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Receita Federal

Legislação
Tributária

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Legislação Tributária
Claudio Roisman

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Legislação Tributária.....................................................................................................................................................5
Imposto sobre a Importação. . .....................................................................................................................................5
Decreto-Lei n. 37, de 18 de Novembro de 1966. ...............................................................................................6
Imposto sobre a Exportação......................................................................................................................................6
Decreto-Lei n. 1.578, de 11 de Outubro de 1977...............................................................................................6
Decreto n. 6.759, de 5 de Fevereiro de 2009....................................................................................................7
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural...............................................................................................8
Lei n. 9.393, de 19 de Dezembro de 1996.............................................................................................................8
CTN............................................................................................................................................................................................9
CF/1988...................................................................................................................................................................................9
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. ................................................................ 10
Decreto n. 9.580, de 22 de Novembro de 2018............................................................................................. 10
Imposto sobre Produtos Industrializados......................................................................................................27
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos Ou
Valores Mobiliários – IOF.. ........................................................................................................................................34
Decreto n. 6.306, de 14 de Dezembro de 2007..............................................................................................34
CTN.........................................................................................................................................................................................36
Contribuições Sociais..................................................................................................................................................37
Instrução Normativa RFB n. 2.121, de 15 de Dezembro de 2022. ........................................................37
Lei n. 10.336, de 19 de Dezembro de 2001.......................................................................................................45
Lei n. 10.168, de 29 de Dezembro de 2000.......................................................................................................47
Lei n. 7.689, de 15 de Dezembro de 1988..........................................................................................................47
Questões de Concurso................................................................................................................................................48
Gabarito...............................................................................................................................................................................54
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................55

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AULA ESSENCIAL 80/20
Legislação Tributária
Claudio Roisman

Apresentação
Olá, aluno(a), vamos ver a nossa aula 80/20, em que teremos os assuntos mais importantes
do nosso edital. Como é a primeira prova que a FGV faz para a Receita Federal, não há questões
da banca nem estatísticas de quais assuntos ela gosta mais. Assim sendo, colocarei aqui
o que eu acho mais importante para a sua prova. Não se esqueça: esta aula é apenas um
resumo de todo o edital.
Antes vamos falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei meus estudos
em 2006 com 51 anos.
Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em consideração que depois dos
trinta as células nervosas já começam a morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil
para mim começar a estudar.
Ah, professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou algo assim. HAHAHA,
sou formado em Medicina Veterinária, logo não aproveitei nada de minha carreira. Então, não
desistam, pensem sempre que, se está ruim e difícil para você, com certeza estava pior para
mim, KKKK.
Comecei em 2006, como disse, fui aprovado em 2008 para a Secretaria da Pesca, mas
não assumi pois queria área fiscal.
Depois vieram aquelas famosas bati na trave, como classificado para Analista Administrativo
do TRT do RJ em 2008, Analista do Senado em 2012 e Auditor Fiscal da Receita em 2014.
Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana, SP, onde fiquei
até 2016 quando ingressei como Auditor Fiscal aqui no Espírito Santo.
Só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, mas nada nos é impossível
quando assim o queremos. Então sigam o lema:
ESTUDAR ATÉ PASSAR.
Veja minha entrevista no canal IMPARÁVEL do GRAN CURSOS.
https://www.youtube.com/watch?v=FZXSesCQiwc&t=269s
Dúvidas? Pode perguntar.
WhatsApp: 27992763424
@claudio.roisman
Vou colocar para você todo o edital com a sinalização do que é mais importante.

ORDEM DE PRIORIDADES DO EDITAL


Vermelha: Alta Azul: Média Verde: Baixa

Legislação Tributária: 1. Imposto sobre a Importação. 1.1. Princípios e regras constitucionais


aplicáveis ao imposto. 1.2. Fato gerador. 1.3. Contribuinte. 1.4. Base de cálculo. 1.5. Apuração.
2. Imposto sobre a Exportação. 2.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis ao imposto.
2.2. Fato gerador. 2.3. Contribuinte. 2.4. Base de cálculo. 2.5. Apuração.
3. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. 3.1. Princípios e regras constitucionais aplicá-
veis ao imposto. 3.2. Competência e sujeito ativo. 3.3. Fato gerador. 3.4. Contribuinte. 3.5. Base
de cálculo. 3.6. Apuração.
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4. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. 4.1. Princípios e regras constitu-
cionais aplicáveis ao imposto. 4.2. Critérios orientadores. 4.2.1. Renda e Proventos. Conceito.
4.2.2. Disponibilidade Econômica ou jurídica. 4.2.3. Acréscimo patrimonial. 4.3. Tributação das
pessoas físicas. 4.3.1. Fato Gerador. 4.3.2. Contribuintes. 4.3.3. Responsáveis. 4.3.4. Base de
cálculo. 4.3.5. Deduções. 4.3.6. Tributação exclusiva. 4.3.7. Sistema de bases correntes. 4.3.8.
Recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão). 4.3.8. Tributação Definitiva. 4.3.9. Ajuste Anual.
4.4. Tributação das pessoas jurídicas. 4.4.1. Fato gerador. 4.4.2. Contribuintes. 4.4.3. Respon-
sáveis. 4.4.4. Base de cálculo. 4.4.5. Despesas dedutíveis e indedutíveis. 4.4.6. Lucro real. 4.4.7.
Lucro presumido. 4.4.8. Lucro arbitrado. 4.4.9. Lucros, rendimentos e ganhos de capital obtidos
no exterior. 4.4.10. Preço de transferência. 4.4.11. Investimentos em sociedades coligadas e
controladas avaliados pelo método do patrimônio líquido. 4.4.12. Reorganizações societárias.
4.4.13. Tributação na fonte. 4.4.14. Regime de caixa e regime de competência. 4.4.15. Apuração.
5. Imposto sobre Produtos Industrializados. 5.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis
ao imposto. 5.2. Fato gerador. 5.3. Contribuinte. 5.4. Base de cálculo.
6. Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mo-
biliários - IOF. 6.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis ao imposto. 6.2. Fato gerador.
6.3. Contribuinte. 6.4. Base de cálculo. 6.5. Apuração.
7. Contribuições Sociais. 7.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis às contribuições
sociais. 7.2. Contribuição para o PIS/Pasep e Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social – COFINS. 7.2.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis às contribuições. 7.2.2.
Regime de apuração cumulativa. 7.2.2.1. Fato gerador. 7.2.2.2. Contribuinte. 7.2.2.3. Base de
cálculo. 7.2.2.4. Apuração. 7.2.3. Regime de apuração não cumulativa. 7.2.3.1. Fato gerador.
7.2.3.2. Contribuinte. 7.2.3.3. Créditos. 7.2.3.4. Base de cálculo. 7.2.3.5. Apuração.
8. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 8.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis
à contribuição. 8.2. Fato gerador. 8.3. Contribuinte. 8.4. Base de cálculo. 8.5. Apuração.
9. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a co-
mercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico
combustível - Cide-Combustíveis (Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001). 9.1. Princípios e
regras constitucionais aplicáveis à contribuição. 9.2. Fato gerador. 9.3. Contribuinte. 9.4. Base
de cálculo. 9.5. Apuração.
10. Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de
Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Lei n. 10.168, de 29 de
dezembro de 2000). 10.1. Princípios e regras constitucionais aplicáveis à contribuição. 10.2.
Fato gerador. 10.3. Contribuinte. 10.4. Base de cálculo. 10.5. Apuração.
Agora vamos ao resumo do que tende a cair na sua prova. De novo, é só um resumo, tipo
para ler nas vésperas do nosso “Dia D”.

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Imposto sobre a Importação


CTN, art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos
estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
Art. 20. A base de cálculo do imposto é:
I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para
entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
III – quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da
arrematação.

Art. 22. Contribuinte do imposto é:


I – o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

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Decreto-Lei n. 37, de 18 de Novembro de 1966


Art. 1º - O Imposto sobre a Importação incide sobre mercadoria estrangeira e tem como
fato gerador sua entrada no Território Nacional.
A base de cálculo do imposto é:
I – quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de
medida indicada na tarifa;
II – quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do
art.7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio - GATT.

Imposto sobre a Exportação


Princípios constitucionais aplicáveis ao imposto de exportação.

Obs.: O imposto de exportação está sujeito aos princípios constitucionais tributários da


legalidade (art. 150, I), isonomia (art. 150, II), irretroatividade (art. 150, III, a), capa-
cidade contributiva (art. 145, § 1º), masssssssssss não se submete ao princípio da
anterioridade, seja em relação ao exercício financeiro ou a noventena (art. 150, III,
b e c), pois é um dos instrumentos de política econômica, podendo ser alterado no
mesmo exercício financeiro e sem aguardar os 90 dias exigidos pela alínea c, do art.
150, III, da CF/88.
 Resumindo, é exceção ao Princípios da Anterioridade Geral e da Noventena.

Decreto-Lei n. 1.578, de 11 de Outubro de 1977


Art. 1º - O Imposto sobre a Exportação, para o estrangeiro, de produto nacional ou
nacionalizado tem como fato gerador a saída deste do território nacional.
§ 1º - Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação
ou documento equivalente.
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Art. 3º A alíquota do imposto é de trinta por cento, facultado ao Poder Executivo reduzi-la
ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
Parágrafo único. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a
cinco vezes o percentual fixado neste artigo.

Obs.: Em caso de elevação, máximo de 150%.


Art. 5º - O contribuinte do imposto é o exportador, assim considerado qualquer pessoa
que promova a saída do produto do território nacional.

Decreto n. 6.759, de 5 de Fevereiro de 2009


Art. 212. O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada
destinada ao exterior.
Art. 213. O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do
território aduaneiro.
Art. 214. A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no
mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior.
Art. 215. O imposto será calculado pela aplicação da alíquota de trinta por cento sobre
a base de cálculo.
§ 1º Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Câmara de
Comércio Exterior poderá reduzir ou aumentar a alíquota do imposto.
Art. 217. É contribuinte do imposto o exportador, assim considerada qualquer pessoa que
promova a saída de mercadoria do território aduaneiro.

Obs.: Vamos ver o que diz o CTN.

SEÇÃO II
Imposto sobre a Exportação
O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos
nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
A base de cálculo do imposto é:
I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;

Obs.: Alíquota específica, tipo 10,00 por venda de maço de cigarro.


II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.

Obs.: Alíquota ad valorem, tipo 17% sobre as vendas.


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Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural


O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (“ITR”) é um tributo de competência da União,
puramente extrafiscal, que tem finalidade política e econômica de combater a propriedade rural
improdutiva.
Grave que o nosso ITR pode ser progressivo, como forma de desestimular a manutenção
de propriedades improdutivas.

Lei n. 9.393, de 19 de Dezembro de 1996


Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, de apuração anual, tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora
da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
§ 3º O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município
onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se
localize a maior parte do imóvel.
Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a:
I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal
mato-grossense e sul-mato-grossense;
II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na
Amazônia Oriental;
III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

Art. 3º -A. Os imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por
remanescentes de comunidades de quilombos que estejam sob a ocupação direta e sejam
explorados, individual ou coletivamente, pelos membros destas comunidades são isentos do
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
Art. 4º Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou
o seu possuidor a qualquer título.
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CTN
SEÇÃO I
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido
na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.
Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil,
ou o seu possuidor a qualquer título.

CF/1988
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI – propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção
de propriedades improdutivas;
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o
proprietário que não possua outro imóvel;
III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde
que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

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Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza


CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer
natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.

§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da


localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda
ou dos proventos tributáveis.

Decreto n. 9.580, de 22 de Novembro de 2018


Art. 1º As pessoas físicas que perceberem renda ou proventos de qualquer natureza,
inclusive rendimentos e ganhos de capital, são contribuintes do imposto sobre a renda, sem
distinção de nacionalidade, sexo, idade, estado civil ou profissão.
§ 1º São também contribuintes as pessoas físicas que perceberem rendimentos de bens
de que tenham a posse como se lhes pertencessem, de acordo com a legislação em vigor.
Art. 3º Os rendimentos e os ganhos de capital percebidos por menores e outros incapazes
serão tributados em seus respectivos nomes, com o número de inscrição próprio no Cadastro
de Pessoas Físicas – CPF.

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§ 1º O cumprimento das obrigações que incumbirem aos menores e aos incapazes será
de responsabilidade:
I – de qualquer um dos pais;
II – do seu tutor;
III – do seu curador; ou
IV – do responsável por sua guarda.

§ 2º Opcionalmente, os rendimentos e os ganhos de capital percebidos por menores e outros


incapazes, ainda que em valores inferiores ao limite da primeira faixa da tabela progressiva
anual, poderão ser tributados em conjunto com os de qualquer um dos pais, do tutor ou do
curador, hipótese em que aqueles serão considerados dependentes.
§ 3º Na hipótese de menores ou de filhos incapazes que estejam sob a responsabilidade
de um dos pais em decorrência de sentença judicial, a opção de declaração em conjunto
somente poderá ser exercida por aquele que detiver a guarda.
Art. 5º Na constância da sociedade conjugal, cada cônjuge terá seus rendimentos tributados
na proporção de:
I – cem por cento dos que lhes forem próprios; e
II – cinquenta por cento daqueles produzidos pelos bens comuns.

§ 1º Opcionalmente, os rendimentos produzidos pelos bens comuns poderão ser tributados,


em sua totalidade, em nome de um dos cônjuges.
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Art. 6º Cada cônjuge deverá incluir, em sua declaração, a totalidade dos rendimentos
próprios e a metade dos rendimentos produzidos pelos bens comuns.
§ 3º Os bens comuns deverão ser relacionados somente por um dos cônjuges, se ambos
estiverem obrigados à apresentação da declaração, ou, obrigatoriamente, pelo cônjuge que
houver apresentado a declaração, quando o outro estiver desobrigado de apresentá-la.
Art. 7º Os cônjuges poderão optar pela tributação em conjunto de seus rendimentos,
inclusive quando provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou
inalienabilidade, da atividade rural e das pensões de que tiverem gozo privativo.
§ 1º A partir da abertura da sucessão, as obrigações estabelecidas neste Regulamento
ficam a cargo do inventariante.
Art. 10. A declaração de ajuste anual, a partir do exercício correspondente ao ano-calendário
do falecimento e até a data em que for homologada a partilha ou, se for o caso, a sobrepartilha,
feita a adjudicação dos bens ou lavrada em cartório a escritura pública, será apresentada em
nome do espólio pelo inventariante ou, se este ainda não houver sido nomeado, pelo cônjuge
meeiro, pelo companheiro ou pelo sucessor a qualquer título.
§ 5º Os bens incluídos no monte a partilhar deverão ser, obrigatoriamente, declarados
pelo espólio.
Art. 17. Fica sujeita à tributação do imposto sobre a renda, como residente, a pessoa física
proveniente do exterior que ingressar no País com visto temporário:
I – para trabalhar, com vínculo empregatício, em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir da data de sua chegada; ou
II – por qualquer outro motivo, e permanecer por período superior a cento e oitenta e
três dias, consecutivos ou não, contados, no intervalo de doze meses, da data de qualquer
chegada, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir do dia subsequente àquele em
que se completar o referido período de permanência.
Art. 21. São pessoalmente responsáveis:
I – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelo imposto sobre a renda devido pelo
espólio até a data da partilha ou da adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante
do quinhão, do legado, da herança ou da meação; e
II – o espólio, pelo imposto sobre a renda devido pelo de cujus até a data da abertura
da sucessão.
Art. 22. Na hipótese de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelo imposto sobre a renda devido por seus filhos menores;
II – os tutores, os curadores e os responsáveis, pelo imposto sobre a renda devido por
seus tutelados, seus curatelados ou menores dos quais detenham a guarda judicial;
III – os administradores de bens de terceiros, pelo imposto sobre a renda devido por estes; e
IV – o inventariante, pelo imposto sobre a renda devido pelo espólio.
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Art. 24. As firmas ou sociedades nacionais e as filiais, as sucursais ou as agências, no


País, de firmas ou de sociedades com sede no exterior, são responsáveis pelos débitos do
imposto sobre a renda correspondentes aos rendimentos que houverem pago a seus diretores,
seus gerentes e seus empregados e de que não tenham dado informação à repartição, quando
estes se ausentarem do País sem os terem solvido.
Art. 22. Na hipótese de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelo imposto sobre a renda devido por seus filhos menores;
II – os tutores, os curadores e os responsáveis, pelo imposto sobre a renda devido por
seus tutelados, seus curatelados ou menores dos quais detenham a guarda judicial;
III – os administradores de bens de terceiros, pelo imposto sobre a renda devido por estes; e
IV – o inventariante, pelo imposto sobre a renda devido pelo espólio.
Art. 24. As firmas ou sociedades nacionais e as filiais, as sucursais ou as agências, no
País, de firmas ou de sociedades com sede no exterior, são responsáveis pelos débitos do
imposto sobre a renda correspondentes aos rendimentos que houverem pago a seus diretores,
seus gerentes e seus empregados e de que não tenham dado informação à repartição, quando
estes se ausentarem do País sem os terem solvido.
Art. 35. São isentos ou não tributáveis:
I – os seguintes rendimentos originários do trabalho e assemelhados:
a) a alimentação, o transporte e os uniformes ou as vestimentas especiais de trabalho,
fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço
cobrado e o valor de mercado;
II – os seguintes rendimentos pagos pelas previdências públicas e privadas:
a) os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva
remunerada ou de reforma, pagos pela previdência social da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por
entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e
cinco anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal
do imposto, até o valor de:
6. R$ 1.903,98 (um mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir
do mês de abril do ano-calendário de 2015;
III – os seguintes rendimentos de indenizações e assemelhados:
a) a indenização por acidente de trabalho;
Art. 37. Na hipótese de rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira
por servidores ausentes no exterior a serviço do País de autarquias ou de repartições do
Governo brasileiro situadas no exterior, consideram-se tributáveis vinte e cinco por cento do
total recebido.
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Art. 38. São tributáveis os rendimentos do trabalho não assalariado, tais como:
I – honorários do livre exercício das profissões de médico, engenheiro, advogado, dentista,
veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escritor, escultor e de outras
que lhes possam ser assemelhadas;
Da prestação de serviços com veículos
Art. 39. São tributáveis os rendimentos provenientes da prestação de serviços de transporte,
em veículo próprio ou locado, inclusive por meio de arrendamento mercantil, ou adquirido com
reserva de domínio ou alienação fiduciária, nos seguintes percentuais:
I – dez por cento do rendimento total, decorrente do transporte de carga; e
II – sessenta por cento do rendimento total, decorrente do transporte de passageiros.
Dos garimpeiros
Art. 40. São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros
na venda a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos e de pedras preciosas e
semipreciosas por eles extraídos.
Art. 41. São tributáveis os rendimentos decorrentes da ocupação, do uso ou da exploração
de bens corpóreos, tais como:
I – aforamento, locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento, direito de
uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e suas benfeitorias, inclusive construções de
qualquer natureza;
Art. 44. São tributáveis os rendimentos decorrentes de uso, fruição ou exploração de
direitos, tais como:
I – de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais;
Art. 47. São também tributáveis:
I – as importâncias com que o devedor for beneficiado, nas hipóteses de perdão ou de
cancelamento de dívida em troca de serviços prestados;
Art. 49. Os rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-
calendário em curso, serão tributados, no mês do recebimento ou do crédito, sobre o total
dos rendimentos, subtraídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu
recebimento, inclusive de advogados, se houverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.
§ 2º Considera-se investimento na atividade rural a aplicação de recursos financeiros,
durante o ano-calendário, exceto a parcela que corresponder ao valor da terra nua, com vistas
ao desenvolvimento da atividade para expansão da produção ou à melhoria da produtividade
e seja realizada com:
I – benfeitorias resultantes de construção, instalações, melhoramentos e reparos;
Art. 56. Considera-se resultado da atividade rural a diferença entre o valor da receita
bruta recebida e o das despesas de custeio e de investimentos pagos no ano-calendário,
correspondentes a todos os imóveis da pessoa física, independentemente de localização.
Art. 57. O resultado auferido em unidade rural comum deverá ser apurado e tributado
pelos cônjuges ou pelos companheiros proporcionalmente à sua parte.
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Art. 58. O resultado positivo obtido na exploração da atividade rural pela pessoa física
poderá ser compensado com prejuízos apurados em anos-calendário anteriores.
§ 4º É vedada a compensação de resultado positivo obtido no País, com resultado negativo
obtido no exterior.
§ 5º Na atividade rural exercida no País por não residente, é vedada a compensação de
prejuízos apurados.
Art. 67. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre
a renda, poderão ser deduzidas:
I – as contribuições para a previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios;
II – as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo
ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados
aos da previdência social
Art. 71. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto sobre
a renda, poderá ser deduzida do rendimento tributável a quantia, por dependente, de:
VI – R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), para os meses
de abril a dezembro do ano-calendário de 2015.
§ 1º Poderão ser considerados como dependentes
I – o cônjuge;
VII – o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.
§ 4º Não se caracterizam como pensão alimentícia nem são dedutíveis da base de cálculo
mensal as importâncias pagas a título de despesas médicas e de educação dos alimentandos,
ainda que realizadas pelo alimentante em decorrência de cumprimento de decisão judicial
ou de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 733 da
Lei n. 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil.
Art. 73. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, poderão ser deduzidos os pagamentos efetuados, no ano-calendário, a médicos,
dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais,
e as despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e
próteses ortopédicas e dentárias.
Das despesas com instrução
Art. 74. Na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, poderão ser deduzidos os pagamentos de despesas com instrução do
contribuinte e de seus dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente à
educação infantil, ao ensino fundamental, ao ensino médio, à educação superior, e à educação
profissional, até o limite anual individual de:
VI – R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos), a partir
do ano-calendário de 2015.
§ 2º Não serão dedutíveis as despesas com educação do menor considerado pobre que
o contribuinte apenas eduque.
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Art. 79. O imposto sobre a renda devido na declaração de ajuste anual incidente sobre
os rendimentos de pessoas físicas será calculado de acordo com a tabela progressiva anual
correspondente à soma das tabelas progressivas mensais vigentes nos meses de cada
ano-calendário.
Parágrafo único. Têm prioridade no recebimento da restituição de que trata este artigo:
I – a pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos; e
II – a pessoa com deficiência, ou o contribuinte que tenha dependente nessa condição.
Art. 83. Nas hipóteses de encerramento de espólio e de saída definitiva do território
nacional, o imposto sobre a renda devido será calculado por meio da utilização dos valores
correspondentes à soma das tabelas progressivas mensais relativas aos meses do período
abrangido pela tributação no ano-calendário.
Art. 98. A pessoa física poderá deduzir do imposto sobre a renda devido na declaração
de ajuste anual, observado o disposto no caput e no § 1º do art. 80, as doações, em espécie
ou em bens, feitas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital,
estaduais e municipais, efetuadas em espécie deverão ser depositadas em conta específica,
em instituição financeira pública, vinculada ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente
respectivo.
Art. 102. A pessoa física, a partir do ano-calendário de 2011, poderá deduzir do imposto
sobre a renda apurado na declaração de ajuste anual, observado o disposto no caput e no
§ 1º do art. 80, as contribuições feitas aos Fundos do Idoso nacional, distrital, estaduais e
municipais.
Art. 108. Não são dedutíveis os valores destinados a patrocínio ou doação em favor de
projetos que beneficiem, direta ou indiretamente, pessoa física ou jurídica vinculada ao doador
ou ao patrocinador.
Art. 118. Fica sujeita ao pagamento mensal do imposto sobre a renda a pessoa física
que receber de outra pessoa física, ou de fontes situadas no exterior, rendimentos que não
tenham sido tributados na fonte, no País, tais como:
I – os emolumentos e as custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários,
oficiais públicos, entre outros, quando não forem remunerados exclusivamente pelo erário;
II – os rendimentos recebidos em dinheiro, a título de alimentos ou de pensões inclusive
alimentos provisionais;
DA TRIBUTAÇÃO DEFINITIVA
Art. 128. Fica sujeita ao pagamento do imposto sobre a renda de que trata este Título a
pessoa física que auferir ganhos de capital na alienação de bens ou direitos de qualquer natureza.
Art. 130. Na transferência de direito de propriedade por sucessão, nas hipóteses de herança,
legado ou doação em adiantamento da legítima, os bens e os direitos poderão ser avaliados a
valor de mercado ou pelo valor apresentado na declaração de bens do de cujus ou do doador.
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Art. 133. Fica isento do imposto sobre a renda o ganho de capital auferido na:
I – alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês
em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), na hipótese de alienação de ações negociadas no mercado
de balcão; e
b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nas demais hipóteses;
II – alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até
R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada outra
alienação nos últimos cinco anos; e
III – venda de imóveis residenciais por pessoa física residente no País, desde que o
alienante, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data da celebração do contrato, aplique
o produto da venda na aquisição, em seu nome, de imóveis residenciais localizados no País.
Art. 135. A autoridade lançadora, por meio de processo regular, arbitrará o valor ou o preço,
sempre que não mereça fé, por ser notoriamente diferente do de mercado, o valor ou o preço
informado pelo contribuinte, ressalvada, na hipótese de contestação, a avaliação contraditória,
administrativa ou judicial.
DA TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se independentemente de a pessoa jurídica estar
regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
§ 3º As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e as suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
§ 4º As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o
fornecimento de bens aos consumidores ficam sujeitas às mesmas normas de incidência do
imposto sobre a renda aplicáveis às demais pessoas jurídicas.
Art. 159. Consideram-se pessoas jurídicas, para fins do disposto no inciso I do caput
do art. 158:
I – as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, sejam quais forem os
seus fins, a sua nacionalidade ou os participantes em seu capital;
II – as filiais, as sucursais, as agências ou as representações no País das pessoas jurídicas
com sede no exterior; e
III – os comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas
por seus mandatários ou seus comissários no País.
Art. 162. As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
Art. 164. Equipara-se, também, à pessoa jurídica, o proprietário ou o titular de terrenos ou
glebas de terra que, sem efetuar o registro dos documentos de incorporação ou loteamento,
neles promova a construção de prédio com mais de duas unidades imobiliárias ou a execução
de loteamento, se iniciar a alienação das unidades imobiliárias ou dos lotes de terreno antes de
decorrido o prazo de sessenta meses, contado da data da averbação, no Registro Imobiliário,
da construção do prédio ou da aceitação das obras do loteamento.
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Art. 179. Não ficam sujeitos ao imposto sobre a renda os templos de qualquer culto.
Art. 181. Não ficam sujeitas ao imposto sobre a renda as instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos.
Art. 184. Ficam isentas do imposto sobre a renda as instituições de caráter filantrópico,
recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais
houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam,
sem fins lucrativos.
§ 1º Não estão abrangidos pela isenção do imposto sobre a renda os rendimentos e os
ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável.
Art. 191. Não ficam sujeitos ao imposto sobre a renda:
I – a entidade binacional Itaipu; e
Art. 195. As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e o
fornecimento de bens aos consumidores ficam sujeitas às mesmas normas de incidência do
imposto sobre a renda aplicáveis às demais pessoas jurídicas.
Art. 209. O imposto sobre a renda das pessoas jurídicas, inclusive das equiparadas e das
sociedades cooperativas em relação aos resultados obtidos nas operações ou nas atividades
estranhas à sua finalidade, será devido à medida que os rendimentos, os ganhos e os lucros
forem sendo auferidos.
Art. 210. A base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente
à data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente
ao período de apuração.
§ 1º Integram a base de cálculo todos os ganhos e os rendimentos de capital,
independentemente da denominação que lhes seja dada, da natureza, da espécie ou da
existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela
sua finalidade, tenha os mesmos efeitos daquele previsto na norma específica de incidência
do imposto sobre a renda.
§ 2º A incidência do imposto sobre a renda independe da denominação da receita ou do
rendimento, da localização, da condição jurídica ou da nacionalidade da fonte, da sua origem
e da sua forma de percepção.
Art. 217. O imposto sobre a renda das pessoas jurídicas será determinado com base no
lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias
31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
§ 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base
de cálculo e do imposto sobre a renda devido será efetuada na data desse evento.
Da apuração anual do imposto sobre a renda
Art. 218. A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto sobre a renda na forma
estabelecida nesta Seção deverá apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano.
§ 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base
de cálculo e do imposto sobre a renda devido será efetuada na data desse evento.

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Art. 219. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo
pagamento do imposto sobre a renda e do adicional, em cada mês, determinados sobre a
base de cálculo estimada.
Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a
renda apurado no mês, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a
base de cálculo e os incentivos de dedução do imposto relativos:
I – às despesas de custeio do PAT;
Art. 227. A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto sobre a
renda devido em cada mês, desde que demonstre, por meio de balanços ou balancetes mensais,
que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com
base no lucro real do período em curso.
Art. 230. O período de apuração da primeira incidência do imposto sobre a renda após a
constituição da pessoa jurídica compreenderá o prazo desde o início da atividade até o último
dia do trimestre.
Parágrafo único. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá
optar pelo pagamento do imposto sobre a renda, em cada mês, desde o início da atividade,
determinado sobre base de cálculo estimada, e apurar o lucro real em 31 de dezembro.
Art. 257. Ficam obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I – cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00
(setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando
inferior a doze meses;
Art. 258. O lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Regulamento.
§ 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada
período de apuração em observância às disposições das leis comerciais.
§ 2º Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de
determinação do lucro real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração, ou dele
excluídos, serão, na determinação do lucro real do período de apuração competente, excluídos
do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente.
Art. 259. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional,
das demais receitas e despesas, e das participações, e deverá ser determinado em observância
aos preceitos da lei comercial.
Art. 261. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período
de apuração:
I – os valores cuja dedução seja autorizada por este Regulamento e que não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
Art. 289. Será classificado como lucro operacional o resultado das atividades, principais
ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica.

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Art. 290. Será classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens
ou serviços que constitua objeto da pessoa jurídica.
Art. 294. Provada a omissão de receita, por indícios na escrituração do contribuinte ou
por outro elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos
recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não anônima,
titular da empresa individual, ou por acionista controlador da companhia, se a efetividade da
entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas.
Art. 295. Caracteriza omissão de receita ou de rendimentos, incluídos os ganhos de capital,
a falta de emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, no momento da efetivação
das operações de venda de mercadorias, prestação de serviços, operações de alienação de
bens móveis, locação de bens móveis e imóveis ou outras transações realizadas com bens
ou serviços, e a sua emissão com valor inferior ao da operação.
Art. 299. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta
de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais
o titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, por meio de documentação
hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.
Art. 300. Verificada a omissão de receita, a autoridade tributária determinará o valor do
imposto sobre a renda e o valor do adicional a serem lançados de acordo com o regime de
tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica no período de apuração a que corresponder
a omissão.
Art. 352. Os impostos e as contribuições são dedutíveis, para fins de determinação do
lucro real, segundo o regime de competência.
§ 6º O valor da CSLL não poderá ser deduzido para fins de determinação do lucro real.
§ 1º Os lucros e os dividendos recebidos de pessoas jurídicas domiciliadas no País poderão
ser excluídos do lucro líquido, para fins de determinação do lucro real.
Art. 418. Os lucros ou os dividendos calculados com base nos resultados apurados a
partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados por pessoas jurídicas tributadas pelo
regime do lucro real, presumido ou arbitrado não integrarão a base de cálculo do imposto
sobre a renda da pessoa jurídica beneficiária.
Art. 446. Os lucros, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos no exterior serão
computados para fins de determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondentes
ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano.
Art. 465. A pessoa jurídica poderá compensar o imposto sobre a renda incidente, no
exterior, sobre os lucros, os rendimentos, os ganhos de capital e as receitas decorrentes da
prestação de serviços efetuada diretamente, computados no lucro real, até o limite do imposto
sobre a renda incidente, no País, sobre os referidos rendimentos, ganhos de capital e receitas
de prestação de serviços.
Art. 466. Serão computados, para fins de determinação do lucro real, os resultados líquidos,
positivos ou negativos, obtidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em mercados
de liquidação futura, diretamente pela empresa brasileira, em bolsas no exterior.
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Art. 501. Serão classificados como ganhos ou perdas de capital e computados, para fins
de determinação do lucro real, os resultados na alienação, na desapropriação, na baixa por
perecimento, na extinção, no desgaste, na obsolescência ou na exaustão, ou na liquidação
de bens do ativo não circulante, classificados como investimentos, imobilizado ou intangível.
Art. 505. Fica isento do imposto sobre a renda o ganho obtido nas operações de transferência
de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 527. Serão adicionadas ao lucro líquido do período de apuração, para fins de determinação
do lucro real, as participações nos lucros da pessoa jurídica atribuídas a partes beneficiárias
de sua emissão e a seus administradores.
Art. 580. O prejuízo fiscal poderá ser compensado com o lucro líquido ajustado pelas
adições e pelas exclusões previstas neste Regulamento, observado o limite máximo, para
compensação, de trinta por cento do referido lucro líquido ajustado.
Art. 587. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido
igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00
(seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do
ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação
com base no lucro presumido.
§ 1º A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a
todo o ano-calendário.
§ 3º Somente a pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real poderá
optar pela tributação com base no lucro presumido.
§ 4º Não constituem receita das microempresas e das empresas de pequeno porte
não optantes pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n. 123, de 2006, as
importâncias recebidas e destinadas à execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento
de inovação tecnológica de interesse e por conta e ordem da pessoa jurídica que promoveu
a transferência, ainda que a pessoa jurídica recebedora dessas importâncias venha a ter
participação no resultado econômico do produto resultante, desde que utilizadas integralmente
na realização da pesquisa ou do desenvolvimento de inovação tecnológica.
Art. 599. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a
renda devido no período de apuração, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que
integraram a base de cálculo, vedada qualquer dedução a título de incentivo fiscal.
Parágrafo único. Na hipótese de pessoa jurídica com atividades diversificadas tributadas
com base no lucro presumido, em que não seja possível a identificação da atividade a que se
refere a receita omitida, esta será adicionada àquela que corresponder o percentual mais elevado.

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Art. 603. O imposto sobre a renda, devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário,


será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando:
I – o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração
na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras
exigidas pela legislação fiscal;
§ 14. Na hipótese de arbitramento do lucro da pessoa jurídica domiciliada no País, os
lucros, os rendimentos e os ganhos de capital oriundos do exterior serão adicionados ao lucro
arbitrado para fins de determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda.
§ 18. Ficam isentas do imposto sobre a renda as receitas decorrentes de valores em
espécie pagos ou creditados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, relativos
ao ICMS e ao ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito destinados ao estímulo,
à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços.
Art. 617. O contribuinte deverá, para fins tributários, reconhecer e mensurar os ativos, os
passivos, as receitas, os custos, as despesas, os ganhos, as perdas e os rendimentos com
base na moeda corrente nacional.
§ 1º Na hipótese de o contribuinte adotar, para fins societários, moeda diferente da moeda
corrente nacional no reconhecimento e na mensuração de que trata o caput, a diferença entre
os resultados apurados com base naquela moeda e na moeda corrente nacional deverá ser
adicionada ou excluída para fins de determinação do lucro real.
Art. 623. A pessoa jurídica pagará o imposto sobre a renda à alíquota de quinze por cento
sobre o lucro real, presumido ou arbitrado, apurado de conformidade com o disposto neste
Regulamento.
Art. 643. Para a execução dos PAT, a pessoa jurídica beneficiária poderá manter serviço
próprio de refeições, distribuir alimentos e firmar convênio com entidades fornecedoras de
alimentação coletiva, sociedades civis, sociedades comerciais e sociedades cooperativas.
Art. 648. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto
sobre a renda devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da
empregada e do empregado pago nos dias de prorrogação de sua licença-maternidade e de
sua licença paternidade, vedada a dedução como despesa operacional.
Art. 683. As importâncias recebidas pelos trabalhadores a título de participação nos lucros
ou nos resultados das empresas serão tributadas exclusivamente na fonte, separadamente
dos demais rendimentos recebidos, no ano do recebimento ou do crédito, com base nas
seguintes tabelas progressivas e não integrarão a base de cálculo do imposto sobre a renda
devido pelo beneficiário na declaração de ajuste anual:
§ 5º É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título
de participação nos lucros ou nos resultados da empresa em mais de duas vezes no mesmo
ano civil e em periodicidade inferior a um trimestre civil.
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Art. 714. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de
natureza profissional.
§ 2º A obrigação pela retenção do imposto sobre a renda será do órgão ou da entidade
que efetuar o pagamento.
§ 3º O valor do imposto sobre a renda retido será considerado como antecipação do
imposto sobre a renda devido pela pessoa jurídica.
§ 4º O valor retido correspondente ao imposto sobre a renda somente poderá ser compensado
com o que for devido em relação a esse imposto.
Art. 725. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir
do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base
no lucro real, presumido e arbitrado, não ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda
na fonte, nem integram a base de cálculo do imposto sobre a renda do beneficiário, pessoa
física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.
§ 1º O imposto sobre a renda retido na fonte será considerado:
I – antecipação do imposto sobre a renda devido, na hipótese de beneficiário pessoa
jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado; e
II – tributação definitiva, nas demais hipóteses, inclusive quando o beneficiário for pessoa
jurídica isenta.

Art. 730. Fica sujeito à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente na fonte,
à alíquota de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado pelas pessoas jurídicas a
beneficiário não identificado, ressalvado o disposto em normas especiais.

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Art. 732. Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente na fonte,
à alíquota de trinta por cento:
I – os lucros decorrentes de prêmios em dinheiro obtidos em loterias, inclusive as
instantâneas, mesmo as de finalidade assistencial, ainda que exploradas diretamente pelo
Estado, concursos desportivos em geral, compreendidos os de turfe e os sorteios de qualquer
espécie, exclusive os de antecipação nos títulos de capitalização e os de amortização e resgate
das ações das sociedades anônimas; e
II – os prêmios em concursos de prognósticos desportivos, independentemente do valor
do rateio atribuído a cada ganhador.
Art. 733. Os prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, por meio de concursos e
sorteios de qualquer espécie, ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente
na fonte, à alíquota de vinte por cento.
Art. 737. Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, os prêmios pagos aos proprietários e aos criadores de cavalos de corrida.
Art. 738. Ficam sujeitas ao desconto do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
cinco por cento, as importâncias pagas às pessoas jurídicas a título de juros e de indenizações
por lucros cessantes, decorrentes de sentença judicial.
Art. 739. O imposto sobre a renda sobre os rendimentos pagos, em cumprimento a decisão
da Justiça Federal, por meio de precatório ou de requisição de pequeno valor, será retido na
fonte pela instituição financeira responsável pelo pagamento e incidirá à alíquota de três por
cento sobre o montante pago, sem deduções, no momento do pagamento ao beneficiário ou
ao seu representante legal.
Art. 756. Os lucros ou os dividendos pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real, presumido ou arbitrado a pessoa física ou jurídica, domiciliada no
exterior, não ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte.
Art. 757. Os lucros das filiais, das sucursais, das agências ou das representações no País,
de pessoas jurídicas com sede no exterior, considerados automaticamente percebidos pela
matriz na data do encerramento do período de apuração, não ficam sujeitos à incidência do
imposto sobre a renda na fonte.
Art. 763. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, as importâncias pagas, remetidas, creditadas, empregadas ou entregues
a residente ou domiciliado no exterior, provenientes de rendimentos produzidos por bens
imóveis situados no País.
Art. 767. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de
quinze por cento, as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas
para o exterior a título de royalties, a qualquer título.
Art. 776. O imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento
de decisão judicial será retido na fonte, quando for o caso, pela pessoa física ou jurídica
obrigada ao pagamento, no momento em que, por qualquer forma, o rendimento se tornar
disponível para o beneficiário.
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Art. 788. São compreendidos na incidência do imposto sobre a renda todos os ganhos e
rendimentos de capital, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou
do contrato escrito, bastando que decorram de ato ou de negócio que, pela sua finalidade, tenha
os mesmos efeitos do previsto em norma específica de incidência do imposto sobre a renda.
Art. 793. A base de cálculo do imposto sobre a renda será constituída pela diferença
positiva entre o valor da alienação, líquido do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio
e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF, e o valor da aplicação financeira.
Art. 840. O ouro, em qualquer estado de pureza, bruto ou refinado, quando destinado
ao mercado financeiro ou à execução da política cambial do País, em operações realizadas
com a interveniência de instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, na forma
e nas condições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, será, desde a extração, inclusive,
considerado ativo financeiro ou instrumento cambial.
Art. 890. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda
dispor sobre as declarações relativas ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer
natureza e estabelecer, inclusive, a forma, o prazo e as condições para o seu cumprimento e
o seu responsável.
Art. 894. A retificação de declaração do imposto sobre a renda, nas hipóteses em que for
admitida, terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, independentemente
de autorização pela autoridade administrativa.
Art. 895. A declaração retificadora não produzirá efeitos quando apresentada após o início
do procedimento fiscal.
Art. 897. As declarações das pessoas físicas e jurídicas ficarão sujeitas à revisão pelas
autoridades administrativas, as quais exigirão os comprovantes necessários à revisão.
Art. 898. Compete privativamente ao Auditor-Fiscal da Secretaria da Receita Federal
do Brasil do Ministério da Fazenda constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim
entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, se for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 899. No cálculo do imposto sobre a renda devido, para fins de compensação, restituição
ou cobrança de diferença do tributo, será abatida do total apurado a importância que houver
sido descontada nas fontes, correspondente a imposto retido, como antecipação, sobre
rendimentos incluídos na declaração do imposto sobre a renda.
Disposições comuns
Art. 908. O processo de lançamento de ofício será iniciado pela intimação ao sujeito
passivo para, no prazo de vinte dias, apresentar as informações e os documentos necessários
ao procedimento fiscal ou efetuar o recolhimento do crédito tributário constituído.
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Art. 913. Caracterizam-se também como omissão de receita ou de rendimento, sujeito


a lançamento de ofício, os valores creditados em conta de depósito ou de investimento
mantida junto à instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa física ou jurídica,
regularmente intimado, não comprove, por meio de documentação hábil e idônea, a origem
dos recursos utilizados nessas operações.
§ 3º Na hipótese de fusão, cisão, incorporação, encerramento de atividade ou liquidação
da pessoa jurídica domiciliada no País, o pagamento do tributo deverá ser feito até a data do
evento ou da extinção da pessoa jurídica, conforme o caso.
Art. 933. Pertence aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o produto da arrecadação
do imposto sobre a renda incidente na fonte sobre os proventos dos seus servidores pagos, a
qualquer título, por eles, pelas suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
Art. 949. Compete, em caráter privativo, aos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da
Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda constituir, mediante lançamento,
o crédito tributário relativamente ao imposto sobre a renda, executar procedimentos de
fiscalização, com objetivo de verificar o cumprimento das obrigações tributárias pelo sujeito
passivo, e praticar todos os atos definidos na legislação específica, inclusive os relativos à
apreensão de livros, documentos e assemelhados.
Parágrafo único. A ação fiscal e todos os termos a ela inerentes são válidos, mesmo quando
formalizados por Auditor-Fiscal da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Fazenda de jurisdição diversa da do domicílio tributário do sujeito passivo.
Art. 955. A entrada dos Auditores-Fiscais da Secretaria da Receita Federal do Brasil do
Ministério da Fazenda nos estabelecimentos e o acesso às suas dependências internas não
estarão sujeitos a formalidades diversas da sua identificação, pela apresentação da identidade
funcional.
Art. 964. Na hipótese de embaraço ou desacato, ou quando necessário à efetivação de
medida prevista na legislação tributária, a autoridade administrativa poderá solicitar o auxílio
das autoridades policiais federais, estaduais ou municipais, ainda que não se configure o fato
definido em lei como crime ou contravenção.
Art. 966. A Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda poderá
determinar regime especial para cumprimento de obrigações, pelo sujeito passivo, nas
seguintes hipóteses:
I – embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de
livros e de documentos em que se assente a escrituração das atividades do sujeito passivo
e pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou
atividade, próprios ou de terceiros, quando intimado, e demais hipóteses que autorizam a
requisição do auxílio da força pública, nos termos estabelecidos no art. 200 da Lei n. 5.172,
de 1966 – Código Tributário Nacional;
§ 2º O regime especial pode consistir, inclusive, em:
I – manutenção de fiscalização ininterrupta no estabelecimento do sujeito passivo;
II – redução, à metade, dos períodos de apuração e dos prazos de recolhimento dos tributos;

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Art. 970. A exigência do crédito tributário e a aplicação de penalidade isolada serão


formalizados em autos de infração ou em notificações de lançamento, distintos para cada
tributo ou penalidade, os quais deverão estar instruídos com os termos, os depoimentos, os
laudos e os demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito.
Art. 971. As pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não, ficam obrigadas a prestar
as informações e os esclarecimentos exigidos pelos Auditores-Fiscais da Secretaria da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Fazenda no exercício de suas funções, hipótese em que as
declarações serão tomadas por termo e assinadas pelo declarante.
Art. 972. Nenhuma pessoa física ou jurídica, contribuinte ou não, poderá eximir-se de
fornecer, nos prazos marcados, as informações ou os esclarecimentos solicitados pelas
unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.
Art. 996. Na hipótese de consulta eficaz, formulada anteriormente ao vencimento do débito,
não incidirão encargos moratórios desde o seu protocolo até o trigésimo dia subsequente à
data da ciência de sua solução.
Art. 1.037. As intimações ou as notificações de que trata este Regulamento serão, para
todos os efeitos legais, consideradas feitas:
I – na data da ciência do intimado ou da declaração de quem fizer a intimação, se pessoal;
II – na data do recebimento, quando por meio de via postal, telegráfica ou por qualquer
outro meio ou via, com prova de recebimento no domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo,
ou, se omitida, quinze dias, contados da data de expedição da intimação;
Art. 1.043. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por
parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre
a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades.

Imposto sobre Produtos Industrializados


Art. 2 o O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros,
obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados – TIPI.
Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota,
ainda que zero, relacionados na TIPI , observadas as disposições contidas nas respectivas
notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação “NT” (não tributado).
Art. 3 o Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste
Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.
Art. 4 o Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe
para consumo, tal como:
I – a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção
de espécie nova (transformação);
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento,
a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
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III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo
produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem,
ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas
ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).

Art. 5 o Não se considera industrialização:


I – o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação:
a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias,
quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou
b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a pessoas jurídicas e a outras
entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes;
II – o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas,
automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta
a consumidor
Art. 6 o Quando a incidência do imposto estiver condicionada à forma de embalagem do
produto, entender-se-á:
I – como acondicionamento para transporte, o que se destinar precipuamente a tal fim; e
II – como acondicionamento de apresentação, o que não estiver compreendido no inciso I.
Art. 9 o Equiparam-se a estabelecimento industrial:
I – os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem
saída a esses produtos.

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II – os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização,


diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da
mesma firma;
§ 6 o Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matéria-prima, produto
intermediário e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a outros
estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados estabelecimentos
comerciais de bens de produção e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial
em relação a essas operações.
Art. 14. Para os efeitos deste Regulamento, consideram-se:
I – estabelecimento comercial atacadista, o que efetuar vendas:
a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmente
destinada ao seu próprio uso;
Art. 15. Os produtos estão distribuídos na TIPI por Seções, Capítulos, Subcapítulos,
Posições, Subposições, Itens e Subitens.

Art. 18. São imunes da incidência do imposto:


I – os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
II – os produtos industrializados destinados ao exterior:
III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambia; e
IV – a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

Art. 19-A. Na hipótese de exportação por conta e ordem, considera-se, para efeitos fiscais,
que a mercadoria foi exportada pelo produtor ou revendedor contratante da exportação por
conta e ordem.

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§ 1º A exportação da mercadoria deverá ocorrer no prazo de trinta dias, contado da data


da contratação da pessoa jurídica exportadora por conta e ordem.
§ 2º Considera-se data da exportação a data da apresentação da declaração de exportação
pela pessoa jurídica exportadora por conta e ordem.
§ 3º Não se considera exportação por conta e ordem de terceiro a operação de venda de
mercadorias para pessoa jurídica exportadora.
Art. 24. São obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte:
I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de
produto de procedência estrangeira;
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar
em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos
que praticar;
Art. 25. São obrigados ao pagamento do imposto como responsáveis:
I – o transportador, em relação aos produtos tributados que transportar, desacompanhados
da documentação comprobatória de sua procedência;
II – o possuidor ou detentor, em relação aos produtos tributados que possuir ou mantiver
para fins de venda ou industrialização, nas mesmas condições do inciso I;
Art. 35. São fatos geradores do imposto:
I – o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e
II – a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.

Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso I, considerar-se-á ocorrido o respectivo


desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como tendo sido importada e cujo extravio
ou avaria venham a ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria
sob regime suspensivo de tributação.
Art. 36. Considera-se ocorrido o fato gerador:
I – na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes;
II – na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro
estabelecimento ;
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III – na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos
que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros;
IV – na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma
firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar
por encomenda;
V – na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas,
por opção, a estabelecimento industrial;
VI – no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que
até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte;
VII – no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização
se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento
industrial.

Art. 39. O imposto é devido sejam quais forem as finalidades a que se destine o produto ou o
título jurídico a que se faça a importação ou de que decorra a saída do estabelecimento produtor.
Art. 43. Poderão sair com suspensão do imposto:
I – o óleo de menta em bruto, produzido por lavradores, com emprego do produto de sua
própria lavoura, quando remetido a estabelecimentos industriais, diretamente ou por intermédio
de postos de compra.

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II – os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial,


diretamente a exposição em feiras de amostras e promoções semelhantes.
III – os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, a
depósitos fechados ou armazéns-gerais, bem como aqueles devolvidos ao remetente.
Art. 52. Se a isenção estiver condicionada à destinação do produto e a este for dado
destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto
e da penalidade cabível, como se a isenção não existisse.
Art. 54. São isentos do imposto:
I – os produtos industrializados por instituições de educação ou de assistência social,
quando se destinarem, exclusivamente, a uso próprio ou a distribuição gratuita a seus educandos
ou assistidos, no cumprimento de suas finalidades.
Art. 72. Haverá redução de cinquenta por cento do imposto incidente sobre equipamentos,
máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas
que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.
Art. 74. A União poderá reduzir a zero a alíquota do imposto incidente na aquisição ou na
importação de equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos, acessórios sobressalentes
e ferramentas que os acompanhem, na forma definida em regulamento específico, quando
adquiridos, ou importados, diretamente por microempresas ou empresas de pequeno porte
para incorporação ao seu ativo imobilizado.
Art. 86. Os produtos de procedência estrangeira importados pela Zona Franca de Manaus
serão desembaraçados com suspensão do imposto, que será convertida em isenção quando os
produtos forem ali consumidos ou utilizados na industrialização de outros produtos, na pesca
e na agropecuária, na instalação e operação de indústrias e serviços de qualquer natureza, ou
estocados para exportação para o exterior, excetuados as armas e munições, fumo, bebidas
alcoólicas e automóveis de passageiros.
Art. 100. A entrada de produtos estrangeiros em Áreas de Livre Comércio dar-se-á,
obrigatoriamente, por intermédio de porto, aeroporto ou posto de fronteira da Área de Livre
Comércio, exigida consignação nominal a importador nela estabelecido.
Art. 101. Os produtos estrangeiros ou nacionais enviados às Áreas de Livre Comércio
serão, obrigatoriamente, destinados às empresas autorizadas a operarem nessas áreas.
Art. 103. A bagagem acompanhada de passageiro procedente de Áreas de Livre Comércio,
no que se refere a produtos de origem estrangeira, será desembaraçada com isenção do
imposto, observados os limites e condições correspondentes ao estabelecido para a Zona
Franca de Manaus
Art. 189. O imposto será calculado mediante aplicação das alíquotas, constantes da TIPI,
sobre o valor tributável dos produtos.
Art. 190. Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
I – dos produtos de procedência estrangeira:
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a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por
ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis e
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a
industrial ou
II – dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
Art. 195. O valor tributável não poderá ser inferior:
I – ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for
destinado a outro estabelecimento do próprio remetente ou a estabelecimento de firma com
a qual mantenha relação de interdependência;
Art. 219. Os fabricantes de cigarros e cigarrilhas ficam obrigados a comunicar à Secretaria
da Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, com antecedência mínima de três
dias úteis da data de vigência:
I – as alterações de preço de venda no varejo, com indicação da data de vigência, de
marcas comerciais já existentes; e
II – os preços de venda no varejo de novas marcas comerciais.
Art. 225. A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito do imposto relativo
a produtos entrados no estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for devido
pelos produtos dele saídos, num mesmo período, conforme estabelecido neste Capítulo.
§ 1 o O direito ao crédito é também atribuído para anular o débito do imposto referente a
produtos saídos do estabelecimento e a este devolvidos ou retornados.
Art. 226. Os estabelecimentos industriais e os que lhes são equiparados poderão creditar-se
I – do imposto relativo à matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem,
adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as
matérias-primas e os produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao
novo produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos
entre os bens do ativo permanente;
Art. 229. É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se
do imposto relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial.
Art. 244. A apuração do crédito presumido do imposto será efetuada, de forma centralizada,
pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.
Art. 249. A empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica, com o fim específico de exportação para o exterior, que, no prazo de cento e
oitenta dias, contados da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu
embarque para o exterior ou, por qualquer forma, tenha alienado ou utilizado as mercadorias,
ficará sujeita ao pagamento do imposto que deixou de ser pago pela pessoa jurídica vendedora,
acrescido de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação
que rege a cobrança do tributo não pago, bem como de valor correspondente ao do crédito
presumido atribuído à empresa produtora-vendedora.
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Art. 270. As missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente, bem


como as representações de caráter permanente de órgãos internacionais de que o Brasil faça
parte poderão, mediante solicitação, ser ressarcidas do valor do IPI incidente sobre produtos
adquiridos no mercado interno, destinados à manutenção, ampliação ou reforma de imóveis
de seu uso.
Parágrafo único. No caso de missão diplomática e repartição consular, o disposto neste
artigo aplicar-se-á, apenas, na hipótese em que a legislação de seu país dispense, em relação
aos impostos incidentes sobre o valor agregado ou sobre a venda a varejo, conforme o caso,
tratamento recíproco para as missões ou repartições brasileiras localizadas, em caráter
permanente, em seu território.

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a


Títulos Ou Valores Mobiliários – IOF
Decreto n. 6.306, de 14 de Dezembro de 2007
Art. 2º O IOF incide sobre:
I – operações de crédito realizadas:
a) por instituições financeiras
b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração
de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis
a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física
II – operações de câmbio
III – operações de seguro realizadas por seguradoras.
IV – operações relativas a títulos ou valores mobiliários.
V – operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.
§ 3º Não se submetem à incidência do imposto de que trata este Decreto as operações
realizadas por órgãos da administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, e, desde que vinculadas às finalidades essenciais das respectivas entidades,
as operações realizadas por:
I – autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – templos de qualquer culto;
III – partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais de trabalhadores e
instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
Art. 3º O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto
da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado.
Art. 4º Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito.
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Art. 5 São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
º

I – as instituições financeiras que efetuarem operações de crédito.


Art. 6º O IOF será cobrado à alíquota máxima de um vírgula cinco por cento ao dia sobre
o valor das operações de crédito.
§ 10. No caso de novação, composição, consolidação, confissão de dívida e negócios
assemelhados de operação de crédito em que haja substituição de devedor, a base de cálculo
do IOF será o valor renegociado na operação.
Art. 9º É isenta do IOF a operação de crédito:
I – para fins habitacionais, inclusive a destinada à infraestrutura e saneamento básico
relativos a programas ou projetos que tenham a mesma finalidade.
Art. 11. O fato gerador do IOF é a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento
que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à
moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este.
Art. 12. São contribuintes do IOF os compradores ou vendedores de moeda estrangeira
nas operações referentes às transferências financeiras para o ou do exterior, respectivamente.
Art. 14. A base de cálculo do IOF é o montante em moeda nacional, recebido, entregue ou
posto à disposição, correspondente ao valor, em moeda estrangeira, da operação de câmbio.
Art. 15-B. A alíquota do IOF fica reduzida para trinta e oito centésimos por cento, observadas
as seguintes exceções:
I – nas operações de câmbio relativas ao ingresso no País de receitas de exportação de
bens e serviços: zero;
II – nas operações de câmbio de natureza interbancária entre instituições integrantes
do Sistema Financeiro Nacional autorizadas a operar no mercado de câmbio e entre estas e
instituições financeiras no exterior: zero;
VIII – nas operações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações das instituições
que participem de arranjos de pagamento de abrangência transfronteiriça na qualidade de
emissores destes, decorrentes de aquisição de bens e serviços do exterior quando forem
usuários a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, suas fundações e autarquias: zero;
X – nas liquidações de operações de câmbio para aquisição de moeda estrangeira em
cheques de viagens e para carregamento de cartão internacional pré-pago, destinadas a atender
gastos pessoais em viagens internacionais: seis inteiros e trinta e oito centésimos por cento;
Art. 16. É isenta do IOF a operação de câmbio:
I – realizada para pagamento de bens importados.
DA INCIDÊNCIA SOBRE OPERAÇÕES DE SEGURO
Art. 18. O fato gerador do IOF é o recebimento do prêmio.
§ 1º A expressão “operações de seguro” compreende seguros de vida e congêneres,
seguro de acidentes pessoais e do trabalho, seguros de bens, valores, coisas e outros não
especificados.

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§ 2 Ocorre o fato gerador e torna-se devido o IOF no ato do recebimento total ou parcial
º

do prêmio.
Art. 19. Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas seguradas
Art. 21. A base de cálculo do IOF é o valor dos prêmios pagos.
Art. 22. A alíquota do IOF é de vinte e cinco por cento.
Art. 23. É isenta do IOF a operação de seguro:
I – em que o segurado seja a entidade binacional Itaipu.

CTN
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações Relativas a
Títulos e Valores Mobiliários
Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro,
e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I – quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do
montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição
do interessado;
II – quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em
montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III – quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do
documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão,
pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
I – quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal
e os juros;
II – quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido,
entregue ou posto à disposição;
III – quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV – quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como
determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar
as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política
monetária.
Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como
dispuser a lei.
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na
forma da lei.
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Contribuições Sociais
Instrução Normativa RFB n. 2.121, de 15 de Dezembro de 2022
Art. 6º O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é o auferimento de:
I – receita, para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145; ou
Art. 145. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração não cumulativa as pessoas jurídicas e equiparadas de que trata o art. 7º quando
não enquadradas em nenhuma das hipóteses de que tratam os arts. 122, 123 e 125.
II – faturamento, para as pessoas jurídicas a que se referem os arts. 122 e 123.
Art. 122. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ com base
no lucro presumido ou arbitrado.
Art. 123. São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no
regime de apuração cumulativa as seguintes pessoas jurídicas:
Art. 7º São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a
receita ou faturamento as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas
pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Art. 8º Não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita
ou o faturamento as seguintes entidades:
I – templos de qualquer culto;
II – partidos políticos;
Art. 20. A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas:
I – de exportação de mercadorias para o exterior;
II – de serviços prestados a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,
cujo pagamento represente ingresso de divisas;
§ 3º Consideram-se adquiridos com o fim específico de exportação, os produtos remetidos
diretamente do estabelecimento industrial para embarque de exportação ou para recintos
alfandegados, por conta e ordem da empresa comercial exportadora.
Art. 50. Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins, os resultados positivos ou negativos incorridos nas operações realizadas
em mercados de liquidação futura, inclusive os sujeitos a ajustes de posições, devem ser
reconhecidos por ocasião da liquidação do contrato, cessão ou encerramento da posição.
Art. 53. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da
incidência das referidas contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao
IRPJ e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
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Art. 106. São responsáveis pela retenção e recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins referentes aos pagamentos decorrentes da aquisição de bens ou da prestação
de serviços:
I – os órgãos da Administração Pública federal direta;
II – as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes
da Administração Pública federal; e
III – as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam
obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Siafi.
Art. 113. O período de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é mensal.
Art. 122. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ com base
no lucro presumido ou arbitrado.
Art. 127. As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no
lucro presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para fins da
incidência das referidas contribuições, desde que adotem o mesmo critério em relação ao
IRPJ e à CSLL.
Art. 134. A pessoa jurídica produtora e exportadora de mercadorias nacionais para o exterior
faz jus a crédito presumido do IPI como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas,
produtos intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo.

§ 1º O valor correspondente ao crédito presumido do IPI, a ser pago pela empresa comercial
exportadora, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% (cinco inteiros
e trinta e sete centésimos por cento) sobre 60% (sessenta por cento) do preço de aquisição
dos produtos adquiridos e não exportados.
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Art. 146. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam
decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não cumulativa:
I – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a
que se refere o art. 15 da Lei n. 9.532, de 1997;
II – sindicatos, federações e confederações, com exceção das entidades sindicais dos
trabalhadores;

Art. 147. Em decorrência da obrigatoriedade de apuração do IRPJ com base no lucro real, as
pessoas jurídicas que exploram as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring) são contribuintes da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins no regime de apuração não cumulativa.

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Art. 162. Salvo disposição em contrário, os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep


e da Cofins na forma prevista neste Título somente podem ser utilizados no desconto das
contribuições devidas.
Art. 163. O direito de utilizar os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins
na forma prevista neste Título prescreve em 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do mês
subsequente àquele em que ocorrida a aquisição, a devolução ou o dispêndio que permite a
apuração de crédito.
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Art. 169. Os créditos de que trata esta Seção serão determinados mediante a aplicação,
sobre a sua base de cálculo, dos percentuais de:
I – 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para os créditos da
Contribuição para o PIS/Pasep; e
II – 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para os créditos da Cofins.

Art. 175. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores das aquisições
efetuadas no mês:
I – bens e serviços utilizados como insumo na produção ou fabricação de bens ou produtos
destinados à venda; e
II – bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços.
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Art. 191. Compõem a base de cálculo dos créditos a descontar da Contribuição para o PIS/
Pasep e da Cofins, no regime de apuração não cumulativa, os valores dos custos e despesas
incorridos no mês relativos a:
I – energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida nos
estabelecimentos da pessoa jurídica;
II – aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos à pessoa jurídica, utilizados
nas atividades da empresa;
III – operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta
for optante pelo Simples Nacional;
IV – armazenagem de mercadorias;
VI – vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos
aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de
limpeza, conservação e manutenção.

§ 1º Considera-se também exportação a venda a Empresa Comercial Exportadora com o


fim específico de exportação para o exterior.

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Exportadora com o
Considera-se
a venda a Empresa fim específico de
também
Comercial exportação para o
exportação
exterior.

Art. 242. A empresa comercial exportadora fica obrigada ao recolhimento de valor


correspondente ao crédito atribuído à empresa produtora vendedora se:
I – revender no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação; ou
II – no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota fiscal de
venda pela empresa produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior.

A empresa comercial
exportadora fica obrigada ao
recolhimento de valor
correspondente ao crédito
atribuído à empresa
produtora vendedora se:

I - revender no mercado
interno, os produtos
adquiridos para exportação;
ou

II - no prazo de 180 (cento e


oitenta) dias, contado da
data da emissão da nota
fiscal de venda pela empresa
produtora, não houver
efetuado a exportação dos
produtos para o exterior.

Art. 251. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes sobre a importação de bens é a entrada de bens estrangeiros no
território nacional.

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O fato
gerador da
é a entrada
Contribuição incidentes
de bens
para o sobre a
estrangeiros
PIS/Pasep- importação
no território
Importação e de bens
nacional.
da Cofins-
Importação

Art. 254. O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-


Importação incidentes sobre a importação de serviços é o pagamento, o crédito, a entrega, o
emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação
por serviço prestado.

O fato gerador da Contribuição para o


PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação
incidentes sobre a importação de serviços é

o pagamento, o crédito, a entrega, o


emprego ou a remessa de valores

a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço
prestado.

Art. 256. São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da


Cofins-Importação:
I – o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de
bens estrangeiros no território nacional;
II – a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no
exterior; e

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III – o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente


ou domiciliado no exterior.

São contribuintes da
Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-
Importação:

III - o beneficiário do serviço, I - o importador, assim


na hipótese em que o considerada a pessoa física ou
contratante também seja jurídica que promova a
residente ou domiciliado no entrada de bens estrangeiros
exterior. no território nacional;

II - a pessoa física ou jurídica


contratante de serviços de
residente ou domiciliado no
exterior; e

Lei n. 10.336, de 19 de Dezembro de 2001


Institui Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação
e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico
combustível (Cide), e dá outras providências.
§ 1º O produto da arrecadação da Cide será destinada, na forma da lei orçamentária, ao:
I – pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural
e seus derivados e de derivados de petróleo;
II – financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás;
III – financiamento de programas de infraestrutura de transportes; e
IV – financiamento do auxílio destinado a mitigar o efeito do preço do gás liquefeito de
petróleo sobre o orçamento das famílias de baixa renda.

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Art. 1º-B Do montante dos recursos que cabe a cada Estado, com base no caput do art.
1º-A desta Lei, 25% (vinte e cinco por cento) serão destinados aos seus Municípios para serem
aplicados no financiamento de programas de Infraestrutura de transportes.
Art. 2º São contribuintes da Cide o produtor, o formulador e o importador, pessoa física
ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3º.
Art. 3º A Cide tem como fatos geradores as operações, realizadas pelos contribuintes
referidos no art. 2º, de importação e de comercialização no mercado interno de:
I – gasolinas e suas correntes;
II – diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV – óleos combustíveis (fuel-oil);
V – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI – álcool etílico combustível.
Art. 3º A Cide tem como fatos geradores as operações, realizadas pelos contribuintes
referidos no art. 2º, de importação e de comercialização no mercado interno de:
Art. 2º São contribuintes da Cide o produtor, o formulador e o importador, pessoa física
ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3º.
I – gasolinas e suas correntes;
II – diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV – óleos combustíveis (fuel-oil);
V – gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI – álcool etílico combustível.
Art. 6º Na hipótese de importação, o pagamento da Cide deve ser efetuado na data do
registro da Declaração de Importação.
§ 1º A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado
da data de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica
obrigada ao pagamento da Cide de que trata esta Lei, relativamente aos produtos adquiridos
e não exportados.
Art. 11. É responsável solidário pela Cide o adquirente de mercadoria de procedência
estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa
jurídica importadora.
Art. 12. Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, relativamente à Cide, o
adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por
sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.
Art. 13. A administração e a fiscalização da Cide compete à Secretaria da Receita Federal.
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Lei n. 10.168, de 29 de Dezembro de 2000


Institui contribuição de intervenção de domínio econômico destinada a financiar o Programa
de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o
Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro,
mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades,
centros de pesquisa e o setor produtivo.
Art. 2º Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica instituída
contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de
licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de
contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados
no exterior.

Lei n. 7.689, de 15 de Dezembro de 1988


Art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada
ao financiamento da seguridade social.
Art. 2º A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da
provisão para o imposto de renda.
Art. 4º São contribuintes as pessoas jurídicas estabelecidas no País e as que lhe são
equiparadas pela legislação tributária, ressalvadas as vedadas na alínea ‘b’ do inciso VI do
caput do art. 150 da Constituição Federal, na forma restritiva prevista no § 4º do mesmo artigo.
Art. 6º A administração e fiscalização da contribuição social de que trata esta lei compete
à Secretaria da Receita Federal.
Parágrafo único. Aplicam-se à contribuição social, no que couber, as disposições da
legislação do imposto de renda referente à administração, ao lançamento, à consulta, à
cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo.
Agora vamos ver algumas questões.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FEPESE/PROCURADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA/2018) Considerando- -se
os critérios tradicionais de classificação dos tributos, são características gerais do Imposto
sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza da Pessoa Física:
a) regressivo • fixo • indireto.
b) regressivo • proporcional • indireto.
c) progressivo • proporcional • direto.
d) progressivo • fixo • indireto.
e) progressivo • fixo • direto.
002. (CEBRASPE/TJ SC/JUIZ ESTADUAL/2019) O § 1º do art. 145 da Constituição Federal de
1988 dispõe que “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte”. O princípio do direito tributário relacionado à norma constitucional transcrita
anteriormente é o
a) princípio da capacidade contributiva.
b) princípio da igualdade tributária.
c) princípio da irretroatividade tributária.
d) princípio da não cumulatividade.
e) princípio da benignidade.
003. (CEBRASPE/TJ ES/NOTÁRIO E REGISTRADOR/2013) O imposto incidente sobre a
renda e proventos de qualquer natureza
a) deve ser instituído pela União e, subsidiariamente, pelos estados.
b) é tipicamente regressivo.
c) deve ser informado pelos critérios da não cumulatividade, universalidade e da progressividade.
d) tem caráter real.
e) deve ser informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade.
004. (VUNESP/AGENTECONTÁBIL E FINANCEIRO/2015) O imposto, de competência da
União, cujo fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda,
assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos
de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos
anteriormente, é o
a) Imposto sobre Bens de Capital e da Renda.
b) Imposto sobre a Produção e Circulação.
c) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
d) Imposto sobre Transmissão Inter vivos.
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005. (SMA-RJ/CONSULTOR LEGISLATIVO/DIREITO/2015) De acordo com o disposto


expressamente na Constituição da República Federativa do Brasil, será informado pelos critérios
da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei o imposto sobre:
a) propriedade territorial rural
b) serviços de qualquer natureza
c) propriedade predial e territorial urbana
d) renda e proventos de qualquer natureza

006. (CEBRASPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) Julgue o item a seguir, a


respeito de imposto de renda, ICMS, contribuição sobre o lucro, PASEP e COFINS.
O imposto de renda na fonte tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica
ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza.

007. (FCC/ AFAP/ANALISTA DE FOMENTO/CONTADOR/2019) De acordo com o Código


Tributário Nacional, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR tem
como fato gerador
a) a aquisição da disponibilidade de renda, assim entendido o produto do capital e do trabalho,
aí incluída a expectativa de disponibilidade jurídica relacionada ao recebimento de herança
proveniente do exterior, desde que prevista em lei complementar federal.
b) a aquisição da disponibilidade de renda, assim entendidas as espécies de rendimentos
expressamente previstas como tal, em ato próprio, emanado do Poder Executivo Federal.
c) a expectativa de aquisição, em até três exercícios futuros, de disponibilidade econômica ou
jurídica de renda, ainda que esta disponibilidade não venha a se realizar.
d) a aquisição da disponibilidade, econômica ou jurídica, de proventos, assim entendidos
exclusivamente os acréscimos patrimoniais definidos em decreto federal publicado em exercício
financeiro anterior àquele em que o referido decreto deverá produzir seus efeitos.
e) a aquisição da disponibilidade, econômica ou jurídica, de renda, assim entendido o produto
do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.

008. (IBADE/CONTADOR/2022) Assinale a alternativa correta sobre o IRPJ.


a) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, exceto as suas subsidiárias, são
contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
b) Serão computados, para fins de apuração do lucro da empresa individual, os rendimentos de
locação, sublocação ou arrendamento de imóveis, percebidos pelo titular da empresa individual.
c) Os condomínios na propriedade de imóveis são considerados sociedades em comum, ainda
que pessoas jurídicas também façam parte deles.
d) As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
e) A imunidade que beneficia a pessoa jurídica aproveita aos que dela percebam rendimentos
sob qualquer título e forma.
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009. (CEBRASPE/PGE RJ/CONTADOR/2022) Julgue o item seguinte, relacionado ao imposto


de renda das pessoas jurídicas (IRPJ).
Pessoas jurídicas e empresas individuais, salvo disposição legal em contrário, são contribuintes
do IRPJ, ao passo que todos os empresários individuais são contribuintes do imposto de renda
das pessoas físicas.

010. (FCC/ANALISTA/TRT/2022) Irineu, empregado da “JJ & MM Ltda.”, empresa da iniciativa


privada, recebia, no início do exercício de 2021, salário total mensal de R$ 5.000,00. A partir
de maio de 2021, todavia, quando completou 60 anos, a referida empresa, para homenageá-
lo, passou a pagar o aluguel do imóvel em que residia com sua família, bem como passou
a ceder-lhe, gratuitamente, para uso pessoal e familiar, veículo de passeio de propriedade
da empresa.
De acordo com o Decreto federal n. 9.580/2018,
a) Ao completar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de Irineu,
correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente a todos os meses do exercício de
2021, vedado o aproveitamento concomitante da parcela isenta prevista na tabela de incidência
mensal do imposto.
b) Incidiu Imposto de Renda sobre o valor de R$ 1.000,00, referente ao aluguel que a empresa
pagou para Irineu, mas não sobre o valor locativo do veículo que lhe foi cedido.
c) Ao completar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de Irineu,
correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente ao mês de maio de 2021 e aos
meses subsequentes a esse, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência
mensal do imposto.
d) Incidiu Imposto de Renda sobre o valor de R$ 1.000,00, referente ao aluguel que a empresa
pagou para Irineu, bem como sobre o valor locativo do veículo que lhe foi cedido.
e) Ao complementar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de
Irineu, correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente ao mês de maio de 2021
e aos meses subsequentes a esse, vedado o aproveitamento concomitante da parcela isenta
prevista na tabela de incidência mensal do imposto.

011. (VUNESP/CODEN/CONTADOR/2021) Em conformidade com o Regulamento do Imposto


de Renda, a base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente à
data de ocorrência do fato gerador, corresponde ao
a) lucro bruto, considerando todas as adições e exclusões, somente.
b) Lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
c) Lucro líquido, considerando todas as adições e exclusões, somente.
d) Resultado de antes dos impostos diretos, correspondente ao período de apuração.
e) Resultado de antes dos impostos diretos, considerando os ajustes temporários e permanentes.
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012. (INÉDITA/2023) Assinale a afirmativa incorreta.


Considera-se ocorrido o fato gerador:
a) Na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento comercial.
b) Na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou equiparado
a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento.
c) Na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que,
por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros.
d) Na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma
ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por
encomenda.
e) Na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes.

013. (INÉDITA/2023) Assinale a afirmativa correta.


Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
I – a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de
espécie nova (beneficiamento).
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (transformação).
III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (renovação ou recondicionamento).
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda
que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (montagem).
Estão corretos os itens:
a): I e III.
b) IV.
c) I, III e V.
d) I e V.
e) IV e V.

014. (CPCON UEPB/ PREF CAMPINA GDE/FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS/2014)


Observe extratos da Tabela de incidência do Imposto sobre produtos Industrializados (TIPI),
aprovada pelo Decreto n. 7.660, de 23 de dezembro de 2011 (Observação: os extratos foram
retirados de diferentes Capítulos da TIPI):

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ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
Lenha em qualquer estado; madeira em estilhas ou em partículas;
44.01 serragem, desperdícios e resíduos, de madeira, mesmo aglomerados
em toras, briquetes, pellets ou em formas semelhantes.
4401.10.00 - Lenha em qualquer estado NT
4401.2 - Madeira em estilhas ou em partículas:
4401.21.00 -- De coníferas 0
4401.22.00 -- De não coníferas 0
Folhas para folheados (incluindo as obtidas por corte de madeira
estratificada), folhas para compensados ou para madeiras estratificadas
semelhantes e outras madeiras, serradas longitudinalmente, cortadas
44.08
transversalmente ou desenroladas, mesmo aplainadas, lixadas, unidas
pelas bordas ou pelas extremidades, de espessura não superior
a 6 mm.
4408.10 - De coníferas
4408.10.10 Obtidas por corte de madeira estratificada 10
4408.10.9 Outras
4408.10.91 De pinho brasil (Araucaria angustifolia) 5
4408.10.99 Outras 5

Conforme se observa na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI),


na fenomenologia da tributação ou na desoneração tributária encontramos alíquotas positivas,
alíquota zero, e casos de não incidência simples, sem mencionar as isenções que, relativamente
ao Imposto sobre produtos industrializados (IPI), não são indicadas na TIPI, nem as imunidades,
que estão previstas na Constituição. Dessa forma, é correto afirmar:
a) Nem todos os produtos “NT” (não tributados) mencionados nos extratos da Tabela de
incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decorrem de imunidades específicas
para este imposto.
b) Os produtos de alíquota positiva constantes dos extratos da Tabela de incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) não estão no campo de incidência deste imposto.
c) As alíquotas zero estão contidas no campo da não incidência tributária.
d) Nenhum produto isento pode ter alíquota positiva na Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados.
e) As isenções e as alíquotas zero são modalidades de extinção do crédito tributário relativamente
ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), segundo o Código Tributário Nacional.

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015. (FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATIVO/2022) A economia brasileira


muito depende das exportações de produtos e matérias-primas, com forte incentivo que se
configura na redução de tributos.
Considerando esta realidade, assinale a opção que apresenta produtos sobre os quais incide
o Imposto de Exportação.
a) Refrigerantes e munição.
b) Cigarros que contenham tabaco.
c) Bebidas alcoólicas e cigarros.
d) Grãos transgênicos.
e) Apenas bebidas alcoólicas artesanais.
016. (CEBRASPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Com relação à posse de terras rurais e ao
imposto territorial rural (ITR), julgue o item subsequente.
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore, só ou com
sua família, o proprietário que não possua outro imóvel.
017. (FGV/SENADO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2012) Com relação à Cide‐Combustíveis,
é INCORRETO afirmar que
a) Estão isentas da Cide‐Combustíveis vendas efetuadas à empresa comercial exportadora,
com o fim específico de exportação.
b) De acordo com a Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001, parte da arrecadação da Cide‐
Combustíveis é destinada ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria
do petróleo e do gás.
c) O Biodiesel não está sujeito à incidência da Cide‐ Combustíveis.
d) Empresas exportadoras têm o prazo máximo de 180 dias, a contar da data de aquisição,
para a efetiva exportação dos produtos, sob pena de perda de isenção da Cide‐Combustíveis e
pagamento de taxas adicionais.
e) A Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001, prevê que o total arrecadado pela Cide‐Combustíveis
será distribuído entre os Estados proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual
pavimentada nos mesmos.

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GABARITO

1. c
2. a
3. e
4. c
5. d
6. C
7. e
8. d
9. E
10. d
11. b
12. a
13. b
14. a
15. b
16. C
17. e

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GABARITO COMENTADO
001. (FEPESE/PROCURADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA/2018) Considerando- -se
os critérios tradicionais de classificação dos tributos, são características gerais do Imposto
sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza da Pessoa Física:
a) regressivo • fixo • indireto.
b) regressivo • proporcional • indireto.
c) progressivo • proporcional • direto.
d) progressivo • fixo • indireto.
e) progressivo • fixo • direto.

IR é progressivo, direto e proporcional.


Letra c.

002. (CEBRASPE/TJ SC/JUIZ ESTADUAL/2019) O § 1º do art. 145 da Constituição Federal de


1988 dispõe que “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte”. O princípio do direito tributário relacionado à norma constitucional transcrita
anteriormente é o
a) princípio da capacidade contributiva.
b) princípio da igualdade tributária.
c) princípio da irretroatividade tributária.
d) princípio da não cumulatividade.
e) princípio da benignidade.

Guarde isto.

CF/1988, art. 145, § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

Letra a.

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003. (CEBRASPE/TJ ES/NOTÁRIO E REGISTRADOR/2013) O imposto incidente sobre a


renda e proventos de qualquer natureza
a) deve ser instituído pela União e, subsidiariamente, pelos estados.
b) é tipicamente regressivo.
c) deve ser informado pelos critérios da não cumulatividade, universalidade e da progressividade.
d) tem caráter real.
e) deve ser informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade.

CF/1988, art. 153, § 2º O imposto previsto no inciso III (IR):


I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na
forma da lei.

Letra e.

004. (VUNESP/AGENTECONTÁBIL E FINANCEIRO/2015) O imposto, de competência da


União, cujo fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda,
assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos
de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos
anteriormente, é o
a) Imposto sobre Bens de Capital e da Renda.
b) Imposto sobre a Produção e Circulação.
c) Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
d) Imposto sobre Transmissão Inter vivos.

O CTN deve ser guardado do lado esquerdo do peito, é a base do nosso sistema tributário.

CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.

Letra c.

005. (SMA-RJ/CONSULTOR LEGISLATIVO/DIREITO/2015) De acordo com o disposto


expressamente na Constituição da República Federativa do Brasil, será informado pelos critérios
da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei o imposto sobre:
a) propriedade territorial rural
b) serviços de qualquer natureza
c) propriedade predial e territorial urbana
d) renda e proventos de qualquer natureza
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Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na
forma da lei;

Letra d.

006. (CEBRASPE/ANTT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013) Julgue o item a seguir, a


respeito de imposto de renda, ICMS, contribuição sobre o lucro, PASEP e COFINS.
O imposto de renda na fonte tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica
ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza.

De novo ele, o nosso CTN.

CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.

Certo.

007. (FCC/AFAP/ANALISTA DE FOMENTO/CONTADOR/2019) De acordo com o Código


Tributário Nacional, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR tem
como fato gerador
a) a aquisição da disponibilidade de renda, assim entendido o produto do capital e do trabalho,
aí incluída a expectativa de disponibilidade jurídica relacionada ao recebimento de herança
proveniente do exterior, desde que prevista em lei complementar federal.
b) a aquisição da disponibilidade de renda, assim entendidas as espécies de rendimentos
expressamente previstas como tal, em ato próprio, emanado do Poder Executivo Federal.
c) a expectativa de aquisição, em até três exercícios futuros, de disponibilidade econômica ou
jurídica de renda, ainda que esta disponibilidade não venha a se realizar.
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d) a aquisição da disponibilidade, econômica ou jurídica, de proventos, assim entendidos


exclusivamente os acréscimos patrimoniais definidos em decreto federal publicado em exercício
financeiro anterior àquele em que o referido decreto deverá produzir seus efeitos.
e) a aquisição da disponibilidade, econômica ou jurídica, de renda, assim entendido o produto
do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.

Siiiim. De novo, é importante.

CTN, art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza
tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior.

Letra e.

008. (IBADE/CONTADOR/2022) Assinale a alternativa correta sobre o IRPJ.


a) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, exceto as suas subsidiárias, são
contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
b) Serão computados, para fins de apuração do lucro da empresa individual, os rendimentos de
locação, sublocação ou arrendamento de imóveis, percebidos pelo titular da empresa individual.
c) Os condomínios na propriedade de imóveis são considerados sociedades em comum, ainda
que pessoas jurídicas também façam parte deles.
d) As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
e) A imunidade que beneficia a pessoa jurídica aproveita aos que dela percebam rendimentos
sob qualquer título e forma.

a) Errada.

Art. 158, § 3º. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e as suas subsidiárias,
são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.

b) Errada.

Art. 174. Não serão computados, para fins de apuração do lucro da empresa individual:
I – os rendimentos de locação, sublocação ou arrendamento de imóveis, percebidos pelo titular
da empresa individual, e aqueles decorrentes da exploração econômica de imóveis rurais, ainda
que sejam imóveis cuja alienação acarrete a inclusão do resultado correspondente no lucro da
empresa individual; e
II – outros rendimentos percebidos pelo titular da empresa individual.

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c) Errada.

Art. 167. Os condomínios na propriedade de imóveis não são considerados sociedades em comum,
ainda que pessoas jurídicas também façam parte deles.

d) Certa.

Art. 162. As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.

e) Errada.

Art. 178, Parágrafo único. A imunidade, a isenção ou a não incidência que beneficia a pessoa jurídica
não aproveita aos que dela percebam rendimentos sob qualquer título e forma.

Letra d.

009. (CEBRASPE/PGE RJ/CONTADOR/2022) Julgue o item seguinte, relacionado ao imposto


de renda das pessoas jurídicas (IRPJ).
Pessoas jurídicas e empresas individuais, salvo disposição legal em contrário, são contribuintes
do IRPJ, ao passo que todos os empresários individuais são contribuintes do imposto de renda
das pessoas físicas.

Art. 158. São contribuintes do imposto sobre a renda e terão seus lucros apurados de acordo com
este Regulamento:
I – as pessoas jurídicas, a que se refere o Capítulo I deste Título; e
II – as empresas individuais, a que se refere o Capítulo II deste Título.
Art. 162. As empresas individuais são equiparadas às pessoas jurídicas.
§ 1º São empresas individuais:
I – os empresários constituídos na forma estabelecida no art. 966 ao art. 969 da Lei n. 10.406, de
2002 - Código Civil;
II – as pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer
atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, por meio da
venda a terceiros de bens ou serviços; e
III – as pessoas físicas que promovam a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento
de terrenos, nos termos estabelecidos na Seção II deste Capítulo.

Errado.

010. (FCC/ANALISTA/TRT/2022) Irineu, empregado da “JJ & MM Ltda.”, empresa da iniciativa


privada, recebia, no início do exercício de 2021, salário total mensal de R$ 5.000,00. A partir
de maio de 2021, todavia, quando completou 60 anos, a referida empresa, para homenageá-lo,
passou a pagar o aluguel do imóvel em que residia com sua família, bem como passou a ceder-lhe,
gratuitamente, para uso pessoal e familiar, veículo de passeio de propriedade da empresa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para JHEYNYSSON SOARES DA SILVA - 04106057190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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De acordo com o Decreto federal n. 9.580/2018,


a) Ao completar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de Irineu,
correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente a todos os meses do exercício de
2021, vedado o aproveitamento concomitante da parcela isenta prevista na tabela de incidência
mensal do imposto.
b) Incidiu Imposto de Renda sobre o valor de R$ 1.000,00, referente ao aluguel que a empresa
pagou para Irineu, mas não sobre o valor locativo do veículo que lhe foi cedido.
c) Ao completar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de Irineu,
correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente ao mês de maio de 2021 e aos
meses subsequentes a esse, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência
mensal do imposto.
d) Incidiu Imposto de Renda sobre o valor de R$ 1.000,00, referente ao aluguel que a empresa
pagou para Irineu, bem como sobre o valor locativo do veículo que lhe foi cedido.
e) Ao complementar 60 anos, ficou isenta do Imposto de Renda a parcela dos rendimentos de
Irineu, correspondente ao valor mensal de R$ 1.903,98, relativamente ao mês de maio de 2021
e aos meses subsequentes a esse, vedado o aproveitamento concomitante da parcela isenta
prevista na tabela de incidência mensal do imposto.

Art. 35. São isentos ou não tributáveis:


R$ 1.903,98 (um mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês
de abril do ano-calendário de 2015;

Letra d.

011. (VUNESP/CODEN/CONTADOR/2021) Em conformidade com o Regulamento do Imposto


de Renda, a base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente à
data de ocorrência do fato gerador, corresponde ao
a) lucro bruto, considerando todas as adições e exclusões, somente.
b) Lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração.
c) Lucro líquido, considerando todas as adições e exclusões, somente.
d) Resultado de antes dos impostos diretos, correspondente ao período de apuração.
e) Resultado de antes dos impostos diretos, considerando os ajustes temporários e permanentes.

Art. 210. A base de cálculo do imposto sobre a renda, determinada segundo a lei vigente à data
de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período
de apuração.

Letra b.

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012. (INÉDITA/2023) Assinale a afirmativa incorreta.


Considera-se ocorrido o fato gerador:
a) Na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento comercial.
b) Na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou equiparado
a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento.
c) Na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que,
por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros.
d) Na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma
ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por
encomenda.
e) Na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes.

Na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por
opção, a estabelecimento industrial.
Letra a.

013. (INÉDITA/2023) Assinale a afirmativa correta.


Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como:
I – a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de
espécie nova (beneficiamento).
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (transformação).
III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (renovação ou recondicionamento).
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda
que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (montagem).
Estão corretos os itens:
a) I e III.
b) IV.
c) I, III e V.
d) I e V.
e) IV e V.
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Item I: Errado.
- a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de
espécie nova (transformação).
Item II: Errado.
- a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento).
Item III: Errado.
- a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem).
Item IV: Certo.
- a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda
que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento).
Item V: Errado.
- a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado,
renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento).
Letra b.

014. (CPCON UEPB/ PREF CAMPINA GDE/FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS/2014)


Observe extratos da Tabela de incidência do Imposto sobre produtos Industrializados (TIPI),
aprovada pelo Decreto n. 7.660, de 23 de dezembro de 2011 (Observação: os extratos foram
retirados de diferentes Capítulos da TIPI):

ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
Lenha em qualquer estado; madeira em estilhas ou em partículas;
44.01 serragem, desperdícios e resíduos, de madeira, mesmo aglomerados
em toras, briquetes, pellets ou em formas semelhantes.
4401.10.00 - Lenha em qualquer estado NT
4401.2 - Madeira em estilhas ou em partículas:
4401.21.00 -- De coníferas 0
4401.22.00 -- De não coníferas 0
Folhas para folheados (incluindo as obtidas por corte de madeira
estratificada), folhas para compensados ou para madeiras estratificadas
semelhantes e outras madeiras, serradas longitudinalmente, cortadas
44.08
transversalmente ou desenroladas, mesmo aplainadas, lixadas, unidas
pelas bordas ou pelas extremidades, de espessura não superior
a 6 mm.

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ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
(%)
4408.10 - De coníferas
4408.10.10 Obtidas por corte de madeira estratificada 10
4408.10.9 Outras
4408.10.91 De pinho brasil (Araucaria angustifolia) 5
4408.10.99 Outras 5

Conforme se observa na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI),


na fenomenologia da tributação ou na desoneração tributária encontramos alíquotas positivas,
alíquota zero, e casos de não incidência simples, sem mencionar as isenções que, relativamente
ao Imposto sobre produtos industrializados (IPI), não são indicadas na TIPI, nem as imunidades,
que estão previstas na Constituição. Dessa forma, é correto afirmar:
a) Nem todos os produtos “NT” (não tributados) mencionados nos extratos da Tabela de
incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decorrem de imunidades específicas
para este imposto.
b) Os produtos de alíquota positiva constantes dos extratos da Tabela de incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) não estão no campo de incidência deste imposto.
c) As alíquotas zero estão contidas no campo da não incidência tributária.
d) Nenhum produto isento pode ter alíquota positiva na Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados.
e) As isenções e as alíquotas zero são modalidades de extinção do crédito tributário relativamente
ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), segundo o Código Tributário Nacional.

Realmente nem todos os produtos “NT” (não tributados) mencionados nos extratos da Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decorrem de imunidades específicas
para este imposto. Não temos imunidade na CF/88 para lenha.
Letra a.

015. (FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATIVO/2022) A economia brasileira


muito depende das exportações de produtos e matérias-primas, com forte incentivo que se
configura na redução de tributos.
Considerando esta realidade, assinale a opção que apresenta produtos sobre os quais incide
o Imposto de Exportação.
a) Refrigerantes e munição.
b) Cigarros que contenham tabaco.
c) Bebidas alcoólicas e cigarros.
d) Grãos transgênicos.
e) Apenas bebidas alcoólicas artesanais.
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Atualmente, só há incidência do Imposto de Exportação para as seguintes mercadorias:


• Cigarros contendo tabaco
• Couros e peles
• Munições, armas e suas partes (para alguns países da américa do sul, há isenção deste
imposto)
Letra b.

016. (CEBRASPE/SENADO/CONSULTOR/2002) Com relação à posse de terras rurais e ao


imposto territorial rural (ITR), julgue o item subsequente.
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore, só ou com
sua família, o proprietário que não possua outro imóvel.

CF/88, art. 153, art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
§ 4º O imposto previsto no inciso VI (ITR) do caput:
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário
que não possua outro imóvel.
Lei 9.393/96, art. 2º. Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide
sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não
possua outro imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área
igual ou inferior a:
I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-
grossense e sul-mato-grossense;
II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

Certo.

017. (FGV/SENADO/CONSULTOR LEGISLATIVO/2012) Com relação à Cide‐Combustíveis,


é INCORRETO afirmar que
a) Estão isentas da Cide‐Combustíveis vendas efetuadas à empresa comercial exportadora,
com o fim específico de exportação.
b) De acordo com a Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001, parte da arrecadação da Cide‐
Combustíveis é destinada ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria
do petróleo e do gás.
c) O Biodiesel não está sujeito à incidência da Cide‐ Combustíveis.
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d) Empresas exportadoras têm o prazo máximo de 180 dias, a contar da data de aquisição,
para a efetiva exportação dos produtos, sob pena de perda de isenção da Cide‐Combustíveis e
pagamento de taxas adicionais.
e) A Lei n. 10.336, de 19 de dezembro de 2001, prevê que o total arrecadado pela Cide‐Combustíveis
será distribuído entre os Estados proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual
pavimentada nos mesmos.

De novo, iiinnncorrreto.
a) Certa.

Art. 10. São isentos da Cide os produtos, referidos no art. 3º, vendidos a empresa comercial
exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior.

b) Certa.

Art. 1º - Fica instituída a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a


importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e
álcool etílico combustível (Cide), a que se refere os arts. 149 e 177 da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda Constitucional no 33, de 11 de dezembro de 2001.
§ 1º O produto da arrecadação da Cide será destinada, na forma da lei orçamentária, ao:
II – financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás;

c) Certa. Biodiesel não é derivado de petróleo.

Art. 1º - Fica instituída a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a


importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e
álcool etílico combustível (Cide), a que se refere os arts. 149 e 177 da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda Constitucional no 33, de 11 de dezembro de 2001.

d) Certa.

Art. 10. São isentos da Cide os produtos, referidos no art. 3º, vendidos a empresa comercial
exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior.
§ 1º A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data
de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao
pagamento da Cide de que trata esta Lei, relativamente aos produtos adquiridos e não exportados.

e) Errada.

Art. 1º-A A União entregará aos Estados e ao Distrito Federal, para ser aplicado, obrigatoriamente,
no financiamento de programas de infraestrutura de transportes, o percentual a que se refere o art.
159, III, da Constituição Federal, calculado sobre a arrecadação da contribuição prevista no art. 1º
desta Lei, inclusive os respectivos adicionais, juros e multas moratórias cobrados, administrativa
ou judicialmente, deduzidos os valores previstos no art. 8º desta Lei e a parcela desvinculada nos
termos do art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

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§ 2º A distribuição a que se refere o § 1º deste artigo observará os seguintes critérios:
I – 40% (quarenta por cento) proporcionalmente à extensão da malha viária federal e estadual
pavimentada existente em cada Estado e no Distrito Federal, conforme estatísticas elaboradas
pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT;

Letra e.

Claudio Roisman

Auditor-Fiscal do Espírito Santo e, desde o ano de 2016, é Professor de Direito Tributário e de Legislação
Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em vários concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal
da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em
Americana- SP e Analista Administrativo do TRT – 1ª Região.

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