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CAPACITAÇÃO:

Prescrição Clínica de Exercícios e Treinamento Funcional

Natalia F.N. BiAencourt

Doutora e Mestre em Ciências da Reabilitação – UFMG


Chefe do Departamento de Fisioterapia do Minas Tênis Clube
Profa. Adjunta do Centro Universitário -Uni-BH
Especialista em Fisioterapia Esportiva e Ortopédica – UFMG/ SONAFE
Especialista em Acupunturista – IMAM
Membro da Diretoria da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE- Brasil) 2015/2017
Membro da Comissão Mista de Especialidades do CREFITO-4
Fisioterapeuta Centro de Treinamento Esportivo- CTE/ UFMG (2014)
Profa. Substituta UFMG - 2013
Fisioterapeuta do Minas Tênis Clube – (10 anos)
Seleção Brasileira de Voleibol Feminina Sub-19 – (2003-2007)
Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas (CENESP /UFMG)
CAPACITAÇÃO: Prescrição Clínica de Exercícios e Treinamento Funcional

Conteúdo Programático

1- Legitimidade do exercício profissional


2-Avaliação Fisioterapêutica fundamentada
3- Prescrição Fisioterapêutica Eficiente
4- Princípios do Controle Neuromuscular para prevenção, promoção e
recuperação da capacidade física
5- Princípios do Treino de Estabilização Segmentar
6- Prescrição e intervenção fisioterapêutica pelo treinamento funcional
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

ACÓRDÃO Nº 38, DE 26 DE JUNHO DE 2015.

Neste sentido o presente acórdão consolida as diretrizes de conduta do fisioterapeuta para


uso da Cinesioterapia em padrões de treinamento terapêutico intensivo, com uso de recursos,
técnicas e métodos que permitam o treinamento funcional, no âmbito do exercício da
Fisioterapia, para as atividades da vida real, buscando a aquisição do controle e
aprendizado motor. Para tanto, reconhecemos, além das demais previstas em outros
regulamentos, como atividade própria do fisioterapeuta a utilização de recursos, métodos e
técnicas cinesioterapêuticos intensivos com vistas a restaurar a capacidade para a
realização de tarefas por meio do treinamento funcional….
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

O QUE É FUNÇÃO??

1-Atividade natural ou característica de um órgão, engrenagem


2- Obrigação a cumprir, papel a desempenhar

TF é uma classificação de exercícios que


envolvem treinar o corpo para
atividades realizadas na vida diária

Origem: Reabilitação de pacientes com


disfunção de movimento —> objetivo é
integrar tarefas e práticas específicas
de um contexto com significado para o
cliente, visando independência funcional
(O’Sullivan, 2007)
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

Base estável x Base instável

Ganho de hipertrofia Redução na EMG de


Aumento da EMG 40%
Melhora na função Redução de 70% da
de caminhar e força MMII
equilíbrio (Behm et al., 2002. JSCR;
(Fiatarone, JAMA) Wahl et al, 2008. JSCR)

TF É REALMENTE FUNCIONAL????
o que é funcional para um, pode não ser para outro……
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

CUIDADO COM MODA X MERCADO X FISIOTERAPIA???

TF = forma como os sistemas operam e produzem movimento coordenado


(Mel Stiff, JSCR. 2002)
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

TODA FUNCIONALIDADE É CONTEXTO DEPENDENTE!!!!!!!!!!!!!!!!


E depende de
1- Padrão de execução
2- Objetivo do cliente Um exercício que pode ser funcional num
3-Estado mental momento pode ser Não FUNCIONAL em
4- Fadiga outro momento!!!!
5- Fase do treinamento

NÃO EXISTE ENTIDADE DE EXERCÍCIO FUNCIONAL VERDADEIRO


O QUE EXISTE É MOVIMENTO ESPORTIVO OU AVD QUE QUEREMOS APRIMORAR
ATRAVÉS DO TREINAMENTO

(Mel Stiff, JSCR. 2002)
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

FUNCIONAL É SEMPRE MULTIPLANAR E NÃO-FUNCIONAL É UNIPLANAR???

Funcional é mais do que movimentos multidimensional, MAS SIM


movimento no contexto o qual a atividade motora irá ocorrer

CUIDADO!! Mercado Fitness se apropria de conceitos (Funcional) como


sendo novidade e único

Apesar dessas questões…. a febre do TF trouxe atenção para


a necessidade da ESPECIFICIDADE DO TREINO E de um treino
mais holístico —> vamos aproveitar a onda!!!!
TREINAMENTO FUNCIONAL:
DEFINIÇÃO

Qual a diferença do treinamento funcional


elaborado
pelo FISIOTERAPEUTA e pelo
PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA????
emagrecimento

calorias
Avaliação Fisioterapêutica

Diagnóstico dos Distúrbios Cinéticos- Funcionais (Fisioterapêutico) —> COFFITO

Estabelecer programa terapêutico Prevenção de disfunções/lesões Promoção da saúde


do paciente-> recuperar capacidade
funcional
AVALIAÇÃO

Adequar princípio da especificidade

ROTINA DE EXERCÍCIOS = COMPATÍVEL COM OBJETIVOS,


NECESSIDADES E HABILIDADES INDIVIDUAIS
Avaliação do Cliente = 1o passo

Analisar as informações

Prescrever exercícios que refletem essas informações


Avaliação Fisioterapêutica

100 sessões de fisioterapia???

2 horas de fisioterapia???

fala de pacientes:”Fisioterapia não funciona"

Qual motivo para esses problemas??


Não há avaliação de referência….

15
1- Avaliar para prescrever com eficiência

Avaliação determina Profissão!!!

•  A avaliação é essencial para o desenvolvimento


con7nuo da FISIOTERAPIA
(Shirley Sahrmann, 2002)

•  Exame sistemáIco, apropriado e minucioso depende de
conhecimento, histórico preciso do paciente, observação e exame
detalhado (David Magee)

•  Método é sequencial = avaliação deve ser organizada,abrangente e
reprodu7vel (David Magee)

1- Avaliar para prescrever com eficiência

Avaliação Musculoesquelé7ca

•  “Os conceitos básicos de uma profissão


devem estar refle7dos nos testes e medidas
u7lizados em sua prá7ca” (Nedra Gille>e, 1991)
•  Diagnós7co da doença não informa estratégia de tratamento
•  Avaliação = documentar áreas que necessitam de intervenção; base para
evoluação; documentar eficácia da intervenção
Domínios da Fisioterapia Ortopedia/Esportes
DOMÍNIOS DA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA/ESPORTIVA

Avaliação


Atendimento Prevenção
Emergencial

Retorno ao
Reabilitação
esporte

SILVA A.A; BITTENCOURT NFN, FONSECA


ST, et al, 2001
Avaliação Fisioterapêutica

Avaliação Integrada (quanti e quali)

Tratamento Eficaz

Fisioterapeuta Resolutivo

19

Diferencial no mercado
1- Avaliação Fisioterapêutica Fundamentada

Patologia: Síndrome da dor Femoro-Patelar (SDPF)

Quais exercícios prescrever???


(Reabilitação ou Prevenção)

Fatores Associados
Anteversão do colo do femur
Pronação subtalar
Fraqueza de Rotadores laterais e abdutores do quadril AVALIAÇÃO
Atraso na ativação do G. Medio
Valgismo dinâmico do joelho
Encurtamento de gastrocnemio, soleo, BIT, quadríceps e isquiossurais

(Powers CM, JOSPT 2003; Mascal et al., JOSPT,2003;Ireland ML et al., 2003 JOSPT)
1- Avaliar para prescrever com eficiência

Avaliação na Prevenção

Triar estado de saúde do cliente


Estabelecer perfil de base —> antes de iniciar academia/treinamento funcional prevencvo
Idencficar fatores biomecânicos —> lesão
Idencficar condições tratáveis de forma precoce
Planejar intervenções
Domínios da Fisioterapia Ortopedia/Esportes

•  Avaliação na Reabilitação

Avaliação na Recuperação Funcional

1-Iden'ficar tecido lesionado/"weak link”


2-Analisar disfunções associadas
3-Entender a relações entre as
disfunções
4- Comparações/referência
5- Relacionar Capacidade/demanda
6- Planejar tratamento

!
O QUE DETERMINA O SUCESSO NA
FISIOTERAPIA??

Raciocínio Clínico
(análise, hipótese,
avaliação)
Movimento
Foco da prática
Sucesso
FISIOTERAPIA

Virtudes
interesse pct, aprendizado,
ética, compaixão, Conhecimento:
comprometimento e científico, paciente
cuidado

(Jensen et al., Physical Therapy. 2000)


RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

Sistema deve ser capaz de Estresse (energia mecânica)


gerar, dissipar e transferir gerado pela atividade
esta ENERGIA MECÂNICA

(Fonseca et al, 2007; Bittencourt et al., 2015)


Modelo Relacional Capacidade e Demanda

INFLUENCIA ENTRE FATORES É CARACTERÍSTICA DO SME

Transferência de energia mecânica entre


segmentos corporais
1-quantidade de energia
aplicada SME
Fluxo de energia 2-Capacidade de lidar com
essa energia
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

CADEIA CINÉTICA (FLUXO DE ENERGIA MECÂNICA) = SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO


Modelo Relacional Capacidade e Demanda

CADEIA CINÉTICA
TRANSMISSÃO DE FORÇA MIOFASCIAL demonstrada em estudos

Lesão Desempenho

Fasceíte plantar associada Alongamento dos IQ


com tensão/trigger no aumenta ADM da cervical
(Hyong & Kang, 2013)
isquiossurais e gastrocnêmio

Possível explicação para dor referida Exercícios de estabilização


central —> aumenta altura do
salto em jogadores de futebol
(Hoshikawa. JSCR, 2013)

(KRAUSER et al. Journal of Anatomy, 2016)


TRANSMISSÃO DE FORÇA MIOFASCIAL

Tensão produzida por músculo é propagada pelo


SME —> afetando áreas afastadas do músculo de
origem

Alongamento ou contração do Grande Dorsal (30% CVM)

Quadril em Rotação LateraL


Aumento da Rigidez passiva do quadril
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

TRANSMISSÃO DE FORÇA MIOFASCIAL demonstrada em estudos anatômicos

(Myers, 2012)
RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Capacidade e Demanda

TENSEGRIDADE

Estruturas que estabilizam seu formato por tensão


contínua e não por compressão
INTEGRIDADE TENSIONAL

(Fuller, 1961 - Arquiteto/ Snelson - Escultor) CéLULAS= biotensegridade (Igber 1993, Harvard Medical School)
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

TENSEGRIDADE E MOVIMENTO HUMANO —> equilíbrio de força mecânica

(Igber, 2008. Harvard Medical School)


Modelo Relacional Capacidade e Demanda

Tecido conectivo—> energia elástica


Modelo Relacional Capacidade e Demanda

TENSEGRIDADE =Fáscia

Características da Fáscia

1- Terminações nervosas livre


2- Contração independente de músculo
3- Matriz, agua
4- Elasticidade
5- Fluido linfatico
6- Dinâmica (muda com lesão, dor)
7- Responde ao stress
8- Mecanoreceptores

(Wilke, 2016. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation)


Modelo Relacional Capacidade e Demanda
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

Modelo RCD

vários componentes melhor o padrão de distribuição de


(fatores) necessários estresse
para o equilíbrio do —> menor demanda para tecidos
—> menor susceptibilidade para
fluxo de energia lesão
mecânica.

(Fonseca et al, 2007; Bittencourt et al, 2015)


Modelo Relacional Capacidade e Demanda

Susceptibilidade a lesão =
capacidade do SME em lidar
com a demanda originada pelo
esporte
(FONSECA et al., 2007)

Analisar relação entre • aumentar a demanda imposta ao SME


os elementos da cadeia
• capacidade de lidar com essa demanda
cinética

Abordagem
coerente com
característica da
lesão
(Fonseca et al, 2007; Bittencourt et al, 2015)
RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Capacidade e Demanda

Demanda —> percorrer 100km

Capacidade ??? Capacidade ????


RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Capacidade e Demanda
RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Capacidade e Demanda

EVIDÊNCIA!
Fortalecimento do quadril = melhora dor e
capacidade funcional em pacientes com
SDPF
Paciente: dor no joelho —> SPF ( Santos et al., 2015. BJPT)

Demanda= agachar/saltar

QUADRIL=
38%

Joelho= 32%

Tornozelo=
30%
Relação Capacidade e Demanda

Qual a capacidade do SME necessária para fazer


um agachamento?

40
Relação Capacidade e Demanda
Qual a capacidade do SME necessária para fazer
um agachamento?

(Castro V. 2015)
Relação Capacidade e Demanda

Qual a capacidade do SME necessária para fazer


um agachamento?

(Castro V. 2015)
Modelo Relacional Capacidade e Demanda

Total do trabalho: extensores


de quadril =
QUADRIL= 28% a 52%
38%
(aumento com aumento da altura
e intensidade do salto- Vanrenterghen et
al, 2004)
Joelho= 32%
extensores de joelho=
29% a 45%;
flexores plantares =
Tornozelo=
30%
16 a 29%

Músculos mono-articulares = geração de energia mecânica


Biarticulares = transferencia de energia (Nagano, 2005)

(Robbert et al., 2000. Vanezis et al.,2005; Lees et al. 2006; Fukashiro and Kome, 1987r; Hubley and Wells. 1983)
Disfunções do movimento relacionadas ao salto e
agachamento

ADM < 45O associação com TP


(Malliaras et al, 2006)
Demanda= salto

Atletas do Minas <36O = 2 x mais chance de


QUADRIL=
38% lesão no joelho

ADM de dorsiflexão determina 50% da flexão


Joelho= 32% de joelho e quadril durante o salto

* Atletas com limitação de dorsiflexão


Tornozelo=
30% aterrissam mais rígidos e aumenta adução de
quadril—> lesões nos MMII
(Hoch et al, 2015; Bell-Jenge T et al, 2015)
Disfunções do movimento relacionados ao salto e
agachamento

Entorse Tornozelo no voleibol lesão


aguda mais comum
Tendinopatia Patelar
(Verhagen et al, 2006)

QUADRIL=
38%

Joelho= 32%
Restrição ADM dorsiflexão (> 50 entre lados)

x
Tornozelo=
30%
Disfunções do movimento relacionados ao salto e
agachamento

Demanda= salto Força adequada dos RL quadril


e ADM de dorsiflexão (> 420)

12 x menor chance de ter TP


QUADRIL= (perfil de proteção)
38%

(Mendonça et a., 2014)

Joelho= 32%

Tornozelo=
30%
Disfunções do movimento relacionados ao salto e
agachamento

+ +
Torque baixo APA maior ADM passiva
dos rotadores que 17o RM quadril alta
laterais do (varismo) (rigidez baixa) Lesão!
quadril

4x

(Mendonça et al, 2014)


RACIOCÍNIO CLÍNICO PARA AVALIAR:
Capacidade e Demanda

Esta fazendo sentido???

(Bittencourt et al. 2015; Fonseca et al, 2007)


AVALIAÇÃO

AVALIAR LOCAL E GLOBAL CAPACIDADE E


DEMANDA
*Questionar porque o local
apresenta queixa
*Qual outro segmento do SME
NÀO está funcionando bem?
* Disfunção GLOBAL = Queixa LOCAL

Avaliar joelho sim, mas também


QUADRIL E COMPLEXO TORNOZELO-PÉ
AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

1h
10 atletas

45
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA

Desde 2008 —> —> —> —> 2015


(Mestrado e Doutorado)
Equipe

Objetivo

*padronização científica —> quadra


Luciana De Michelis Mendonça Clínica do Fisio Esportivo
Prof. Dr. Sergio Fonseca
*Prevenção e Reabilitação mais
eficazes
3000 atletas avaliados
8 clubes
AVALIAÇÃO

PRIMEIRO PASSO: SEGUNDO PASSO:

—> Analise global do movimento funcional —> Analise LOCAL de diferentes segmentos do SME
ex: agachar, marcha, salto, REU ex: ADM, força, rigidez
AVALIAÇÃO do Agachamento

Fisio é capaz de triar pessoas com


valgismo acentuado —> risco

Validação, flexão até 60 o ,


aumento de forças no TP
(Zwerver et al, 2007)

Agachamento
Direito Alinhado ( ) Valgo leve ( ) Valgo Acen ( ) OBS: Queda pelvica Sim ( ) Não ( )
Unipodal
Inclin Ant Tronco Sim ( ) Não ( )
Esquerdo Alinhado ( ) Valgo leve ( ) Valgo Acen ( )

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO
mal alinhamento dinâmico entre os segmentos corporais
Valgismo nos planos frontal e transverso

INFLUENCIADO POR (Ford et al, 2003; Noyes et al, 2005; Hewett et al, 2007)

-Força dos abdutores e RE do


quadril (1.0Nm/kg; 13%)

-Antepé varo /pronação (10,º e 17º )

-Força de quadríceps e isquissurais(31%)


(Bittencourt et al, 2012; Claiborn et al, 2006)

Valgismo = redução na
performance do salto
Avaliação do Valgismo Dinâmico do Joelho

VALGISMO É SEMPRE
FRAQUEZA DE GL. MÁX?

TEM CERTEZA????
Avaliação do Valgismo Dinâmico do Joelho

Valgismo —> Lesão do LCA E SPF —> > Incidência em Mulheres


(Hewett et al, 2005; Kolga et al., 2010)

2 sub-grupos para Valgo

Fraqueza de Força adequada


Abdutores de de Abdutores de
quadril E quadril E
Baixa rigidez RL Alta rigidez RL
quadril (>43o) quadril (<21o)
Avaliação do Valgismo Dinâmico do Joelho

Ang. Perna-Antepé

2 sub-grupos para Valgo

Antepé bom
> Antepé varo
(<10o), MAS
(>17o) E
Fraqueza
Baixa rigidez RL
Abdutores de
quadril (>43o)
quadril
Aterrissagem - Salto Vertical
AVALIAÇÃO do Tronco

Instabilidade troncoà associado


com lesões
(Zazulak et al.Am J Sports Med, 2007)
AVALIAÇÃO do Tronco

18 graus 26 graus
AVALIAÇÃO do Tronco

101 s 156 s

BAIXA CAPACIDADE DO CORE


AUMENTOU RISCO DE LESÃO
NA COLUNA E MMII

58 s (Wilkerson et al, 2012. JAT)


Author's personal copy
AVALIAÇÃO do Quadril
242 V.O.C. Carvalhais / Manual Therapy 16 (2011) 240e245

Rigidez dos Rotadores Laterais do Quadril

BAIXA RIGIDEZ RL = MAIOR ADM DE RI DE QUADRIL

ALTA RIGIDEZ RL = BAIXA ABSORÇÃO DE ENERGIA


Author's personal copy

Manual Therapy 16 (2011) 240e245

Fig. 2. Torque-angle curve (absolute values) of a representative subject, obtained in


one repetition of the test with the isokinetic dynamometer. Contents lists available at ScienceDirect

Manual Therapy
Stress

repetitions. Finally, these values were used to calculate the corre-


lations with the results of the clinical measures. Fig. 3. Measure of ‘position of first detectable resistance’ of the hip joint. 61
journal homepage: www.elsevier.com/math
Test-retest reliability of hip stiffness measured with the iso-
kinetic dynamometer was determined in the above-mentioned motion. The difference
Original article between the resistance forces against IR,
pilot study. The measure was carried out in two distinct days, with produced passively by the hip in two joint positions, was
Validity and reliability of clinical tests for assessing hip passive stiffness
a one-week interval. The Intraclass Correlation Coefficient (ICC3,3) measured using a hand-held dynamometer at the low threshold
obtained was 0.92. (MICROFET Viviane
2, Draper, Otoni do USA).Carmo TheCarvalhais
dynamometer *, Vanessa Lara de Araújo, Thales Rezende Souza,
was placed 35 cm
Gabriela Gomes Pavan Gonçalves, Juliana de Melo Ocarino, Sérgio Teixeira Fonseca
distal to the femur medial epicondyle, and the examiner manually
Department of Physical Therapy, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 Campus Pampulha, Belo Horizonte, CEP 31270-901,
2.2.2. Clinical measures for assessing passive stiffness of the hip moved theMG,participant’s
Brazil hip into IR by applying a force perpen-
Two previously trained examiners applied the clinical measures dicular to the shank, while the participant remained sitting
Strain
proposed to generate information on hip IR passive stiffness. Both (Fig. 4). Since
a r t ithe c l hand-held
e i n f o dynamometer, a b s t r in a cgeneral,
t does not
measures were carried out in two occasions, with a one-week register the resistance force at 0 ! of hip rotation, the first measure
(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)
!
Article history: Inadequate levels of hip passive joint stiffness have been associated with the occurrence of movement
AVALIAÇÃO do Quadril

Rigidez dos Rotadores Laterais do Quadril ASSIMETRIA

Valores extremos (<30 e > 50) = valgismo de joelho


Cuidado com ASSIMETRIAS!!!!!

Rigidez de RE quadril Graus Assimetria


400 600
Direito %
Esquerdo

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO do Quadril

Função Muscular dos Rotadores Laterais do Quadril

Fraqueza dos RL Associado =


Sindrome Patelo-Femoral e Tendinopatia Patelar
Valgismo de joelho
Lesão muscular
(Mendonça et al, 2014;Bittencourt et al, 2015; Powers et al. 2009)

Verificar padrão de ativação


Registrar numero de repetições (max de 15)
CUIDADO COM ASSIMETRIAS
Função Gluteo Maximo N rep Assimetria
Direito 3 200,00
Esquerdo 1

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO do Quadril

Função Muscular dos Abdutores do Quadril

Fraqueza dos Abdutores Associado =


Sindrome Patelo-Femoral e BIT
Valgismo de joelho
Maior prevelancia em pessoas com Lombalgia

(Cooper at al, 2016;Mendonça et al, 2014;Bittencourt et al, 2015; Powers


et al. 2009)

Verificar padrão de ativação


Função Gluteo medio N rep Assimetria
Registrar numero de repetições (max de 15)
Direito #DIV/0!
CUIDADO COM ASSIMETRIAS
Esquerdo

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO: Complexo Tornozelo-pé

Angulo Perna-Antepé
Ângulo antepé determina duração e
amplitude de pronação durante a
PRONAÇÃO à Rotação interna do MI à marcha
relacionado com lesões no joelho e (Monaghan et al, Gait and Posture. 2013)
lombar (Rockar, 1995; Souza et al., 2010)
Risk Factor for patellar tendon
abnormalities (US) à=4.4 ; SFA > 24 degrees

(Mendonça LDM. J Sci Med Sport.2015)

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO: Complexo Tornozelo-pé

Angulo Perna-Antepé

Valore de Referencia = 14 graus


(Mendonça et al, 2014)

Alinhamento Perna-antepé Graus Assimetria


Direito #DIV/0!
Esquerdo

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO: Complexo Tornozelo-pé

Malalinhamento perna-antepé
(>25 graus)

Pronação

Forças rotacionais no tendão


(> demanda no TP)
(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)
AVALIAÇÃO: Complexo Tornozelo-pé

ADM DE DORSI-FLEXÃO

ASSOCIADO COM TENDINOPATIA PATELAR E


VALGISMO DINÂMICO DO JOELHO = AUMENTO NA DEMANDA
DO JOELHO

Atletas do Minas <36O = 2 x mais


chance de lesão no joelho

ADM de Dorsiflexão Graus Assimetria


Direito 0
Esquerdo

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO: Complexo Tornozelo-pé

ADM DE DORSI-FLEXÃO

VALORES DE REFERENCIA

< 36 graus = risco!!!


entre 36 e 45 = risco moderado , depende de outros fatores
> 45 = esperado

obs: Assimetria acima de 5 graus entre lados = RISCO!!!

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO : Flexibilidade

Flexibilidade de Isquiossurais, RF e Iliopsoas


Modified Thomas Test
(Bi0encourt, et al. Br J Sports Med 2014)

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


AVALIAÇÃO: Função dos Extensores do quadril

Downloaded from bjsm.bmj.com on March 13, 2014 - Published by group.bmj.com


JSM Online First, published on August 5, 2013 as 10.1136/bjsports-2013-092356
Original article

The predictive validity of a single leg bridge test for


hamstring injuries in Australian Rules Football Players
Grant Freckleton,1 Jill Cook,2 Tania Pizzari1

ysiotherapy, ABSTRACT hamstring injuries in elite football,4 with a mean of


, Background Hamstring muscle strain injuries (HMSI) 4 matches missed per injury.5 The identification of
a, Australia
edicine, are the greatest injury problem in kicking sports such as players at risk for this injury could assist with the
h Sciences, Australian Rules Football. Reduced hamstring muscle implementation of preventative strategies and result
Melbourne, strength is commonly perceived to be a risk factor for in the reduction of injury rates and reduce the
hamstring injury; however, evidence is inconclusive. impact of this condition on the sporting club and
Testing hamstring strength with the hip and knee at the athlete.
e to
functional angles and assessing endurance parameters Hamstring injury is a complex and multifactorial
siotherapy, may be more relevant for examining the risk of problem. A large volume of research has investigated
, Bundoora, hamstring injury. the risk factors for hamstring injury across many dif-
ictoria, Objective The primary aim of this prospective study ferent sports with conflicting outcomes. A recent
du.au was to examine if reduced hamstring muscle strength systematic review and meta-analysis of 34 studies6
assessed with the single leg hamstring bridge (SLHB) discovered that quadriceps peak torque, older age
13 was a risk factor for hamstring injury. and previous history of hamstring injury were risk
Methods Hamstring muscle strength of 482 amateur
and semielite players from 16 football clubs, mean age
factors for injury. Other parameters such as limb
dominance, playing position, ethnicity, ankle dorsi- Não lesionados = 26
20.7 (range 16–34 years), was tested during the 2011 flexion (DF) range of movement (ROM) and previ-
preseason. Players were then monitored throughout the ous knee injury had some limited evidence.
2011 playing season for HMSI.
Results A total of 28 hamstring injuries, 16 right and
Strength is commonly perceived to be a risk
factor for hamstring strain; however, evidence is
Lesionados = 20
12 left, were recorded. Players who sustained a right inconclusive.7 8 It is logical that strength and endur-
HMSI during the season had a significantly lower mean ance are important and possibly implicated in ham-
right SLHB score ( p=0.029), were older ( p=0.002) and string injury.9 A weak muscle may fatigue earlier
were more likely to have sustained a past right during activity and therefore have to work harder
hamstring injury ( p=0.02) or right knee injury than its physiological capacity to maintain perform- (Freckleton et al, 2013)
( p=0.035). For left-sided hamstring injury, the injured ance during high intensity activity. However, this
group was more likely to be left leg dominant theory has not been supported by studies that
( p=0.001), older athletes ( p=0.002) and there was a examine hamstring muscle strength using isokinetic
trend towards a history of left hamstring injury ( p=0.07). testing6 that predominantly use peak torque as the
Conclusions This study demonstrated a significant outcome, rather than endurance parameters.6 10
Torque extensor = Aumento de 20% de 9—> 13 anos
> 13 anos sem ganho

Torque Flexor = NÃO HÁ AUMENTO entre idade 9,11 anos


> 11 anos

Aumento do Torque Flexor (26%) e Extensor (38%) em meninos

Avaliar Função dos Extensores de Quadril


Desequilíbrio de força entre Q e ISQ +
< Angulo de Flexão durante aterrissagem

> Anteriorização da tíbia

Stress no LCA
(Chappell et al, 2002; Huston et al, 1996;Malinzak et al, 2001)
Ainda sobre os extensores de quadril (EQ)……

Fortalecimento EQ reduziu queixa no


joelho

+22% de flexão de quadril no salto


=
-21% de momento extensor no joelho
+50% momento extensor do quadril
-26% das forças no tendão patelar

(Silva et al, JOSPT. 2015)


Ainda sobre os extensores de quadril (EQ)……

AVALIAÇÃO PRÉ-TEMPORADA NO MINAS TENIS CLUBE

ATLETAS REP < 6 = MENOR


ALTURA NO CMJ
(diferente dos atletas >9 rep)
TESTES FUNCIONAIS

Y-TESTE

PREDITOR PARA LESÃO DOS MMII


Identifica instabilidade crônica de tornozelo
Analise do SME em situação funcional

Treinar 6 x em cada direção


Registrar rep máxima de 3 repetições
Medir comprimento dos MMII (EIAS-ML)

Score composto <94% = risco de lesão


Assimetria > 4 cm = RISCO
(Plisky et al. 2006. JOSPT)
TESTES FUNCIONAIS

Y-TESTE

Y-teste Anterior P.medial P.lateral Comprimento MI D


(EIAS-Maleolo
Direito E
Lateral)
Esquerdo
Assimetria

Treinar 6 x em cada direção


Registrar rep máxima de 3 repetições

Score composto <94% = risco de lesão


Assimetria > 4 cm = RISCO

(Profa. Dra. Natalia Bittencourt e Profa. Dra. Luciana De Michelis)


TESTES FUNCIONAIS

Hop-test
PONTO DE CORTE
assimetria = >10%

Cálculo=
(valor menor *100/ valor maior) -100

(Noyes et al.JOSPT, 2011)


AVALIAÇÃO MMSS

REU

!po 1: borda inferior da


escápula proeminente;
!po 2: borda medial
proeminente (alamento);
!po 3: elevação excessiva da
borda superior e medial
!po 4: normal, movimento
simétrico

A) $po 1; B) $po 2; C) $po 3; D) $po 4. (Uhl e Kliber ,2009)



AVALIAÇÃO MMSS

TRAPÉZIO INFERIOR

Gradução qualita†va e quan†ta†va


Fibrilação?
Descrever qualidade da a†vação rela†vo a um
parâmetro
Ex: após quantos repe†ções (segundos) a escápula eleva
ou perde a posição inicial (usando 1 kg na mão)?

(Profa. Dra. Natalia NF Bittencourt)


AVALIAÇÃO MMSS

SERRATIL ANTERIOR

Após quantos
segundos ou
repe†ções a
escápula ala?
(quan†ficação)

!
(Profa. Dra. Natalia NF Bittencourt)
AVALIAÇÃO MMSS

ENCURTAMENTO DO PEITORAL MENOR


Avaliação
•  Peitoral Menor
Encurtamento
Tilt anterior da escápula (Sahrmann Oclusão da arteria axilar
(Baker et al 1994; Nuber at al 1990)
2002, Lukasiewicz et al 1999)

Sintomas neurovasculares
Impacto subacromial - Fadiga, dor, cianose

!
!
A) medida de encurtamento do PM. Distância entre processo coracóide e junção externo costal da quarta
costela (Cools et al, 2010); B) Medida da distância do acrômio até a maca (Lewis, 2007)

AVALIAÇÃO MMSS

ADM DE RI DE GLENO-UMERAL •  ADM de rotação medial (Tyler et al 2000)

- Pct em DD, GU á 90º de abdução, usar goniômetro e não


olhômetro
- Para 4º de perda da ADM de RM o encurtamento de CP
irá crescer 1 cm
- Lado dominante com impacto CP = 39,9 cm RM= 38,7º
não-dominante CP= 33,5 cm RM = 61º

Ponto de corte:
Assimetria > 20 graus
ADM menor de 60 graus
Treinamento FUNCIONAL

Todo treino = FASE PREPARATÓRIA E FASE ESPECÍFICA

Antes de começar Treino FUNCIONAL


- Força e estabilidade adequada (fraqueza
influencia padrão de mov. incorreto)
- Garantir tecnica correta
- Evitar fadiga ( reduz propriocepção e mov)
- Observar edema, dor, ADM

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


CAPACITAÇÃO: Prescrição Clínica de Exercícios e Treinamento Funcional

Conteúdo Programático

1- Legitimidade do exercício profissional


2-Avaliação Fisioterapêutica fundamentada
3- Prescrição Fisioterapêutica Eficiente
4- Princípios do Controle Neuromuscular para prevenção, promoção e
recuperação da capacidade física
5- Princípios do Treino de Estabilização Segmentar
6- Prescrição e intervenção fisioterapêutica pelo treinamento funcional
Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

Força muscular??
Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

Força = manifestação do desempenho humano

FORÇA (Platonov. 2004) = Capacidade de superar ou opor-se a resistencia por meio de atividade muscular

FORÇA (LETZELTER, 1982) = Capacidade de realizar movimentos específicos

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

Maior valor produzido


pelo SNM por meio
de 1 CVM
(Schimidtbleicher, 1999)

(Schimidtbleicher, 1981; Prof. Dr. Mauro Heleno Chagas e Fernando Vitor. UFMG. Ed. Manole. 2013)
Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

ADAPTAÇÕES ESPECIFICAS
Treinamento da força

Adaptações Neurofisiológicas Adaptações Morfológicas

Considerar: componentes da carga Contração Máxima Contração SUB-Máxima


- volume “força máxima" “hipertrofia"
- intensidade
- duração < 3 reps e >90%1RM 6 a 20 reps e 60% a 85%1RM
- pausa
volume baixo e intensidade elevada volume e intensidade moderados

Configuração de Carga de Treinamento


(Schimidtbleicher, 1981; Prof. Dr. Mauro Heleno Chagas e Fernando Vitor. UFMG. Ed. Manole. 2013)
Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

3 x 10
pra sempre?? todos os dias??

Ganho hipertrofia
Ganho de Resistencia
1 a 4 séries
1 até 2 séries
1 - 2 min de intervalo
1 - 2 min de intervalo
60% a 80% de 1RM
< 50% de 1RM
8 a 12 repetições
15 a 25 repetições
2 a 3 x /semana (descanso de 48 a 72h)

2011 by the American College of Sports Medicine.


Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

Ex: Assimetria de quadríceps PO de LCA

Deficit de 36% entre pernas —> 4 semanas depois —> Redução para 8% (normal)

Cadeia Fechada 3 x/semana (3 x 8 reps) 1 a 2 min de intervalo


Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

RECOMENDAÇÕES :

1- Exercícios para músculos mais fracos PRIMEIRO


2- Realizar exercícios mais intensos antes de menos intenso
3- Grandes grupos musculares antes de pequenos (maiores respostas neurais, endócrinas)
4- Volume pode ser mais importante que a freqüência
( 3x/sem 2x 10rep = 2x/sem 3 x 10 rep; Candown e Burke. 2007)

(Guedes R, 2015)
Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

—> Escala para percepção do esforço e evolução do exercícios resistidos


Escala de Percepção do Esforço (EPE)
Escala Descritor
Método confiável para quantificar intensidade
de treino de resistencia 0 repouso
ICC = 0.88
1 muito, muito fácil
EPE maior para exercícios com intensidade alta e repetição baixa
2 facil
x rep. alta com intensidade baixa.
Diferencia percepção entre 50%, 70% e 90% de 1 RM 3 moderado
4 algo difícil
5 dificil
6 -
7 muito difícil
8 -
9 -
10 máximo
(Day et al., JSCR. 2004)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Prescrição Fisioterapêutica Eficiente

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


CAPACITAÇÃO: Prescrição Clínica de Exercícios e Treinamento Funcional

Conteúdo Programático

1- Legitimidade do exercício profissional


2-Avaliação Fisioterapêutica fundamentada
3- Prescrição Fisioterapêutica Eficiente
4- Princípios do Controle Neuromuscular para prevenção, promoção e
recuperação da capacidade física
5- Princípios do Treino de Estabilização Segmentar
6- Prescrição e intervenção fisioterapêutica pelo treinamento funcional
FUNÇÃO--> Controle Neuromuscular

Sistema Neuromuscular —> responsável pela atividade muscular coordenada que promove
ESTABILIDADE ARTICULAR DINÂMICA
CONTROLE POSTURAL
INTERAÇÃO
PADRÃO DE MOVIMENTO ÓTIMO
COMPLEXA

Disfunção no controle NM
SENSORIAL SME Completar tarefas
(AVDs, esporte, etc) = *muda padrão da movimento
SNC E Função *aumenta risco de lesão SME
PERIFERICO

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Controle Neuromuscular

Sistema NM —> SensórioMotor —> receptores sensoriais (MECANORECEPTORES , articulares e muscular) —> RESPONDE
AS VÁRIAS FORMAS DE DEFORMAÇÃO MECÂNICA (tensão, compressão, e movimento)

2 componentes do SNM
SENSORIAL SME

PROPRIOCEPÇÃO
SNC E CONTROLE POSTURAL
PERIFERICO
—> Produto das informações
*Integração de inputs visuais,
sensoriais reunidas pelos MR
vestibular, proprioceptivo
* Percepção do movimento
*Senso de posição articular

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Controle Neuromuscular

Diferentes atividades motoras —> diferentes níveis de


DEMANDA NO Sistema Neuromuscular(responsável pela
atividade muscular coordenada)

—> princípio da especificidade

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Controle Neuromuscular

Sistema Neuromuscular —> responsável pela atividade muscular coordenada que promove
ESTABILIDADE ARTICULAR DINÂMICA
CONTROLE POSTURA e PADRÃO DE MOVIMENTO ÓTIMO
A estabilidade articular dinâmica
habilidade de um corpo ou sistema de retornar a sua
é pré-requisito para realização de
condição de equilíbrio após uma perturbação ter sido imposta
atividades funcionais

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Controle Neuromuscular

FUNÇÃO —> ESTABILIDADE

CAPACIDADE DE MANTER A ESTABILIDADE contra perturbações DEPENDE DA RIGIDEZ (Markolf, 1984)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

CAPACIDADE DE MANTER A ESTABILIDADE contra perturbações DEPENDE DA RIGIDEZ

RIGIDEZ = propriedade mecânica


(resistencia a deformação;mola)
depende —> prop. viscoelásticas
e estado de ativação das fibras musculares
(Fonseca et al., 2007)
Stress

Strain
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Princípios do Treino de Estabilização

Rigidez (mola) x
Flexibilidade
30% de variação (Aquino et al, 2006)

* Existem ganhos de flexibilidade sem alterar


a rigidez = tolerância do indivíduo
(Magnusson et al, 1996; Halbertsma et al, 1999)

Rigidez—> tecido conectivo (tinina, miosina: 6/1)


Hipertrofia correlação com aumento da rigidez
(84% de variação)
(Chelboun et al. 1997)

(Sahrmann, 2002)
Princípios do Treino de Estabilização

ESTABILIZAÇÃO —> AJUSTE CONTÍNUO E DINÂMICO DA RIGIDEZ MUSCULAR (Fonseca et al, 2007)

Sistema fuso-muscular gama


co-contração muscular

Motoneurônio gama (medula) é mais responsivo e com limiar menor de


ativação = EFICIENTE
(93% dos MN gama foram responsivos aos mecanoreceptores articulares)

FUSO MUSCULAR

além de ser responsável pela sensação de


posição e movimento. Também auxilia na
ESTABILIDADE ARTICULAR
Princípios do Controle Neuromuscular

Receptores articular e muscular

Modulam rigidez muscular e articular —> estabilidade articular


dinâmica

x
Reflexo de proteção ligamento-muscular (lesão= 34ms e
reflexo = 89ms)

Sist.Fuso-muscular-gama = estabilidade articular

Pope MH, et al. The Journal of Bone and Joint Surgery 1979; 61-A: 398-402.; Fonseca et al., RBF, 2004)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

—> Ajuste da rigidez muscular = minimizar


os efeitos de perturbações na altura máxima obtida
durante salto.
*A ausência desse ajuste produziu diminuição significativa
da altura do salto quando este era perturbado.
(Van Soest & Bobbert, Biological Cybernetics 1993; 69: 195-204.)

—> estabilidade do centro de massa durante a corrida em superfícies de complacências diferentes, é necessário ajuste dinâmico e
antecipado da rigidez vertical da perna.
*Caso contrário, aumentaria a amplitude de oscilação do centro de massa, com conseqüente aumento do gasto energético
durante a atividade. (Ferris et al, Journal of Biomechanics 1999; 32: 787-794.)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


EstabiliDADE

ESTABILIDADE ARTICULAR

REFLEXO LIGAMENTO-MUSCULAR
SIST. FUSO-MUSCULAR-GAMA
- resultado de uma reação muscular ao
- uso contínuo de informações para
deslocamento da articulação
regular continuamente a rigidez
- INEFICIENTE, pois a ação para corrigir
muscular durante atividades
leva a ação em outra articulação—>
funcionais
instabilidade
- 2 a 3% da CVM —> estabilidade
- Estímulo-resposta
EstabiliDADE

Situações funcionais durante a fisioterapia para permitir que o paciente/cliente


explore as propriedades do SME, como força, rigidez, comprimento e informações ambientais
para que a melhor estratégia de estabilização seja desenvolvida (Fonseca et al., 2007)
Princípios do Treino de Estabilização

ex: estabilização do tronco ATENÇÃO!!!


cada sujeito usou de estratégias diferentes de co-contração(diferentes
músculos)
Resultado = TODOS conseguiram reduzir sobrecarga no tronco

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

Estabilização Articular = BASE (core) ESTÁVEL

Problemas na manutenção da base estável


1-Disfunção muscular
2-Restrição tecidual (hipomobilidade)
3- Dor PARA QUE FRUSTRAÇÃO/ LESÃO NÃO OCORRA
FISIO DEVE AVALIAR E INTERVIR APROPRIADAMENTE
4- ADM da atividade é grande (exercícios corretivos; consciência corporal)
5- Carga E/OU velocidade alta
6- Atividade avançada

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


INSTABILIDADE

INSTABILIDADE —> fatores associados Corpo lida com


instabilidade de várias forma
1- Macrotrauma e Microtrauma (aumenta a estabilidade de
2- Fraqueza ou baixa resistencia muscular forma natural)
3- Envelhecimento
—> Contração muscular
4- Aumento abrupto de atividade física —> Espasmo
5-Baixa flexibilidade —> tecido cicatricial
6- Tecnica pobre de movimento
7-Postura incorreta
8- Inabilidade de controlar base (core)
(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)
INSTABILIDADE LEVA A:
Tabela 1: Adaptações a instabilidade
CLINICA SUB-CLINICA FUNCIONAL/ NEURAL
BIOMECANICA
Dor/edema Movimento alterado Desequilíbrio Movimentos não
musculares/ sequenciais (NÃO
Encurtamentos COORDENADOS)
Redução de ADM Redução da velocidade/ Instabilidade Padrão de movimento
acurácia alterado

Perda de potencia/ Adaptação tecidual Perda da resistencia e Padrão de disparo


Função (remodelamento) especificidade alterado

Mudanças teciduais Alteração do nível de Problemas anatômicos e Alteração propriocpetiva


(patológicas) condicionamento físico biomecanicos

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)


Princípios do Treino de Estabilização

MOVIMENTO CORRETO DEPENDE DE:

1- Articulação deve estar livre para movimentar (artrocinematica normal)


2- Recrutamento muscular correto
3- Função muscular adequada (estabilizadores)
4- Coordenação neuromuscular (sincronização, equilíbrio, integração de forças acopladas)

Recrutamento Incorreto
EX: Gluteo máximo x Isquiossurais

padrão comum ou devido a lombalgia =


ISQ hiperativado e G. Max inativo

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

FATORES ASSOCIADOS A DISFUNÇÃO DE MOVIMENTO

1- Alteração do recrutamento de unidades motoras


(padrão de mov. incorreto)
2- Atrofia
3- Redução da rigidez (comprimento muscular)
4- Hipomobilidade
5- Tempo de ativação muscular inadequado ou
insuficiente
6- Desequilíbrio Muscular
7- Alteração metabolica
8- Condicionamento aeróbico e anaeróbio

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)


Princípios do Treino de Estabilização

1-Programa multifacetado
2-Necessário avaliação precisa de quais músculos e
movimentos estão alterados
3-Requer participação ATIVA E COOPERAÇÃO DO
CLIENTE
4-Correção dos mecanismos que contribuem para
padrão de movimento alterado
5-Correção da disfunção —> melhora do CNM e
coordenação de músculos e movimentos específicos

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)


Princípios do Treino de Estabilização

OBJETIVO DO TREINO DE ESTABILIZAÇÃO—> obter controle adequado do movimento para PREVENIR dores
e ou lesões

Fisioterapeuta = especificar a ADM de trabalho, sem dor ou apreensão cognitiva ou muscular


para então realizar o padrão correto de movimento

Garantir controle estático e Manter controle durante movimentos dinâmicos—>


isométrico eliminar padrão incorreto durante movimentos FUNCIONAIS
das estruturas de base

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011) (Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

T.E = coordenação entre subsistemas (muscular, neural, conectivo) para garantir


FUNÇÃO ADEQUADA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

CONTRÁTIL NEURAL

CONECTIVO

T.E = coordenação entre subsistemas para garantir


FUNÇÃO ADEQUADA
BASE ESTÁVEL
(Escapula e pelve) Movimento sequencial de proximal para distal
dos segmentos da cadeia cinética

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011) (Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Princípios do Treino de Estabilização

FASE 1 Destreinar padrão INCORRETO

Aprendizado sequencia do padrão correto


1- Concentração psicológica
2- Resistencia Mínima Exercícios exigem MUITA concentração do paciente
3- Especificidade fazer na ADM que o paciente controla o mov.
4- Controle da base estável
5- Velocidade mínima Evitar fadiga e observar sinais
6- Controle da amplitude

(Chimielewski, Hewett, Snyder-Mackler. 2011)


Treinamento FUNCIONAL

Estágios de progressão dos exercícios funcionais:

1- Exercícios corretivos e terapêuticos


2- Desenvolver padrão de movimento correto
3-Construir cadeia cinética (core) e estabilidade articular (mobilização)
4- Aumentar resistencia e força
(Mc Gill, 2010. JSCR)
Treinamento FUNCIONAL

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
1- ESTABILIZAÇÃO
“CORE" (complexo lombo-pélvico-quadril) —> FUNÇÃO É PREVENIR MOVIMENTO PARA GARANTIR TRANSFERENCIA DE ENERGIA
MECÂNICA e NAO produzir movimento
EVITAR “VAZAMENTO DE ENERGIA” 50% da energia cinética do arremesso
vem do tronco e pelve (Kliber 1998)
Mov. começa no OE oposto.

24% a mais de ativação dos


RE da GU quando
escápula é estabilizada
(Kibler et al., AJSM)

Velocidade da Bola —> depende do tronco e quadril


(Shan and Westerhoff. 2005. Sports Biomechanics )

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO Estabilidade proximal para mobilidade distal (Putman , 1993. J Biomech)

Necessário 5% CVM dos abdominais e multifidos para aumentar a estabilidade


da coluna para AVDs e 10% CVM para atividades esportivas ou vigorosas
(Cholewicki et al., J Biomech. 1999)

DIAFRAGMA - LOMBAR - ASSOALHO PÉLVICO = Aumento da pressão


intra-abdominal) = aumento da estabilidade

Estabilidade do CORE = capacidade de controlar a posição ou mov. do tronco, pelve e quadril.


para permitir ótima produção e transferencia de força e movimento dos segmentos distais
da cadeia cinetica (Kibler e Sciascia. Sports Med. 2006)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treinamento FUNCIONAL
1- ESTABILIZAÇÃO

Disfunção do CORE

Aumenta risco de lesão no joelho


entorse de tornozelo —> inibição de Gl Med e
Max
Alteração de ativação do tronco = lombalgia e
estiramento dos isquiosssurais
(Cholewicki et al.Spine, 2005. Beckman. 1995. Arch PMR; Devlin 2000.
Sports Med )

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

Instabilidade do Core e redução da sinergia muscular do tronco e estabilizadores do quadril —> reduzir performance
e aumenta risco de lesão! Devido a falta do controle do centro de massa

Exercícios NM = intervenções que aumentam esse


controle—> quando o centro de massa move para
longe da base de suporte
ocorrem alterações biomecânicas nos MMII —>
controle desse movimento = reduzir forças excessivas
nos MMII= prevenção

(Filipa et al., JOSPT. 2010)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

EMG= Gmáx, med, ISQ, multífido

(EKSTROM et al., 2007. JOSPT)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

EVOLUÇÃO
Treinamento FUNCIONAL
1- ESTABILIZAÇÃO Controle do tronco nos 3 planos!!!!

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
1- ESTABILIZAÇÃO

Controle do tronco nos 3 planos!!!!

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

Padrão de dor referida = Ilipsoas

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

PADRÕES DE disfunção da POPULAÇÃO —> sentar = " glúteo anestesia “ psoas rígido
Alongamento de psoas e
aquecimento, se fizer
afundo com pausa de
2 seg nesta posição

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

1- ESTABILIZAÇÃO

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA

PRECISAMOS ACORDAR OS GLÚTEOS!!!

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA

Lesões x Glúteo máximo

Fraqueza do Rotadores laterais + limitação de ADM de dorsiflexão


= lesão no tendão patelar, basquete e vôlei (Mendonça et al, 2014)

Fraqueza do Rotadores laterais + desequilíbrio pélvico e alterações


do alinhamento no pé = lesão muscular no futebol (Bittencourt et al, 2015)

Fraqueza do Rotadores laterais= Aumento do valgismo


dinâmico do joelho (Bittencourt et al, 2012, Serrão, 2010)
Fraqueza do Rotadores laterais = lesões MMII (Leetun et al, 2004)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA Gluteo Máximo = para fortalecer CVM >60%

Prancha unipodal com EXT quadril = 106%CVM

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA 5 exercícios TOPs para Gl mAx e med (<TFL)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA Mais alguns exercícios

EMG > perna de apoio


EMG TFL < agachado
EMG Gmed > agachado
(Berry et al, 2015. JOSPT)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA

Aumento da EMG do
G max (70% x 29%)media
pico= 172% x 75%
Isquio (40% X 15%) media
pico= 87% x 37%

Manutenção da EMG do
vasto lateral

(Contreras et al., 2015. Journal of Applied Biomechanics )


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA OUTRAS OPÇÕES
Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA

(Macadam et al, 2015. IJSPT)


Treinamento FUNCIONAL
2- FORÇA ADEQUADA/ESPECÍFICA OUTRAS OPÇÕES

1 minutos de contração
6 dias consecutivos Aumento
(6 horas de ativação) excitabilidade cortical

Aumento da ativação do Gmax durante


a ponte de quadril

(Fisher et al., 2016.NeuroReport)


Treinamento FUNCIONAL

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

3- PADRÃO CORRETO DE MOVIMENTO

NOVIDADE!!!!

FOCO DE ATENÇÃO INTERNO


X F. Interno F. Externo
FOCO EXTERNO- tarefa
Atenção no corpo Atenção no desfecho
movimento do OU efeito do movimento
APRENDIZADO MOTOR MAIS EFETIVO corpo ex: bastão
= FOCO EXTERNO na tarefa ex: joelho
(BENJAMINSE ET AL, JOSPT. 2015)
Treinamento FUNCIONAL

3- PADRÃO CORRETO DE MOVIMENTO

FOCO EXTERNO na TAREFA

Acelera o processo de aprendizado


Melhora a execução de padrão correto de mov.
Mais eficiente para: equilíbrio, redução da força de
reação do solo, aumenta angulo de flexão dos MMII,
Maior resistencia a fadiga e stress
Aumento da aderência e motivação

(Lauder et al. 2007. Arch Phys Med Rehabil; Makaruk et al. 2012. J Sports Med Phys Fitness)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

3- PADRÃO CORRETO DE MOVIMENTO

2 semanas de treino para


correção de padrão foi
suficiente para reduzir Ri e
adução do quadril durante
atividades funcionais
(Kato et al. 2008)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

3- PADRÃO CORRETO DE MOVIMENTO Pontuação Tarefa: D E


Qualitativa agachamento
unipodal/SALTO
MMSS compensações
Alinhamento pélvico perda do plano
horizontal
Inclinação ou rotação
excessiva
Movimento da coxa coxa move para
adução de quadril
Posição do joelho Patela aponta para 2o
dedo (valgo evidente)
Patela apontando
para dentro do pé
(valgo significativo)
Posição do complexo pronação
tornozelo-pé

0= estratégia aceitável Limitação ADM de


(Crossley et al. Am J Spor Med. 2011) 1= estratégia inapropriada dorsiflexão
Treinamento FUNCIONAL

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

4- Base Instável

Desafiar controle postural


*estabilidade do centro de massa

manutenção do equilíbrio dos MMII


e centro de massa quando superfície
é perturbada

Incapacidade de manter o centro de massa


= LESÃO DE LCA em mulheres
(Zazulak et al., 2007. AJSM)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento FUNCIONAL

4- Base Instável

Não houve melhora na propriocepção!!!


(Holm et al. 2004. Clin J Sport Med)

SOMENTE Treino de equilíbrio NÃO é eficaz


para redução de lesão de LCA
(Hewett et al. 2005. The American Journal of Sports Medicine)
Treinamento Neuromuscular

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento Neuromuscular
5- PLIOMETRIA
Treinamento Neuromuscular

5- PLIOMETRIA

CONCEITO: exercícios que envolve o ciclo alongamento- encurtamento (CAE). (Popov. 1967. Russia)
Acúmulo de energia elástica (excêntrica/alongamento) é utilizada para potencializar ação concêntrica seguinte
Aumenta força explosiva —> aumenta da atividade das unidades motoras (neuromuscular)
< 250 ms = pliometria
> 250 ms = energia elástica é dissipada em forma de calor
20 a 30% de diferença na altura do salto

Deve ocupar 15% da sessão do TREINO FUNCIONAL


Efeito significativo quando associado a outras formas de treinamento de força
Ciclo de treino de 8 a 10 semanas
1 a 2 x semana (48 a 72 h de recuperação)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento Neuromuscular

5- PLIOMETRIA
¢  Link entre exercícios tradidiconais e atividades
específicas do esporte
¢  Contra-indicações:

- inflamação aguda /dor


- Pos-operatório imediato
- Instabilidade articular
- Lesão condral, lesão tendinosa (?)

(Terese Chmielewski et al., JOSPT 2006)


Treinamento Neuromuscular
5- PLIOMETRIA

Contato deve ser rápido —> garantir uso da energia elástica e reflexo de estiramento
RAPIDA MUDANÇA DE DIREÇÃO (Terese Chmielewski et al., JOSPT 2006)
Treinamento Neuromuscular

5- PLIOMETRIA

PRE-REQUISITOS
*ADM completa
*Níveis adequados de força, resistência, controle neuromuscular
*Atividades diárias sem dor
*Agachamento com 1,5 a 2,5 x massa corporal ou 60% da massa por 5x durante 5seg
*Considerar adaptação tecidual individual e técnica de execução

(Terese Chmielewski et al., JOSPT 2006)


Treinamento Neuromuscular
5- PLIOMETRIA

PLANEJAMENTO E PROGRESSÃO

Frequência: 2 x semana (48 a 72 h de recuperação) ou 3x (menor


intensidade)
Intensidade: habilidade do tecido de lidar com carga e execução com
técnica apropriada (aparelhos sem massa corporal superfície amortecedora*
massa corporal contra a gravidade* altura * apoio unipodal)
Volume(total de trabalho na sessão): 80 a 140 contatos + atividades em quadra
(Terese Chmielewski et al., JOSPT 2006)
Treinamento Neuromuscular
5- PLIOMETRIA

PLANEJAMENTO E PROGRESSÃO

Recuperação: taxa de 1/5 a 1/10 1 drop jump 5 a 10s intervalo ou 10 saltos em


linha c/10 a 20 s intervalo
Técnica: biomecânica adequada (evitar valgo, queda sem flexão dos MMII,
instabilidade do tronco, etc) Feedback para o atleta (visual ou verbal).
Fadiga—> técnica ERRADA —> parar
Progressão: manipulação das variáveis sem aumento dos sintomas
(resposta do paciente, EDEMA OU DOMS)
*Volume primeiro, depois intensidade (Terese Chmielewski et al., JOSPT 2006)
Treinamento Neuromuscular
Efeitos do Treino de Pliometria

*Treino de 4 semanas reduziu rotação de tronco em atividades de mudança de direção


(Wentin et al.Scan J Med Sci Sports. 2016)

*Treino de 4 semanas reduziu ADUÇÃO do quadril na aterrissagem do salto e aumentou flexão do MMII
(Myer et al.Am J Sports Med 2006; Lephart et al, 2005)

*Ativação de glúteo médio antes do contato com solo (Lephart et al, 2005)

*Atividade (EMG) antecipada de bíceps femural em 43%


(atletas coopers com lesão de LCA- sem reconstrução) (Lephart et al, 2005)

*PREVENÇÃO DE LESÃO DE LCA (Hewett et al., 2005)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento Neuromuscular
Efeitos do Treino de Pliometria

*Treino (PLIO + FORÇA) em 6 semanas = 90% de ganho de força nos MMII, melhora na taxa de produção de
força e resistencia a fadiga
(Myers et al.Am J Sport Med. 2006)

*Redução do desequilíbrio entre pernas e entre Quadríceps e Isquiossurais


(Myer et al.Am J Sports Med 2006; Lephart et al, 2005)

*Melhora do equilíbrio postural (melhora da estabilização do centro de massa) e funções neuromusculares


(Myer et al.JSCR 2006)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treinamento Neuromuscular
5- PLIOMETRIA
1o dia de Ultimo dia de
pliometria pliometria
saltos de baixa saltos de alta
intensidade intensidade
razão trabalho- razão trabalho-
descanso= 1:5 a descanso= 1:5 a
1:10 1:10
Max de 30 a 40 10 séries 8 a 12 reps
contatos por
sessão
ex: salto no lugar 2 pés ex:saltos no cone
skip saltos de step
salto profundo

(Erick Meira. JSCR. 2015)


Treinamento Neuromuscular

5- PLIOMETRIA

Salto unipodal cone e Split Jump —> maior ativação de Gmax, med e Isquio
(Struminger et al. / Clinical Biomechanics 28 (2013)

Lembrando….
primeira ação do Gmax=
extensão de quadril e tb
ache excentricamente para
desacelerar a flexão de
quadril e a anteversão
pélvica (Neumann, 2010)
Treino de Salto: Progressão
Semana 1 /1 e 2

Squat Jump (5x3 saltos) Salto a frente/barreira (5x3)


Wall Jump 20s Board Jump (5 x3 saltos)

Afundo (2x 6m)

Tuck Jump 20 s 180 jumps (10 saltos)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treino de Salto: Progressão
Semana 1/3

Squat Jump (5x5 saltos) Salto a frente/barreira (7x3)


Wall Jump 20s Board Jump (5 x5 saltos)

Afundo (1x 6m)

Tuck Jump 20 s 180 jumps (10 saltos)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treino de Salto: Progressão
SEMANA 2/2

Wall Jump 20s Board Jump (5 x3 saltos)


Salto lateral (5 x3 saltos)
Salto Vertical (5 x3 saltos)

Tuck Jump 20 s
Afundo saltado (5 x4 saltos)
180 jumps (10 saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 2/3

Wall Jump 20s Board Jump (5 x5saltos)


Salto lateral (7 x3 saltos)
Salto Vertical (5 x5 saltos)

Tuck Jump 20 s
Afundo saltado (5 x 6saltos)
180 jumps (10 saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 3/1

Wall Jump 20s Hop (5 x3)


Salto Vertical 180 graus
(5 x3 saltos)

Tuck Jump 20 s
Salto a frente/barreira (5x3)
Afundo saltado (3 x 6saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 3/2

Wall Jump 20s Hop (5 x5)

Salto Vertical 180 graus


(5 x5saltos)

Tuck Jump 20 s
Salto a frente/barreira (7x3)
Afundo saltado (3 x 8saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 3/3

Wall Jump 20s Hop (5 x5)

Salto Vertical UNIPODAL


(5 x6saltos)

Tuck Jump 20 s
Salto lateral (5 x3 saltos)
Afundo saltado (3 x 8saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 4/1

Wall Jump 20s Hop (6 x5)

Salto Vertical UNIPODAL


(6 x6saltos)

Tuck Jump 20 s
Salto lateral (7 x3 saltos)
Afundo saltado 900 (3 x 6saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
Treino de Salto: Progressão
SEMANA 4/2

Wall Jump 20s

Afundo saltado 900 (3 x 6saltos)


Salto vertical unipodal (6 x4)

Crossover Hop (6x3)

Tuck Jump 20 s
Salto lateral (7 x3 saltos)
(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )
TREINAMENTO Neuromuscular
Treinamento FUNCIONAL: EXEMPLO

5- PLIOMETRIA

CONCLUSÃO:
Pliometria treina = músculos, tecido conectivo, sistema nervoso
para efetivamente realizar o CAE
Deve estar focado na TÉCNICA CORRETA DO MOVIMENTO
(evitar valgismo e melhorar amortecimento)

* Melhora performance e Reduzir lesão de LCA


(Hewett et al, 2006)
Treinamento FUNCIONAL

PASSO A PASSO

1- ESTABILIZAÇÃO
2- FORÇA ESPECÍFICA
3- PADRÃO CORRETO
4- BASE INSTÁVEL
5- PLIOMETRIA

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


Treino FUNCIONAL: Evidências

4 semanas (3 x/semana, 15 min) de


8 semanas de Treinamento neuromuscular Treinamento de salto
melhorou score no Y-teste melhorou performance no hop test
(Filipa, et al, 2010. JOSPT)
Reduziu em 10 graus o valgismo dinâmico

(Herrington L. 2010. JSCR)

6 semanas de Treinamento neuromuscular


melhorou BIOMECANICA DOS MMII 4 semanas de TF = melhora do controle do tronco
(Dawson, et al, 2015. JAT) (< rotação 7 graus) e redução do valgismo dinâmico
durante atividades de drible (cutting)- deslocamento lateral
(Weltin et al., 2016. Scan J Med Sci Sports)

(Profa. Dra. Natalia FN Bittencourt )


TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

FASE 1: melhorar padrão correto —> controle motor de transverso, multífido, abdutores e RE do quadril (1 e 2 semanas)

Progressão (sem dor muscular


e controle pélvico):

1- Adição de peso (0,5 a 2kg)


2- Aumento da resistencia
da faixa elástica
3- 5 para 10 s isometria

(Balldn et al. 2012MEDICINE & SCIENCE IN SPORTS & EXERCISE)


TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

FASE 2: aumento da força —> 3 x 12 ,70%, 1RM, 120 s de intervalo (semanas 3 e 5)

(Baldon et al. 2012MEDICINE & SCIENCE IN SPORTS & EXERCISE)


TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

FASE 3: alinhamento correto durante atividades funcionais (semanas 6 a 8 )

RESULTADOS:
1- Redução do valgo dinamico
2- Melhora do salto horizontal
3- Ganho de força de abdutores,
RE de quadril e extensores e
flexores de joelho

(Balldn et al. 2012MEDICINE & SCIENCE IN SPORTS & EXERCISE)


TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

6 meses PO de LCA
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

Cliente: Corredora
História de dor no joelho D (SPF)
Objetivo= prevenção de dor
preparação para meia maratona

AVALIAÇÃO
Agachamento unipodal = valgismo acentuado a D
ADM dorso: D= 36 graus, E=45graus
Função de isquio: D= 15 reps, E= 25 reps
Gmax: D= 15 reps, E= 15 reps
Gmed: D= 10 reps, E= 15 reps
Ponte de quadril: queda pelvica acentuada bilateral
Prancha lateral: D= 30 s, E= 50 s
Pisada= sem alterações
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO

Rede de interações

Oblíquos
Força ISQ (assimetria)
ADM dorso (assimetria)

Força Gmed
Valgismo D
(assimetria)
TREINAMENTO FUNCIONAL: EXEMPLO
corredora —> prevenção dor no joelho

Afundo saltado 900 (3 x 6saltos)


Treinamento FUNCIONAL

CONCLUSÃO

1- AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
2- OBJETIVO DO CLIENTE
3- PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÃO
4- PROGRESSÃO EFICIENTE
5- REAVALIAÇÃO
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