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Anatomia Do Sistema Nervoso e Tegumentar
Anatomia Do Sistema Nervoso e Tegumentar
PROPÓSITO
Entender aspectos morfofuncionais do sistema nervoso e do sistema
tegumentar é fundamental para o profissional da área de saúde.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
O sistema nervoso é o sistema-chave para a homeostase do corpo; seus
constituintes são responsáveis por controlar os processos moleculares para
a manutenção da vida, por meio de impulsos nervosos. Ele está
intimamente relacionado com os demais sistemas, sendo o responsável por
percepções, comportamentos, movimentos voluntários e involuntários do
corpo. Portanto, além de desempenhar um papel na manutenção da vida
vegetativa, também interfere na nossa vida na relação com o meio.
MÓDULO 1
GENERALIDADES SOBRE O
SISTEMA NERVOSO
Com uma massa de apenas 2kg, cerca de 3% do peso corporal total, o
sistema nervoso é um dos menores e o mais complexo dos demais
sistemas do corpo humano.
PARA QUE O CORPO FUNCIONE COM
EFICÁCIA, SEUS SISTEMAS, TECIDOS E
CÉLULAS PRECISAM TRABALHAR DE
FORMA COORDENADA. SE CADA CÉLULA
SE COMPORTASSE SEM LEVAR EM CONTA
O QUE AS OUTRAS ESTÃO FAZENDO, O
RESULTADO SERIA O CAOS FISIOLÓGICO
E A MORTE.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
NERVOSO
O desenvolvimento do sistema nervoso é iniciado já nos primeiros estágios
da gestação e progride de forma gradativa, como veremos a seguir:
TERCEIRA SEMANA
Formação da neuroectoderme
Essa estrutura está destinada a dar origem à maioria dos neurônios e a
todas as células da glia, exceto a micróglia, que vem do mesoderma.
Conforme o desenvolvimento progride, a placa neural afunda e as suas
bordas engrossam, formando assim um sulco neural com uma dobra neural
elevada ao longo de cada lado.
Formação do tubo neural
Formação da crista neural
ATENÇÃO
PROSENCÉFALO
MESENCÉFALO
ROMBENCÉFALO
QUINTA SEMANA
VOCÊ SABIA
Ao nascer, a medula espinal termina no canal vertebral no nível da terceira
vértebra lombar (L3) e, na idade adulta, termina no nível de L1 a L2.
Imagem: Shutterstock.com
Nervos
VOCÊ SABIA
Gânglios
Plexos entéricos
Receptores sensoriais
DIVISÃO MOTORA (EFERENTE)
Essa terminologia pode dar a impressão de que o corpo tem vários sistemas
nervosos — central, periférico, sensorial, motor, somático e visceral —, mas
esses são apenas termos de conveniência.
TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso compreende dois tipos de células: neurônios e neuróglia.
Essas células se combinam de várias maneiras em diferentes regiões do
sistema nervoso.
NEURÔNIOS
EXCITABILIDADE
CONDUTIVIDADE
SECREÇÃO
EXCITABILIDADE
Capacidade de fornecer uma resposta mediante mudanças ambientais
chamadas estímulos. Os neurônios desenvolveram essa propriedade ao
mais alto grau.
CONDUTIVIDADE
SECREÇÃO
UM CORPO CELULAR
DENDRITOS
UM AXÔNIO
O corpo celular, também conhecido como pericário, contém um núcleo
rodeado por citoplasma que inclui organelas celulares típicas, como
lisossomos, mitocôndrias e um complexo de Golgi.
Imagem: Shutterstock.com
As pontas de alguns terminais dos axônios se dilatam em estruturas em
forma de bulbo chamadas de bulbos terminais sinápticos; outros exibem
uma série de inchaços chamados varicosidades axonais.
EXEMPLO
Classificação estrutural
MULTIPOLAR
BIPOLAR
UNIPOLAR
MULTIPOLAR
BIPOLAR
UNIPOLAR
Imagem: Shutterstock.com
Tipos de neurônios.
NEURÓGLIAS
GLIA
A palavra “glia” significa “cola”, o que aponta para sua função de
suporte.
Sempre que um neurônio maduro não está em contato sináptico com outra
célula, ele é coberto por células gliais. Isso evita que os neurônios entrem
em contato uns com os outros, exceto em pontos especializados para
transmissão de sinais, e confere precisão às suas vias de condução.
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglia
Células ependimárias
Células de Schwann
Células satélites
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem
horizontal
Tipos de neuroglia
ASTRÓCITOS
OLIGODENDRÓCITOS
MICRÓGLIAS
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
CÉLULAS DE SCHWANN
CÉLULAS SATÉLITES
ASTRÓCITOS
OLIGODENDRÓCITOS
MICRÓGLIAS
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
CÉLULAS DE SCHWANN
Circundam os axônios do SNP. Formam a bainha de mielina ao redor dos
axônios. Um único oligodendrócito mieliniza vários axônios, mas cada célula
de Schwann mieliniza um único axônio. Uma única célula de Schwann
também pode conter até 20 ou mais axônios amielínicos (sem bainha de
mielina). As células de Schwann participam da regeneração dos axônios,
que é mais facilmente realizada no SNP do que no SNC.
CÉLULAS SATÉLITES
São células planas que circundam os corpos celulares dos neurônios dos
gânglios do SNP. Além de fornecer suporte estrutural, as células satélites
regulam as trocas de materiais entre os corpos celulares neuronais e o
líquido intersticial.
Imagem: Shutterstock.com
Tipos de neuroglia.
CONCEITOS GERAIS DO SISTEMA
NERVOSO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SABE-SE QUE O PRIMEIRO TRAÇO EMBRIONÁRIO DO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL APARECE NO INÍCIO DA
TERCEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO. UMA FAIXA
DORSAL CHAMADA NEUROECTODERME APARECE AO
LONGO DO COMPRIMENTO DO EMBRIÃO E SE TORNA
MAIS ESPESSA PARA FORMAR A PLACA NEURAL. A
PARTIR DAÍ, ACONTECEM ALGUNS DESDOBRAMENTOS
E, POR FIM, AS VESÍCULAS PRIMÁRIAS SÃO FORMADAS.
QUAL DAS ALTERNATIVAS APRESENTA UMA DAS
VESÍCULAS CEREBRAIS PRIMÁRIAS?
A) Mesencéfalo
B) Telencéfalo
C) Metencéfalo
D) Diencéfalo
E) Ponte
D) Oligodendrócitos e astrócitos
E) Bulbo e astrócitos
GABARITO
1. Sabe-se que o primeiro traço embrionário do sistema nervoso
central aparece no início da terceira semana de desenvolvimento. Uma
faixa dorsal chamada neuroectoderme aparece ao longo do
comprimento do embrião e se torna mais espessa para formar a placa
neural. A partir daí, acontecem alguns desdobramentos e, por fim, as
vesículas primárias são formadas. Qual das alternativas apresenta uma
das vesículas cerebrais primárias?
MÓDULO 2
MENINGES
O SNC é envolvido por três membranas, as meninges, que ficam entre o
tecido nervoso e o osso. São elas:
DURA-MÁTER
ARACNOIDE
PIA-MÁTER
Eles protegem o encéfalo e dão suporte para artérias, veias e seios durais.
DURA-MÁTER
SEIO TRANSVERSO
Seio cavernoso
Seio esfenoparietal
Seio reto
Seio occipital
Imagem: Shutterstock.com
TENTÓRIO DO CEREBELO
FOICE DO CEREBELO
ARACNOIDE
PIA-MÁTER
A pia-máter é uma membrana muito fina e delicada que segue de perto
todos os contornos da superfície do encéfalo e se aprofunda nos sulcos
dele. Consiste em células escamosas/cuboidais finas dentro de feixes
entrelaçados de fibras de colágeno e algumas fibras elásticas finas.
ATENÇÃO
MEDULA ESPINAL
ANATOMIA EXTERNA
Assim, a medula não se estende por todo o comprimento da coluna do
adulto.
A medula dá origem aos nervos espinais, que se ramificam da medula
espinal, e correm lateralmente de modo a sair do canal vertebral pelo
forame intervertebral entre as vértebras adjacentes.
ANATOMIA INTERNA
A fissura mediana anterior é um sulco largo no lado anterior (ventral).
O sulco mediano posterior é um sulco estreito no lado posterior (dorsal).
Foto: Shutterstock.com
Corte transversal da medula espinal.
Cada coluna, por sua vez, contém feixes distintos de axônios, com origem
ou destino comum, que transportam informações semelhantes. Esses
feixes, que podem se estender por longas distâncias para cima ou para
baixo na medula, são chamados de tratos:
COMENTÁRIO
Imagem: Shutterstock.com
Medula espinal.
ORGANIZAÇÃO GERAL DO
ENCÉFALO
O encéfalo e a medula espinal se desenvolvem a partir do tubo neural
(ectoderma). A parte anterior do tubo neural se expande junto com o tecido
da crista neural associado. Constrições nesse tubo expandido logo
aparecem, criando três regiões chamadas vesículas cerebrais primárias:
prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
Imagem: Shutterstock.com
Diferenciação do SNC.
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
Tálamo, hipotálamo, epitálamo e terceiro ventrículo.
MESENCÉFALO
METENCÉFALO
MIELENCÉFALO
TRONCO ENCEFÁLICO
O tronco encefálico é a parte do encéfalo situada entre a medula espinal e o
diencéfalo. Consiste em três estruturas: mesencéfalo, ponte e bulbo.
Estendendo-se através do tronco cerebral está a formação reticular, uma
região semelhante a uma rede de matéria cinzenta e branca intercalada.
Imagem: Shutterstock.com
MESENCÉFALO
COLÍCULOS SUPERIORES
COLÍCULOS INFERIORES
Os núcleos conhecidos como colículos superiores, servem como centros
reflexos para certas atividades visuais.
Os colículos superiores também são responsáveis pelos reflexos que
governam os movimentos da cabeça, dos olhos e do tronco em resposta a
estímulos visuais.
Os colículos inferiores, fazem parte da via auditiva, transmitindo impulsos
dos receptores da audição do ouvido interno para o cérebro.
Esses dois núcleos também são centros reflexos para o reflexo do susto,
movimentos repentinos da cabeça, dos olhos e do tronco que ocorrem
quando você é surpreendido por um barulho alto.
ATENÇÃO
PONTE
SAIBA MAIS
BULBO
A matéria branca do bulbo contém todos os tratos sensoriais e motores que
se estendem entre a medula e outras partes do encéfalo.
Logo acima da junção da medula com a medula espinal, 90% dos axônios
na pirâmide esquerda cruzam para o lado direito, e 90% dos axônios na
pirâmide direita cruzam para o lado esquerdo.
EXEMPLO
OS NÚCLEOS ASSOCIADOS ÀS
SENSAÇÕES DE TOQUE, PRESSÃO,
VIBRAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE ESTÃO LOCALIZADOS NA
PARTE POSTERIOR DO BULBO.
Esses núcleos são o núcleo grácil direito e esquerdo e o núcleo cuneiforme.
Os axônios sensoriais ascendentes do fascículo grácil e do fascículo
cuneiforme, que são dois tratos nas colunas posteriores da medula espinal,
formam sinapses nesses núcleos. Os neurônios pós-sinápticos então
retransmitem as informações sensoriais para o tálamo, no lado oposto do
encéfalo.
SAIBA MAIS
O bulbo também contém núcleos que são componentes das vias sensoriais
para gustação, audição e equilíbrio. O oitavo (vestibulococlear), o nono
(glossofaríngeo), o décimo (vago), o décimo primeiro (acessório) e o décimo
segundo (hipoglosso) pares de nervos cranianos estão associados ao bulbo.
CEREBELO E DIENCÉFALO
CEREBELO
Consiste nos hemisférios cerebelares direito e esquerdo conectados por
uma ponte estreita, denominada de verme (vermis) cerebelar. Cada
hemisfério exibe dobras estreitas e paralelas que são separadas por sulcos
rasos.
Os pedúnculos médios carregam sinais do encéfalo sobre o que os
músculos foram ordenados a fazer, permitindo que o cerebelo compare o
comando com o desempenho.
A saída pelos pedúnculos superiores leva a vários pontos no mesencéfalo e
no tálamo. O tálamo retransmite sinais cerebelares ao córtex cerebral para
que o encéfalo possa fazer ajustes finos no desempenho muscular.
Imagem: Shutterstock.com
Foto: Shutterstock.com
ATENÇÃO
DIENCÉFALO
Tálamo
Imagem: Shutterstock.com
Tálamo.
Hipotálamo
REGIÃO MAMILAR
REGIÃO TUBERAL
REGIÃO SUPRAÓPTICA
REGIÃO PRÉ-ÓPTICA
REGIÃO MAMILAR
REGIÃO TUBERAL
REGIÃO SUPRAÓPTICA
REGIÃO PRÉ-ÓPTICA
Epitálamo
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TELENCÉFALO (CÉREBRO)
O telencéfalo embrionário torna-se o cérebro que permite a capacidade de
ler, escrever e falar; fazer cálculos e compor música; lembrar o passado,
planejar o futuro e imaginar coisas que nunca existiram.
ATENÇÃO
É a principal região da percepção sensorial, das ações motoras voluntárias,
da memória e dos processos mentais, como pensamento, julgamento e
imaginação, que mais distinguem os humanos dos outros animais.
O cérebro é dividido em um lado direito e esquerdo, chamados de
hemisférios cerebrais.
Cada hemisfério é marcado por dobras grossas chamadas de giros, que são
separadas por sulcos.
Um sulco muito profundo, a fissura longitudinal, separa os hemisférios
direito e esquerdo um do outro.
Lobo frontal
Situado posteriormente aos ossos frontais, está relacionado ao
pensamento (cognição) e a outros processos mentais complexos,
como fala e controle motor.
Lobo parietal
Situado profundamente aos ossos parietais, começa no sulco central e
se estende até ao sulco parietoccipital, que o separa do lobo occipital.
Está relacionado com a interpretação de sinais dos órgãos do sentido.
Lobo occipital
Situado profundamente ao osso occipital, caudalmente ao sulco
parietoccipital, é o principal centro visual do cérebro.
Lobo temporal
Situado profundamente aos ossos temporais, encontra-se separado do
lobo parietal pelo sulco lateral profundo. Relaciona-se com funções
olfativas, auditivas, de aprendizado e memória, assim como com
aspectos da visão e da emoção.
TRATOS DE PROJEÇÃO
TRATOS COMISSURAIS
CÉLULAS ESTRELADAS
CÉLULAS PIRAMIDAIS
CÉLULAS ESTRELADAS
São neurônios anaxônicos com corpos esferoidais e com dendritos que se
projetam por curtas distâncias em todas as direções. Eles recebem
informações sensoriais e as processam em nível local.
CÉLULAS PIRAMIDAIS
São altas e cônicas. Seu ápice aponta para a superfície do cérebro e tem
um dendrito espesso com muitos ramos e com pequenos espinhos
dendríticos. A sua base dá origem a dendritos orientados horizontalmente e
um axônio que passa para a substância branca. O axônio também tem
ramificações colaterais que fazem sinapses com outros neurônios no córtex
ou nas regiões mais profundas do encéfalo. As células piramidais são os
neurônios de saída do cérebro — são os únicos neurônios cerebrais cujas
fibras deixam o córtex e se conectam com outras partes do SNC.
NÚCLEOS DA BASE
Dois dos núcleos basais estão lado a lado, lateralmente ao tálamo. Eles são
o globo pálido que está mais próximo do tálamo e o putâmen, que está
mais próximo do córtex cerebral, juntos, são chamados de núcleo
lentiforme.
O terceiro dos núcleos basais é o núcleo caudado que tem uma grande
“cabeça” conectada a uma “cauda” menor por um longo “corpo” em forma
de vírgula.
Juntos, os núcleos lentiforme e caudado são conhecidos como corpo
estriado.
Uma das principais funções dos núcleos basais é ajudar a regular o início e
o término dos movimentos:
SISTEMA LÍMBICO
É um importante centro de emoção e de aprendizado. Foi originalmente
descrito na década de 1850 como um anel do córtex cerebral no lado medial
do hemisfério, circundando o corpo caloso e o tálamo.
O giro cingulado, que se arqueia sobre o topo do corpo caloso nos lobos
frontal e parietal.
O hipocampo no lobo temporal.
A amígdala imediatamente rostral ao hipocampo, também no lobo temporal.
A maioria das estruturas do sistema límbico tem centros tanto para emoção
de gratificação quanto para aversão:
Centros de gratificação
Centros de aversão
VENTRÍCULOS E LÍQUOR
O encéfalo possui quatro câmaras internas chamadas ventrículos. Os
maiores são os dois ventrículos laterais, que formam um arco em cada
hemisfério cerebral. Por meio de um poro denominado forame
interventricular (de Monro), cada ventrículo lateral é conectado ao terceiro
ventrículo, um estreito espaço mediano inferior ao corpo caloso.
O líquido cefalorraquidiano, ou líquor, é um líquido límpido e incolor que
preenche os ventrículos e os canais do SNC e a banha sua superfície
externa. O encéfalo produz cerca de 500ml de líquor por dia, mas o fluido é
constantemente reabsorvido na mesma proporção.
SAIBA MAIS
O terceiro e o quarto ventrículos e seus plexos coroides adicionam mais
fluido ao longo do caminho.
Uma pequena quantidade de líquor preenche o canal central da medula
espinal, mas, em última análise, o líquido cefalorraquidiano escapa por três
poros nas paredes do quarto ventrículo: uma abertura mediana e duas
laterais. Esses poros conduzem ao espaço subaracnoide na superfície do
encéfalo e medula espinal.
FLUTUABILIDADE
PROTEÇÃO
ESTABILIDADE
FLUTUABILIDADE
PROTEÇÃO
ESTABILIDADE
Sistema ventricular.
NERVOS CRANIANOS
● Nervo trigêmeo (V): É um nervo misto e carrega esse nome devido à sua
divisão em nervos oftálmico, maxilar e mandibular. Esse nervo é importante
para inervação sensitiva da face, incluindo os dentes, as glândulas, a língua
(não está relacionado à gustação). Inerva a musculatura da mastigação e
alguns músculos relacionados ao palato mole e ao ouvido médio.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Núcleos
B) Cornos posteriores
C) Colunas
D) Canal central
E) Bulbos
GABARITO
1. Numa secção transversa da medula, podemos observar sua
organização peculiar. A substância cinza forma algo semelhante a letra
H, enquanto a substância branca situa-se ao redor desta. São
estruturas presentes na substância branca:
MÓDULO 3
Imagem: Shuttertock.com
A cauda equina.
Imagem: Shutterstock.com
RAMO MENÍNGEO
RAMOS COMUNICANTES
PLEXO CERVICAL
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO LOMBAR
PLEXO SACRAL
ATENÇÃO
Emergindo dos plexos estão nervos com nomes que muitas vezes
descrevem as regiões gerais a que servem ou o curso que seguem. Cada
um dos nervos, por sua vez, pode ter vários ramos nomeados de acordo
com as estruturas específicas que inervam.
Os ramos ventrais dos nervos espinais torácicos (T2 a T12) não entram na
formação desses plexos. Em vez disso, são conhecidos como nervos
intercostais, sendo responsáveis pela inervação dos espaços intercostais e
das regiões adjacentes.
Após deixar seu forame intervertebral, o ramo anterior do nervo T2 inerva os
músculos intercostais do segundo espaço intercostal e supre a pele da axila
e o aspecto posteromedial do braço.
Os nervos T7-T12 suprem os músculos intercostais e abdominais, junto com
a pele adjacente.
Os ramos posteriores dos nervos intercostais suprem os músculos
profundos do dorso e a pele do dorso.
PLEXO CERVICAL
É formado pelos ramos ventrais dos primeiros quatro nervos cervicais (C1-
C4), com contribuição do C5. Existe um em cada lado do pescoço, ao lado
das primeiras quatro vértebras cervicais. O plexo cervical supre a pele e os
músculos da cabeça, do pescoço e da parte superior dos ombros e do tórax.
Os nervos frênicos surgem dos plexos cervicais e fornecem fibras motoras
ao diafragma. Ramos do plexo cervical também correm paralelos a dois
nervos cranianos: o acessório (XI) e o hipoglosso (XII).
Imagem: Shutterstock.com
Plexo cervical.
PLEXO BRAQUIAL
PLEXO LOMBAR
Nervo genitofemoral
Imagem: Shutterstock.com
Plexo lombar.
PLEXO SACRAL
DERMÁTOMOS
ATENÇÃO
Dermátomos.
EXEMPLO
DIVISÃO SIMPÁTICA
Adapta o corpo de várias maneiras para a atividade física — aumenta o
estado de alerta, a frequência cardíaca, a pressão sanguínea, o fluxo de ar
pulmonar, a concentração de glicose no sangue e o fluxo sanguíneo para os
músculos cardíacos e esqueléticos, mas ao mesmo tempo, reduz o fluxo
sanguíneo para a pele e o trato digestivo.
DIVISÃO PARASSIMPÁTICA
DIVISÃO SIMPÁTICA
Suas fibras saem por meio dos nervos espinhais T1 a L2 e levam a uma
cadeia simpática próxima de gânglios (tronco simpático).
O número de gânglios varia de pessoa para pessoa, mas geralmente
existem três gânglios cervicais (Superior, médio e inferior) , onze torácicos,
quatro lombares, quatro sacrais e um gânglio coccígeo em cada cadeia.
Pode parecer estranho que os gânglios simpáticos existam nas regiões
cervical, sacral e coccígea, considerando que as fibras simpáticas surgem
apenas nas regiões torácica e lombar da medula (níveis T1 a L2).
Como regra geral, a cabeça recebe saída simpática proveniente do
segmento T1 da medula espinal.
O pescoço, de T2.
O tórax e os membros superiores, de T3 a T6.
O abdômen, de T7 a T11.
E os membros inferiores, de T12 a L2.
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DIVISÃO PARASSIMPÁTICA
Os corpos dos neurônios pré-ganglionares estão localizados no
mesencéfalo, na ponte, no bulbo e nos segmentos S2 a S4 da medula
espinal.
Assim, a divisão parassimpática tem fibras pré-ganglionares longas,
alcançando quase todo o caminho até as células-alvo, e fibras pós-
ganglionares curtas que cobrem o resto da distância.
NEURÔNIOS MOTORES
INTERNEURÔNIOS
NEURÔNIOS SENSORIAIS
QUIMIORRECEPTORES
MECANORRECEPTORES
QUIMIORRECEPTORES
MECANORRECEPTORES
SISTEMA TEGUMENTAR
Esse sistema é composto por:
PELE
CABELO
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
UNHAS
RECEPTORES SENSORIAIS
PELE
EPIDERME
DERME (CÓRIO)
Imagem: Shutterstock.com
Epiderme
• Queratinócitos
• Melanócitos
ATENÇÃO
• Macrófagos intraepidérmicos
ESTRATO CÓRNEO
Membrana forte, elástica e semitransparente que age como uma barreira à
passagem de água; é formada por queratinócitos mortos e contém
basicamente queratina.
ESTRATO LÚCIDO
Presente somente nas porções de constante fricção da pele, como as
palmas das mãos e a sola dos pés. Possui bastante queratina e fornece um
reforço para a pele.
ESTRATO GRANULOSO
Formada por queratinócitos que estão sofrendo apoptose. Produz uma
substância que retarda a perda e a entrada de água e de corpos estranhos.
ESTRATO ESPINHOSO
Consiste em queratinócitos numerosos e funcionantes, ainda capazes de
realizar mitoses e produzir queratina. Sua arquitetura fornece força e
flexibilidade para a pele; esse estrato conta com a presença de macrófagos
e de projeções dos melanócitos.
Imagem: Shutterstock.com
Estrutura da epiderme.
Derme
É composta de tecido conjuntivo denso e irregular contendo colágeno e
fibras elásticas. Essa rede de fibras tem grande resistência à tração. A
derme também tem a capacidade de se esticar e de recuar facilmente. É
muito mais espessa do que a epiderme, e sua espessura varia de região
para região do corpo, atingindo sua maior espessura nas palmas das mãos
e nas plantas dos pés, de forma semelhante à epiderme.
VOCÊ SABIA
• Região papilar
Outras papilas dérmicas também contêm terminações nervosas livres,
dendritos que carecem de qualquer especialização estrutural aparente.
• Região reticular
As superfícies das palmas e dos dedos das mãos, das solas e dos pés têm
uma série de sulcos e impressões. Eles aparecem como linhas retas ou
como um padrão de voltas e espirais, como nas pontas dos dedos.
ATENÇÃO
Essas cristas epidérmicas são produzidas durante o terceiro mês de
desenvolvimento fetal como projeções descendentes da epiderme para a
derme entre as papilas dérmicas da região papilar. As cristas epidérmicas
criam uma forte ligação entre a epiderme e a derme em uma região de alto
estresse mecânico. As cristas epidérmicas também aumentam a área de
superfície da epiderme e, portanto, aumentam a aderência da mão ou do
pé, aumentando a fricção.
Como os dutos das glândulas sudoríparas se abrem no topo das cristas
epidérmicas como poros de suor, o suor e as cristas formam impressões
digitais ao tocar em um objeto liso.
O padrão dessas impressões é em parte determinado geneticamente e é
único para cada indivíduo, sendo usado, portanto, como meio de
identificação.
Imagem: Shutterstock.com
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS
Glândulas sudoríparas
APÓCRINAS
Glândulas sebáceas
Assim como as glândulas sudoríparas, as glândulas sebáceas se
desenvolvem da epiderme durante o período fetal; porém elas são
provenientes das paredes dos folículos pilosos dos pelos. São inexistentes
na região palmar e plantar.
SAIBA MAIS
Pelos
Os pelos desenvolvem-se no feto a partir de brotamentos epidérmicos que
invadem a derme subjacente.
As células centrais do brotamento se queratinizam para formar o pelo, que
cresce até atingir a superfície.
BULBO
Um inchaço na base onde o pelo se origina na derme ou hipoderme.
RAIZ
HASTE
MEDULA
CÓRTEX
CUTÍCULA
MEDULA
É um núcleo de células e espaços aéreos pouco dispostos. É mais
proeminente em fios grossos, como os das sobrancelhas, mais estreito em
fios de espessura média e ausente nos fios mais finos do couro cabeludo e
de outras partes.
CÓRTEX
CUTÍCULA
Imagem: Shutterstock.com
Anatomia do pelo.
Unhas
As unhas são placas de células epidérmicas fortemente compactas, duras,
mortas e queratinizadas, que formam uma cobertura transparente e sólida
sobre as superfícies dorsais das porções distais dos dedos.
A raiz é a parte da unha que fica enterrada em uma dobra da pele. A área
esbranquiçada em forma de crescente da extremidade proximal do corpo da
unha é chamada de lúnula. A lúnula é esbranquiçada porque o tecido
vascular por baixo não aparece devido a uma região espessada de epitélio
na área.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Epitelial
B) Muscular
C) Mucosa
D) Serosa
E) Epidermal
GABARITO
1. Sabemos que o corpo humano depende de inúmeras ações
involuntárias para a manutenção da homeostase. Qual parte do
sistema nervoso é responsável pelo aumento da atividade digestiva e
urinária?
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o estudo deste conteúdo, notamos que o sistema nervoso adquiriu
maior grau de desenvolvimento na espécie humana, graças à capacidade
cognitiva de formular, idealizar, imaginar ideias e pensamentos. Isso se deu
devido ao desenvolvimento do córtex cerebral e ao seu grande número de
giros, o que conferiu maior superfície de tecido nervoso sem aumento do
volume total do cérebro.
Vimos que o sistema nervoso central é complexo e anatomicamente envolve
a medula espinal e o encéfalo: elementos protegidos pela coluna vertebral e
pelo crânio e envelopados por três camadas, as meninges.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e
segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2011, p. 780.
GARDNER, E.; GRAY D. J., O'RAHILLY, R. R. Anatomia – estudo regional
do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
GOSS, C. M., Gray Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1977.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste conteúdo, assista às
animações em 3D: