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Súmula do dia 28 de fevereiro de 2024

A reestruturação do poder central e local

Desde o reinado de D. Afonso III, a capital do reino é Lisboa. No entanto, durante a Idade
Média os nossos reis deslocavam-se por todo o reino, levando consigo um grande séquito.
Entre eles estavam os funcionários que ajudavam na governação do reino. Assim, destacam-se:

- o alferes-mor – o mais importante cargo militar. Transportava o pendão real (a bandeira) e


substituía o rei na ausência do mesmo;

- o mordomo-mor – ajudava na administração do reino. Era ajudado por um funcionário que


tratava dos assuntos privados do monarca;

- o chanceler – redigia os documentos régios e guardava o selo real.

Existiam duas assembleias que ajudavam o rei na governação. A Cúria Régia ordinária,
composta por membros da corte régia: rainha, irmão, tios, ricos-homens, prelados, os alferes-
mor, o mordomo-mor, o chanceler e o alcaide da cidade onde estava. Esta assembleia tratava
de questões militares (como a guerra ou a paz); económicas (aumento dos impostos) e judiciais
(aplicação da pena de morte e do corte de membros).

Quando os assuntos a tratar fossem de importância nacional, o rei convocava a Cúria


extraordinária, sendo composta pelos membros da Cúria ordinária, mais os bispos das
dioceses, os abades dos principais mosteiros, os alcaides das cidades, os membros da alta-
nobreza.

No reinado de D. Afonso III a Cúria ordinária passa a Conselho Régio, deixando de tratar de
assuntos judiciais, pois cria os Tribunais superiores para o efeito. A Cúria extraordinárias
passam a chamar-se Cortes.

A nível local e para controlar a cobrança de impostos e a aplicação das leis, vai dividir o reino
em comarcas. Estas, eram subdivididas em julgados que eram subdivididos em almoxarifados.

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