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Adriano Pezolato
Fisioterapeuta - UNIMEP
Mestre em Ciências da Saúde - FMRP - USP - RP
Fellowship em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Esportiva - TOSH - Utah - USA
Certificação em Fisioterapia Manipulativa Ortopédica (OMPT) - Manual Concepts Institute
Certificação no Conceito Mulligan – Instituto Mulligan do Brasil
Certificação em Treatment-Based Classification (TBC) - Evidence in Motion
Certificação em Cognitive-Functional Therapy (CFT) - Pain-ED
Certificação em Modern Pain Neuroscience - Pain in Motion
Certificação em Clinical Neurodynamics - Neurodynamics Solutions
Certificação em Mechanical Diagnosis and Therapy (MDT) - McKenzie International Institute
Ex-Professor da Pós-Graduação em Dor-Hospital Albert Einstein
Docente de Diversos Cursos de Pós-Graduação em Fisioterapia Manipulativa, Fisioterapia Esportiva,
Fisioterapia Traumato-Ortopedia e Fisioterapia em Dor
Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais
Membro da ABRAFITO (Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica)
Fisioterapeuta e CEO da Effective Fisioterapia de Resultados - Ribeirão Preto
1 2
3 4
1
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5 6
7 8
2
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X
seleção cuidadosa de exercícios, interação terapeuta-
paciente, educação do paciente e reavaliação contínua
9 10
www.ifompt.org
11 12
3
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13 14
Mecanismos de Ação
Como e porque
funcionam?
Para quem e em
quais condições ?
15 16
4
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Modelo de Bialoski
17 18
19 20
5
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21 22
Técnicas de
neuroimagem
(CPM)
Zona 1 Zona 2
Representa o Representa a
Essas respostas também
estímulo mecânico Conceito chave do modelo é a Resposta do Sistema são contexto dependente
compreensão de como a dinâmica
produzido no tecido terapeuta-paciente interage com a Nervoso Periférico e
resposta tecidual mecânica
e o contexto, na qual Central ao Estímulo
a intervenção ocorre Mecânico e o
(ex: interação terapeuta- contexto, na qual a
paciente) intervenção ocorre
B-endorfina
endocanabinóides
Efeito direto Associação: Construto x Medida de mensuração
serotonina
23 24
6
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FATO 1
Zona 3
Representa o Efeito Alcançado e
os Resultados Clínicos
[Terapia Manual é
Neuromoduladora da Dor]
25 26
FATO 2
27 28
7
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Ativação do Sistema
Descendente Inibitório
29 30
Exerce
controle pós-sináptico
sobre estímulos
nociceptivos
nas laminas I, II e V
31 32
8
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Analgesia Rápida
PAG Simpatoexcitação Analgesia Rápida
Resposta Luta / Fuga (Movimento) PAG Noradrenalina / Noraepinefrina
Sistema Dorsal
Reação Aversiva Sistema Dorsal (catecolamina)
Analgesia não-opióide
Simpatoexcitação
Estímulo
Analgesia
Mecânico
Inibe
Analgesia Tardia
Simpatoinibição
PAG PAG
Imobilidade e Congelamento
Sistema Ventral Comportamento de Sistema Ventral
Recuperação
(Lovick, 1989,1991, Evans,2002) (Fields e Basbaum,1989; Vicenzino et al, 1994,1998; Bialoski et al,2014)
33 34
Conclusão
§ Atividade do SNS é de importância para fisioterapeutas manuais, desde que a experiência dolorosa está § Entre a população saudável, há uma forte evidência para mudanças na
associada com atividade simpática temperatura e condutividade da pele, frequência respiratória,
§ Excitação simpática é parte de uma resposta coordenada centralmente ferquencia cardíaca e pressão arterial , consistente com excitação
§ Substância Cinzenta Periaquedutal Dorsal (dPAG) é instrumental em evocar esta atividade em humanos. simpática após mobilizações articulares
§ Aumento da Frequência cardiáca e Condutividade da Pele que são indicadores de função simpática § Somente 1 estudo investigou mudanças em uma população
foram observados junto com aumento do PPT e melhora da função motora em estudos desta RS. Estes efeitos são sintomática. O nível de evidência para mudanças na condutividade da
mediados pela dPAG pele e temperatura nesta população é limitada.
§ Vasoconstrição periférica também foi identificada como resultado do aumento da PA junto com redução
da Temperatura da pele em membros periféricos. Controle vascular periférico, na qual influencia diretamente § No contexto clinícco há uma implicação importante já que a excitação
a PA é modulado pela dPAG simpática ocorre concomitantemte com a hipolagesia
§ Estimulação da tronco/cadeia simpática e gânglios paravertebrais é outra explicação anatomicamente plausível
para o aumento do fluxo simpático.
35 36
9
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37 38
CPM
Conditioned Pain Modulation
39 40
10
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CPM CPM
Conditioned Pain Modulation Conditioned Pain Modulation
Teste do Torniquete
3x
Intervalo 20 seg Pós-Estímulo ou Pós - PPT
Estímulo Condicionante: Mecânico
280 mmhg / 6 min intervalo desinsuflação Pós PPT Pré-PPT = Disfunção da CPM
41 42
CPM
Conditioned Pain Modulation n inicial = 40 n disf CPM= 29
2 grupos (randomização)
2 x 3 min 2 x 3 min
Exemplo 1 Exemplo 2
43 44
11
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Fluxograma
Após 1 semana
45 46
47 48
12
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49 50
Modulação Condicionada da Dor § 3 Fases: (1) Pré-estímulo (2) Estímulo de condicionamento (3) Pós-estímulo
Avalia o funcionamento e a integridade da analgesia endógena § Modalidades de Estímulo Condicionante pode ser térmica, mecânica ou elétrica
§ CPM pode ser passiva (mecânica ou térmica) ou ativo (exercício e terapia manual)
ESTADO ANTI-NOCICEPTIVO
(Eficiência Modulatória Preservada) § Teste confiável e validado
(Wijk e Veldhuijen,2010 Lewis et al., 2012b; Yarnitsky et al., 2008; Yarnitsky et al., 2010, Nijs et al,2018)
51 52
13
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§ Estímulo de Condicionamento:
• Térmico: Imergir a mão ou o pé em um balde de gelo com temperatura à 5º C por 6 min
(padrão-ouro). EC deve ser moderado a intenso (padrão-ouro)
• Mêcanico: Inflar um manguito ao redor do braço até 270-280mmhg. Desinflar em 6 min.
53 54
55 56
14
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Alto limiar
Trato espinotalâmico
Ativação do
Controle das Comportas
(Gate Control) Transmissão das 2 fibras: alto e baixo limiar
Baixo limiar
57 58
Diminuição na Atividade de
Áreas Cerebrais de
Processamento Nociceptivo
59 60
15
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61 62
S1 Set-up
CF = correlação temporal de um
índice neurofisiológico
mensurado em diferentes
PAG áreas cerebrais
Conectividade Funcional
63 64
16
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Resultados
Pré-manipulação Pós-manipulação
10 ciclos
Cada ciclo = 15 seg on
Fluxograma 15 seg off
65 66
Resultados Resultados
Pré-manipulação Pós-manipulação
Redução na ativação de áreas
cerebrais (CCA, ínsula, amígdala, S1)
após manipulação torácica thrust
67 68
17
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G1
manipulação
(n=24)
G2
G1 mobilização
manipulação
G3
toque terapêutico
G2 G3
mobilização
Protocolo de Fadiga Muscular = Dor Lombar toque terapêutico
69 70
71 72
18
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2011
2014 2017
2019
2017
73 74
75 76
19
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77 78
79 80
20
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Análise Cluster
Subgrupos ST
Permaneciam em repouso
em supino por 5 min
81 82
Conclusão
83 84
21
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• Passo 1: Avalie o limiar pressórico doloroso (PPT) usando um algômetro. Também pode ser
avaliada usando microfilamentos de Von Frey
• Passo 2: Aplique 10 pressões sequencialmente até o PPT definido com pulsos de velocidade
constante. Paciente é instruído a graduar a intensidade da dor no 1◦ , 5◦ , 10 ◦ pulso de pressão
• Escore final é obtido subtraindo a 1ª e a 10ª pontuação na escala de dor. 5◦ ao invés de 10 já foi
usado (Anderson et al,2013) e Picos de ST parece ocorrer nos 1os 4 estímulos em humanos (Herrero et
al,2000)
85 86
CPM passiva
Cenário 1 intacta
ST normal
CPM passiva
Cenário 2 disfuncional
Melhora CPM ativa
ST diminui
ST aumentada Melhora sintomática
subjetiva
CPM passiva
Cenário 3 CPM ativa disfuncional
disfuncional
ST aumentada
ST aumentada
Piora sintomática
subjetiva
* Testar 1º ST
87 88
22
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Efeito Placebo
Elementos Contextuais
89 90
2017
91 92
23
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§ TM é uma intervenção física realizada por praticantes entusiasmados que Para melhor servir aos nossos pacientes, devemos parar de considerar o
prontamente informam seus benefícios (sugestões verbais) aos seus pacientes.
placebo somente como referência de uma intervenção inefetiva e aceitar
§ Natureza física (toque/contato) junto com o enquadramento positivo mecanismos placebo como parte de qualquer tratamento para a dor.
proporcionado pelo profissional “empático” pode efetivamente alterar crenças e
percepções de uma intervenção influenciando os resultados
Terapia Manual como uma EXPERIÊNCIA e não
Eu sei que você vai se
sentirmuito melhor
após eu fazer isso somente como uma INTERVENÇÃO
Amei a
experiência!!
93 94
95 96
24
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Efeitos Terapêuticos
Terapia Manual
Terapia Manual como intervenção terapêutica é formada por
2 componentes com diferentes efeitos: Mediadores de Moderadores de
Tratamento Tratamento
§ Componente biológico e específico
97 98
Efeitos Específicos
da Terapia Manual
99 100
25
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§ São mediadores: ADM, Stiffness vertebral,, Atividade Muscular, Somação Efeito Down-Top
Efeitos produzidos pelo estímulo mecânico
temporal...
101 102
§ Biomecânicos § Neurofisiológicos
103 104
26
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Efeitos Inespecíficos
da Terapia Manual
105 106
107 108
27
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Fatores contextuais
Esta atmosfera é ativamente interpretada pelo paciente, a qual é capaz de
São elementos físicos, criar ou provocar expectativas , memórias e emoções que por sua vez
influenciam os resultados clínicos, produzindo efeitos Placebo ou Nocebo
psicológicos e sociais que
caracterizam o encontro ou relação
terapêutica com o paciente
109 110
111 112
28
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Fatores contextuais
5 categorias
Características Características
do Profissional do Local de
Tratamento
Características Características
do Paciente do Tratamento
Interação
Terapeuta-Paciente
113 114
1ª Categoria
Fatores contextuais
Características do Profissional
§ Reputação
§ Comportamentos
(Testa et al., 2016; Rossetini et al.,2018; Palese et al, 2019; Rossetini et al, 2020)
115 116
29
9/11/21
117 118
119 120
30
9/11/21
2ª Categoria
Características do Paciente
§ Expectativa
§ Preferências
121 122
Expectativa
123 124
31
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§ Se o pct tinha uma expectativa específica que a Manipulação Thrust iria ajudar
e a recebia, aproximadamente 90% disseram que sua expectativa geral tinha sido
bastante, quase que totalmente ou totalmente alcançada.
Pacientes que esperavam receber Exercícios e Terapia Manual foram mais beneficiados (alívio da dor)
comparados a repouso, modalidades e medicação.
125 126
127 128
32
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129 130
131 132
33
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133 134
👍
Esta é uma intervenção muito eficaz
usada para tratar dor cervical e
👎
Esta é uma intervenção ineficaz usada
🤷
Esta é uma intervenção usada para
para tratar dor cervical e esperamos tratar dor cervical e seus efeitos são
esperamos que ela reduza sua dor que ela temporariamente piore sua dor desconhecidos para a sua dor
135 136
34
9/11/21
3ª Categoria
Interação Paciente-Terapeuta (Aliança Terapêutica)
137 138
Levar em
consideração § Facilita o desenvolvimento da confiança, desenvolve
a opinião
do paciente apego e empatia entre pessoas, modula o medo (inibe
a amígdala) e alivia a dor aguda
Expertise clínica
Nível de treinamento Tempo e flexibilidade
Boa educação de agendamento
(Geri et al, 2019 )
139 140
35
9/11/21
Veículo de Conexão
entre Terapeuta-Paciente
ág ue
ico
an Toq
es
Toque
afetivo
so
m
To perc
at
qu ep
o
e tu
al
141 142
4ª Categoria
Ritualidade
Características do Tratamento
143 144
36
9/11/21
145 146
5ª Categoria
Características do Local de Tratamento
Mobiliário, cores, iluminação
natural, vista externa ou
§ Ambiente agradável
panorâmica, temperatura, música
ambiente e relaxante, decoração,
§ Design Interior / Decoração ornamentos, estacionamento
impactam positivamente a dor do
paciente criando um ambiente
§ Arquitetura
propício de “cura”
147 148
37
9/11/21
149 150
APLICAÇÃO CLÍNICA
FATORES CONTEXTUAIS
151 152
38
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§ De 84% na variação da dor aguda, 81% foi por Fatores Inespecíficos e 3% pelo tratamento
§ Para dor crônica, 66% de 98% foi por Fatores Inespecíficos, mas tratamento influencia em 32%
dos resultados
§ Todos os tratamentos para dor lombar aguda e crônica são menos efetivos que história natural e
fatores inespecíficos
§ Todas as condições com HN preditiva e rica em fatores inespecíficos devem ser reconsiderados, ou
seja, o tratamento foi útil ou subordinado a função primária do contexto psicossocial ?
153 154
§ Se almejamos implementar o uso consciente dos FCs em nossa rotina clínica, a compreensão de
como funcionam tem uma importância capital
§ Possuímos informação científica suficiente que nos permite escolher o comportamento correto e
ajustar os FCs do ambiente terapêutico em uma perspectiva eticamente respeitável e baseada em
evidências.
§ Uso consciente dos FCs (Contexto Psicossocial) deve ser visto como uma estratégia terapêutica
suplementar para o tratamento da dor capaz de aumentar a analgesia e prevenir a hiperalgesia, ou
seja, usar o Placebo como estratégia de facilitação combinada com a melhor intervenção disponível
e evitar o Nocebo como estratégias clínicas promissoras
155 156
39
9/11/21
§Fisioterapeutas Manuais devem reconsiderar os mecanismos pela qual a Terapia manual age e
se desprender de ideias arcaicas sobre a TM.
§Devem mudar sua linguagem e abandonar explicações que induzem medo e catastrofização
focadas em princípios biomédicos
§Devem tornar cientes dos efeitos inespecíficos da TM e perceber que placebo é real e que
representa um papel nos resultados do paciente, produzindo efeitos na redução da dor.
§Podemos utilizar o movimento, incluindo o passivo, como um veículo significativo para alterar
os processamentos cerebrais e positivamente mudar a experiência dolorosa do paciente.
157 158
159 160
40
9/11/21
161 162
GROC
Índice global
de mudança
Dor NDI
163 164
41
9/11/21
165 166
167 168
42
9/11/21
Dor ODI
169 170
171 172
43
9/11/21
Manipulação thrust cervical e torácica induz mudanças similares no limiar pressórico doloroso, intensidade
da dor cervical e ADM em indivíduos com dor cervical crônica bilateral. Aumento do limiar pressórico
doloroso após manipulação indica contribuição de mecanismos descendentes inibitórios de dor.
173 174
§ n=60
§ Resultados : Não há diferença para dor auto-reportada, PPT para qualquer um dos músculos analisados e
incapacidade entre os grupos. Manipulação específica amplificou a resposta reflexa de alongamento
(EMG). Autores especulam que os indivíduos por visitas repetidas,antecipavam a realização do thrust
resultando em proteção muscular via aumento da atividade da unidade neuromotora alfa.
Mudanças imediatas na intensidade da dor e limiar de dor à pressão (algômetro) após uma
única HVLA não difere pela região manipulado assim como pela técnica utilizada em pacientes Procedimento manipulativo geral sem qualquer especificidade para o nível foi
com dor lombar crônica tão efetivo em reduzir a dor quanto as abordagens específicas
175 176
44
9/11/21
177 178
179 180
45
9/11/21
Cavitação foi significativamente mais propensa a ocorrer bilateralmente. 34 de 37 manipulações o som do estalo foi
bilateral (92%). Muitos indivíduos produziam 3-4 estalos durante uma única manipulação. Praticantes de SMT devem
esperar múltiplas cavitações quando realizam manipulações em C1-C2. Focar numa única faceta ipsilateral ou
contralateral pode não ser realístico.
181 182
Ainda deve ser elucidado se as múltiplas cavitações emanam da mesma Aplicação prática:
articulação, da faceta ipsi ou contralateral, articulações uncovertebrais ou de Abordagem de manipular especificamente uma
articulação pode não ser plausível
tecidos extra-articulares.
183 184
46
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presentes naqueles que receberam manipulação prévia. Estas § Crenças do pacientes sobre os estalos devem ser ressignificadas
crenças merecem maior atenção dos profissionais que devem
explicar os reais objetivos de tratamento
185 186
Juramento Hipocrático
Segurança da
Terapia Manual
187 188
47
9/11/21
(Mulh
er, uso
de me
dicaçã
o e ida
de)
189 190
• Nenhuma morte atribuída a PTs Deficit visual, perda de audição, déficits de equilíbrio
191 192
48
9/11/21
32 case-reports
193 194
Considerações importantes
§ 10,4% dos eventos não podem ser prevenidos, sugerindo algum risco inerente associado om
manipulação cervical após um exame completo e raciocínio clínico adequado.
§ Exame clínico criterioso e raciocínio clínico adequado pode ser capaz de prevenir a
maioria dos eventos adversos reduzindo assim os riscos e aumentando a segurança do paciente.
195 196
49
9/11/21
Considerações importantes
§ Única conclusão que devemos fazer é que manipulação cervical está sujeita a
riscos. Há poucos guias de como minimizar riscos e efeitos colaterais associados com
manipulação cervical
197 198
Contraindicações absolutas
Torácica
199 200
50
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Considerações importantes
§ Estudo sugere que picos de força excessivos podem ser aplicados à coluna torácica e isso
deve servir como nota de precaução para que clínicos trabalhem suas habilidades com vistas a
redução do pico de força aplicado à coluna torácica.
201 202
Contraindicações absolutas
203 204
51
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ü Crianças em desenvolvimento
ü Reação adversa a manipulação torácica prévia
ü Cifose ou escoliose grave
ü Processo Inflamatório na região
ü Herpes Zoster
ü Osteoporose mínima
ü Vertigem
ü Herniação discal
ü Infecções sistêmicas
ü Espondilolistese
ü Dependência psicológica da manipulação
ü Hipermobilidade ou lassidão ligamentar
ü Dor com overlap psicológico
ü Calcificação arterial
ü Nenhuma mudança/piora dos sintomas com
ü HAS
múltiplas manipulações
205 206
207 208
52
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Medidas de Resultados em
Em média, SMT + Exercício resulta em melhor
resultado e menor custo comparado a exercício
domiciliar + orientações e exercício terapêutico e
exercício terapêutico sozinho Terapia Manual
TM mostra alguma vantagem econômica relacionada a
outras intervenções usada para o tratamento de
condições musculoesqueléticas
TM pode ser mais custo-efetiva que clínica geral,
exercícios de estabilização, aconselhamento clínico geral,
orientação para permanecer ativo (stay-active).
209 210
Amplitude de Movimento
Escalas de Dor
Amplitude de Movimento
Técnicas de
Limiar Pressórico Doloroso
Manipulação e Mobilização
Prática
211 212
53
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Recomendação
Posição Pré-Manipulativa (Pre-manipulative Hold)
4. Alvo da força
o Objetivo é que na posição sustentada, presença de dor ou qualquer outra reação 5. Movimento estrutural relativo: descreve qual estrutura ou região foi intencionada a permanecer estável e qual estrutura ou região foi
intencionada a movimentar sendo nomeado primeiro a que movimenta seguido do nome do segmento que permanece estável/fixo
adversa “severa”para a posição é um indicativo para que o clínico não vá em frente
separado pela palavra “on “
• Uma técnica lombar pode ser descrita como “Alta velocidade, final de ADM, força rotacional à D na lombar baixa sobre a lombar
o Pode ser feita para todas as regiões da coluna e não somente para a cervical alta em uma posição de decúbito lateral à D
• Uma técnica torácica pode ser descrita como “Alta velocidade, média amplitude, força posteroanterior na coluna torácica médica
o Ainda não há estudos de confiabilidade e utilidade diagnóstica da posição pré- sobre a coluna torácica alta em posição em prono
• Uma técnica cervical pode sewr descrita como “Alta velocidade, final de ADM, força translacional lateral à D na coluna cervical
manipulativa geral baixa sobre a coluna torácica alta com a cervical em leve flexão
213 214
Técnicas de
Manipulação e Moblização
Sacroilíaca
215 216
54
9/11/21
217 218
219 220
55
9/11/21
221 222
223 224
56
9/11/21
Exercícios de
Mobilização Sacroilíaca
Amplitude de Movimento
225 226
Exercícios de Exercícios de
Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento
227 228
57
9/11/21
Técnicas de
Manipulação e Mobilização
Coluna Lombar
229 230
231 232
58
9/11/21
Mobilização Exercícios de
Amplitude de Movimento
233 234
Manipulação JTL
Extensão em Prono
Técnicas de
Manipulação e Moblização
Junção Toracolombar
235 236
59
9/11/21
Manipulação JTL
Rotação Sentada
237 238
Síndrome de Maigne
(Síndrome da Junção Toracolombar)
§ Descrita pela 1ª vez pelo médico reumatologista francês Robert Maigne em 1972
§ Dor referida, geralmente unilateral, para virilha, aspecto lateral do quadril e nádega superior (sintomas primários)
envolve a JTL mais precisamente as facetas de T11-T12 / T12-L1 via padrões dermatomais do ramo dorsal.
Sintomas também podem estar presentes na parte inferior do abdômen, púbis e testículos.
n=3 § Pressão posteroanterior central (PAC) e unilateral (PAU) devem ser usadas para reprodução dos sintomas
§ Sintomas podem ser reproduzidos durante o skin-rolling test, que consiste em levantar uma dobra de pele na
parte média da crista ilíaca posterior e rolar em direção ao tronco ou extremidades, provocando teoricamente o
NERVO CLUNEAL (ramo cutâneo do ramo dorsal)
§ Exame físico do quadril pode não revelar qualquer alteração (?). Exame neurológico/neurodinâmico são negativos
Áreas de dor referida para Síndrome da JTL descrita por Maigne § Estudos prévios sugerem que atividade repetitiva e esportes que envolvem rotação torácica como hóquei, futebol
(preto) e dor facetaria referida para T10-T12 (cinza) americano, golfe podem contribuir com estes sintomas por meio de uma carga excessiva nesta zona transicional
239 240
60
9/11/21
241 242
Mobilização JTL
Open Book
Cat-cow
Cat-cow Lyon-stretch
243 244
61
9/11/21
245 246
Manipulação Screw/Rotátoria
Técnicas de Manipulação
Coluna Torácica
247 248
62
9/11/21
249 250
251 252
63
9/11/21
253 254
255 256
64
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Toa
lha
257 258
Mobilização
259 260
65
9/11/21
Exercícios de
Amplitude de Movimento
261 262
Técnicas de Manipulação
Costelas
263 264
66
9/11/21
265 266
267 268
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vHistória
o Paciente SA, 30 anos, artista circense (CIRCO TIHANY) – acrobata trampolim
o Dor torácica média (nível T7-T8 à E) (D2) + Dor anterior no toráx (D1) + Dor Lombar(D3)
(secundária) + Rigidez (vide mapa corpóreo)
o NPS = 5/10 (repouso)
o Início: 3 semanas com Piora Progressiva
o Produz ou Piora: D2: (1) Respiração profunda (2) Levantar peso (ex: montar estrutura
do trampolim) (3) Posição ortostática (dificuldade para manter a posição ereta) (4)
Elevação bi e unilateral do braço / D1: (1)Descarga de peso no braço E
269 270
Caso Clínico
vTratamento prévio
o (Tramal (IV) + Voltaren (IM) + Tandrilax e Profenid por 3 dias. Efeito: melhora
passageira
o Tratamento fisioterapêutico :
271 272
68
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273 274
Técnicas de Manipulação
Junção Cervicotorácica
275 276
69
9/11/21
Manipulação
Junção Cervicotorácica Mobilização Torácica com cunha
277 278
Exercícios de
Amplitude de Movimento
Técnicas de
Manipulação e Mobilização
Coluna Cervical
279 280
70
9/11/21
Mobilização AO Manipulação AO
281 282
283 284
71
9/11/21
Cradle Grip
285 286
Cradle Grip
Chin Grip
287 288
72
9/11/21
Chin Grip
289 290
Irritabilidade
o Considerar:
o Classificar em:
• Intensidade e constância da dor
Técnicas de • Alta Irritabilidade
291 292
73
9/11/21
293 294
Baixa Irritabilidade
295 296
74
9/11/21
Alta Irritabilidade
Técnicas de Mobilização
Ombro
297 298
299 300
75
9/11/21
Técnicas de
Alongamento Sustentado
Síndrome do Ombro Congelado
301 302
o Não há evidências para adesões capsulares por isso, o uso do rótulo CAPSULITE ADESIVA tem sido
desencorajado .
303 304
76
9/11/21
Auto-Alongamento
Anormalidades foram encontradas envolvendo este ligamento na Síndrome da Contratura do
Ombro Congelado. Para maior entendimento da técnica é preciso entender que a mesma se
baseia em estudos com cadáveres frescos que mostraram que o ligamento coracoumeral é
colocado em tensão máxima com o braço ao lado do corpo, ou seja, com elevação de 0° com
rotação lateral (40, 50 ou máxima). Evidências atestam que o ligamento CU limita a RL da
glenoumeral. Posições de extensão combinada com RL e extensão + adução combinada com
RL também mostraram ser capazes de promover elevada tensão neste ligamento. O
alongamento do intervalo rotador já discu]do neste perfil ao combinar extensão e adução do
ombro deve alongar o ligamento CU que compõe o intervalo rotador. Nenhuma tensão foi
observada em posições previamente reportadas como abdução 90° + RL ou flexão com RL .
No vídeo ainda é possível perceber um deslizamento caudal visando afastar a cabeça umeral
do processo coracoide aumentando hipote]camente ainda mais a tensão do ligamento CU,
uma vez que o ligamento age limitando o deslizamento inferior da cabeça umeral. O estudo
realizado em cadáveres colocado em discussão teve como obje]vo indicar procedimentos
para posições de alongamento in vivo em potencial para este ligamento.
Referência: Izumi et al (2011) Stretching Posi<ons for the Corahumeral Ligament: Strain
Measurements during passive Mo<on using fresh / frozen cadáver shoulders. Sports
Medicine, Arthroscopy , Rehabilita]on (SMARTT)
305 306
307 308
77
9/11/21
Auto-Alongamento
Intervalo Rotador
309 310
311 312
78
9/11/21
Deslizamento Lateral
Técnicas de
Manipulação e Mobilização
Cotovelo
313 314
315 316
79
9/11/21
317 318
Tração Umero-Ulnar
319 320
80
9/11/21
321 322
323 324
81
9/11/21
Auto-alongamento sustentado
Técnicas de Mobilização
Antebraço
325 326
327 328
82
9/11/21
Alta Irritabilidade
Técnicas de Mobilização
Quadril
329 330
331 332
83
9/11/21
333 334
Moderada/Baixa Irritabilidade
Técnicas de
Manipulação e Mobilização
Joelho
335 336
84
9/11/21
337 338
339 340
85
9/11/21
341 342
Mobilização Subtalar
Técnicas de
Manipulação e Mobilização
Tornozelo
343 344
86
9/11/21
345 346
347 348
87
9/11/21
349 350
Manipulação Cuboide
351 352
88
9/11/21
353 354
v História
o Paciente, 26 anos, jogador de futebol recreacional
o Dor na face lateral do médio-pé D
o NPS = 8/10 há 3 semanas após entorse lateral de tornozelo (futebol)
o Mecanismo de lesão: Travamento do antepé na grama com uma queda posterior sobre
os calcanhares (flexão-plantar + inversão)
o Estalo audível no médio-pé seguido de dor intensa e difusa com limitação funcional
para marcha e corrida
o Buscou orientação médica no mesmo dia. Descartado fratura e liberado após prescrição
de órtese (Robofoot) , medicação e uso de muletas que se mantiveram em uso até a
data da avaliação
o Piora progressiva da dor com restrição para a descarga de peso no pé afetado
355 356
89
9/11/21
Intervenção
Manipulação Cuboide
v Exame Físico
o Palpação do cuboide dolorosa
o Exame da mobilidade acessória dolorosa e restrita
357 358
Resultados
359 360
90
9/11/21
Terapia Manual em
Populações Específicas
361 362
Pacientes Extra-Large
363 364
91
9/11/21
365 366
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