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Gestão de hospitais e laboratórios

Gestão de hospitais e laboratórios


Disciplina: Gestão de hospitais e laboratórios.
Tema III: Organização
Conferência 3: Organização
Sumário: 1- Estrutura departamentais e serviços.
2- Controle funcional.
3- Circuitos de comunicação.
Bibliografia:
• M. SALLIE; M. Holliman. - Validation in Blood Establishments and
Transfusion Services AABB
Press.
• Documentos da Food and Drug Administration
• Normatiza ISO 9000
• Documentos I.P.Q
• BLANCHARD, Kenneth, Johnson Spencer, O gestor de um minuto, Ed.
Presença
• BLANCHARD, Kenneth, Johnson Spencer, O gestor de um minuto em
ação, Ed.
• Presença CHIAVENATO, Idalberto - Introdução À Teoria Geral
Administração, 3ª edição, S. Paulo, McGrawHill, 1983.

Estrutura departamentais e serviços


.
A estrutura de um laboratório de análise clínica exige a presença de uma
série de elementos tanto para poder entrar em operação para manter uma
clientela leal e atrair a mais pessoas.

Da equipe necessária para os procedimentos até a adequação das


instalações físicas, tudo deve pensar-se adequadamente não só no serviço
bem dos pacientes, mas também de cumprir com a numerosa normativa que
estão sujeitos os laboratórios.

A estrutura física de um laboratório de análise clínica é sem dúvida um dos


elementos mais importantes para o êxito da empresa.

Neste sentido, há pontos que merecem a atenção dos líderes e gerentes da


empresa, porque são determinantes para os bons resultados do negócio e
para o desempenho regular. Como exemplos, podemos citar:

a) Localização.
O lugar onde se localizará o laboratório de análise clínica é muito importante
para o negócio. Como o perfil dos clientes é muito diverso, é importante ser
um lugar de fácil acesso para a grande maioria das pessoas, como as zonas
centrais com fácil acesso em ônibus ou carro, assim como um lugar com
disponibilidade de estacionamento para os clientes.

Outra opção também é se localizar-se perto de hospitais, por isso o


laboratório aproveitará ao público que já se move para chegar ao hospital.

Também é importante pensar no momento de receber materiais, quando os


fornecedores vão fazer as entregas dos insumos pedidos, vendo que
necessitarão um fácil acesso ao laboratório e um lugar adequado para
descarregar os materiais.

b) Edifício
além de ter uma boa localização, é muito importante o edifício onde
trabalhará o laboratório de análise clínica, já que precisa contar com a
estrutura física necessária para suportar todos os requisitos de segurança e
locomoção do sítio.
Por exemplo, o edifício precisa dispor de espaços adequados para salas de
recepção e análise, assim como contar com estruturas de acessibilidade em
todo o espaço, como rampas de acesso e portas de tamanho adequado para
os usuários de cadeiras de rodas. Por último, também é importante contar
com um sistema de ventilação eficiente para todo o sítio.
Para um laboratório de tamanho médio, podemos considerar uma área
mínima necessária ao redor de 140 metros quadrados, com a possibilidade
de expansão se o desenvolvimento do negócio requerer.

O espaço mínimo de cada área para a adequada atenção neste tipo de


negócios, que são:

• Sala de recolhimento de material (3,6m2).


• Zona de classificação e distribuição de amostras (3m2).
• Laboratório de hematologia, parasitología, análise de urina, imunologia,
bacteriologia, microbiologia, micología, virología, bioquímica ou biologia
molecular (14m).
• Câmara de paracmentación exclusiva (2,8m2).
• Laboratório de apoio a UCI (8m2).
• Área de registro de pacientes (24m2).
• Depósito de material de limpeza (2m2).
• Sala de esterilização de materiais (4m2).
• Sanitário para pacientes e acompanhantes, incluídos aqueles com
necessidades especiais (10m2).
• Açoites para os empregados (5m2).
• Escritório de Administração (15m2).
c) Recepção
A recepção é como um cartão de visita do laboratório. portanto, é essencial
que este entorno se reflita adequadamente para acolher bem aos
destinatários dos serviços.
Inicialmente, a estrutura que se espera de uma recepção é aquela em que a
comodidade e a organização estão pressentem. Portanto, é fundamental
que o espaço seja adequado e suficiente para acomodar-se ao volume de
cuidados que o laboratório realiza diariamente.
Outro ponto crucial para compor uma recepção eficiente é ter a quantidade
ideal de profissionais. Isto acelera as interações no mostrador, reduzindo o
tempo de espera e aglomerando a pessoas no ambiente.
Do mesmo modo, empregar recursos tecnológicos que ajudam ao trabalho
dos empregados é, com diferença, um dos pontos chave para compor uma
recepção ágil, moderna e organizada.
E por último, a recepção é um lugar onde passarão todos os pacientes, e
cada um terá uma necessidade diferente, por isso o lugar deve oferecer
acessibilidade pensando em todas as pessoas. Por exemplo, deve ser o
suficientemente acentuado como para que ninguém tenha que estar de pé,
as indicações das instruções, assim como a chamada dos pacientes devem
fazer-se de uma maneira visual e auditiva, para que todos possam entender
as chamadas, evitando frustrações.

d) Habitações específicas para exames e análise.


Um laboratório de análise clínica também deve contar com espaços
adequados para o desempenho dos serviços. As especificidades das
atividades de laboratório requerem instalações adaptadas às necessidades
dos procedimentos que se levarão a cabo ali. Neste sentido, terá que ter em
conta vários fatores. Já se mencionou o primeiro ponto, que é o tamanho do
sítio, que deve ajustar-se às normas para o correto funcionamento.
E como é um estabelecimento na área de saúde, é importante recordar a
especial atenção que precisa ter, e uma delas é a gestão de resíduos, que
deve ter a disposição adequada conforme determinem os organismos
reguladores, assim como uma grande preocupação com a limpeza do sítio,
já que isto pode afetar a saúde de quão pacientes estão sendo tratados no
sítio.

h) Que equipe não pode faltar.

O aparelho instrumental, quer dizer, a equipe e os dispositivos necessários


para os procedimentos, também é um fator de grande importância para o
correto funcionamento de um laboratório de análise clínica.
Na era da informação, cada vez mais computadores e dispositivos
automatizados se convertem em partes indispensáveis.
Há outras equipes e objetos muito necessários para as rotinas de
laboratório, como:
• autoclave, se realizar microbiologia;
• brondas, se se utilizar material liofilizado para a preparação de insumos e
meios de cultivo;
• agitador orbital (é interessante o ter, mas muitos laboratórios são parte à
mão);
• centrifugadora clínica;
• microscópio; e um micro
• prateleiras para tubos e microtubos;
• contador de celas;
• termômetros;
• estufa, se realizar materiais de limpeza e lavagem; pipetas.

i) Recursos humanos
Sem dúvida, os recursos humanos de um laboratório de análise clínica têm
um papel decisivo nos resultados da empresa. Por esta razão, escolher bem
aos empregados é uma medida altamente estratégica para garantir a boa
prestação de serviços.
A eleição dos membros da empresa deve seguir os parâmetros ideais para
cada função a realizar pelo indivíduo. Os profissionais de recepção, por
exemplo, devem ser escolhidos em função de critérios relacionados com a
interação humana.
Neste sentido, avaliar a eficiência da comunicação dos empregados, a
humanidade, a civilidade e a paciência é essencial para compor uma equipe
capaz de servir aos clientes da melhor maneira possível.

2-Controle funcional.
É um procedimento que forma parte do processo administrativo e
compreende todas as atividades da empresa. Seu propósito é assegurar que
as operações reais coinicion com a prevista. Assim, o controle é uma função
administrativa, um trabalho de coordenação da base que permite a
otimização da gestão.
Podemos dizer que a gerência tem quatro funções específicas:
planejamento, organização, gestão e controle. Juntos, estas solicitudes
caracterizam o processo administrativo.

O controle é a função administrativa através da qual se avalia o


desempenho da empresa. É parte de atividades como o monitoro de ações,
respeitando as normas e padrões estabelecidos para o desempenho das
análise e a correção dos problemas identificados.
Com o controle administrativo é possível planejar atividades e determinar os
objetivos em função das correções necessárias. É este controle de gestão o
que permite analisar processos, atuar em reparações e melhorar o
rendimento da empresa nas diferentes atividades que formam parte de sua
rotina.
Com o controle administrativo, a empresa tem a maneira de garantir a
continuidade do fluxo de operações de acordo com as expectativas. Assim,
seus resultados oferecem aos diretores melhores condicione para que
possam tomar decisões com critérios.

Uma organização competitiva no mercado no que opera, necessita mais que


preparar-se em relação com as estratégias de venda, melhorando suas
operações e tendo uma maior eficiência nos processos. Assim, a empresa é
capaz de reduzir custos e melhorar a qualidade das soluções apresentadas.

Em resumo, o controle administrativo é o recurso que lhe permite tomar as


rédeas do próprio negócio e assegurar-se de que as atividades mais
diferentes estejam sempre de acordo com seus interesses, preservando
assim a fase de planejamento durante o tempo que seja necessário.

3-Circuitos de comunicação.
Um circuito de comunicación es o meio físico através do qual se leva a cabo
um ato comunicativo, quer dizer, que serve para o intercâmbio
de información entre um emissor e um ou vários receptores.
A presença e disponibilidade deste meio específico es só um dos elementos
indispensáveis para que o circuito da comunicação se cumpla de
manera efectiva. É extremamente importante, já que todo ato
de comunicación requiere da transmissão de informação através de um
elemento físico, concreto.
Por exemplo, neste mesmo instante, a informação contida em
este texto está chegando a seus leitores logo depois de ter sido transmitida
em una red informática, empregando para isso sinais via %satélite
(microondas), cabos de fibra óptica o emissões de rádio (WiFi). Estes são
exemplos de circuitos da comunicação.

Tipos de circuitos da comunicação.

• Personales. Aquellos nos que se dá a comunicação diretamente com um


receptor, geralmente de um a um, embora bem poderia ser de um a vários.
Por exemplo, al hablar con alguém cara a cara, nosso receptor nos escuta
diretamente, mas bem poderiam ser dois os receptores na mesma situação.
• Masivos. Aquellos que permitem a um mesmo emissor chegar a uma
multidão de receptores ao mesmo tempo, já seja de modo direto ou em
diferido, como são los medios de comunicación masiva:
radio, televisión, prensa escrita, etc.

Circuitos da comunicação:

• Os telefônicos, com os que operavam os telefones de antigamente, ou


las microondas con que operam nossos telefones celulares, permitindo que
el sonido de nossa voz se transporte desde nosso terminal até a do receptor
e viceversa.
• As rádio, emitidas por uma estação de rádio em algum lugar de nosso
país, e recebidas por um aparelho receptor capaz das decodificar e as
converter em ondas sonoras que, através do ar, cheguem a nosso ouvido.
• La fibra óptica, por onde nuestras computadoras conectadas
a Internet envían e recebem sinais informáticas em forma de pulsos
elétricos, percorrendo largas distâncias de ida e de volta.
• O papel, no caso de los mensajes escritos, já sejam uma carta de amor,
una noticia en o periódico ou uma mensagem pública que adverte que um
aparelho está avariado e não devemos usá-lo.

Comunicação eficaz entre o profissional do laboratório e outros


especialistas.

As provas de laboratório são a base de mais do 66 % das decisões clínicas.


Por isso, é importante que exista uma boa comunicação entre quão
profissionais emitem os resultados e quem os recebe. A falta de
comunicação fluída, a perda de informação, os enganos na transmissão da
informação ou a má interpretação são fontes de enganos médicos que
podem ter conseqüências negativas para a segurança do paciente.

Os pontos chave nos que se deve incidir para melhorar a comunicação entre
o laboratório e os facultativos clínicos são:

a) Aproximar a especialidade do laboratório às demais especialidades.


Em muitos casos, os laboratórios clínicos estão afastados das consultas
médicas, o que dificulta a comunicação e faz que inclusive alguns
facultativos desconheçam sua localização.
O laboratório deve ser um espaço acessível para o resto dos especialistas.
Iniciativas como reuniões presenciais, rotações de residentes ou formações
multidisciplinares no serviço servem para estreitar laços profissionais e
fomentar o trabalho em equipe. Criar um clima de trabalho fundamentado na
confiança permitirá ao facultativo clínico ir ao laboratório em caso de dúvidas
sobre que provas deve pedir, como as solicitar ou as interpretar ou para
discutir sobre um diagnóstico complexo.

b) Dispor da informação suficiente dos pacientes.

Conhecer as características de quão pacientes afetam às provas analíticas é


fundamental para obter uns resultados de qualidade. Os dados clínicos
como os tratamentos, as enfermidades concomitantes ou, inclusive, a
profissão ou as viagens que realizou um paciente podem influir nos
resultados ou podem guiar ao profissional do laboratório para escolher quais
são as provas mais adequadas ou baixo que condições se devem levar a
cabo. Apesar disso, em muitos casos se recebem petições de análise nos
que solo constam as provas solicitadas e os dados demográficos dos
pacientes.

c) Proporcionar informação e formação útil ao resto dos profissionais.

A medicina de laboratório é relativamente desconhecida para muitos


profissionais, e é que as disciplinas de laboratório clínico ainda ocupam uma
parte muito pequena no currículum acadêmico dos médicos. Em
conseqüência, muitos especialistas desconhecem como se analisam as
amostras e que requisitos se necessitam para que os resultados sejam de
qualidade. Os profissionais do laboratório dispõem dos conhecimentos e têm
a capacidade de reverter esta situação.

Os pontos mais relevantes para melhorar esta situação seriam:

• Liderar programas de formação tanto nos centros assistenciais como nas


faculdades para ressaltar o valor da medicina de laboratório.
• Garantir que a informação sobre as condições preanalíticas estejam
disponíveis para que todos possam as consultar quando o necessitarem.
• Elaborar materiais didáticos para ajudar a interpretar as provas do
laboratório.

d) Compartilhar os conhecimentos da medicina do laboratório com os


facultativos clínicos.

• Os profissionais do laboratório devem contribuir com informação que possa


ajudar ao clínico e valorar os resultados de forma conjunta. Poder
acrescentar comentários no relatório ou, diretamente, falar com o clínico por
telefone ou em pessoa permite assegurar que a informação chega ao
destinatário corretamente sem dúvidas na interpretação dos resultados, um
pouco especialmente importante quando se comunicam valores críticos que
requerem uma ação imediata.

Conclusões.

• Os resultados do laboratório são fundamentais no diagnóstico, o


seguimento e a tira de decisões terapêuticas. Por isso, os clínicos e os
profissionais do laboratório têm que colaborar e assegurar que a informação
circula entre ambas as partes de forma fluída, correta, transparente e
bidirecional.

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