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LOUIS TROTABAS
Professor na Faculdade de Direito da
Universidade de Nanci
7 Fide Gény. nota precitada in Sir., 1927.3.41. 2. a col.. e ibid., p. 46, 3. a col.
8 Existe aí. ao nosso ver,· uma atitude científica que reproduz exatamente a ati-
tude social e política da burguesia para com as doutrinas fiscais, tão bem focalizada
por E. Allix no Prefácio de seu Tratado sôbre L' Impôt sur le Revenu, em colaboração
com Lacerdé, Paris, 1926, 2 vol.
9 E. na própria qualificação do ensino, que relembra as qualificações caducas de
"Cadeira de Código Civil", não existe a negação. pelo menos parcial. do Direito Fiscal.
convertido assim numa simples regulamentação legal? (Vide sôbre êste ponto G. Renard,
Le Droit, la Justice et la Volonté, Paris. 1924. p. 26).
10 Parece. aliás. que essa reforma jamais foi criticada. pelo menos sôbre êste
ponto, mesmo nos "meios autorizados": vide nota. na Revue Générale du Droit, de
la légis. et de la juris., 1927, p. 78, artigo assinado J. B.
11 Entendemos a palavra Fisco no seu sentido usual e geral. querendo, com isso.
significar a Administração das Finanças Públicas. e não o Estado considerado como pro-
prietário do Domínio privado e realizando. segundo antigas concepções, uma certa per-
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Tr. prato de I'Impôt su.r la Propriété Bâtie, Paris. 1925. p. 23 - Adde e opr. Casso civi.,
8 de março de 1927. Sir., 1927.1.239.
15 Vide infra. n.o 3. a exposição da tese de F. Gény.
16 Vide noto Cons. d'Et.. 15 de fev. de 1923. D.P. 1923.3.9. e nossa nota;
5 fev. de 1925. D.P. 1925.3.25 e nossa nota; Casso civ., 1.0 de julho de 1925. D.P.
1926.1.19 e a nota de Charles Ambroise-Colin.
17 Vide Cons. d'Et., de 5 de janeiro de 1923. Dame Doin, D.P. 1923.3.1 com
as Conclusões de Berget e uma nota. aliás em sentido contrário. de Palmade. Assinala-
remos também que a mulher casada ou o menor não têm, de ser autorizados para serem
comerciantes. do ponto de vista fiscal. (Vide L. Bocquet. L'[mpôt sur le Revenu, 3. a ed ..
Paris. 1926. p. 242). Sem dúvida. só invocamos aqui a jurisprudência construtiva.
isto é. a jurisprudência que não repousa sôbre uma definição legal do comerciante do
ponto de vista fiscal. Assim. não extraímos argumentos do Decreto de Cod. de 15
de outubro de 1926 que. em seu art. 56. par. 5. assemelha os titulares de cargos e
ofícios aos comerciantes.
18 Cons. d'Et., de 8 de junho de 1923. Dame X. D.P. 1923.3.65,6. caso.
19 Casso Reg., de 21 de novo 1898. D.P. 1899.1.41; Casso crim., de 8 de
abril de 1922. D.P. 1922.1.125.
20 Vide nota Cons. d'Et .. de 29 dez. 1866. Cie. de Lyon, Lebon, p. 1082;
26 fev. de 1875, Rigaud, D.P. 1875.3.119; 28 de dez. 1877. Piédove. D.P. 1878.3.34;
Casso civ .• 6 de novo de 1900, D.P. 1901.1.186; Trib. civ. de Tizi-Ouzou. de 21
de março de 1900. D.P. 1902.1.97. com a nota de Sarrut. e. para uma confirmação
mais recente. Cons. d'Et., de 27 de julho de 1923. Sir., 1927.3.41-47. com uma nota
de Fr. Gény. O Sr. Gény. em face do art. 1.153 do Código Civil não chega natu-
ralmente a justificar essa jurisprudência: aqui também êle se vê obrigado a reconhecer
a existência de ·uma regra de favor e como um privilégio das finanças públicas.
uma prescrição especial de direito fiscal", que vem • enxertar-se no direito comum". Não
está aí a expressão mesma da doutrina da autonomia do direito fiscal. que êle combate
por outro lado? Foi. aliás. a respeito dos juros de mora em direito fiscal (Des intérêt.
moratoires en Droit fiscal) que Ed. Thomas expôs na Ret). du Droit belge precitada
(r. lI. pS. 353 e 424) a doutrina da independência do direito fiscal e do direito civil.
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25 Vide nota de Fr. Gény. Science et Technique, t. I (2. a edição - 1922). n.o 11.
26 F. Gény, ibid., t. I. n.o 34. p. 99.
27 Ibid" n.o 33. p. 97.
28 Ibid., 1924, t. IV. n.o 278, 4.°, p. 42.
29 Fr. Gény, op. e loco cit., p. 45.
30 Vide Fr. Gény, nota precitada in Sir., 1927.3.41 e Science et Technique, t. IV.
n.o 278, pS. 39-40. Verificar-se-á, aliás, que Gény é coerente consigo mesmo quando
repete as mesmas fórmulas a propósito da validade jurídica da cláusula ·pagável em
ouro", na Rev. Trim. de Droit Civil, 1926, ps. 557-636. noto p. 618.
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cadas por uma jurisdição que lhe é própria. Todo o mundo sabe,
aliás, que essa autonomia do direito administrativo é. uma conquista
recente: a subsistência da distinção de atos de autoridade e atos de
gestão, segundo a grande autoridade de Laferriere, continuaria mes-
mo a sujeitar certas matérias do direito administrativo às regras do
direito privado. 4G Mas essa autonomia, hoje inc::mteste, permitiu, real-
mente, o desenvolvimento feliz do nosso direito administrativo, e, quer
esteja êste último delimitado pela idéia de fim de utilidade pública,
quer pela idéia de meio de serviço público, 4i ninguém mais duvida,
por isso mesmo, que êle se coloca fora do direito privado. Pràtica-
mente isso se traduz pelo fato de que a lei administrativa tem quali-
dade para regular as situações jurídicas diferentemente da lei do di-
reito privado, e de que, no silêncio da lei administrativa, o juiz e o
intérprete não devem obrigatoriamente recorrer a lei de direito pri-
vado, considerada como direito comum, executivo de si próprio. Têm,
pelo contrário, o poder de apreciar até que ponto convém recorrer ao
direito privado e até que ponto convém elaborar uma regra de direito
própria do direito administrativo. 48
Nada mais reivindicamos para o direito fiscal. Falar em sua au-
tonomia é dizer que a lei fiscal, assim como a lei administrativa, tem
assegura a independência completa do direito público. transformando-o num monumento
jurídico auto-suficiente. a independência do direito público se manifestando mesmo
nas matérias em que a autoridade pública se encontra numa situação jurídica análoga
áquela que rege os particulares"; G. Renard. Cours élémentaire de Droit Public, 1922.
ps. 61 e seguintes: "da existência de um direito administrativo autônomo"; G. Jhe.
Les principes généraux du droit administratif, 3. a ed.. 1925. expondo passim (e noto no
Préface da 2. a ed .. pS. VI-XVIII) a teoria do processo de direito público em oposição
ao processo de direito privado; L. Duguit. Tr. de Droit Constitutionnel. 2. a edição. t. I.
1921. rejeitando inteiramente a distinção tradicional de direito público e de direito pri-
vado (parágrafo 59. pS. 52 e seguintes). chega, entretanto. a isolar diferentes disciplinas.
dentre as quais o direito administrativo (p. 544); R. Bonnard indica. com muita pre-
cisão. que "em princípio. a legislação do direito privado não é aplicável ao direito pú-
blico" (Le pouvoir discrétionnaire ... R.D.P .. 1922. p. 387). Vide ainda as idéias de
um precursor. demasiadamente ignorado. A. Gautier. Précis des matieres administratives
dans leurs rapports avec les matieres civiles e judiciaires. '. et avec le droit public, 2 voI.,
Paris. 1879 e 1880.
46 Vide nota sôbre êste ponto: H. Berthélemy. Traité de Droit Administratif,
10.a ed.. ps. 40 e segs.
47 Vide o Préface de Hauriou. no frontispício da II. a ed. do seu Précls de Droit
Administratif, 1927.
48 Quando. em direito administrativo. se aplica a lei de direito privado. tal não
se dá porque essa lei seja considerada a priori como obrigatória. mas porque os prin-
cípios que ela exprime são considerados como válidos com relação ao direito adminis-
trativo. É. principalmente. o que se verifica a propósito do processo administrativo (vide
supra nota 38) e a propósito da responsabilidade administrativa. após a jurisprudência
do acórdão Blanco (vide P. Duez. La Responsabilité de la Puissance publique (en dehors
du contrat) , Paris. 1927. nota. ps. 10-11). Sôbre êsse último aspecto. poder-se-á ava-
liar todo o alcance prático da autonomia do direito administrativo comparando a nossa
jurisprudência tão liberal com a jurisprudência pelo contrário muito severa que se de-
senvolveu na Bélgica. onde não existe direito administrativo autônomo (para o estudo
dessa última jurisprudência. vide nota em: A. Meyers. De la Responsabilité civile de
l' Etat e des Administrations publiques du fait de leurs fonctionnaires et agentes. Dis-
curso pronunciado na sessão de reabertura do Tribunal de Liege. em. 1.0 de outubro
de 1923 e nossa C.R .. Revue Critique, 1924, t. XLIV, p. 182.
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deiros impostos" (p. 412) porque o feudalismo as fizera passar do direito público para
o direito privado" (p. 414). - Enfim. citaremos ainda L'insriturion du Droit français.
por CIaude Fleury (ed. Ed. Laboulaye e R. Dareste. Paris. 1858. 2 vol.) que contém.
em apoio de nossa tese. argumentos muito interessantes: após estabelecer que o direito
público compreende tudo "o que se refere ao Estado". Fleury acrescenta: "Sabe-se que
a França é governada por um Rei .. ' Todo o poder público. isto é. tôda a autoridade
de comandar os Franceses e de dispor de suas pessoas e bens. conforme a utilidade do
Estado. reside somente na pessoa do Rei. Ora. essa utilidade pública. que é o obje-
tivo do poder do Rei. consta principalmente de dois aspectos: manter a França em
tranqüilidade interna mediante a administração da justiça e defendê-Ia pelas armas contra
os inimigos externos. e como é impossível que o Rei administre a justiça a todos os
seus súditos por si próprio e faça a guerra sem exército. êle tem necessidade de grandes
rendas para desobrigar-se de uma e de outra tarefa. e é isso que se denomina finanças.
Assim. todo o direito público de França se reduz a três capítulos: a justiça. a guerra.
as finanças" (op. cit., t. I. ps. 8586). Não é impressionante ver. destarte. o colaborador
de Fénelon para a educação do Duque de Borgonha. construir o direito público. com-
preendendo a matéria das Finanças. sôbre o poder público e sôbre a idéia de fim e de
utilidade pública? Eis aí. para certas doutrinas modernas. uma verificação cheia de in-
teresse (cf. o Préface citado de Hauriou. op. cir .• 11. a ed .. 1927).
54 R. GandilIot. Essai sur la Science des Finances. Paris. 1840.
55 CotelIe. Cours de Droit Administratif appliqué aux Travaux Publics. 2 vaI..
Paris. 1835. t. I. p. 6.
56 F. Laferriêre. Cours théorique el pratique de droit public et administrarif.
4.& ed .. 2 vol.. Paris. 1854. t. lI. p. 149.
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par-lhe". 76
privado que deve ser medido e apreciado. Pertence êle a essas noções
gerais, que fazem parte da base comum, presente em qualquer disci-
plina? Em caso afirmativo, terá o seu lugar nas discussões de direito
fiscal, terá o seu valor. Em caso contrário, constituirá apenas uma
regra de alcance relativo, válida na autonomia do direito civil, mas
não em direito fiscal. 87 Poder-se-á objetar, talvez, que o princípio des-
sa escôlha será arbitrário, e que as regras segundo as quais êle se
aplicará, serão incertas. Mas outras disciplinas souberam extrair as
regras que resolvem semelhantes conflitos, e, na espécie, bastará con-
sultar as coletâneas de jurisprudência para descobrir mil decisões que
tendem precisamente a delimitar a aplicação do direito civil em di-
reito fiscal. A prática da jurisprudência revela, ~ôbre um grande nú-
mero de pontos, uma libertação cada vez maior do direito fiscal em
relação à regra de direito privado, libertação essa que somente tim-
bram em desconhecer aquêles que, por parti pris, proclamam a supre-
macia dessa regra: essa jurisprudência, tanto por seu espírito, por
seus motivos, como pelas soluções positivas que nos oferece, propor-
cionou as bases de uma autonomia que não deve ser interpretada, e
que basta ser aceita objetivamente.
Não temos a pretensão, neste Ensaio, de extrair de tõda a ju-
risprudência fiscal algumas fórmulas que permitissem delimitar pre-
cisamente as relações do direito fiscal e do direito privado. Seria
obra de longo fôlego, da qual bastará apenas fornecer amostra re-
presentativa. Mais especialmente, não procuraremos aqui reconhecer,
na jurisprudência fiscal, quais são as regras do Código Civil que, a
título de direito comum, são válidas tanto perante a jurisdição fiscal
como perante a jurisdição civil. 88 Limitando-nos ao estudo de alguns
acórdãos recentes proferidos em matéria de impôsto sôbre a renda e
de conclusões dos Comissários do Govêrno, desejaríamos simplesmen-
87 A necessidade dessa conjugação da lei fiscal e da lei civil foi focalizada em
têrmos excelentes no Traité des Droits d'Enregistrement. '. de Championniere e Rigaud,
2. a ed., 6 vol., Paris, 1839. A passagem, contestável nessas afirmativas. mas irrepre-
ensível no seu espírito. merece ser citada na íntegra: "A aplicação da lei fiscal exige
a de duas legislações: ora são as regras particulares à lei especial que se devem pôr em
prática; ora se devem aplicar as da lei comum".
"Assim. quando se trata da necessidade do registro. dos prazos de pagamento, do
devedor do tributo. de sua prescrição. é a lei fiscal que é preciso interrogar; mas no
caso de se estabelecer o tributo. reconhecer sua exigibilidade. determinar-lhe a quota. a
dificuldade. quase sempre, versa sôbre o exame da lei civil; o registo de um contrato
de casamento. por exemplo. apresenta o problema de se decidir em que prazo o ato deve
ser submetido à formalidade. se o notário fizer a cobrança antecipada dos direitos. em
que data deve. a êsse respeito. fazer-se o lançamento no registo; a solução dêsses pontos
pertence exclusivamente à lei fiscal. Deve-se. todavia. examinar igualmente se as dis-
posições do contrato contêm uma liberalidade ou somente uma convenção entre associa-
dos; se a doação é atual ou subordinada à ocorrência da morte; se é mobiliária ou
imobiliária; Se é feita aos cônjuges ou sàmente a um dêles; a lei fiscal, sôbre tôdas
essas dificuldades. guarda o mais completo silêncio; nada. em seus dispositivos, poderá
ou mesmo deverá servir para resolvê-las, cabendo unicamente à lei civil a tarefa de abrir
caminho para a sua solução" (t. L Introduction, n.o 16). Vide igualmente. ibid.,
uma justificação dêsses princípios. pesquisada nas relações da lei especial e da lei geral.
exposta num julgado do Tribunal de Pamiers. de 25 de abril de 1825. Sir .• 1826.2.265.
88 Vide, a êsse respeito. todavia. alguns exemplos citados supra, nota 38 e nota 82.
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Êsse costume é. aliás. tradicional nos usos de nossos tribunais judiciários. No seu Traité
des droits d'Enregistrement já citado, Championniere e Rigaud, que. aliás. criticam tal
praxe. assim a expõem: alguns acórdãos "acrescentam,. ao enunciado dos princípios, as
seguintes expressões restritivas: relativamentl' ao registro, tendo em vista a lei fiscal,
de acôrdo com a Repartição fiscal, e outras equivalentes; fazendo saber. a quem de di·
reito. que tais regras deverão ser aplicadas quando o processo girar em tôrno de um
contribuinte e o fisco. e poderão deixar de o ser quando a questão se agitar entre dois
particulares". (t. V. Introduction au Nouveau Dictionnaire des Droits d'Enregistrement,
1841. p. IV). Nos fundamentos dos acórdãos do Conselho de Estado. encontra-se, por
outro lado. uma fórmula que revela. em matéria fiscal. um processo de interpretação da
lei, particularmente extensivo: às vêzes. com efeito. o Conselho de Estado se pronuncia.
em matéria fiscal. não em virtude de uma disposição legal. nem mesmo por analogia.
mas simplesmente porque nenhuma disposição legal vl'da uma certa interpretação (vide
Cons. d'Er.. 10 agôsto de 1926, D.P. 1927.3.30. em matéria de impôsto geral sôbre
a renda; 27 novo 1925. 23 fev. 1927, ibid., pS. 13 e 16. em matéria de benefícios de
guerra; e sobretudo: 16 de julho de 1926 (2. a exp.) , ibid., p. 6. com a nota, muito
substancial, assinada P.-L.J.).
93 Notar-se-á que essa fórmula está de acôrdo com a evolução jurídica contempo-
rânea, que se afasta cada vez mais das concepções subjetivas e individualistas do direito
postas em lugar de destaque pelo princípio da autonomia da vontade (Cf., sôbre êsse
aspecto, Em. Gounot, LI' Principe de l'autonomie de la Volonté en droit privé, Paris,
191 2. noto p. 416 e segs.).
94 Vide as conclusões precitadas R.D.P., 1917, p. 269.
95 • A Vontade das Sociedades não pode, com relação ao Fisco, se opor sobera-
namente à própria natureza das coisas, segundo as quais o caráter de renda ou de ca-
pital de um produto pode determinar-se" (concl. Andrieux, sôbre Cons. d'Et., 15 fev.
1923. D.P. 1923.3.9).
96 Vide A. WahI. Traité de Droit Fiscal, Paris, 1903, t. 11, n.o 518, ps. 371-372
e n.o 524, pS. 379-383. Adde, Casso civ., 16 dez. 1907. Sir., 1909.1.465. etc. As
mesmas considerações são válidas para a jurisprudência relativa à aplicação dos arts. 10
e 11 da lei de 22 frin. an VII. sôbre a questâo das disposições dependentes e indepen-
dentes em direito fiscal (vide nota, sôbre êste aspecto, de G. de Colonjon, tese, Paris,
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1908. noto p. 23). Assim é que duas disposições são taxadas separadamente. mesmo
que. no pensamento das partes interessadas. elas sejam indivisíveis (Vide. Casso 14 dez.
1896. Sir.. 1898. 1. 97 e a nota de M. A. Wahl; Casso civ., 26 out. 1926. Srr.,
1927.1.236) .
97 Sôbre o sentido. aliás relativo da palavra "terceiro" em direito civil. COM
referência ao princípio da relatividade dos contratos. vide Colin e Capitant. Cours de
Droit Civil, t. lI. 4. a ed.. 1924. p. 318.
98 Vide Colin e Capitant. op. e loco cito
99 F. Gény. Science er Technique en Droir privé posirif, t. III. Paris. 1921.
ns. 207 a 213, nota. p. 165.
100 Op. e loco ciro
101 Ibid., p. 170.
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105 Vide, por exemplo. L. Bastine. Théorie du drait fiscal. 3. a edição. Bruxelas.
1883. Introduction. n.o 14. p. 13. principalmente aí. porque êsse autor. algumas pá-
ginas mais acima. acaba de expor. com bastante precisão. que "as \eis fiscais. .. formam
uma legislação especial. completa. tendo seus princípios. seu caráter próprio. suas relações
jurídicas com outros ramos do direito e principalmente com o direito civil" - Cf. G.
Galopin. Les Draits d'Enregistrement (t. I do Cours de Droit fiscal. vide V. Gothot),
Liege. 1926, p. 11. ns. 10 e sego
106 Cf., sôbre êsse aspecto. a nossa nota sôbre Cons. d·Er., 7 jan. 1927, Farrao.
D.P.. 1927.3.25. em matéria de contrôle e de sanção.
107 Vide, Cons. d'Et., 31 mars 1925 (2. a esp.) D.P .. 19253.57 e nossa nota;
Adde: 17 dez. 1926 (3. a esp.) e Cons. de Préf. de la Seine, 29 déc. 1926. D.P. 1927.3.47.
108 Vide, Cons. d'Er., 29 ave. 1926. D.P. 1927.3.49.
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