por ainda não existe um programa de registo e de transação de créditos de carbono mas já existem
exemplo, tem que ser muito bem fundamentado e selecionados fatores de remoção fiáveis, empresas nacionais que recorrem a programas internacionais.
adequados e representativos. Se não estiverem, entra a questão da compensação e da Para estes casos depende se estão no âmbito do sistema/fronteiras do estudo ou não. De
validação/verificação do projeto e dos créditos de carbono. Relativamente à questão do qualquer maneira, estando dentro das fronteiras do estudo de emissões e remoções
solo, poderá ser apresentado o projeto/estudo à APCER como tem sido o caso das florestas corporativas, por exemplo, tem que ser muito bem fundamentado e selecionados fatores de
e analisa-se a viabilidade de validação/verificação do projeto/estudo. remoção fiáveis, adequados e representativos. Se não estiverem, aí entra a questão da
compensação e da validação/verificação do projeto e dos créditos de carbono. Relativamente à
questão do solo, poderá ser apresentado o projeto/estudo à APCER como tem sido o caso das
florestas e analisa-se a viabilidade de validação/verificação do projeto/estudo.
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12. SOBRE A APCER
Competência
Credibilidade 21
Diversidade de Serviços
Notoriedade da Marca
Presença Mundial
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11. SOBRE A APCER
SITE E REDES SOCIAIS
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pedro.fernandes@apcer.pt