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CENTRO LYDIA CORIAT

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (UNIFIN)


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

ADRIADNY RIBEIRO

O CINEMA DE TERROR COMO ESCAPE PARA AS ANGÚSTIAS


ADOLESCENTES

Brasília, Dezembro de 2023.


CENTRO LYDIA CORIAT
- Clínica Interdisciplinar -
Diagnóstico e Tratamento dos Problemas do
Desenvolvimento na Infância e Adolescência
Centro de Estudos Paulo Cesar D’Avila Brandão

CENTRO LYDIA CORIAT


FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (UNIFIN)
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PROBLEMAS DO DESENVOLVIMENTO NA
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

ADRIADNY RIBEIRO

O CINEMA DE TERROR COMO ESCAPE PARA AS ANGÚSTIAS


ADOLESCENTES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro


Lydia Coriat, como requisito parcial para obtenção do
título de Especialista em Problemas do Desenvolvimento
da Infância e Adolescência – Abordagem Interdisciplinar.

Orientador (a): titulação e nome do prof.º


Orientadora de Metodologia: titulação e nome do prof.º

Brasília, Dezembro de 2023.

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Diagnóstico e Tratamento dos Problemas do
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O cinema de terror como escape para as angústias adolescentes

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE:

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Diagnóstico e Tratamento dos Problemas do
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1. Nome da (o) estudante; Adriadny Ribeiro

2. Tema/título do TCC;

O que faz com que adolescentes busquem ou se interessem por conteúdos


(histórias, imagens) que causam medo/O cinema de terror como escape para as
angústias adolescentes.

3. Os nomes dos capítulos previstos;

Nomenclaturas da angústia; Histórias de terror na sociedade; Produtos


culturais e a subjetivação: O que o adolescente teme?; A busca por referencial e
alteridade na formação subjetiva; Trauma e desejo e a imagética do terror.

4. Um parágrafo de introdução que contenha a justificativa do tema escolhido,


o problema:

Na minha infância era muito comum as demais crianças e os adolescentes


se juntarem para contar histórias de terror, assistir a filmes e compartilhar vídeos
nos quais coisas assustadoras acontecem. Desde aquela época, me perguntava
“qual a graça disso?” Por qual motivo as pessoas procuram, voluntariamente,
histórias e imagens que causam tanta angústia? Assim que comecei a atender
adolescentes percebi um fenômeno que me chamou bastante atenção: o fascínio
que tinham em histórias, jogos, filmes e principalmente personagens que causavam
medo. Diante desse infamiliar que se desvelou, o presente trabalho busca
compreender quais conteúdos que compõem o imaginário horrífico capazes de
provocar interesse nos adolescentes.

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5. Objetivo geral e específicos;

Geral: Buscar entender por quais motivos adolescentes se interessam por


personagens e histórias de terror.

Específicos: mapear quais efeitos desses tópicos na constituição subjetiva


na adolescência; analisar quais sentimentos são despertados pelos elementos de
tais conteúdos; buscar explorar quais sentidos e significados se constroem a partir
da experiência do medo.

6. Breve descrição do referencial teórico, contendo, pelo menos, uma citação


direta e uma indireta;

As (re)experiências de medo remetem a trauma e desejo (Para Além do


princípio do prazer, Freud, 1920), a imagética e as experiências controladas de
terror dão vazão aos conteúdos recalcados. Esse desvelamento do Real pode
proporcionar novas significações e novos destinos tanto para os conteúdos do
inconsciente quanto das pulsões. Quando experienciados no coletivo possibilitam
enlaçamentos entre o âmbito interno e o compartilhado, permitindo a
inscriçaoinscrição do sujeito no laço social. Assim como possibilita sair da posição
passiva para a posição ativa diante daquilo que angustia. A adolescência vivida nos
dias atuais se torna um período conturbado em decorrência das questões sociais
(mudanças de paradigmas, crise climática, conflitos, tensões políticas, entre outros),
e das mudanças corporais, psíquicas e interpessoais. Segundo Cantarelli (2015):

o horror fílmico cumpre importantes funções, pois sugere que, além de


servir como uma espécie de espelhamento ao que se vivencia,
emprestando certo contorno ao transbordamento pulsional que irrompe
nesse momento, é explicitado como a possibilidade de produção de laço
simbólico, de compartilhamento de experiências, de construção de
alteridade captura o sujeito (p.?).

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Para alcançar os objetivos almejados, será utilizado o método de estudo de
caso em psicanálise. Baseado no relato de um caso, costurado com a teoria
psicanalítica, esta metodologia de análise possibilita a descrição e teorização a
partir de um caso clínico emblemático (Guimarães e Bento, 2008).

7. Referências bibliográficas utilizadas no esqueleto (pode ser incluída as


referências
previstas).

BRANDÃO, V. G. O monstro, o cinema e o medo ao estranho. Revista


Universitária do Audiovisual, n.12, p. 116-126, 2012. Disponível em: xxxxx acesso
em xxxx

CANTARELLI, N. D. C. Quando o olhar é capturado: o fascínio dos adolescentes


pela filmografia de horror. Dissertação (Dissertação de mestrado em Psicologia da
Saúde) - Faculdade de Psicologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa
Maria, RS, 2015.

CORSO, D. L.; CORSO, M. (2011). A psicanálise na Terra do Nunca: ensaios


sobre a fantasia. Porto Alegre: Penso, 2011.

COUTINHO, L. G. Adolescência, cultura contemporânea e educação. Estilos da


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FEITOZA, F. A. C. Torture porn: estética do gozo e exercício perverso no cinema.


Ícone, v. 11, n. (2), 2009. Disponível.....

FREUD, S. (1919). O estranho (1919). In J. Strachey (Ed. & Trad.), Edição


standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (Vol.
27). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17. (Publicado originalmente em 1919).

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FREUD, S. Além do princípio do prazer. In J. Strachey (Ed. & Trad.), Edição


standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. (Vol. 18).
Rio de Janeiro: Imago, 1996. (Publicado originalmente em 1920).

GONDAR, J. Terror, imagem e subjetivação. Lumina, 6(1), 15-30, 2003.

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https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistapsico/article/view/1484. Acesso
em: 09 dez. 2023.

MACEDO, M. M. K.; AZEVEDO, B. H.; CASTAN, J. U. Adolescência e Psicanálise.


In M. M. K. Macedo (Org.), Adolescência e psicanálise: intersecções possíveis. (pp.
15-54). Porto Alegre: Edipucrs, 2012.

MELO, A. L.; BAPTISTA, M. L. C. Os subtextos do terror no cinema. In Anais, 38


Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2015.

RIVERA, T. (2008). Cinema, imagem e psicanálise. (2a ed.). Rio de Janeiro: Zahar,
2008.

RUFFINO, R. A condição traumática da puberdade na contemporaneidade e a


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1-12, 2009.

SOUZA, E. C; PEREIRA, R. F. Cinema: o divã e a tela. Porto Alegre: Artes e


Ofícios, 2011.

TAVARES, C. S. Cinema de horror: o medo é a alma do negócio. Revista


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