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Tributária
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AULA ESSENCIAL 80/20
Legislação Tributária
Claudio Roisman
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Legislação Tributária.....................................................................................................................................................5
Imposto sobre a Importação. . .....................................................................................................................................5
Decreto-Lei n. 37, de 18 de Novembro de 1966. ...............................................................................................6
Imposto sobre a Exportação......................................................................................................................................6
Decreto-Lei n. 1.578, de 11 de Outubro de 1977...............................................................................................6
Decreto n. 6.759, de 5 de Fevereiro de 2009....................................................................................................7
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural...............................................................................................8
Lei n. 9.393, de 19 de Dezembro de 1996.............................................................................................................8
CTN............................................................................................................................................................................................9
CF/1988...................................................................................................................................................................................9
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. ................................................................ 10
Decreto n. 9.580, de 22 de Novembro de 2018............................................................................................. 10
Imposto sobre Produtos Industrializados......................................................................................................27
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos Ou
Valores Mobiliários – IOF.. ........................................................................................................................................34
Decreto n. 6.306, de 14 de Dezembro de 2007..............................................................................................34
CTN.........................................................................................................................................................................................36
Contribuições Sociais..................................................................................................................................................37
Instrução Normativa RFB n. 2.121, de 15 de Dezembro de 2022. ........................................................37
Lei n. 10.336, de 19 de Dezembro de 2001.......................................................................................................45
Lei n. 10.168, de 29 de Dezembro de 2000.......................................................................................................47
Lei n. 7.689, de 15 de Dezembro de 1988..........................................................................................................47
Questões de Concurso................................................................................................................................................48
Gabarito...............................................................................................................................................................................54
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................55
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AULA ESSENCIAL 80/20
Legislação Tributária
Claudio Roisman
Apresentação
Olá, aluno(a), vamos ver a nossa aula 80/20, em que teremos os assuntos mais importantes
do nosso edital. Como é a primeira prova que a FGV faz para a Receita Federal, não há questões
da banca nem estatísticas de quais assuntos ela gosta mais. Assim sendo, colocarei aqui
o que eu acho mais importante para a sua prova. Não se esqueça: esta aula é apenas um
resumo de todo o edital.
Antes vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei meus estudos
em 2006 com 51 anos.
Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em consideração que depois dos
trinta as células nervosas já começam a morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil
para mim começar a estudar.
Ah, professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou algo assim. HAHAHA,
sou formado em Medicina Veterinária, logo não aproveitei nada de minha carreira. Então, não
desistam, pensem sempre que, se está ruim e difícil para você, com certeza estava pior para
mim, KKKK.
Comecei em 2006, como disse, fui aprovado em 2008 para a Secretaria da Pesca, mas
não assumi pois queria área fiscal.
Depois vieram aquelas famosas bati na trave, como classificado para Analista Administrativo
do TRT do RJ em 2008, Analista do Senado em 2012 e Auditor Fiscal da Receita em 2014.
Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana, SP, onde fiquei
até 2016 quando ingressei como Auditor Fiscal aqui no Espírito Santo.
Só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossível
quando assim o queremos. Então sigam o lema:
ESTUDAR ATÉ PASSAR.
Veja minha entrevista no canal IMPARÁVEL do GRAN CURSOS.
https://www.youtube.com/watch?v=FZXSesCQiwc&t=269s
Dúvidas? Pode perguntar.
WhatsApp: 27992763424
@claudio.roisman
Vou colocar para você todo o edital com a sinalização do que é mais importante.
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4. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. 4.1. Princípios e regras constitu-
cionais aplicáveis ao imposto. 4.2. Critérios orientadores. 4.2.1. Renda e Proventos. Conceito.
4.2.2. Disponibilidade Econômica ou jurídica. 4.2.3. Acréscimo patrimonial. 4.3. Tributação das
pessoas físicas. 4.3.1. Fato Gerador. 4.3.2. Contribuintes. 4.3.3. Responsáveis. 4.3.4. Base de
cálculo. 4.3.5. Deduções. 4.3.6. Tributação exclusiva. 4.3.7. Sistema de bases correntes. 4.3.8.
Recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão). 4.3.8. Tributação Definitiva. 4.3.9. Ajuste Anual.
4.4. Tributação das pessoas jurídicas. 4.4.1. Fato gerador. 4.4.2. Contribuintes. 4.4.3. Respon-
sáveis. 4.4.4. Base de cálculo. 4.4.5. Despesas dedutíveis e indedutíveis. 4.4.6. Lucro real. 4.4.7.
Lucro presumido. 4.4.8. Lucro arbitrado. 4.4.9. Lucros, rendimentos e ganhos de capital obtidos
no exterior. 4.4.10. Preço de transferência. 4.4.11. Investimentos em sociedades coligadas e
controladas avaliados pelo método do patrimônio líquido. 4.4.12. Reorganizações societárias.
4.4.13. Tributação na fonte. 4.4.14. Regime de caixa e regime de competência. 4.4.15. Apuração.
5. Imposto sobre Produtos Industrializados. 5.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis
ao imposto. 5.2. Fato gerador. 5.3. Contribuinte. 5.4. Base de cálculo.
6. Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mo-
biliários - IOF. 6.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis ao imposto. 6.2. Fato gerador.
6.3. Contribuinte. 6.4. Base de cálculo. 6.5. Apuração.
7. Contribuições Sociais. 7.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis às contribuições
sociais. 7.2. Contribuição para o PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social – COFINS. 7.2.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis às contribuições. 7.2.2.
Regime de apuração cumulativa. 7.2.2.1. Fato gerador. 7.2.2.2. Contribuinte. 7.2.2.3. Base de
cálculo. 7.2.2.4. Apuração. 7.2.3. Regime de apuração não cumulativa. 7.2.3.1. Fato gerador.
7.2.3.2. Contribuinte. 7.2.3.3. Créditos. 7.2.3.4. Base de cálculo. 7.2.3.5. Apuração.
8. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 8.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis
à contribuição. 8.2. Fato gerador. 8.3. Contribuinte. 8.4. Base de cálculo. 8.5. Apuração.
9. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a co-
mercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico
combustível - Cide-Combustíveis (Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001). 9.1. Princípios e
regras constitucionais aplicáveis à contribuição. 9.2. Fato gerador. 9.3. Contribuinte. 9.4. Base
de cálculo. 9.5. Apuração.
10. Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de
Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Lei n. 10.168, de 29 de
dezembro de 2000). 10.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis à contribuição. 10.2.
Fato gerador. 10.3. Contribuinte. 10.4. Base de cálculo. 10.5. Apuração.
Agora vamos ao resumo do que tende a cair na sua prova. De novo, é só um resumo, tipo
para ler nas vésperas do nosso “Dia D”.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
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Legislação Tributária
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Art. 3º A alíquota do imposto é de trinta por cento, facultado ao Poder Executivo reduzi-la
ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
Parágrafo único. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a
cinco vezes o percentual fixado neste artigo.
SEÇÃO II
Imposto sobre a Exportação
O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos
nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
A base de cálculo do imposto é:
I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
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Art. 3º -A. Os imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por
remanescentes de comunidades de quilombos que estejam sob a ocupação direta e sejam
explorados, individual ou coletivamente, pelos membros destas comunidades são isentos do
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
Art. 4º Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou
o seu possuidor a qualquer título.
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CTN
SEÇÃO I
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido
na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.
Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil,
ou o seu possuidor a qualquer título.
CF/1988
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI – propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção
de propriedades improdutivas;
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o
proprietário que não possua outro imóvel;
III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde
que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
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§ 1º O cumprimento das obrigações que incumbirem aos menores e aos incapazes será
de responsabilidade:
I – de qualquer um dos pais;
II – do seu tutor;
III – do seu curador; ou
IV – do responsável por sua guarda.
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Art. 6º Cada cônjuge deverá incluir, em sua declaração, a totalidade dos rendimentos
próprios e a metade dos rendimentos produzidos pelos bens comuns.
§ 3º Os bens comuns deverão ser relacionados somente por um dos cônjuges, se ambos
estiverem obrigados à apresentação da declaração, ou, obrigatoriamente, pelo cônjuge que
houver apresentado a declaração, quando o outro estiver desobrigado de apresentá-la.
Art. 7º Os cônjuges poderão optar pela tributação em conjunto de seus rendimentos,
inclusive quando provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou
inalienabilidade, da atividade rural e das pensões de que tiverem gozo privativo.
§ 1º A partir da abertura da sucessão, as obrigações estabelecidas neste Regulamento
ficam a cargo do inventariante.
Art. 10. A declaração de ajuste anual, a partir do exercício correspondente ao ano-calendário
do falecimento e até a data em que for homologada a partilha ou, se for o caso, a sobrepartilha,
feita a adjudicação dos bens ou lavrada em cartório a escritura pública, será apresentada em
nome do espólio pelo inventariante ou, se este ainda não houver sido nomeado, pelo cônjuge
meeiro, pelo companheiro ou pelo sucessor a qualquer título.
§ 5º Os bens incluídos no monte a partilhar deverão ser, obrigatoriamente, declarados
pelo espólio.
Art. 17. Fica sujeita à tributação do imposto sobre a renda, como residente, a pessoa física
proveniente do exterior que ingressar no País com visto temporário:
I – para trabalhar, com vínculo empregatício, em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir da data de sua chegada; ou
II – por qualquer outro motivo, e permanecer por período superior a cento e oitenta e
três dias, consecutivos ou não, contados, no intervalo de doze meses, da data de qualquer
chegada, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do dia subsequente àquele em
que se completar o referido período de permanência.
Art. 21. São pessoalmente responsáveis:
I – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelo imposto sobre a renda devido pelo
espólio até a data da partilha ou da adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante
do quinhão, do legado, da herança ou da meação; e
II – o espólio, pelo imposto sobre a renda devido pelo de cujus até a data da abertura
da sucessão.
Art. 22. Na hipótese de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelo imposto sobre a renda devido por seus filhos menores;
II – os tutores, os curadores e os responsáveis, pelo imposto sobre a renda devido por
seus tutelados, seus curatelados ou menores dos quais detenham a guarda judicial;
III – os administradores de bens de terceiros, pelo imposto sobre a renda devido por estes; e
IV – o inventariante, pelo imposto sobre a renda devido pelo espólio.
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Art. 38. São tributáveis os rendimentos do trabalho não assalariado, tais como:
I – honorários do livre exercício das profissões de médico, engenheiro, advogado, dentista,
veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escritor, escultor e de outras
que lhes possam ser assemelhadas;
Da prestação de serviços com veículos
Art. 39. São tributáveis os rendimentos provenientes da prestação de serviços de transporte,
em veículo próprio ou locado, inclusive por meio de arrendamento mercantil, ou adquirido com
reserva de domínio ou alienação fiduciária, nos seguintes percentuais:
I – dez por cento do rendimento total, decorrente do transporte de carga; e
II – sessenta por cento do rendimento total, decorrente do transporte de passageiros.
Dos garimpeiros
Art. 40. São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros
na venda a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos e de pedras preciosas e
semipreciosas por eles extraídos.
Art. 41. São tributáveis os rendimentos decorrentes da ocupação, do uso ou da exploração
de bens corpóreos, tais como:
I – aforamento, locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento, direito de
uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e suas benfeitorias, inclusive construções de
qualquer natureza;
Art. 44. São tributáveis os rendimentos decorrentes de uso, fruição ou exploração de
direitos, tais como:
I – de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais;
Art. 47. São também tributáveis:
I – as importâncias com que o devedor for beneficiado, nas hipóteses de perdão ou de
cancelamento de dívida em troca de serviços prestados;
Art. 49. Os rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-
calendário em curso, serão tributados, no mês do recebimento ou do crédito, sobre o total
dos rendimentos, subtraídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu
recebimento, inclusive de advogados, se houverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.
§ 2º Considera-se investimento na atividade rural a aplicação de recursos financeiros,
durante o ano-calendário, exceto a parcela que corresponder ao valor da terra nua, com vistas
ao desenvolvimento da atividade para expansão da produção ou à melhoria da produtividade
e seja realizada com:
I – benfeitorias resultantes de construção, instalações, melhoramentos e reparos;
Art. 56. Considera-se resultado da atividade rural a diferença entre o valor da receita
bruta recebida e o das despesas de custeio e de investimentos pagos no ano-calendário,
correspondentes a todos os imóveis da pessoa física, independentemente de localização.
Art. 57. O resultado auferido em unidade rural comum deverá ser apurado e tributado
pelos cônjuges ou pelos companheiros proporcionalmente à sua parte.
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Art. 58. O resultado positivo obtido na exploração da atividade rural pela pessoa física
poderá ser compensado com prejuízos apurados em anos-calendário anteriores.
§ 4º É vedada a compensação de resultado positivo obtido no País, com resultado negativo
obtido no exterior.
§ 5º Na atividade rural exercida no País por não residente, é vedada a compensação de
prejuízos apurados.
Art. 67. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre
a renda, poderão ser deduzidas:
I – as contribuições para a previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios;
II – as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo
ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados
aos da previdência social
Art. 71. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre
a renda, poderá ser deduzida do rendimento tributável a quantia, por dependente, de:
VI – R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), para os meses
de abril a dezembro do ano-calendário de 2015.
§ 1º Poderão ser considerados como dependentes
I – o cônjuge;
VII – o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.
§ 4º Não se caracterizam como pensão alimentícia nem são dedutíveis da base de cálculo
mensal as importâncias pagas a título de despesas médicas e de educação dos alimentandos,
ainda que realizadas pelo alimentante em decorrência de cumprimento de decisão judicial
ou de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da
Lei n. 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil.
Art. 73. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, poderão ser deduzidos os pagamentos efetuados, no ano-calendário, a médicos,
dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais,
e as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e
próteses ortopédicas e dentárias.
Das despesas com instrução
Art. 74. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, poderão ser deduzidos os pagamentos de despesas com instrução do
contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à
educação infantil, ao ensino fundamental, ao ensino médio, à educação superior, e à educação
profissional, até o limite anual individual de:
VI – R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos), a partir
do ano-calendário de 2015.
§ 2º Não serão dedutíveis as despesas com educação do menor considerado pobre que
o contribuinte apenas eduque.
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Art. 79. O imposto sobre a renda devido na declaração de ajuste anual incidente sobre
os rendimentos de pessoas físicas será calculado de acordo com a tabela progressiva anual
correspondente à soma das tabelas progressivas mensais vigentes nos meses de cada
ano-calendário.
Parágrafo único. Têm prioridade no recebimento da restituição de que trata este artigo:
I – a pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos; e
II – a pessoa com deficiência, ou o contribuinte que tenha dependente nessa condição.
Art. 83. Nas hipóteses de encerramento de espólio e de saída definitiva do território
nacional, o imposto sobre a renda devido será calculado por meio da utilização dos valores
correspondentes à soma das tabelas progressivas mensais relativas aos meses do período
abrangido pela tributação no ano-calendário.
Art. 98. A pessoa física poderá deduzir do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, observado o disposto no caput e no § 1º do art. 80, as doações, em espécie
ou em bens, feitas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital,
estaduais e municipais, efetuadas em espécie deverão ser depositadas em conta específica,
em instituição financeira pública, vinculada ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente
respectivo.
Art. 102. A pessoa física, a partir do ano-calendário de 2011, poderá deduzir do imposto
sobre a renda apurado na declaração de ajuste anual, observado o disposto no caput e no
§ 1º do art. 80, as contribuições feitas aos Fundos do Idoso nacional, distrital, estaduais e
municipais.
Art. 108. Não são dedutíveis os valores destinados a patrocínio ou doação em favor de
projetos que beneficiem, direta ou indiretamente, pessoa física ou jurídica vinculada ao doador
ou ao patrocinador.
Art. 118. Fica sujeita ao pagamento mensal do imposto sobre a renda a pessoa física
que receber de outra pessoa física, ou de fontes situadas no exterior, rendimentos que não
tenham sido tributados na fonte, no País, tais como:
I – os emolumentos e as custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários,
oficiais públicos, entre outros, quando não forem remunerados exclusivamente pelo erário;
II – os rendimentos recebidos em dinheiro, a título de alimentos ou de pensões inclusive
alimentos provisionais;
DA TRIBUTAÇÃO DEFINITIVA
Art. 128. Fica sujeita ao pagamento do imposto sobre a renda de que trata este Título a
pessoa física que auferir ganhos de capital na alienação de bens ou direitos de qualquer natureza.
Art. 130. Na transferência de direito de propriedade por sucessão, nas hipóteses de herança,
legado ou doação em adiantamento da legítima, os bens e os direitos poderão ser avaliados a
valor de mercado ou pelo valor apresentado na declaração de bens do de cujus ou do doador.
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Art. 133. Fica isento do imposto sobre a renda o ganho de capital auferido na:
I – alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês
em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), na hipótese de alienação de ações negociadas no mercado
de balcão; e
b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nas demais hipóteses;
II – alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até
R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada outra
alienação nos últimos cinco anos; e
III – venda de imóveis residenciais por pessoa física residente no País, desde que o
alienante, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data da celebração do contrato, aplique
o produto da venda na aquisição, em seu nome, de imóveis residenciais localizados no País.
Art. 135. A autoridade lançadora, por meio de processo regular, arbitrará o valor ou o preço,
sempre que não mereça fé, por ser notoriamente diferente do de mercado, o valor ou o preço
informado pelo contribuinte, ressalvada, na hipótese de contestação, a avaliação contraditória,
administrativa ou judicial.
DA TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se independentemente de a pessoa jurídica estar
regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
§ 3º As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e as suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
§ 4º As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o
fornecimento de bens aos consumidores ficam sujeitas às mesmas normas de incidência do
imposto sobre a renda aplicáveis às demais pessoas jurídicas.
Art. 159. Consideram-se pessoas jurídicas, para fins do disposto no inciso I do caput
do art. 158:
I – as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, sejam quais forem os
seus fins, a sua nacionalidade ou os participantes em seu capital;
II – as filiais, as sucursais, as agências ou as representações no País das pessoas jurídicas
com sede no exterior; e
III – os comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas
por seus mandatários ou seus comissários no País.
Art. 162. As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
Art. 164. Equipara-se, também, à pessoa jurídica, o proprietário ou o titular de terrenos ou
glebas de terra que, sem efetuar o registro dos documentos de incorporação ou loteamento,
neles promova a construção de prédio com mais de duas unidades imobiliárias ou a execução
de loteamento, se iniciar a alienação das unidades imobiliárias ou dos lotes de terreno antes de
decorrido o prazo de sessenta meses, contado da data da averbação, no Registro Imobiliário,
da construção do prédio ou da aceitação das obras do loteamento.
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Art. 179. Não ficam sujeitos ao imposto sobre a renda os templos de qualquer culto.
Art. 181. Não ficam sujeitas ao imposto sobre a renda as instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos.
Art. 184. Ficam isentas do imposto sobre a renda as instituições de caráter filantrópico,
recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais
houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam,
sem fins lucrativos.
§ 1º Não estão abrangidos pela isenção do imposto sobre a renda os rendimentos e os
ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável.
Art. 191. Não ficam sujeitos ao imposto sobre a renda:
I – a entidade binacional Itaipu; e
Art. 195. As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o
fornecimento de bens aos consumidores ficam sujeitas às mesmas normas de incidência do
imposto sobre a renda aplicáveis às demais pessoas jurídicas.
Art. 209. O imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, inclusive das equiparadas e das
sociedades cooperativas em relação aos resultados obtidos nas operações ou nas atividades
estranhas à sua finalidade, será devido à medida que os rendimentos, os ganhos e os lucros
forem sendo auferidos.
Art. 210. A base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente
à data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente
ao período de apuração.
§ 1º Integram a base de cálculo todos os ganhos e os rendimentos de capital,
independentemente da denominação que lhes seja dada, da natureza, da espécie ou da
existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela
sua finalidade, tenha os mesmos efeitos daquele previsto na norma específica de incidência
do imposto sobre a renda.
§ 2º A incidência do imposto sobre a renda independe da denominação da receita ou do
rendimento, da localização, da condição jurídica ou da nacionalidade da fonte, da sua origem
e da sua forma de percepção.
Art. 217. O imposto sobre a renda das pessoas jurídicas será determinado com base no
lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias
31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
§ 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base
de cálculo e do imposto sobre a renda devido será efetuada na data desse evento.
Da apuração anual do imposto sobre a renda
Art. 218. A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto sobre a renda na forma
estabelecida nesta Seção deverá apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano.
§ 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base
de cálculo e do imposto sobre a renda devido será efetuada na data desse evento.
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Art. 219. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo
pagamento do imposto sobre a renda e do adicional, em cada mês, determinados sobre a
base de cálculo estimada.
Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a
renda apurado no mês, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a
base de cálculo e os incentivos de dedução do imposto relativos:
I – às despesas de custeio do PAT;
Art. 227. A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto sobre a
renda devido em cada mês, desde que demonstre, por meio de balanços ou balancetes mensais,
que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com
base no lucro real do período em curso.
Art. 230. O período de apuração da primeira incidência do imposto sobre a renda após a
constituição da pessoa jurídica compreenderá o prazo desde o início da atividade até o último
dia do trimestre.
Parágrafo único. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá
optar pelo pagamento do imposto sobre a renda, em cada mês, desde o início da atividade,
determinado sobre base de cálculo estimada, e apurar o lucro real em 31 de dezembro.
Art. 257. Ficam obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I – cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00
(setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando
inferior a doze meses;
Art. 258. O lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Regulamento.
§ 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada
período de apuração em observância às disposições das leis comerciais.
§ 2º Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de
determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração, ou dele
excluídos, serão, na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos
do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente.
Art. 259. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional,
das demais receitas e despesas, e das participações, e deverá ser determinado em observância
aos preceitos da lei comercial.
Art. 261. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período
de apuração:
I – os valores cuja dedução seja autorizada por este Regulamento e que não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
Art. 289. Será classificado como lucro operacional o resultado das atividades, principais
ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica.
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Art. 290. Será classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens
ou serviços que constitua objeto da pessoa jurídica.
Art. 294. Provada a omissão de receita, por indícios na escrituração do contribuinte ou
por outro elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos
recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não anônima,
titular da empresa individual, ou por acionista controlador da companhia, se a efetividade da
entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas.
Art. 295. Caracteriza omissão de receita ou de rendimentos, incluídos os ganhos de capital,
a falta de emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, no momento da efetivação
das operações de venda de mercadorias, prestação de serviços, operações de alienação de
bens móveis, locação de bens móveis e imóveis ou outras transações realizadas com bens
ou serviços, e a sua emissão com valor inferior ao da operação.
Art. 299. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta
de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais
o titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, por meio de documentação
hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
Art. 300. Verificada a omissão de receita, a autoridade tributária determinará o valor do
imposto sobre a renda e o valor do adicional a serem lançados de acordo com o regime de
tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica no período de apuração a que corresponder
a omissão.
Art. 352. Os impostos e as contribuições são dedutíveis, para fins de determinação do
lucro real, segundo o regime de competência.
§ 6º O valor da CSLL não poderá ser deduzido para fins de determinação do lucro real.
§ 1º Os lucros e os dividendos recebidos de pessoas jurídicas domiciliadas no País poderão
ser excluídos do lucro líquido, para fins de determinação do lucro real.
Art. 418. Os lucros ou os dividendos calculados com base nos resultados apurados a
partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados por pessoas jurídicas tributadas pelo
regime do lucro real, presumido ou arbitrado não integrarão a base de cálculo do imposto
sobre a renda da pessoa jurídica beneficiária.
Art. 446. Os lucros, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos no exterior serão
computados para fins de determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondentes
ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano.
Art. 465. A pessoa jurídica poderá compensar o imposto sobre a renda incidente, no
exterior, sobre os lucros, os rendimentos, os ganhos de capital e as receitas decorrentes da
prestação de serviços efetuada diretamente, computados no lucro real, até o limite do imposto
sobre a renda incidente, no País, sobre os referidos rendimentos, ganhos de capital e receitas
de prestação de serviços.
Art. 466. Serão computados, para fins de determinação do lucro real, os resultados líquidos,
positivos ou negativos, obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em mercados
de liquidação futura, diretamente pela empresa brasileira, em bolsas no exterior.
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Art. 501. Serão classificados como ganhos ou perdas de capital e computados, para fins
de determinação do lucro real, os resultados na alienação, na desapropriação, na baixa por
perecimento, na extinção, no desgaste, na obsolescência ou na exaustão, ou na liquidação
de bens do ativo não circulante, classificados como investimentos, imobilizado ou intangível.
Art. 505. Fica isento do imposto sobre a renda o ganho obtido nas operações de transferência
de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 527. Serão adicionadas ao lucro líquido do período de apuração, para fins de determinação
do lucro real, as participações nos lucros da pessoa jurídica atribuídas a partes beneficiárias
de sua emissão e a seus administradores.
Art. 580. O prejuízo fiscal poderá ser compensado com o lucro líquido ajustado pelas
adições e pelas exclusões previstas neste Regulamento, observado o limite máximo, para
compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado.
Art. 587. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido
igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00
(seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do
ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação
com base no lucro presumido.
§ 1º A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a
todo o ano-calendário.
§ 3º Somente a pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real poderá
optar pela tributação com base no lucro presumido.
§ 4º Não constituem receita das microempresas e das empresas de pequeno porte
não optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n. 123, de 2006, as
importâncias recebidas e destinadas à execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento
de inovação tecnológica de interesse e por conta e ordem da pessoa jurídica que promoveu
a transferência, ainda que a pessoa jurídica recebedora dessas importâncias venha a ter
participação no resultado econômico do produto resultante, desde que utilizadas integralmente
na realização da pesquisa ou do desenvolvimento de inovação tecnológica.
Art. 599. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a
renda devido no período de apuração, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que
integraram a base de cálculo, vedada qualquer dedução a título de incentivo fiscal.
Parágrafo único. Na hipótese de pessoa jurídica com atividades diversificadas tributadas
com base no lucro presumido, em que não seja possível a identificação da atividade a que se
refere a receita omitida, esta será adicionada àquela que corresponder o percentual mais elevado.
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Art. 714. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de
natureza profissional.
§ 2º A obrigação pela retenção do imposto sobre a renda será do órgão ou da entidade
que efetuar o pagamento.
§ 3º O valor do imposto sobre a renda retido será considerado como antecipação do
imposto sobre a renda devido pela pessoa jurídica.
§ 4º O valor retido correspondente ao imposto sobre a renda somente poderá ser compensado
com o que for devido em relação a esse imposto.
Art. 725. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir
do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, presumido e arbitrado, não ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda
na fonte, nem integram a base de cálculo do imposto sobre a renda do beneficiário, pessoa
física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.
§ 1º O imposto sobre a renda retido na fonte será considerado:
I – antecipação do imposto sobre a renda devido, na hipótese de beneficiário pessoa
jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado; e
II – tributação definitiva, nas demais hipóteses, inclusive quando o beneficiário for pessoa
jurídica isenta.
Art. 730. Fica sujeito à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente na fonte,
à alíquota de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado pelas pessoas jurídicas a
beneficiário não identificado, ressalvado o disposto em normas especiais.
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Art. 732. Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente na fonte,
à alíquota de trinta por cento:
I – os lucros decorrentes de prêmios em dinheiro obtidos em loterias, inclusive as
instantâneas, mesmo as de finalidade assistencial, ainda que exploradas diretamente pelo
Estado, concursos desportivos em geral, compreendidos os de turfe e os sorteios de qualquer
espécie, exclusive os de antecipação nos títulos de capitalização e os de amortização e resgate
das ações das sociedades anônimas; e
II – os prêmios em concursos de prognósticos desportivos, independentemente do valor
do rateio atribuído a cada ganhador.
Art. 733. Os prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, por meio de concursos e
sorteios de qualquer espécie, ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente
na fonte, à alíquota de vinte por cento.
Art. 737. Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, os prêmios pagos aos proprietários e aos criadores de cavalos de corrida.
Art. 738. Ficam sujeitas ao desconto do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
cinco por cento, as importâncias pagas às pessoas jurídicas a título de juros e de indenizações
por lucros cessantes, decorrentes de sentença judicial.
Art. 739. O imposto sobre a renda sobre os rendimentos pagos, em cumprimento a decisão
da Justiça Federal, por meio de precatório ou de requisição de pequeno valor, será retido na
fonte pela instituição financeira responsável pelo pagamento e incidirá à alíquota de três por
cento sobre o montante pago, sem deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou
ao seu representante legal.
Art. 756. Os lucros ou os dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real, presumido ou arbitrado a pessoa física ou jurídica, domiciliada no
exterior, não ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte.
Art. 757. Os lucros das filiais, das sucursais, das agências ou das representações no País,
de pessoas jurídicas com sede no exterior, considerados automaticamente percebidos pela
matriz na data do encerramento do período de apuração, não ficam sujeitos à incidência do
imposto sobre a renda na fonte.
Art. 763. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, as importâncias pagas, remetidas, creditadas, empregadas ou entregues
a residente ou domiciliado no exterior, provenientes de rendimentos produzidos por bens
imóveis situados no País.
Art. 767. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas
para o exterior a título de royalties, a qualquer título.
Art. 776. O imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento
de decisão judicial será retido na fonte, quando for o caso, pela pessoa física ou jurídica
obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se tornar
disponível para o beneficiário.
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Art. 788. São compreendidos na incidência do imposto sobre a renda todos os ganhos e
rendimentos de capital, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou
do contrato escrito, bastando que decorram de ato ou de negócio que, pela sua finalidade, tenha
os mesmos efeitos do previsto em norma específica de incidência do imposto sobre a renda.
Art. 793. A base de cálculo do imposto sobre a renda será constituída pela diferença
positiva entre o valor da alienação, líquido do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio
e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF, e o valor da aplicação financeira.
Art. 840. O ouro, em qualquer estado de pureza, bruto ou refinado, quando destinado
ao mercado financeiro ou à execução da política cambial do País, em operações realizadas
com a interveniência de instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, na forma
e nas condições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, será, desde a extração, inclusive,
considerado ativo financeiro ou instrumento cambial.
Art. 890. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda
dispor sobre as declarações relativas ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza e estabelecer, inclusive, a forma, o prazo e as condições para o seu cumprimento e
o seu responsável.
Art. 894. A retificação de declaração do imposto sobre a renda, nas hipóteses em que for
admitida, terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, independentemente
de autorização pela autoridade administrativa.
Art. 895. A declaração retificadora não produzirá efeitos quando apresentada após o início
do procedimento fiscal.
Art. 897. As declarações das pessoas físicas e jurídicas ficarão sujeitas à revisão pelas
autoridades administrativas, as quais exigirão os comprovantes necessários à revisão.
Art. 898. Compete privativamente ao Auditor-Fiscal da Secretaria da Receita Federal
do Brasil do Ministério da Fazenda constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim
entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, se for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 899. No cálculo do imposto sobre a renda devido, para fins de compensação, restituição
ou cobrança de diferença do tributo, será abatida do total apurado a importância que houver
sido descontada nas fontes, correspondente a imposto retido, como antecipação, sobre
rendimentos incluídos na declaração do imposto sobre a renda.
Disposições comuns
Art. 908. O processo de lançamento de ofício será iniciado pela intimação ao sujeito
passivo para, no prazo de vinte dias, apresentar as informações e os documentos necessários
ao procedimento fiscal ou efetuar o recolhimento do crédito tributário constituído.
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III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo
produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem,
ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas
ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
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Art. 19-A. Na hipótese de exportação por conta e ordem, considera-se, para efeitos fiscais,
que a mercadoria foi exportada pelo produtor ou revendedor contratante da exportação por
conta e ordem.
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III – na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos
que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;
IV – na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma
firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar
por encomenda;
V – na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas,
por opção, a estabelecimento industrial;
VI – no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que
até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;
VII – no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização
se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento
industrial.
Art. 39. O imposto é devido sejam quais forem as finalidades a que se destine o produto ou o
título jurídico a que se faça a importação ou de que decorra a saída do estabelecimento produtor.
Art. 43. Poderão sair com suspensão do imposto:
I – o óleo de menta em bruto, produzido por lavradores, com emprego do produto de sua
própria lavoura, quando remetido a estabelecimentos industriais, diretamente ou por intermédio
de postos de compra.
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a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por
ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a
industrial ou
II – dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
Art. 195. O valor tributável não poderá ser inferior:
I – ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for
destinado a outro estabelecimento do próprio remetente ou a estabelecimento de firma com
a qual mantenha relação de interdependência;
Art. 219. Os fabricantes de cigarros e cigarrilhas ficam obrigados a comunicar à Secretaria
da Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, com antecedência mínima de três
dias úteis da data de vigência:
I – as alterações de preço de venda no varejo, com indicação da data de vigência, de
marcas comerciais já existentes; e
II – os preços de venda no varejo de novas marcas comerciais.
Art. 225. A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito do imposto relativo
a produtos entrados no estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for devido
pelos produtos dele saídos, num mesmo período, conforme estabelecido neste Capítulo.
§ 1 o O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do imposto referente a
produtos saídos do estabelecimento e a este devolvidos ou retornados.
Art. 226. Os estabelecimentos industriais e os que lhes são equiparados poderão creditar-se
I – do imposto relativo à matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem,
adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as
matérias-primas e os produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao
novo produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos
entre os bens do ativo permanente;
Art. 229. É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se
do imposto relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial.
Art. 244. A apuração do crédito presumido do imposto será efetuada, de forma centralizada,
pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.
Art. 249. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, que, no prazo de cento e
oitenta dias, contados da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu
embarque para o exterior ou, por qualquer forma, tenha alienado ou utilizado as mercadorias,
ficará sujeita ao pagamento do imposto que deixou de ser pago pela pessoa jurídica vendedora,
acrescido de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação
que rege a cobrança do tributo não pago, bem como de valor correspondente ao do crédito
presumido atribuído à empresa produtora-vendedora.
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Art. 5 São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
º
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§ 2 Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato do recebimento total ou parcial
º
do prêmio.
Art. 19. Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas seguradas
Art. 21. A base de cálculo do IOF é o valor dos prêmios pagos.
Art. 22. A alíquota do IOF é de vinte e cinco por cento.
Art. 23. É isenta do IOF a operação de seguro:
I – em que o segurado seja a entidade binacional Itaipu.
CTN
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações Relativas a
Títulos e Valores Mobiliários
Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro,
e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I – quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do
montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição
do interessado;
II – quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em
montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III – quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do
documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão,
pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
I – quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal
e os juros;
II – quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido,
entregue ou posto à disposição;
III – quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como
determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar
as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política
monetária.
Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como
dispuser a lei.
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na
forma da lei.
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Contribuições Sociais
Instrução Normativa RFB n. 2.121, de 15 de Dezembro de 2022
Art. 6º O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é o auferimento de:
I – receita, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145; ou
Art. 145. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa as pessoas jurídicas e equiparadas de que trata o art. 7º quando
não enquadradas em nenhuma das hipóteses de que tratam os arts. 122, 123 e 125.
II – faturamento, para as pessoas jurídicas a que se referem os arts. 122 e 123.
Art. 122. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ com base
no lucro presumido ou arbitrado.
Art. 123. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no
regime de apuração cumulativa as seguintes pessoas jurídicas:
Art. 7º São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a
receita ou faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas
pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Art. 8º Não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita
ou o faturamento as seguintes entidades:
I – templos de qualquer culto;
II – partidos políticos;
Art. 20. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas:
I – de exportação de mercadorias para o exterior;
II – de serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,
cujo pagamento represente ingresso de divisas;
§ 3º Consideram-se adquiridos com o fim específico de exportação, os produtos remetidos
diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos
alfandegados, por conta e ordem da empresa comercial exportadora.
Art. 50. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins, os resultados positivos ou negativos incorridos nas operações realizadas
em mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de posições, devem ser
reconhecidos por ocasião da liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição.
Art. 53. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da
incidência das referidas contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao
IRPJ e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
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Art. 106. São responsáveis pela retenção e recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins referentes aos pagamentos decorrentes da aquisição de bens ou da prestação
de serviços:
I – os órgãos da Administração Pública federal direta;
II – as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes
da Administração Pública federal; e
III – as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam
obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Siafi.
Art. 113. O período de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é mensal.
Art. 122. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ com base
no lucro presumido ou arbitrado.
Art. 127. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da
incidência das referidas contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao
IRPJ e à CSLL.
Art. 134. A pessoa jurídica produtora e exportadora de mercadorias nacionais para o exterior
faz jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas,
produtos intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo.
§ 1º O valor correspondente ao crédito presumido do IPI, a ser pago pela empresa comercial
exportadora, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% (cinco inteiros
e trinta e sete centésimos por cento) sobre 60% (sessenta por cento) do preço de aquisição
dos produtos adquiridos e não exportados.
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Art. 146. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam
decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não cumulativa:
I – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a
que se refere o art. 15 da Lei n. 9.532, de 1997;
II – sindicatos, federações e confederações, com exceção das entidades sindicais dos
trabalhadores;
Art. 147. Em decorrência da obrigatoriedade de apuração do IRPJ com base no lucro real, as
pessoas jurídicas que exploram as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring) são contribuintes da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa.
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Art. 169. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação,
sobre a sua base de cálculo, dos percentuais de:
I – 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para os créditos da
Contribuição para o PIS/Pasep; e
II – 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para os créditos da Cofins.
Art. 175. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições
efetuadas no mês:
I – bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; e
II – bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços.
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Art. 191. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas
incorridos no mês relativos a:
I – energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida nos
estabelecimentos da pessoa jurídica;
II – aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos à pessoa jurídica, utilizados
nas atividades da empresa;
III – operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta
for optante pelo Simples Nacional;
IV – armazenagem de mercadorias;
VI – vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos
aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de
limpeza, conservação e manutenção.
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Exportadora com o
Considera-se
a venda a Empresa fim específico de
também
Comercial exportação para o
exportação
exterior.
A empresa comercial
exportadora fica obrigada ao
recolhimento de valor
correspondente ao crédito
atribuído à empresa
produtora vendedora se:
I - revender no mercado
interno, os produtos
adquiridos para exportação;
ou
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O fato
gerador da
é a entrada
Contribuição incidentes
de bens
para o sobre a
estrangeiros
PIS/Pasep- importação
no território
Importação e de bens
nacional.
da Cofins-
Importação
a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço
prestado.
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São contribuintes da
Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-
Importação:
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Art. 1º-B Do montante dos recursos que cabe a cada Estado, com base no caput do art.
1º-A desta Lei, 25% (vinte e cinco por cento) serão destinados aos seus Municípios para serem
aplicados no financiamento de programas de Infraestrutura de transportes.
Art. 2º São contribuintes da Cide o produtor, o formulador e o importador, pessoa física
ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3º.
Art. 3º A Cide tem como fatos geradores as operações, realizadas pelos contribuintes
referidos no art. 2º, de importação e de comercialização no mercado interno de:
I – gasolinas e suas correntes;
II – diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV – óleos combustíveis (fuel-oil);
V – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI – álcool etílico combustível.
Art. 3º A Cide tem como fatos geradores as operações, realizadas pelos contribuintes
referidos no art. 2º, de importação e de comercialização no mercado interno de:
Art. 2º São contribuintes da Cide o produtor, o formulador e o importador, pessoa física
ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3º.
I – gasolinas e suas correntes;
II – diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV – óleos combustíveis (fuel-oil);
V – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI – álcool etílico combustível.
Art. 6º Na hipótese de importação, o pagamento da Cide deve ser efetuado na data do
registro da Declaração de Importação.
§ 1º A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da data de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica
obrigada ao pagamento da Cide de que trata esta Lei, relativamente aos produtos adquiridos
e não exportados.
Art. 11. É responsável solidário pela Cide o adquirente de mercadoria de procedência
estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa
jurídica importadora.
Art. 12. Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, relativamente à Cide, o
adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por
sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.
Art. 13. A administração e a fiscalização da Cide compete à Secretaria da Receita Federal.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FEPESE/PROCURADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA/2018) Considerando- -se
os critérios tradicionais de classificação dos tributos, são características gerais do Imposto
sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza da Pessoa Física:
a) regressivo • fixo • indireto.
b) regressivo • proporcional • indireto.
c) progressivo • proporcional • direto.
d) progressivo • fixo • indireto.
e) progressivo • fixo • direto.
002. (CEBRASPE/TJ SC/JUIZ ESTADUAL/2019) O § 1º do art. 145 da Constituição Federal de
1988 dispõe que “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte”. O princípio do direito tributário relacionado à norma constitucional transcrita
anteriormente é o
a) princípio da capacidade contributiva.
b) princípio da igualdade tributária.
c) princípio da irretroatividade tributária.
d) princípio da não cumulatividade.
e) princípio da benignidade.
003. (CEBRASPE/TJ ES/NOTÁRIO E REGISTRADOR/2013) O imposto incidente sobre a
renda e proventos de qualquer natureza
a) deve ser instituído pela União e, subsidiariamente, pelos estados.
b) é tipicamente regressivo.
c) deve ser informado pelos critérios da não cumulatividade, universalidade e da progressividade.
d) tem caráter real.
e) deve ser informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade.
004. (VUNESP/AGENTECONTÁBIL E FINANCEIRO/2015) O imposto, de competência da
União, cujo fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda,
assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos
de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos
anteriormente, é o
a) Imposto sobre Bens de Capital e da Renda.
b) Imposto sobre a Produção e Circulação.
c) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
d) Imposto sobre Transmissão Inter vivos.
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ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
Lenha em qualquer estado; madeira em estilhas ou em partículas;
44.01 serragem, desperdícios e resíduos, de madeira, mesmo aglomerados
em toras, briquetes, pellets ou em formas semelhantes.
4401.10.00 - Lenha em qualquer estado NT
4401.2 - Madeira em estilhas ou em partículas:
4401.21.00 -- De coníferas 0
4401.22.00 -- De não coníferas 0
Folhas para folheados (incluindo as obtidas por corte de madeira
estratificada), folhas para compensados ou para madeiras estratificadas
semelhantes e outras madeiras, serradas longitudinalmente, cortadas
44.08
transversalmente ou desenroladas, mesmo aplainadas, lixadas, unidas
pelas bordas ou pelas extremidades, de espessura não superior
a 6 mm.
4408.10 - De coníferas
4408.10.10 Obtidas por corte de madeira estratificada 10
4408.10.9 Outras
4408.10.91 De pinho brasil (Araucaria angustifolia) 5
4408.10.99 Outras 5
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GABARITO
1. c
2. a
3. e
4. c
5. d
6. C
7. e
8. d
9. E
10. d
11. b
12. a
13. b
14. a
15. b
16. C
17. e
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GABARITO COMENTADO
001. (FEPESE/PROCURADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA/2018) Considerando- -se
os critérios tradicionais de classificação dos tributos, são características gerais do Imposto
sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza da Pessoa Física:
a) regressivo • fixo • indireto.
b) regressivo • proporcional • indireto.
c) progressivo • proporcional • direto.
d) progressivo • fixo • indireto.
e) progressivo • fixo • direto.
Guarde isto.
CF/1988, art. 145, § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Letra a.
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Letra e.
O CTN deve ser guardado do lado esquerdo do peito, é a base do nosso sistema tributário.
CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.
Letra c.
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Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na
forma da lei;
Letra d.
CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.
Certo.
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CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.
Letra e.
a) Errada.
Art. 158, § 3º. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e as suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
b) Errada.
Art. 174. Não serão computados, para fins de apuração do lucro da empresa individual:
I – os rendimentos de locação, sublocação ou arrendamento de imóveis, percebidos pelo titular
da empresa individual, e aqueles decorrentes da exploração econômica de imóveis rurais, ainda
que sejam imóveis cuja alienação acarrete a inclusão do resultado correspondente no lucro da
empresa individual; e
II – outros rendimentos percebidos pelo titular da empresa individual.
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c) Errada.
Art. 167. Os condomínios na propriedade de imóveis não são considerados sociedades em comum,
ainda que pessoas jurídicas também façam parte deles.
d) Certa.
e) Errada.
Art. 178, Parágrafo único. A imunidade, a isenção ou a não incidência que beneficia a pessoa jurídica
não aproveita aos que dela percebam rendimentos sob qualquer título e forma.
Letra d.
Art. 158. São contribuintes do imposto sobre a renda e terão seus lucros apurados de acordo com
este Regulamento:
I – as pessoas jurídicas, a que se refere o Capítulo I deste Título; e
II – as empresas individuais, a que se refere o Capítulo II deste Título.
Art. 162. As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
§ 1º São empresas individuais:
I – os empresários constituídos na forma estabelecida no art. 966 ao art. 969 da Lei n. 10.406, de
2002 - Código Civil;
II – as pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer
atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, por meio da
venda a terceiros de bens ou serviços; e
III – as pessoas físicas que promovam a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento
de terrenos, nos termos estabelecidos na Seção II deste Capítulo.
Errado.
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Letra d.
Art. 210. A base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente à data
de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período
de apuração.
Letra b.
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Na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento industrial.
Letra a.
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Item I: Errado.
- a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de
espécie nova (transformação).
Item II: Errado.
- a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento).
Item III: Errado.
- a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem).
Item IV: Certo.
- a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda
que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).
Item V: Errado.
- a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado,
renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
Letra b.
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
Lenha em qualquer estado; madeira em estilhas ou em partículas;
44.01 serragem, desperdícios e resíduos, de madeira, mesmo aglomerados
em toras, briquetes, pellets ou em formas semelhantes.
4401.10.00 - Lenha em qualquer estado NT
4401.2 - Madeira em estilhas ou em partículas:
4401.21.00 -- De coníferas 0
4401.22.00 -- De não coníferas 0
Folhas para folheados (incluindo as obtidas por corte de madeira
estratificada), folhas para compensados ou para madeiras estratificadas
semelhantes e outras madeiras, serradas longitudinalmente, cortadas
44.08
transversalmente ou desenroladas, mesmo aplainadas, lixadas, unidas
pelas bordas ou pelas extremidades, de espessura não superior
a 6 mm.
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ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
4408.10 - De coníferas
4408.10.10 Obtidas por corte de madeira estratificada 10
4408.10.9 Outras
4408.10.91 De pinho brasil (Araucaria angustifolia) 5
4408.10.99 Outras 5
Realmente nem todos os produtos “NT” (não tributados) mencionados nos extratos da Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decorrem de imunidades específicas
para este imposto. Não temos imunidade na CF/88 para lenha.
Letra a.
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CF/88, art. 153, art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
§ 4º O imposto previsto no inciso VI (ITR) do caput:
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário
que não possua outro imóvel.
Lei 9.393/96, art. 2º. Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide
sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não
possua outro imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área
igual ou inferior a:
I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-
grossense e sul-mato-grossense;
II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
Certo.
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d) Empresas exportadoras têm o prazo máximo de 180 dias, a contar da data de aquisição,
para a efetiva exportação dos produtos, sob pena de perda de isenção da Cide‐Combustíveis e
pagamento de taxas adicionais.
e) A Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001, prevê que o total arrecadado pela Cide‐Combustíveis
será distribuído entre os Estados proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual
pavimentada nos mesmos.
De novo, iiinnncorrreto.
a) Certa.
Art. 10. São isentos da Cide os produtos, referidos no art. 3º, vendidos a empresa comercial
exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior.
b) Certa.
d) Certa.
Art. 10. São isentos da Cide os produtos, referidos no art. 3º, vendidos a empresa comercial
exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior.
§ 1º A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data
de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao
pagamento da Cide de que trata esta Lei, relativamente aos produtos adquiridos e não exportados.
e) Errada.
Art. 1º-A A União entregará aos Estados e ao Distrito Federal, para ser aplicado, obrigatoriamente,
no financiamento de programas de infraestrutura de transportes, o percentual a que se refere o art.
159, III, da Constituição Federal, calculado sobre a arrecadação da contribuição prevista no art. 1º
desta Lei, inclusive os respectivos adicionais, juros e multas moratórias cobrados, administrativa
ou judicialmente, deduzidos os valores previstos no art. 8º desta Lei e a parcela desvinculada nos
termos do art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
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§ 2º A distribuição a que se refere o § 1º deste artigo observará os seguintes critérios:
I – 40% (quarenta por cento) proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual
pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal, conforme estatísticas elaboradas
pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT;
Letra e.
Claudio Roisman
Auditor-Fiscal do Espírito Santo e, desde o ano de 2016, é Professor de Direito Tributário e de Legislação
Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em vários concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal
da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em
Americana- SP e Analista Administrativo do TRT – 1ª Região.
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