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Introdução a Química
➔ Alquimia (Conhecimento pessoal)

Algumas pessoas colocam a Alquimia como início da Química; outros


dizem que se trata de coisas diferentes. Se a Alquimia pode ser considerada
como parte da Química ou se ela é uma fase anterior a esta, é uma discussão
ainda em voga. De qualquer modo, quando buscamos informações sobre o
desenvolvimento da Química encontramos referências à Alquimia. E assim,
quando vamos analisar as informações que caracterizam a Alquimia
encontramos muitos aspectos que podemos considerar sim como potenciais
contribuintes para o desenvolvimento da Química. É referente à Alquimia a
busca pela “pedra filosofal”, para a transmutação de metais em ouro e do
elixir da longa vida. Assim, os alquimistas, nome dado a quem praticava a
Alquimia, possuíam como meta transformar metais menos nobres em ouro,
desenvolver uma substância que fosse capaz de curar todos os males e prolongar o tempo de vida do
homem, e ambas as metas poderiam ser alcançadas se os eles obtivessem a “pedra filosofal”. Outro
aspecto muito ligado à Alquimia diz respeito à criação de vida artificial, o que é conhecido como
homunculus. Na Alquimia, os aspectos filosóficos eram muito presentes, sendo a composição e a
transformação da matéria, discutidos a partir de concepções filosóficas. As discussões transcendiam a
matéria, era algo de alma; o misticismo era muito presente.
Muitas das vidrarias que hoje utilizamos e também algumas técnicas experimentais são
originárias na Alquimia. O trabalho de alguns alquimistas era desenvolvido em laboratórios e a partir de
suas experiências puderam dar contribuições para que alguns assuntos fossem melhores
compreendidos.

➔ Latroquímica (Conhecimento pessoal)

A Iatroquímica ficou conhecida como o ramo da Química a serviço da Medicina, o que para nós
hoje seria chamado de Química Medicinal. O preparo de medicamentos e a explicação das doenças são
os focos nesse contexto.
Paracelso foi o grande divulgador, nasceu na Suíça em 1493 e faleceu em 1541. Ele era um
alquimista e também um iatroquímico, contribuiu muito para o aprimoramento das práticas da Medicina,
principalmente em seu aspecto farmacológico. Muitos dos compostos inorgânicos que Paracelso
utilizava e pesquisava sobre seus usos permaneceram nas farmácias modernas, como, por exemplo, os
sais de zinco e cobre. À Paracelso é atribuída a primeira menção ao metal cobalto e a descrição das
propriedades do bismuto. Considerando que tudo era constituído pelos três elementos ou princípios –
enxofre, mercúrio e sal – acreditava-se que as doenças eram ocasionadas pela falta de um desses
elementos.

A Química como ciência moderna

Como dito anteriormente, durante o século 17 o conhecimento químico era ainda fortemente
influenciado pelas ideias da Alquimia. Isto fez com que a afirmação da Química como ciência moderna
só ocorresse no século 18, ligada principalmente aos trabalhos de Lavoisier. Nesse caminho, como na
Física, os trabalhos de muitos cientistas conhecidos da época estão envolvidos, assim como a
contribuição de muitos outros, menos famosos e mesmo anônimos. Atualmente, a Química é definida
basicamente como a ciência que estuda a matéria, suas transformações e as energias envolvidas
nesses processos.

Matéria, no estudo de Química, é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e que, portanto, tem
volume e massa. Assim sendo, a Química estuda substâncias naturais e artificiais, visíveis e invisíveis,
minerais, vegetais e animais.
Esse conceito de matéria é apenas um dos que precisam ser compreendidos para uma
introdução à Química. Existem também outros conceitos. Veja alguns:
* Corpo: amostra ou porção limitada da matéria. Por exemplo, a árvore é matéria. Então, se
cortarmos o caule da árvore, uma tora de madeira obtida será um corpo;
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* Objeto: corpo que sofreu alterações e foi produzido para a utilização do ser humano. Por
exemplo, uma tora de madeira é transformada em uma cadeira (objeto);

* Sistema: corpo submetido a uma observação. Por exemplo, considere que um químico está
realizando um experimento em um tubo de ensaio. Tudo que está dentro do tubo de ensaio é o nosso
sistema, o que estiver de fora é a vizinhança;

* Transformação da matéria: qualquer processo (ou conjunto de processos) pelo qual se


modificam as propriedades de determinado material. As transformações da matéria são também
denominadas fenômenos, que podem ser:
- Físicos (não alteram a estrutura ou a constituição da matéria). Ex.: Quando amassamos um
papel, temos um fenômeno físico;
- Químicos (alteram a estrutura ou a constituição da matéria). Ex.: Quando queimamos um
papel, temos um fenômeno químico;

* Energia: é a propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho. Por exemplo, a
energia química dentro dos alimentos é transformada no nosso organismo em energia que gera o
trabalho que nosso corpo realiza nas atividades diárias e também o calor que aquece o nosso corpo.

A Química pode estudar a matéria e suas transformações a partir de três níveis:


Nível macroscópico: estuda as propriedades dos objetos grandes e visíveis;

Nível microscópico: estuda o mundo invisível aos nossos olhos que explica o que é observado
macroscopicamente, ou seja, interpreta os fenômenos que podem ser vistos em termos do
reordenamento dos átomos;

Nível simbólico: é a representação dos fenômenos químicos através de símbolos, fórmulas e


equações matemáticas.

Estrutura da Matéria: Formada por moléculas, que por sua vez são formadas por partículas
minúsculas chamadas de átomos.
As propriedades da matéria relacionam: tipos de átomos (composição) e arranjos desses
átomos. (Estudo aprofundado sobre o átomo e modelos próximas aulas)

Classificação da Matéria: Pode ser classificada de duas maneiras principais:


• Estado Físico (gás, líquido ou sólido)

• Composição (elemento, composto ou mistura)

Elemento: é uma substância que não pode ser decomposta em materiais mais simples através
de reações químicas. Ex: Na, Cl, Br, H, Mg. Podem combinar-se formando os compostos.
Composto: é uma substância formada a partir de dois ou mais elementos na qual estes são
sempre combinados proporcionalmente. Os compostos só são separados nos componentes puros por
processos químicos. Ex: H2O, CCl4.
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Mistura: é uma combinação de duas ou mais substâncias em que estas mantêm a sua
identidade própria. Têm composição variável. Podem ser desfeitas por meios puramente físicos,
mantendo os seus constituintes a identidade inicial. Ex: Ar, refrigerantes, leite, cimento.

Mistura e processos de separações de misturas


Misturas: É todo o material constituído por duas ou mais substâncias puras. Estas são chamadas de
componentes da mistura. A mistura pode ter uma ou mais fases, quando apresenta uma só fase é
chamada homogênea, quando apresenta duas ou mais fases é chamada de heterogênea.

Ex.: Funil de extração, com uma fase orgânica (amarela -acima-) e outra fase
inorgânica (azul -abaixo-), o sistema em geral contém duas fases. Um exemplo
que possui duas fases.

Misturas Homogêneas: Misturas Homogêneas são aquelas que tem o mesmo aspecto em
todos os seus pontos, isto é, são homogêneas, do ponto de vista visual, mesmo que observada com
microscópio muitos potentes.

Misturas Heterogêneas: Mistura de duas ou mais espécie químicas diferentes que não
apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensão. Toda mistura heterogênea é um sistema
polifásico.

Separação de Misturas:

É raro encontrarmos substâncias puras na natureza. Facilmente encontramos substâncias


impuras, que são misturas de uma substância principal e outra que constituem a sua impureza, são
processos de purificação das substâncias, são os processos de separação dos componentes das
misturas. São chamados de análise imediata, e variam conforme o tipo de mistura.

Separação de Misturas Heterogêneas (Sólido-Sólido):

• Catação
Os fragmentos de um dos sólidos são catados com a mão ou com uma pinça.

• Ventilação
A fase mais leve é separada por uma corrente de vento.
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• Levigação
A fase mais leve é separada por uma corrente de água.

• Flotação
Usa-se um liquido de densidade intermediária em relação aos componentes da mistura, no qual
não se dissolvam, o componente mais leve flutua no liquido e o mais pesado se sedimentar.

Ex.: Separar a serragem da areia.

• Dissolução Fracionada:
A mistura é colocada num liquido que dissolve um só componente, o componente insolúvel é
separado da solução por filtração; por evaporação separa-se o componente dissolvido do respectivo
liquido.

• Fusão Fracionada :
Por aquecimento separa-se componentes sólidos de diferentes pontos de fusão. Como na
separação da areia do enxofre.

• Cristalizacão Fracionada:
Todos os componentes dissolvem-se e, por evaporação dos solventes, os componentes
cristalizam-se separadamente, à medida que seus limites de solubilidade são atingidos. Como na
separação do Salitre do Chile e do Iodato de Potássio.

• Peneiração ou Tamização:
Usa-se quando os grãos dos sólidos têm diferentes tamanhos.

• Separação Magnética:
Um dos componentes deve ser atraído pelo pólo do imã.
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• Sublimação:
É empregado quando um dos componentes sublima. Como exemplo, temos a separação da
areia do iodo.

Separação de misturas Heterogênas (sólido-liquido):

• Filtração:
Consiste em forçar a mistura a atravessar um filtro que só permite a passagem do componente
gasoso retendo o componente sólido.Colocando a mistura numa superfície que contém poros, que
retém o sólido e deixa passar o liquido.

• Decantação:
Trata-se de um processo bastante lento, e não muito eficaz, que consistem em deixar a mistura
em repouso até que o elemento sólido se deposite por ação da gravidade.

• Centrifugação:
Consiste em provocar a deposição do componente sólido através de uma aceleração da
gravidade, o que é feito num dispositivo chamado centrifugador.

Separação de misturas heterogêneas (Sólido-Gás):

• Câmara de Poeira:
O componente sólido choca-se com os obstáculos e perde velocidade, não acompanhando,
portanto, o gás que sai sozinho no outro lado.

Separação de Misturas Heterogêneas (Liquido-Liquido):

• Funil de decantação:
Consiste em submeter a mistura dos líquidos a uma decantação num funil especial, com uma
torneira na haste. Após a decantação, abre-se a torneira, deixando vasar o liquido mais denso.
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• Centrifugação:
Consiste em utilizar o centrifugador para que a decantação de um dos líquidos seja apressada. A
seguir. Pode-se retirar um dos líquidos por meio de um sifão.

Separação de Misturas Homogêneas (Liquido - Sólido):

• Evaporação: Consiste em deixar a mistura em ambiente aberto pois assim o liquido evapora
deixando o sólido.

• Destilação Simples: Consiste em separar misturas que possuem diferentes tipos de ebulição.
Exemplo: Água e cloretos.

Separação de Misturas Homogêneas (Líquido-Líquido):

• Destilação Fracionada:
Consiste em aquecer a mistura em um balão com a mesma aparelhagem da destilação simples,
sendo para separar dois ou mais líquidos de diferentes pontos de ebulição. Como exemplo temos a
separação da Água do Éter.

• Coluna de Fracionamento:
Se os pontos de ebulição forem muito próximos deve-se utilizar uma coluna de fracionamento.
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Atividades
1- (UFRN-RN) A água mineral filtrada (sem gás) é:
a) uma substância pura.
b) uma mistura heterogênea.
c) uma mistura homogênea.
d) uma substância composta.
e) um elemento.

2- (UFRN-RN- adaptado) A água mineral filtrada (com gás) é:


a) uma substância pura.
b) uma mistura heterogênea.
c) uma mistura homogênea.
d) uma substância composta.
e) um elemento.

3- Colocando em tubo de ensaio pequena quantidade de petróleo e água do mar filtrada, temos:
a) sistema heterogêneo, sendo cada fase uma mistura;
b) sistema homogêneo;
c) sistema heterogêneo, sendo cada fase uma substância pura;
d) sistema tem 2 fases: separáveis por filtração;

4- Colocando em tubo de ensaio pequena quantidade de petróleo e água e sal (NaCl), temos quantas
Fases e Substâncias:
a) 2 e 2 b) 1 e 2 c) 3 e 3 d) 2 e 3 e) 5 e 3

5- (UFES- adaptado) Observe a representação dos sistemas I, II e III e seus componentes. O número
de fases em cada um é, respectivamente:
I- óleo, água e gelo.
II- água gaseificada e gelo.
III- água salgada, gelo, óleo e granito.
a) 3,2,6. b) 3,3,4. c) 2,2,4. d) 3,2,5. e) 3,3,6.

6- (UNISINOS-RS) Considere os sistemas materiais abaixo indicados: Sistemas Componentes


I. Água e óleo
II. Areia e álcool
III. Água e sal de cozinha
IV. Água e álcool
V. Gás carbônico e oxigênio

Assinale a alternativa que apresenta apenas sistemas homogêneos.


a) somente I e III
b) somente I e II
c) somente III e V
d) somente I, III e IV
e) somente III, IV e V.

7- Dê o conceito de soluções insaturadas, saturadas e supersaturada: Dando exemplos, seja do nosso


dia a dia:
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Átomo
O átomo é unidade básica da matéria. Seu nome é de origem grega e significa “indivisível”,
porque a ideia inicial, proposta pelos gregos e indianos, era de que ele seria a menor partícula da
matéria e não poderia ser fracionado em partes menores.

Figura: Representação de um átomo.

Um átomo consiste de duas regiões. A primeira é o pequeno núcleo atômico, que está no
centro do átomo e contém partículas carregadas positivamente chamadas prótons e partículas neutras
e não carregadas chamadas nêutrons. A segunda região, muito maior, é uma "nuvem" de elétrons,
partículas carregadas negativamente que orbitam ao redor do núcleo.
A atração entre prótons carregados positivamente e elétrons carregados negativamente mantém
o átomo unido. A maioria dos átomos contém todas os três tipos de partículas subatômicas - prótons,
elétrons e nêutrons. O hidrogênio (H) é uma exceção porque, tipicamente, tem um próton e um elétron,
mas não tem nêutrons. O número de prótons no núcleo determina de qual elemento um átomo é,
enquanto o número de elétrons ao redor do núcleo determina que tipo de reações o átomo fará. Os três
tipos de partículas subatômicas são ilustrados abaixo em um átomo de hélio - que, por definição,
contém dois prótons.

Composição básica de um átomo

Núcleo: região mais densa do átomo e comporta prótons e nêutrons;

Níveis de energia: regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis, orbitais e elétrons.
Há sete níveis de energia, que são representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q;

Subníveis de energia: são regiões que abrigam os orbitais. Estão presentes em todos os níveis
e são representados por letras (s, p, d f). Sua quantidade depende de cada nível: K (possui subnível s),
L (possui subníveis s e p), M (possui subníveis s, p e d), N (possui subníveis s, p, d e f), O (possui
subníveis s, p, d e f), P (possui subníveis s, p e d) e Q (possui subníveis s e p);

Orbitais atômicos: regiões de maior probabilidade de se encontrar um elétron. Cada subnível


apresenta uma quantidade diferente de orbitais: s (um orbital), p (três orbitais), d (cinco orbitais) e f (sete
orbitais);

Prótons: partículas positivas (representadas por p);

Elétrons: partículas negativas que apresentam também comportamento de onda (representadas


por e);

Nêutrons: partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo
(representadas por n).

Cálculo das Partículas Atômicas

Um elemento químico é caracterizado como sendo formado por um conjunto de átomos


que possuem o mesmo número atômico O número atômico é simbolizado pela letra Z e corresponde
à quantidade de cargas positivas – prótons (P) - existentes no núcleo dos átomos.
Por exemplo, o número atômico do sódio é 11, o que significa que ele possui 11 prótons em seu
núcleo. No estado fundamental, o átomo é neutro, o que significa que ele possui a mesma quantidade
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de prótons e de elétrons. Assim, se o átomo de sódio possui 11 prótons, no estado fundamental ele
também possui 11 elétrons.

O número de massa de um átomo, simbolizado pela letra “A”, é a soma do número de


prótons (ou número atômico) com o número de nêutrons (N) que estão no núcleo do átomo:

A=P+N ou A=Z+N
Por exemplo, um átomo de sódio possui 11 prótons e 12 nêutrons, então o seu número de
massa é igual a 23.
Lembrando que o número de massa (A) indica apenas o número de partículas do átomo que
possui massa relevante, porém, essa grandeza não é uma massa e ela é diferente de massa atômica.
Por convenção, os elementos químicos são representados colocando-se o seu símbolo (como
aparece na Tabela Periódica) no centro, ao seu lado, na parte superior (do lado esquerdo ou direito), o
número de massa (A) e, no lado esquerdo, na parte inferior, o número atômico (Z):
A A
Z X ou ZX

No caso do sódio mencionado, a sua representação é a seguinte: 1123Na ou 11Na23.

Exemplo: Um átomo de magnésio possui 12 prótons e número de massa igual a 26. Indique
qual é o seu número atômico, o seu número de nêutrons e de elétrons:

Atividades:
1) Considere o íon 1531X. Forneça o número de prótons, nêutrons:

2) Um átomo de magnésio possui 16 prótons e número de massa igual a 20. Indique qual é o seu
número atômico, o seu número de nêutrons e de elétrons.

3) Qual o número de massa (A) de um átomo de cálcio (Z = 20) com 20 nêutrons?

4) Marque a alternativa onde o número de prótons, nêutrons e elétrons representados por

é, respectivamente:
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Semelhanças atômicas

Quando os elementos químicos são comparados entre si quanto as suas propriedades: número de
elétrons, número de prótons, número de massa e número de nêutrons, classificações são dadas a
essas diferenças.

ISÓTOPOS = mesmo número de prótons


ISÓBAROS = mesmo número de massa
ISÓTONOS = mesmo número de nêutrons
ISOELETRÔNICOS = mesmo número de elétrons

ISÓTOPOS
Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de prótons (p) ou número
atômico (Z), porém devem apresentar diferentes números de massa e de nêutrons. Exemplo de átomos
classificados como isótopos:
42 44
18 A 18 B
ISÓBAROS
Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de massa (A), mas devem
apresentar diferentes números atômicos (Z), de prótons, de elétrons e de nêutrons. Exemplo de átomos
classificados como isóbaros:
44 44
21C 19D

ISÓTONOS
Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de nêutrons (n), porém devem
apresentar diferentes números de massa (A), atômico (Z), de prótons (p) e de elétrons (e). Exemplo de
átomos classificados como isótonos.
20 21
10A 11B

ISOELETRÔNICOS
Semelhança atômica na qual os átomos apresentam o mesmo número de elétrons (e).

Modelos Atômicos

Os modelos atômicos nada mais é do que a tentativa de explicação da configuração,


propriedades e comportamento de um átomo. Tendo como a principal finalidade de explicar a
composição de um átomo.

Aristóteles acreditava que toda matéria era contínua e composta por quatro elementos: AR,
ÁGUA, TERRA e FOGO.

Inicialmente, os primeiros a pensarem sobre os átomos foram os filósofos gregos Leucipo e


Demócrito em 450 a.C. Eles tinham a ideia de que toda matéria era formada por átomos, uma
minúscula partícula indivisível. Então, foi esse conceito grego que deu origem ao nome átomo “a”
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(não) “tomo” (partes). Porém, durante essa época essas ideias não puderam ser comprovadas pela
falta de tecnologia e estudos sobre o assunto.

Com o passar do tempo e com a ajuda da tecnologia, essa teoria foi comprovada e passaram a
entender cada vez mais a estrutura atômica. Esse estudo ficou conhecido como evolução do modelo
atômico.

Modelo de Dalton
“A matéria é formada por átomos, que são partículas minúsculas, maciças, esféricas e
indivisíveis.”

Conhecido como o modelo bola de bilhar, possui os seguintes princípios:

1. Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas maciças chamadas átomos;

2. Os átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os átomos do


mesmo elemento são exatamente iguais;

3. Os átomos não se alteram quando formam componentes químicos;

4. Os átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados nem destruídos;

5. As reações químicas correspondem a uma reorganização de átomos.

Problema: Não explicou a eletricidade e a radioatividade.

Modelo de Thomson
Por meio de um experimento com uma ampola de Crookes (um tubo de vidro
fechado com um eletrodo positivo e um negativo onde se colocavam gases em
pressões baixíssimas e submetidos a altas voltagens), Thomson descobriu que
existiam partículas negativas que compunham a matéria. Isso significava que o
modelo de Dalton estava errado porque o átomo seria divisível, tendo em vista que
ele teria partículas ainda menores negativas chamadas de elétrons. Em 1897,
Thomson tornou-se reconhecido como o “pai do elétron”.

Assim, J. J. Thomson propôs o seguinte em 1898:

“O átomo é constituído de uma partícula esférica de carga positiva, não maciça, incrustada de
elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula.”

O modelo atômico de Thomson parecia com um pudim ou bolo de passas.


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Casal Curie e a Radioatividade


O casal Curie formou uma notável parceria e fez grandes
descobertas, como o polônio, em homenagem à terra natal de
Marie, e o rádio, de “radioatividade”, ambos de importância
fundamental no grande avanço que seus estudos imprimiram
ao conhecimento da estrutura da matéria.

Ernest Rutherford, Convencido por J. J. Thomson, começa a


pesquisar materiais radioativos e, aos 26 anos de idade,
notou que havia dois tipos de radiação: Uma positiva (alfa) e
outra negativa (beta). Assim, inicia-se o processo para
determinação do NOVO MODELO ATÔMICO.

Modelo de Rutherford
Em 1911, o físico neozelandês Ernest Rutherford realizou um experimento em que ele
bombardeou uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa (α) emitidas por uma amostra de polônio
(material radioativo) que ficava dentro de um bloco de chumbo com um pequeno orifício pelo qual as
partículas passavam. Por meio dos resultados desse experimento, Rutherford percebeu que, na
verdade, o átomo não seria maciço como propôs os modelos de Dalton e Thomson.

“O átomo é descontínuo e é formado por duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é denso
e tem carga positiva, ou seja, é constituído de prótons. A eletrosfera é uma grande região vazia
onde os elétrons ficam girando ao redor do núcleo.”

O modelo atômico de Rutherford fazia uma analogia ao sistema solar

Em 1932, o cientista Chadwick descobriu a terceira partícula subatômica, o nêutron. Dessa


forma, o modelo de Rutherford passou a ter os nêutrons no núcleo junto aos prótons, ficando assim:

Modelo atômico de Rutherford incluindo os nêutrons no núcleo.

Problema: Para os físicos, toda carga elétrica em movimento, como os elétrons, perde energia na forma
de luz, diminuindo sua energia cinética e a consequente atração entre prótons e elétrons faria haver
uma colisão entre eles, destruindo o átomo. ALGO QUE NÃO OCORRE.

Modelo de Rutherford-Bohr
O cientista Niels Bohr (1885-1962) propôs um modelo que se baseou no de Rutherford, apenas
o aprimorando. Entre seus principais postulados, temos o seguinte:

“Os elétrons movem-se em órbitas circulares, e cada órbita apresenta uma energia bem definida
e constante (nível de energia) para cada elétron de um átomo.”

Essas camadas eletrônicas ou níveis de energia passaram a ser representadas pelas letras K, L, M, N,
O, P e Q, respectivamente, no sentido da camada mais próxima ao núcleo para a mais externa.
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Representação do modelo atômico de Rutherford-Bohr


Modelo de Sommerfeld

Descobriu que os níveis energéticos são compostos por


SUBNÍVEIS DE ENERGIA (s, p, d, f) e que os elétrons
percorrem ÓRBITAS ELÍPTICAS na eletrosfera, ao invés de
circulares.

Resumão:

Atividades:
1- O primeiro modelo científico para o átomo foi proposto por Dalton em 1808. Este modelo foi
comparado a:
a) Uma bola de tênis;
b) Uma bola de futebol;
c) Uma bola de pingue-pongue;
d) Uma bola de bilhar;
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2- Fogos de artifício utilizam sais de diferentes íons metálicos misturados com um material explosivo.
Quando incendiados, emitem diferentes colorações. Por exemplo: sais de sódio emitem cor amarela, de
bário, cor verde, e de cobre, cor azul. Essas cores são produzidas quando os elétrons excitados dos
íons metálicos retornam para níveis de menor energia. O modelo atômico mais adequado para explicar
esse fenômeno é o modelo de:
a) Rutherford. b) Rutherford-Bohr. c) Thomson. d) Dalton.

3- Uma importante contribuição do modelo de Rutherford foi considerar o átomo constituído de:
a) elétrons mergulhados numa massa homogênea de carga positiva.
b) uma estrutura altamente compactada de prótons e elétrons.
c) um núcleo de massa desprezível comparada com a massa do elétron.
d) uma região central com carga negativa chamada núcleo.
e) um núcleo muito pequeno de carga positiva, cercada por elétrons.

4- Relacione as características atômicas com os cientistas que as propôs:


I. Dalton ( ) Seu modelo atômico era semelhante a um “pudim de passas”.
II. Thomson ( ) Seu modelo atômico era semelhante a uma bola de bilhar.
III. Rutherford ( ) Criou um modelo para o átomo semelhante ao “Sistema solar”.

Diagrama de Linus Pauling

Linus Pauling criou um diagrama para auxiliar na


distribuição dos elétrons pelos subníveis da
eletrosfera.

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f 14 5d10 6p6 7s2 5f 14 6d10 7p6
O que representa cada número desse?
Por exemplo: 3s²

Neste caso, o “3” representa o NÍVEL ENERGÉTICO (CAMADA ELETRÔNICA). O “s” representa o
SUBNÍVEL ENERGÉTICO. O “2” representa o NÚMERO DE ELÉTRONS na camada.

Exemplo de aplicação

Determine a distribuição eletrônica do elemento químico Cloro (Cl)


Como o Cloro possui número atômico z = 17, o número de prótons também é p = 17. E como
ele está neutro, o número de elétrons vale e = 17.

Fazendo a distribuição pelo diagrama de Linus Pauling, temos:


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O último termo representa a CAMADA DE VALÊNCIA (NÍVEL MAIS


ENERGÉTICO DO ÁTOMO.

Atividades:

1- Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua configuração eletrônica será:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6

2- Dê a distribuição eletrônica do:

Na –

C–

Sr –

I-
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Tabela Periódica
➔ Períodos – Linhas:

As sete linhas horizontais que aparecem na Tabela Periódica são os períodos e indicam a quantidade
de camadas eletrônicas que os átomos de tais elementos possuem. Por exemplo, todos os elementos
do primeiro período (primeira linha) da Tabela Periódica possuem apenas uma camada eletrônica, a
camada K; enquanto isso, todos os elementos do segundo período têm duas camadas eletrônicas, as
camadas K e L, e assim por diante.

➔ Grupos ou famílias – Colunas:

As colunas são chamadas de grupos ou famílias. Os elementos pertencentes a um mesmo grupo ou a


uma mesma família da Tabela Periódica possuem propriedades físicas e químicas semelhantes.
Isso acontece porque os elementos químicos que estão em uma mesma família possuem a mesma
quantidade de elétrons na camada de valência, isto é, na última camada eletrônica:

• Família 1: Possuem todos 1 elétron na camada de valência;


• Família 2: Possuem todos 2 elétrons na camada de valência;
• Família 13: Possuem todos 3 elétrons na camada de valência;
• Família 14: Possuem todos 4 elétrons na camada de valência;
• Família 15: Possuem todos 5 elétrons na camada de valência;
• Família 16: Possuem todos 6 elétrons na camada de valência;
• Família 17: Possuem todos 7 elétrons na camada de valência;
• Família 18: Possuem todos 8 elétrons na camada de valência.
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Grupo 1: Metais alcalinos: esses elementos são muito reativos principalmente com a água. Esta
reatividade aumenta conforme aumenta o número atômico e o raio do átomo. Todos os elementos
desse grupo são eletropositivos, metais bons condutores de eletricidade, e formam bases fortes.
São sólidos a temperatura ambiente, apresentam brilho metálico e quando expostos ao ar oxidam
facilmente. São utilizados na iluminação no caso das lâmpadas de sódio, na purificação de metais e na
fabricação de sabões sendo combinados com a gordura.

Grupo 2: Metais alcalino-terrosos: Possuem esse nome por serem geralmente encontrados na
terra. São bastante reativos, porém menos que os metais do grupo 1. Também são eletropositivos e
são mais duros e densos do que os metais alcalinos. São utilizados em ligas metálicas como é o
caso por exemplo do Berílio (Be), na composição do gesso e do mármore sendo o caso do cálcio (Ca) e
em fogos de artifício magnésio (Mg) e estrôncio (Sr).

Grupo 16 (ou 6A): Calcogênios: Os elementos desse grupo recebem esse nome derivado do grego
que significa “formadores de cobre”. Neste grupo pode-se perceber facilmente analisando todos os
elementos do grupo a presença de características metálicas e não metálicas. Os elementos mais
importantes deste grupo são o oxigênio (O) e o enxofre (S) sendo o primeiro o gás utilizado inclusive
em nossa respiração e o último é responsável inclusive pelo fenômeno da chuva ácida.

Grupo 17 (ou 7A): Halogênios: São os elementos mais eletronegativos da tabela periódica, ou
seja, possuem a tendência de receber elétrons em uma ligação. Podem se combinar com quase todos
os elementos da tabela periódica. O flúor por exemplo possui aplicação na higiene bucal.

Grupo 18 (ou 8A): Gases nobres: possuem essa intitulação devido a ser constatado antigamente que
não possuíam tendência alguma a formarem ligações. Isto ocorre devido à estabilidade de seus orbitais
da camada mais externa completamente preenchidos. Hoje alguns compostos conseguiram ser
preparados com estes elementos e incluem geralmente o Xenônio (Xe) que possui a primeira energia
de ionização muito próxima do oxigênio.

Classificação dos elementos


• Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP (com exceção do
mercúrio), além de maleáveis e dúcteis.

• Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir qualquer estado
físico na temperatura ambiente.

• Gases nobres: Apresentam baixa reatividade, sendo até pouco tempo considerados inertes.

• Hidrogênio: Inflamável, incolor, inodoro, insolúvel a água.


18

Origem da Tabela Periódica


Muitos estudiosos já tentavam organizar estas informações e, portanto, muitos modelos
anteriores foram apresentados.
Da Grécia Antiga vieram as primeiras tentativas de organizar os elementos
conhecidos. Empédocles foi um filósofo grego que falou da existência de quatro "elementos": água,
fogo, terra e ar.

Posteriormente, Aristóteles fez a primeira organização desses elementos e lhes associou algumas
"propriedades" como úmido, seco, quente e frio.

Johann W. Döbereiner (1780-1849) - Foi um dos primeiros a observar


uma ordem para organizar os elementos químicos. Como no início do
século XIX valores aproximados de massa atômica para alguns
elementos haviam sido estabelecidos, ele organizou grupos de três
elementos com propriedades semelhantes. Denominada de tríade
porque os elementos foram organizados em grupos de 3. Cada grupo
apresentava elementos que possuíam características químicas
semelhantes.
19
Alexandre-Emile B. de Chancourtois (1820-1886), geólogo francês,
organizou 16 elementos químicos por ordem crescente de massa atômica.
Para isso, utilizou um modelo conhecido por Parafuso Telúrico.

Dmitri Mendeleev (1834–1907) Organizou os elementos em ordem crescente de massa atômica,


Mendeleev, posicionou os elementos em colunas horizontais e verticais, respeitando as características
e semelhanças dos elementos.

Além disso, deixou espaços vazios na tabela para os


elementos que ainda não eram conhecidos. Mendeleiev
era capaz de descrever algumas informações dos
elementos faltantes com base na sequência que
elaborou.

Henry Moseley (1887-1915), a partir da tabela proposta por Mendeleev, montou a


tabela periódica nos padrões que conhecemos até os dias de hoje. Diferentemente
de Mendeleev, Moseley organizou os elementos em ordem crescente de número
atômico, manteve a organização em colunas horizontais e verticais, mas posicionou
os elementos de mesmas características químicas nas mesmas colunas verticais.

“Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência dos
números atômicos dos elementos.”
20
Propriedades Periódicas
Raio Atômico
Relacionada com o tamanho dos átomos, essa propriedade é definida pela distância entre os
centros dos núcleos de dois átomos do mesmo elemento.
Sendo assim, o raio atômico corresponde à metade da distância entre os núcleos de dois
átomos vizinhos, sendo expresso da seguinte maneira:

Eletropositividade
Ao contrário da eletronegatividade, essa propriedade dos átomos dos elementos indica as
tendências em perder (ou ceder) elétrons numa ligação química.
Ao perder elétrons, os átomos dos elementos ficam com uma carga positiva, formando assim,
um cátion.

Os elementos químicos de maior eletropositividade são os metais, e por


isso, essa propriedade é também denominada de “caráter metálico”. O
elemento mais eletropositivo é o Frâncio (Fr)

Eletronegatividade
Propriedade dos átomos dos elementos os quais possuem tendências em receber elétrons numa
ligação química. Ela ocorre nas ligações covalentes no momento do compartilhamento de pares de
elétrons. Ao receber elétrons, os átomos ficam com uma carga negativa (ânion).
Lembre-se que esta é considerada a propriedade mais importante da tabela periódica.

Sendo assim, o elemento mais eletronegativo da tabela periódica é o


Flúor (F). Por outro lado, o Césio (Cs) e Frâncio (Fr) são os elementos
menos eletronegativos.

Eletroafinidade ou afinidade eletrônica


É uma propriedade periódica que indica a quantidade de energia liberada no momento em que
um elétron é recebido por um átomo. Esse átomo se encontra sozinho e no estado gasoso. Esse átomo,
que é instável, ganha estabilidade quando recebe o elétron. Obs: Exceto os gases nobres.
21
Energia ou Potencial de Ionização
É a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo ou íon no estado gasoso.
Esse elétron é sempre retirado da última camada eletrônica, que é a mais externa e é conhecida como
camada de valência.

Os gases nobres, em geral, são aqueles que requerem uma energia de ionização mais alta.

Densidade
É a razão entre a massa e o volume do elemento.
22
Ligações Químicas
Ligação Química - Uma ligação química forma-se entre dois (ou mais) átomos, quando o arranjo
resultante da interação entre o núcleo e seus elétrons apresenta uma energia mais baixa do que a
energia total dos átomos separados.

OS ÁTOMOS SE UNEM COM O OBJETIVO DE ADQUIRIR ESTABILIDADE.

Tipos de Ligações Químicas: Existem três modelos que descrevem as ligações químicas;

Ligações Iônicas Ligações Covalentes Ligações Metálicas

Ligações Iônicas - No modelo de ligação química denominada ligações iônicas, as forças eletrostáticas
atraem as partículas com cargas elétricas opostas.

➔ Geralmente ocorre entre os Metais alcalinos ou alcalinos terrosos com ametais.


➔ Metais: Geralmente os que estão localizados a esquerda da tabela periódica apresentam baixa
energia de ionização e baixa afinidade eletrônica, desta forma espera-se que estes elementos
tenham uma maior tendência perder os elétrons, formando CÁTIONS.

➔ Não-Metais: Geralmente os que estão localizados a direita da tabela periódica apresentam alta
energia de ionização e alta afinidade eletrônica, desta forma espera-se que estes elementos tenham
uma maior tendência a ganhar os elétrons, formando ÁNIONS.

Formação do Cátion: Ocorre quando um átomo perde elétron.

Formação do Ânion: Ocorre quando um átomo recebe elétron.

Formação de um sólido a partir de seus íons.

Ex.:
23
Representação de Lewis:

Langmuir: Provou experimentalmente que os gases nobres são elementos que possuem pequena
reatividade química. São elementos que apresentam uma baixa afinidade eletrônica e uma elevada
energia de ionização. São átomos considerados estáveis e que apresentam a sua camada de valência
completa com oito elétrons.

Regra do Octeto: Os átomos buscam a estabilidade com oito elétrons na camada de valência.

Características das LIGAÇÕES IÔNICAS

* São sólidos à temperatura ambiente;


* Em estado sólido não conduzem eletricidade, mas quando dissolvidos são condutores;
* Ponto de Fusão alto;

Obs.: Ligações Iônicas são chamados de aglomerados ou super átomos.


24
Ex.: Dê a estrutura de Lewis e a ligação iônica dos seguintes:
a) Na e F b) Al e F c) Na e O

Ligações Covalentes - é um tipo de ligação química que ocorre com o compartilhamento de


pares de elétrons entre átomos que podem ser o hidrogênio, ametais ou semimetais.

O compartilhamento dos elétrons ocorre principalmente entre não metais, ou


entre um não metal e um semimetal (atualmente como “B, Si, Te, Ge”), ou
seja átomos que necessitam receber elétrons.
25

Ex.:

Obs.: Ligações Covalentes chamamos de moléculas.

Ex.: Dê a estrutura de Lewis e a ligação Covalente:


a) F2
b) NH3
c) CH4
d) CCl4
e) SO3
f) O3
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Ligações Metálicas: Formam ligas.
→ A teoria do octeto não explica a ligação metálica.

→ Os elétrons de valência não estão ligados aos átomos, mas


deslocalizados por todo o retículo, movendo-se em todas as direções
e sendo compartilhados por todos os cátions com igual probabilidade.

Os metais exibem uma série de propriedades em comum:

Exemplos de ligas metálicas:


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Ligações Intramoleculares e Intermoleculares
Ligações que mantém os átomos ligados para
formar as ligações – Ligações Intramoleculares.

Forças de coesão que se exercem entre as


moléculas (forças intermoleculares) – Ligações
Intermoleculares.

Polaridade das Ligações e de Moléculas

Ligação Covalente Apolar (Não-Polar)


Ocorre sempre que dois átomos idênticos se ligam. Os elétrons da ligação são igualmente
compartilhados pelos dois núcleos.

Quando os átomos são diferentes:

Ligação Covalente Polar


Ocorre sempre que dois átomos diferentes se ligam. Os elétrons estão mais próximos do elemento mais
eletronegativo.
28
Diga quais são Polar e
Apolar:

Tipos de forças Intermoleculares


As forças intermoleculares são chamadas também de Forças de Van der Waals, pois foi ele o
cientista que primeiro teorizou e descreveu essas interações, sejam elas dipolo-dipolo, dipolo
induzido, interações de hidrogênio e íons dipolo.

Forças de London (Dipolo induzido): Molécula apolar x Molécula apolar


Também chamadas de interações do tipo dipolo induzido-dipolo induzido, elas acontecem entre duas
moléculas apolares.
Como não temos polos permanentes, as interações eletrostáticas são muito fracas, e os dipolos
aparecem apenas momentaneamente, induzidos por perturbações do meio.

No início, temos duas moléculas apolares. Por uma perturbação, uma delas se polariza; por indução, a
outra se polariza também e surge um dipolo instantâneo. Assim, elas interagem por forças dipolo
induzido-dipolo induzido. Essas são as interações intermoleculares mais fracas.

Forças Dipolo-Dipolo: Molécula Polar x Molécula Polar


Chamadas também de dipolo permanente-dipolo permanente, essas forças são muito mais fortes do
que as anteriores. Elas acontecem entre as moléculas polares: a parte mais negativa é atraída pela
parte mais positiva. A interação está representada pela linha pontilhada.
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Interações de Hidrogênio
São as forças intermoleculares mais importantes! Elas também são interações do tipo Dipolo-Dipolo. As
ligações de Hidrogênio acontecem somente em moléculas polares, mas que possuam átomos muito
eletronegativos – F, O ou N -, ligados diretamente ao Hidrogênio.
Já foram chamadas de Pontes de Hidrogênio, mas hoje a nomenclatura mais usual é Ligações de
Hidrogênio.
Abaixo estão as principais moléculas que fazem ligações de hidrogênio, representadas pela linha
pontilhada. Estão representadas a Água (H2O), Ácido Fluorídrico (HF), e Amônia (NH3).

Interações Íon-Dipolo

Interações íon-dipolo, na verdade, são interações entre um íon e uma molécula – e não entre duas
moléculas!
Como os íons possuem carga, essas interações são as mais fortes entre todas as já citadas. É por
causa dessas interações que os sais são capazes de se solubilizar.
Por exemplo, o NaCl, cloreto de sódio, em água, se dissocia, produzindo íons Cl– e Na+. Como eles têm
carga, eles atraem os polos da molécula de água.

Intensidade das Interações


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Geometria das Moléculas
A orientação espacial das moléculas, em relação aos seus átomos e respectivas ligações chamamos de
geometria molecular.
A disposição das ligações pode ser explicada por vários modelos teóricos, não contraditórios entre si
sendo a de mais fácil compreensão a Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de
Valência (TRPECV) proposta por R. Gillespie (1963).

Segundo a TRPECV: “ao redor do átomo central, os pares eletrônicos ligantes ou não-ligantes se
repelem, tendendo a ficar o mais afastado possível”.

pares ligantes = participam das ligações

pares não-ligantes = não participam das ligações


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32

Atividade: Desenhe a estrutura de LEWIS de 2 exemplos e de sua geometria:


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Número de Oxidação (NOX)

No cotidiano existem muitas reações de oxidorredução, ou seja, reações em que uma espécie química
oxida (perde elétrons) e outra se reduz (ganha elétrons) simultaneamente.

Existem alguns NOX que são fixos:

• H → o hidrogênio, em quase todos os casos, encontra-se com o NOX igual a +1. Ele só terá o
NOX -1 se estiver ligado a metais, que são menos eletronegativos que ele;

• O → o oxigênio possui NOX -2 na maioria das substâncias, mas existem algumas exceções:
seu NOX será -1 em peróxidos, -1/2 em superóxidos (Metal Alcalino ou Terroso + Oxigênio);

• Metais alcalinos (elementos da família 1: Li, Na, K, Rb, Cs) → sempre que estiverem em
substâncias compostas, eles terão o NOX +1;

• Metais alcalino terrosos (elementos da família 2: Be, Mg, Ca, Sr, Ba) → sempre que estiverem
em substâncias compostas, eles terão o NOX +2;

• Halogênios (elementos da família 17 (F, Cl, Br, I) → sempre que o halogênio for o elemento
mais eletronegativo, que é na maioria dos casos, ele terá o NOX -1.

Agora veja algumas regras para a determinação do NOX:

• Substâncias simples: o NOX sempre é zero;



N2 : NOX = 0 (substância simples)

• Íons monoatômicos (formados por um único tipo de átomo): o NOX é igual à própria carga
do íon;
O2- : NOX = -2 (íon monoatômico)

• Íons compostos: A soma dos NOX dos elementos que compõem o íon é sempre igual à sua
carga;
NH41+: NOX = +1

• Substâncias compostas: A soma dos NOX dos elementos que compõem a substância é
sempre zero.

O NOX da molécula é 0.
Porém descobrimos o NOX do C, que é +4.
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Cálculos de pH e pOH

O pH de uma solução indica o teor (medida) de íons hidrônio (H3O+) presente no meio. Esse
teor determina se a solução analisada apresenta caráter ácido, básico ou neutro.

Obs.: Embora a maior parte dos livros didáticos represente a escala de pH contida entre 1 e 14, podem existir
substâncias tão básicas que atingem pH 15 ou 16 – e substâncias tão ácidas que passam do da escala do zero à
valores negativos.
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Cálculos para descobrir pH e pOH

Qual o pH de uma solução cuja concentração hidrogeniônica [H+] é 10-8:

Qual o pH de uma solução cuja concentração hidrogeniônica é 0,01 mol/L:

Chuvas Ácidas
Os principais causadores das chuvas ácidas são o dióxido de enxofre (SO2), trióxido de enxofre (SO3) e
os óxidos de azoto (NO2) provenientes da queima de combustíveis fósseis na indústria e nas centrais
termoeléctricas, e os óxidos de azoto libertados pelos escapes dos carros.

O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez pelo químico e climatologista inglês Robert Angus
Smith em 1852. Smith o usou para descrever, por meio de um estudo, a situação vivenciada em
Manchester no Reino Unido, quando ocorreu precipitação com elevada acidez no período da Revolução
Industrial.
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A chuva, normalmente, possui um certo grau de acidez devido à presença de óxidos no ar. A acidez
pode ser medida por meio de uma escala numérica conhecida como pH. Nessa escala, uma solução
com pH 7 é considerada neutra. O pH considerado normal para uma chuva é em torno de 5,6. Sendo
assim, quanto menor o pH mais ácida é a solução. Para ser considerada ácida, a chuva deve possuir
pH abaixo de 5,5.

Reações Inorgânicas
Reações de síntese ou adição: São aquelas em que dois ou mais reagentes unem-se para formar um
único produto.

Por exemplo, o carbono une-se ao oxigênio para formar o dióxido de carbono:

C + O2 → CO2

Reação de decomposição: É o contrário da reação anterior, ou seja, uma substância é decomposta


em duas ou mais.
41
Essa decomposição pode ocorrer em virtude de um aquecimento (pirólise) ou da passagem de
corrente elétrica pela substância fundida ou em meio aquoso (eletrólise), ou o agente da decomposição
pode ser a luz (fotólise).
Por exemplo, quando os airbags de um automóvel são acionados, ocorre a decomposição da azida de
sódio, por calor, como mostrado abaixo:
2 NaN3(s) → 3 N3 + 2 Na(s)
Reação de Simples Troca ou deslocamento: Nesse caso, uma substância simples reage com uma
composta, originando outra substância simples e outra composta, ou seja, há a troca dos ligantes.

No exemplo abaixo, observe que a substância simples era o Cobre (Cu); mas ele ligou-se ao íon nitrato
(NO-3), formando uma nova substância composta, o nitrato de cobre II (Cu(NO3)2), e uma nova
substância simples, a prata (Ag):

Cu + 2 AgNO3 → Cu(NO3)2 + 2 Ag

Essa reação é classificada em Físico-Química como uma reação de oxirredução, pois há transferência
de elétrons entre as substâncias envolvidas. No caso acima, a transferência dos elétrons ocorre da
substância simples para a composta.

Reação Dupla Troca ou Metátese: Ocorre entre duas substâncias compostas, em que seus elementos
ou radicais fazem “trocas” entre si, formando novas substâncias compostas.

Exemplo: Quando se coloca para reagir uma solução de cal hidratada com uma de sulfato de alumínio
(ambas incolores), há a formação de um precipitado branco:

3 Ca(OH)2(aq) + Al2(SO4)3(aq) → 2 Al(OH)3(s) + 3 CaSO4(s)

Atividade – Classifique as reações.


3H2(g) + N2(g) → 2 NH3(g)
CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g)
CaO + H2O → Ca(OH)2
HCl + NaOH → NaCl + H2O
2 Fe(s) + 6 HCl(aq) → 2 FeCl 3(aq) + 3 H2(g)
NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3
HCl + NaOH → NaCl + H2O
H2O2(l) 2 H2O (l) + 1/2 O2(g)
2 NaN3 (s) → 2 N2 (g) + 2 Na(s)
CuSO4 + 2NaOH → Na2SO4 + Cu(OH)2
Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2
NaCl(l) 2 Na(s) + Cl2(g)
NaHCO3 + HCl → NaCl + H2CO3 → NaCl +CO2 +H2O
Pb(NO3)2(aq) + NaI(aq) → PbI2(s) + 2 NaNO3(aq)
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Grandezas Químicas

Massa Atômica
Determinar a massa de um objeto consiste em comparar sua massa com a de um padrão, como por
exemplo, o grama e o quilograma.
O padrão escolhido para expressar a massa relativa de um átomo, é o isótopo mais comum do carbono
(6C12) e a ele foi atribuída a massa atômica exatamente igual a 12,0000 u.

O 12C foi escolhido em 1962 e é usado


atualmente em todos os países.
1 u = 1,66054 × 10-24g.

Pesar um átomo qualquer é compará-lo com 1u, ou seja, com 1/12 da massa do 12C.

Exemplo: MA do Na = 22,98977u.

Este valor nos informa que o átomo de sódio pesa 22,98977 vezes mais que 1/12 da massa do 12C.

Massa atômica (MA) é um número que indica quantas vezes um átomo de um determinado
elemento químico é mais pesado que 1/12 do isótopo C 12.

Para facilitar nossos cálculos, não usaremos esses valores exatos; faremos um
arredondamento para o número mais próximo.

Ex.: Massa atômica do 19F → 18,9984u → 19u


Massa atômica do 27Al → 26,9815u → 27u

Observação: os valores arredondados das massas atômicas são iguais aos números de massa (A)
dos átomos; por esse motivo usaremos o A como se fosse o MA.

Obs.: Massa atômica de um elemento: A massa atômica de um elemento é a média ponderada das
massas atômicas de seus isótopos. Vejamos como se calcula a massa atômica do elemento neônio,
que é constituído de três isótopos.

Massa Molecular (MM)


É a soma das massas atômicas dos átomos que constituem as moléculas. Vejamos alguns exemplos:

H2O = 18 u H2SO4 = CH2(OH)2 =


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Constante ou Número de Avogadro (NA)
Lorenzo Romano Carlo Avogadro (1776-1856) foi o primeiro cientista a demonstrar que uma amostra
de um elemento, com massa em gramas numericamente igual a sua massa atômica (MA), apresenta
sempre o mesmo número de átomos (N).
Esse número (N), denominado constante de Avogadro, tem como valor aceito atualmente:

6,022 x 10 23 ou 6,02 x 10 23 partículas


Em uma massa em gramas numericamente igual à massa atômica, para qualquer elemento, existem
6,02 × 1023 átomos.
Em uma massa em gramas numericamente igual à massa molecular (MM), para qualquer
substância molecular, existem 6,02 × 1023 moléculas.

Mol: a unidade de quantidade de matéria


Da mesma forma que ovos são contados por dúzia, átomos, moléculas, fórmulas, etc são contados
por mol, um número extremamente grande, que é igual a 6,02 × 1023.

1 mol = 6,02 x 10 23 = número de Avogadro


Pense na molécula de água:

E terá:

moléculas de água

Massa Molar (M)


Massa molar de determinada “espécie” (átomos, moléculas, fórmulas, etc.) é a massa
correspondente a um mol da referida “espécie”. Sua unidade é grama mol-1 (g/mol)

Exemplo: Qual a massa molar de H2SO4? (MM) 98 u


Massa molar de H2SO4 = 98 g/mol
1 mol de H2SO4 = 6,02 x 1023 moléculas de H2SO4 = 98g

Número de mol (n) ou quantidade de substância em mol

É a relação entre a massa (m) de uma amostra de substância e sua massa molar (M).

Matematicamente, temos
44
Volume Molar (1 mol = 22,4 L, gases nas CNTP)

É o volume ocupado por um mol da substância. Para gases, nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão), o volume é constante e vale: 22,4 L.
Lei de Avogadro: Volumes iguais de quaisquer gases, nas mesmas condições de temperatura e
pressão, encerram o mesmo número de moléculas.

Exemplos:
O número de moléculas existentes em 112 L de gás carbônico nas CNTP é:

Qual a massa presente em 1,5 mol de átomos de Fe? A massa molar do ferro é igual a 55,85 g/mol:

Qual é a quantidade de matéria (mol) existente em uma amostra de 80 g de metano (CH4)?

2 mol de H2O é equivalente a qual quantidade de matéria em (g)?

Atividades Revisão:
1- A Tabela Periódica é um quadro que agrupa todos os elementos químicos conhecidos. Na
classificação periódica dos elementos leva-se em consideração
a) o tamanho do átomo de cada elemento
b) o número de elétrons na eletrosfera do átomo
c) o raio atômico de cada elemento
d) o número de prótons no núcleo atômico
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2- Os grupos da Tabela Periódica, anteriormente chamados de famílias, reúnem os elementos
químicos que possuem
a) o número atômico próximo b) a mesma afinidade eletrônica
c) propriedades semelhantes d) a mesma distribuição eletrônica

3- Um átomo, cujo número atômico é 10, está classificado na Tabela Periódica como:
a) metal de transição b) calcogênio c) gás nobre d) metal alcalino

4-O núcleo de um átomo pode ser definido como


a) Uma pequena e densa região central, que é responsável por praticamente toda a massa do átomo.
b) Uma grande região carregada positivamente, pois é formada apenas por prótons.
c) Uma região pequena e neutra, pois é constituída apenas das partículas chamadas de nêutrons.
d) Uma região do átomo sem carga, visto que as partículas positivas e negativas se anulam neste
espaço.

5- Os estudos sobre a radioatividade levaram o cientista neozelandês Ernest Rutherford a identificar


uma região do átomo constituída de grandes espaços vazios chamada de
a) Núcleo b) Orbital c) Eletrosfera d) Camada elétrica

6- As ligações químicas são resultado da união de átomos de elementos químicos por meio da
transferência ou compartilhamento de:
a) Prótons b) Elétrons c) Nêutrons

7- O modelo atômico quântico é o mais moderno e complexo proposto para explicar a estrutura do
átomo. Segundo a teoria, é correto afirmar que
a) Não é possível determinar a posição exata de um elétron, pois as partículas se movem num espaço
tridimensional formando uma nuvem eletrônica ao redor do núcleo.
b) De acordo com a mecânica quântica, as três principais partículas subatômicas, prótons, nêutrons e
elétrons, apresentam carga.
c) Os números quânticos são capazes de identificar a posição dos prótons em um átomo.
d) Os nêutrons são partículas-onda em uma trajetória elíptica na parte central do átomo.

8- Com relação à classificação periódica moderna dos elementos, identifique a afirmação verdadeira:
a) em uma família, os elementos apresentam geralmente o mesmo número de elétrons na última
camada.
b) na tabela periódica, os elementos químicos estão colocados em ordem decrescente de massas
atômicas.
c) em uma família, os elementos apresentam propriedades químicas bem distintas.
d) em um período, os elementos apresentam propriedades químicas semelhantes.
e) todos os elementos representativos pertencem ao grupo B da tabela periódica.

9- A espécie X2- com 8 elétrons na camada mais externa (camada da valência) pode ser do elemento X,
que, na Tabela Periódica, pertence ao grupo:
a) 17 b) 16 c) 2 d) 1 e) 8

10- O ferro é um elemento químico de número atômico 26. Na distribuição eletrônica do átomo de ferro
no estado fundamental, qual o subnível mais energético e o subnível mais externo, respectivamente?
a) 4s2 e 4s2
b) 3d6 e 4s2
c) 3p6 e 4s2
d) 3d6 e 3p6

11- O número de elétrons da camada de valência do átomo de cálcio (Z = 20), no estado fundamental, é
a) 1 b) 2 c) 6 d) 8 e) 10
46
12- Analise as afirmativas a seguir e julgue como verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) Na filtração o sólido e o líquido são separados pela diferença do tamanho das partículas.
( ) A centrifugação é um processo de decantação acelerado pela força da gravidade.
( ) A separação na cromatografia é realizada pela interação dos componentes da mistura com a fase
móvel e a fase estacionária.

13- Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, escolhendo, em seguida, a opção
correspondente à numeração correta, de cima para baixo

14- Ao se colocarem hexano (d = 0,66 g/cm3), água (d = 1 g/cm3) e sal (NaCl) em uma vidraria de
laboratório conhecida como funil de separação (figura a seguir), assinale o aspecto adequado
observado após algum tempo de repouso.

15- A radioatividade emitida por determinadas amostras de substâncias provém


a) da energia térmica liberada em sua combustão.
b) de alterações em núcleos de átomos que as formam.
c) de rupturas de ligações químicas entre os átomos que as formam.
d) do escape de elétrons das eletrosferas de átomos que as formam.
e) da reorganização de átomos que ocorre em sua decomposição.

16- O suco de repolho-roxo pode ser utilizado como indicador ácido-base em diferentes soluções. Para
isso, basta misturar um pouco desse suco à solução desejada e comparar a coloração final com a
escala indicadora de pH, com valores de 1 a 14, mostrada a seguir.

Utilizando-se o indicador ácido-base e a escala para determinar o pH da saliva humana e do suco


gástrico, têm-se, respectivamente, as cores
a) vermelha e vermelha. b) vermelha e azul. c) rosa e roxa. d) roxa e amarela.
e) roxa e vermelha.

17- Embora uma substância pura, como a água destilada, e uma mistura homogênea, como a água
mineral, possam apresentar um aspecto uniforme, a substância pura difere da mistura homogênea por:
a) ser visualmente mais límpida.
b) apresentar maior afinidade química.
c) apresentar constantes físicas definidas.
d) apresentar maior interação entre as moléculas.
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18- Considere os seguintes sistemas:
I. Gás carbônico e oxigênio
II. Água e álcool
III. Granito
IV. Sangue
A alternativa que apresenta a sequência correta com os tipos de misturas apresentados é:
a) I. homogênea, II. heterogênea, III. homogênea e IV. homogênea.
b) I. heterogênea, II. homogênea, III. heterogênea e IV. homogênea.
c) I. homogênea, II. homogênea, III. heterogênea e IV. heterogênea.
d) I. homogênea, II. homogênea, III. heterogênea e IV. homogênea.

19- O sistema abaixo apresenta uma mistura constituída por água, óleo e gelo que se mantém em
equilíbrio:

a) Quantas fases:
b) É uma mistura:
c) Quantos componentes:

20- Dados os átomos:


• A com 8 prótons, 8 elétrons e 8 nêutrons.
• B com 17 prótons, 17 elétrons e 18 nêutrons.
• C com 8 prótons, 8 elétrons e 9 nêutrons.
• D com 16 prótons, 16 elétrons e 18 nêutrons.
• E com 7 prótons, 7 elétrons e 9 nêutrons.
Verifique quais são:
a) isótopos:
b) isóbaros:
c) isótonos:
d) pertencem ao mesmo elemento químico:
e) qual a massa atômica dos elementos (A, B, C, D e E):

21- Observe as equações a seguir:


A + energia → A+ + 1 elétron
B + 1 elétron → B- + energia
As propriedades periódicas relacionadas respectivamente com essas equações são:
a) afinidade eletrônica e energia de ionização.
b) energia de ionização e afinidade eletrônica.
c) energia de ionização e eletronegatividade.
d) eletropositividade e eletronegatividade.
e) eletropositividade e afinidade eletrônica.

22- Com relação às propriedades periódicas, é correto afirmar que, em uma mesma família, os átomos
dos menores períodos possuem:
a) menor raio atômico.
b) menor eletroafinidade.
c) menor eletronegatividade.
d) menor energia de ionização.
e) menor eletropositividade.

23- Com relação à classificação periódica dos elementos, pode-se afirmar que o:
a) hidrogênio é um metal alcalino localizado na 1ª coluna.
b) nitrogênio é o elemento mais eletropositivo da 15ª coluna.
c) sódio é o elemento mais eletronegativo do 3º período.
d) mercúrio é um ametal líquido à temperatura ambiente.
e) potássio tem maior raio atômico que o Br.
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24- Considere os átomos dos seguintes elementos:
I – Átomo de Li
II – Átomo de F
III – Átomo de Na
Considere as seguintes bolas:
A – bola de tênis
B – bola de pingue-pongue
C – bola de gude
Para representar, com as bolas, os átomos, a melhor sequência seria:
a) I-B, II-A, III-C. b) I-B, II-C, III-A. c) I-C, II-A, III-B. d) I-C, II-C, III-A. e) I-C, II-C, III-B.

26- (ITA-SP)
Qual das opções abaixo apresenta a comparação errada relativa aos raios de átomos e de íons?
a) raio do Na+ < raio do Na
b) raio do Na+ < raio do F-
c) raio do Mg2+ < raio do O2-
d) raio do F- < raio do O2-
e) raio do F- < raio do Mg2+

27- O selênio e o enxofre pertencem à família VI A da tabela periódica. Sendo assim, o seleneto e o
sulfeto de hidrogênio são representados, respectivamente pelas fórmulas:
a) HSe e HS.
b) H2Se e HS.
c) HSe e H2S.
d) H2Se e H2S.

28- O dióxido de carbono (CO2) é um gás essencial no globo terrestre. Sem a presença desse gás, o
globo seria gelado e vazio. Porém, quando ele é inalado em concentração superior a 10%, pode levar o
indivíduo à morte por asfixia. Esse gás apresenta em sua molécula um número de ligações covalentes
igual a:
a) 4.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 0.

29- As unidades constituintes dos sólidos: óxido de magnésio (MgO), iodo (I2) e platina (Pt) são,
respectivamente:
a) átomos, íons e moléculas.
b) íons, átomos e moléculas.
c) íons, moléculas e átomos.
d) moléculas, átomos e íons.

30- Se o caráter iônico entre dois ou mais átomos de elementos químicos diferentes é tanto maior
quanto for a diferença de eletronegatividade entre eles, a alternativa que apresenta a substância que
possui caráter iônico mais acentuado é:
(Dados: 1H, 9F, 11Na, 19K, 53I)
a) NaI.
b) F2.
c) HI.
d) KI.
e) KF.

30- O fosgênio (COCl2), um gás, é preparado industrialmente por meio da reação entre o monóxido de
carbono e o cloro. A fórmula estrutural da molécula do fosgênio apresenta:
a) uma ligação dupla e duas ligações simples.
b) uma ligação dupla e três ligações simples.
c) duas ligações duplas e duas ligações simples.
d) uma ligação tripla e duas ligações simples.
e) duas ligações duplas e uma ligação simples.
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