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de Qualidade
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📄 Material Teórico
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Introdução
O controle de qualidade de insumos e produtos acabados representa hoje um nicho de mercado
para os profissionais deste setor, possibilitando ao farmacêutico atuar e participar dessa etapa
que é tão importante para que se garanta a qualidade e eficiência de um medicamento ou
cosmético. Encontrando nesta área a possibilidade de exercer com amplitude diversas atividades
inerentes ao verdadeiro profissional.
O controle de qualidade se refere aos testes executados que são exigidos pelas regulamentações
vigentes de acordo com a área e o tipo de produção. Neste material iremos focar em testes
realizados pela Farmácia de Manipulação e pela Indústria Farmacêutica, respeitando as
particularidades de cada setor. Visto que na Farmácia de Manipulação temos produção
individualizada ou em pequenas quantidades, já na indústria temos produções em grandes lotes.
Outro diferencial entre os dois locais é que na Farmácia de Manipulação alguns controles podem
ser realizados por empresa terceirizada e na indústria a exigência é para que os testes sejam
realizados no próprio local.
O Controle de Qualidade e Garantia da qualidade são as palavras de ordem hoje e devem ser
inerentes a qualquer produto ou prestação de serviço na atualidade e, para a farmácia magistral e
Indústria Farmacêutica, fundamental para sua sobrevivência.
Cada setor tem suas vantagens e particularidades, devendo ser respeitados todos os quesitos
exigidos para que se garanta um produto seguro, com efeito adequado e mínimos efeitos
adversos.
Qualidade
Produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável,
acessível, segura e no tempo certo, às necessidades do cliente. Garantindo o efeito esperado no
menor tempo possível.
Processo
Combinação dos elementos, equipamentos, insumos, métodos ou procedimentos, condições
ambientais, pessoas e informações do processo ou medidas, tendo como objetivo a fabricação
de um bem ou fornecimento de um serviço. Deve ter início, meio e fim para ser chamado dessa
forma. Quando se fala em etapa de um processo o nome dado é “Operação unitária”.
Problema
Algo que pode interferir no processo, ou seja, é um item de controle que não atingiu o nível
desejado. Sempre importante resolver os problemas com as ações corretivas presentes em
documentos desenvolvidos pela empresa de acordo com os seus funcionamentos e
regulamentações cabíveis.
requerido nas prescrições. Nele deve constar desde a paramentação correta dos funcionários na
área limpa (área de produção) até o transporte do produto final.
Calibração
Conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição, sistema ou valores apresentados por um material de
medida, comparados àqueles obtidos com um padrão de referência correspondente.
Data de Validade
O prazo de validade contém a data impressa no recipiente ou no rótulo do produto, ele é definido
pela empresa fabricante levando em conta a formulação e as técnicas usadas na produção,
sendo, portanto, tempo em que o produto mantém suas propriedades, quando conservado na
embalagem original e sem avarias, em condições adequadas de armazenamento e utilização. Se
espera que ele mantenha durante este tempo as especificações estabelecidas, desde que
estocado nas condições recomendadas.
É importante saber que a data do produto ou matéria-prima após aberto modifica e equivale no
máximo a 25% do valor de sua validade total. Ex.: validade total 2 anos, após aberto 6 meses.
Desvio de Qualidade
Não atendimento dos parâmetros de qualidade estabelecidos para um produto ou processo.
Todos os desvios e não conformidades devem ser resolvidos e documentados pelo setor da
garantia da qualidade.
Garantia da Qualidade
Esforço organizado e documentado dentro de uma empresa no sentido de assegurar as
características do produto, de modo que cada unidade dele esteja de acordo com suas
especificações. Cada etapa de produção deve ser devidamente datada e assinada. Não é
recomendado rubricas, e sim nome e sobrenome, principalmente, em locais onde se tem mais
de uma pessoa com o mesmo nome.
Gestão da Qualidade
A Gestão da Qualidade é formada unindo o Controle e Garantia da qualidade a partir de elementos
fundamentais para a fabricação de medicamentos e cosméticos. Através disso, é possível
garantir:
Operações de produção e controle específicos de acordo com cada setor por escrito;
A gestão da qualidade garante o cumprimento das leis e normas e pode auxiliar na obtenção de
certificações como a ISO 9001, entre outras.
manipuladores.
operacionais. Com ela você faz a descrição e a ilustração de como fazer determinado processo.
Com isso, você pode delegar e cobrar a realização do trabalho de seus funcionários.
Identificação
Todas as matérias-primas recém-chegadas devem ser conservadas em uma área isolada
considerada “quarentena”, até que o laboratório de controle da qualidade tenha determinado ou
não a sua aceitabilidade. Deve conter a etiqueta amarela.
A área de quarentena deve ter acesso restrito de maneira a evitar a utilização inadvertida da
matéria-prima não analisada.
Amostragem
A amostragem deverá ser feita por uma pessoa qualificada, sob a supervisão do controle da
qualidade. Devem ser recolhidas amostras representativas de cada embalagem de cada lote, caso
venha mais de uma embalagem de um mesmo lote.
A amostragem deverá ser tomada em local limpo e apropriado para que não haja possibilidade de
contaminação cruzada.
Deverá ser tomada uma porção do fundo, uma do meio e uma da parte superior das embalagens
com pipeta, sonda, colher ou utensílio apropriado.
Quarentena
Logo após a chegada de insumos (refere-se desde matérias-primas, ativos, adjuvantes até
mesmo embalagens e demais itens que façam parte da composição, manutenção e proteção do
produto), estes, devem ficar em retenção temporária de insumos, preparações básicas ou
preparações manipuladas, isolados fisicamente ou por outros meios que impeçam a sua
utilização, enquanto esperam decisão quanto à sua liberação ou rejeição.
Rastreamento
É o conjunto de informações que permite o acompanhamento e a revisão de todo o processo da
produção. Todas as etapas do processo devem ser rastreáveis, pois, caso ocorram problemas
com algum produto e o cliente reclame, deve se achar o que houve de errado rapidamente e o
problema deve ser resolvido sem causar prejuízos ao cliente. O rastreio pode ser feito de várias
maneiras, variando de acordo com o sistema utilizado na farmácia ou indústria, podendo ser
através do nome do cliente, número da requisição, ficha de produção, lote, entre outros
Reanálise
Análise realizada em matéria-prima previamente analisada e aprovada, para confirmar a
manutenção das especificações estabelecidas pelo fabricante, dentro do seu prazo de validade.
RDC 67/2007;
RDC 48/2013;
RDC 301/2019.
Importante!
Existem diversas regulamentações específicas para a área de análise de
produção, desde adjuvante e corantes permitidos de acordo com o tipo
de produto e área de aplicação, até a embalagem adequada e idade de
uso permitido. Sendo necessário muito estudo e dedicação para que o
produto traga mais benefícios e qualidade quanto for possível.
Instalação Física
A instalação deve seguir as normas vigentes, a seguir alguns exemplos.
Importante!
Algumas informações não são bem definidas pelas regulamentações,
podendo variar de acordo com a fiscalização de cada cidade ou estado.
Equipamentos
Os equipamentos necessários para o funcionamento de um laboratório de controle da qualidade
devem ser proporcionais à amplitude das análises que se pretende realizar. Isso irá variar de
acordo com os produtos que serão produzidos. Mas os testes mínimos necessários para a
produção de medicamentos e cosméticos estão contidos nas regulamentações já citadas. Mas o
local pode acrescentar testes a fim de garantir ainda mais a qualidade, segurança e eficiência de
seus produtos.
Seguem alguns equipamentos necessários para testes de Controle de qualidade (de acordo com
o local de trabalho verificar as exigências de acordo com a regulamentação vigente):
pHmetro;
Ponto de Fusão;
Dessecador ou estufa;
Densímetro;
Alcoômetro;
Picnômetro;
Index Merck;
Martindale;
Farmacopéia Brasileira;
Livros de Farmacognosia;
Almoxarifado
Deve ser o local onde as matérias-primas ficarão armazenadas até irem para a utilização nos
seus respectivos laboratórios. Todas as matérias-primas devem estar com o controle de
qualidade feito e no rótulo deve constar no mínimo:
Nome;
Fornecedor;
Fabricação e validade;
Lote;
Se tiver mais de um lote para o mesmo ativo, utilizar primeiro o que vencerá
primeiro (deixá-lo na frente);
Para fins de identificação, costuma-se levar em conta os critérios subjetivos. Critérios analíticos
empregados para determinação da qualidade dos medicamentos:
Propriedades Organolépticas
Aspecto geral;
Cor;
Odor;
Sabor.
Solubilidade;
Ponto de fusão;
Cromatografia;
Reações de coloração;
Espectrofotometria, titulação;
Os alunos deverão deixar seus materiais em armários com chave e levar para o
laboratório apenas o material solicitado pelo professor como: calculadora, caneta e
folha;
Colocar as luvas (se for escrever tirar as luvas para não as contaminar).
Importante!
Os alunos deverão sempre estar devidamente paramentados com
equipamentos de proteção individual – EPIs (pro-pés, touca, jaleco
limpo de manga comprida e de preferência com elástico nas mangas,
Aluno que não estiver devidamente paramentado não tem permissão para participar das aulas
práticas.
Aula 1
Caracterização Organolépticas
São consideradas características organolépticas ou descrição aquelas que utilizam os cinco
Por ser um ensaio bastante subjetivo, possui caráter inconclusivo, não sendo suficiente para
Cor Visão
Odor Olfato
Sabor Paladar
Fonte: BRASIL,2019
Passo a Passo
Quando a matéria-prima ou produto for sólido ou pó: colocar em uma folha branca
a matéria-prima quando esta for pó e analisar as características de acordo com a
Tabela 1. Anotar em um papel os resultados obtidos em relação aos itens solicitados;
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Aula 2
Solubilidade
As indicações sobre solubilidade referem-se a determinações feitas a 25°C. Pode-se verificar a
solubilidade em solventes com a água, álcool etílico, metanol, glicerol, clorofórmio, acetona,
éter, soluções ácidas diluídas, soluções alcalinas diluídas, óleo mineral, óleo vegetal, acetato de
etila, propilenoglicol e outros solventes que vão interessar a produção.
Solúvel De 10 a 30 partes
Fonte: BRASIL,2019
Passo a Passo
Pesar em uma proveta 0,5 gramas do ativo o qual será verificada a solubilidade.
Após, ir adicionando na proveta a proporção de solvente indicado na Tabela;
Se até esta etapa, não solubilizou, seguimos com o teste. 1:30 (solúvel) adicionar o
equivalente a 10 mL (15 – 4,5 – 0,5 = 10 mL). O próximo será 1:100 (ligeiramente
solúvel) adicionar 35 mL (50 – 15- 4,5 – 0,5 = 35 mL). Pouco solúvel 1:1000
adicionar 450 mL. Se Muito pouco solúvel 1:10000 adicionar 4500 L. Acima disto,
insolúvel.
O teste será realizado com água em aula.
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Aula 3
Determinação do pH (tem que ser Feito pela
Farmácia)
O pHmetro é um aparelho indispensável no Controle de qualidade, sendo importante tanto no
controle da qualidade da matéria-prima como no produto acabado. A medição do pH é muito
importante, pois várias matérias-primas podem ter seu pH alterado em função de impurezas ou
instabilidades (hidrolise, por exemplo).
Essa instabilidade pode ocorrer devido ao tempo de estocagem e/ou condições inadequadas de
transporte e armazenamento.
Quando falamos de produto acabado, o pH inadequado pode inativar o efeito de ativos e ainda
causar danos à pele ou ao estômago, por exemplo, quando para uso interno.
Passo a Passo
A precisão do pHmetro não deve ser inferior a 95%, senão o elétrodo deve ser
trocado (esta precisão é verificada após a calibração do aparelho. Hoje já se tem
aparelhos autocalibrados);
O elétrodo deve ficar sempre imerso em solução de KCl 3molar quando em repouso,
pois o seu interior contém essa substância e ela garante uma maior durabilidade do
elétrodo;
O pHmetro deve ser calibrado sempre que for utilizado se não for utilizado com
frequência (calibrar no mínimo 1x ao dia);
O elétrodo deve ser limpo com água destilada ou deionizada entre cada tampão
utilizado e antes da iniciação das medições das matérias-primas.
pH ácido: 0 a 6,5;
O pH pode ser realizado no produto puro ou em solução de acordo com o descrito no laudo da
matéria-prima. Quando produto acabado verificar diretamente, salvo exceções.
O elétrodo deve ser limpo com água destilada entre um ativo e outro e seco com cuidado, pois o
elétrodo tem muita sensibilidade e pode ser danificado facilmente.
O pH também pode ser verificado pela fita, no entanto, a medida não será precisa. O papel
tornassol não pode ser utilizado, pois só possibilita diferenciar se o produto é ácido ou alcalino.
C O NT I NU E
Aula 4
Densidade
A densidade de massa é a massa de uma unidade de volume de uma substância. É expressa em
A densidade relativa usualmente adotada (20d20) é definida como a relação entre a massa de
uma substância ao ar a 20°C e a massa de igual volume de água na mesma temperatura.
Passo a Passo
Utiliza-se o picnômetro limpo e seco, com capacidade de, no mínimo, 5 ml, que
tenha sido previamente calibrado. A calibração consiste na determinação da massa
do picnômetro vazio e da massa de seu conteúdo com água, recentemente destilada
e fervida a 20°C. Coloca-se a amostra no picnômetro, remove-se o excesso da
substância, se necessário, e pesa-se. Obter o peso da amostra através da diferença
de massa do picnômetro cheio e vazio;
Outro equipamento que pode ser utilizado para a verificação da Densidade de pós é o
Densímentro.
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Aula 5
Alcoometria
De extrema necessidade para o preparo de formulações, pois necessitamos de porcentagens
específicas como 30 ou 70%, por exemplo, para que tenhamos solubilização ou efetividade
correta de acordo com a necessidade.
Passo a Passo
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Aula 6
Ponto de Fusão
O ponto de fusão de uma substância ou fármaco é definido como a temperatura onde ocorre a
passagem do estado sólido ao estado líquido por influência do calor.
Passo a Passo
O termômetro utilizado na leitura deve ter a temperatura de acordo com o que será
medido;
O pó deve estar na parte fechada do capilar, e nunca na parte aberta, pois irá vazar e
danificar o equipamento. Hoje já existem equipamentos que não necessitam
termômetro, a temperatura é ajustada no próprio equipamento e ele apita quando
chega na temperatura desejada.
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Aula 7
Dessecação
Ensaio que determina o teor de umidade de determinada amostra em condições específicas de
temperatura e tempo. A metodologia pode variar de acordo com a substância, sendo as mais
comuns a Termogravimetria e Secagem em sílica ou estufa.
Passo a Passo
Deve ser realizado pesando primeiramente o frasco (pesa filtro) em que vai a
matéria-prima. Anotar o valor;
Sem tarar a balança por adição pesar a matéria-prima, e anotar o valor;
Após 1 hora, retirar com auxílio da pinça o pesa filtro sem tampa, pois se estiver
tampado irá dilatar podendo ocorrer quebra do vidro ou não conseguir destampar.
Colocar o pesa filtro no dessecador por aproximadamente 15 minutos.
P1 (vidraria) 45,0379 g
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Aula 8
Friabilidade
O teste de friabilidade permite determinar a resistência dos comprimidos à abrasão, quando
submetidos à ação mecânica de aparelhagem específica. O teste se aplica, unicamente, a
comprimidos não revestidos. O teste consiste em pesar com exatidão um número determinado
O aparelho consiste em um cilindro rotativo, com 287,0 ± 4,0 mm de diâmetro e 38,0 ± 2,0 mm
de profundidade, constituído de polímero sintético transparente com faces internas polidas de
baixa atividade estática, o qual gira em torno de seu eixo a uma velocidade de 25 ± 1 rotações por
minuto. Uma das faces do cilindro é removível. Os comprimidos são recolhidos a cada volta do
cilindro por uma projeção curva com raio interno de 80,5 ± 5,0 mm que se estende do centro à
parede externa do cilindro, e levados a uma altura de 156,0 ± 2,0 mm, de onde caem
repetidamente.
Passo a Passo
Aula 9
Dureza
O teste de dureza permite determinar a resistência do comprimido ao esmagamento ou à ruptura
sob pressão radial. A dureza de um comprimido é proporcional à força de compressão e
inversamente proporcional à sua porosidade. O teste se aplica, principalmente, a comprimidos
não revestidos. O teste consiste em submeter o comprimido à ação de um aparelho que meça a
força, aplicada diametralmente, necessária para esmagá-lo. A força é medida em newtons (N).
Aparelhagem: Podem ser utilizados diferentes tipos de aparelhos, os quais diferem basicamente
quanto ao mecanismo empregado para exercer a pressão. A força pode ser exercida
manualmente ou mecanicamente. À medida que a pressão aumenta, um êmbolo, uma placa ou
um pistão aplica determinada força sobre o comprimido, apoiado em base fixa. O aparelho é
calibrado com precisão de 1 N.
Passo a Passo
C O NT I NU E
Aula 10
Determinação de Peso Médio e Desvio
Pesar 10 cápsulas, uma a uma, e ao final realizar a soma dos 10 valores. Após, dividir a soma dos
10 valores, por 10. O resultado será o peso médio. A seguir, analisar a Tabela:
com filme
Fonte: ANVISA,2023
Se o comprimido for com revestimento açucarado (drágea) com peso médio de 300 mg ou mais,
os limites de variação inferior e superior em torno do peso médio obtido seriam ± 5,0%
(segundo Tabela 3) e o dobro acima ou abaixo da porcentagem indicada seria ± 10%. Então
teremos: Limite inferior: 300 – 5% (300) = 285 mg Limite superior: 300 + 5% (300) = 315 mg
Limite mínimo do Dobro da % indicada: 300 – 10% (300) = 270 mg Limite máximo do Dobro da
% indicada: 300 + 10% (300) = 330 mg.
Deve-se sempre observar se os valores estão dentro destes limites permitidos. Se os valores não
estiverem de acordo, o produto deverá ser refeito.
Muitos outros testes são feitos pelo controle de qualidade, como, por exemplo:
Desintegração;
Dissolução;
Viscosidade;
Uniformidade de conteúdo;
Microbiológico;
Doseamento;
Leituras
Farmacopeia Brasileira
Compêndio de fundamental importância para a profissão Farmacêutica,
onde encontramos os testes obrigatórios de controle de qualidade e
monografias de diversas substâncias.
ACESSE
ACESSE
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 301, de 21 de
agosto de 2019
Regulamentação essencial para Produção em Indústria de produtos de higiene, limpeza,
cosméticos e perfume e seu controle de qualidade.
ACESSE
ACESSE
📄 Referências
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ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 6. ed. São Paulo:
Anvisa, v. 1, 2019. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/VOLUME1FB6at2Erratappdfcomcapa.pdf> .
Acesso em: 28/09/2023.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 6. ed. São Paulo:
ALLEN JR., L. V. Introdução à Farmácia de Remington. Porto Alegre: Artmed, 2016. (e-book)
DIAS, S. L. P. et al. Química Analítica: Teoria e Prática essenciais. Porto Alegre: Bookman, 2016.
(e-book)
2016. (e-book)
JESPERSEN, N. D.; HYSLOP, A. Química: a Natureza Molecular da Matéria. 7. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2017. v. 1. (e-book)
OLIVEIRA, A. R. M.; GAITANI, C. M. Controle de Qualidade. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. v. 11. (e-
book)