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Dissipadores de Energia

Disciplina: Hidráulica geral


Período: 6º
Prof. Maurício Pimenta Cavalcanti
Onde achar o assunto
• Capítulos 15

• Capítulo 8
Introdução
• Energia cinética excessivamente alta pode causar
ações destruidoras tanto nas estruturas hidráulicas,
como nos corpos naturais
• Necessidade de se construir estruturas destinadas a
dissipar a energia cinética associada ao escoamento
• Compatibilizar a velocidade dos escoamento com as
características de resistência do meio a jusante
Principais dissipadores
• Bacias de dissipação
• Dissipadores de jato
• Dissipadores de impactos
• Dissipadores contínuos
Bacias de dissipação
• Dissipação de energia através do ressalto hidráulico
• Passagem do regime supercrítico para o regime sub
crítico se da na bacia de dissipação (ressalto
hidráulico)
• No Brasil são utilizados os modelos do USBR (E.U.A.)
USBR tipo I
• Adequados para a quando 1,2 <
Fr < 1,7
• Profundidade a jusante
aproximadamente o dobro da
montante do ressalto
• Não há necessidade de
dispositivos complementares
• L= 4 vezes profundidade de
jusante
USBR tipo II
• Número de Froude ≥ 4,5 e
velocidade de aproximação
superiores a 20 m/s
• D1 profundidade na entrada
da estrutura
• D2 profundidade a jusante
• L=4,3 vezes a profundidade
de jusante
USBR tipo III
• Número de Froude ≥ 4,5 e
velocidade de aproximação
menores de 20 m/s
• L=2,7 vezes a profundidade de
jusante
USBR tipo IV
• Adequados para a quando 2,5
< Fr < 4,5
• Baixa eficiência
Dissipadores do tipo jato
• Frequentemente adotadas em obras de grande porte
• Estrutura em forma concha cilíndrica
• Dissipação de energia devido a turbulência do jato, ao
atrito e a incorporação de ar
Dissipadores tipo jato
• 3 posições em relação ao jato
• Lançamento acima da NA a
jusante - Salto de esqui
• Lançamento no NA a jusante -
Concha de arremesso
• Lançamento abaixo do NA a
jusante deve ser evitado,
ocorrência de 2 rolos de água
possível erosão na base – deve
ser evitado
Dissipadores de Impacto
• Dissipação vazões
menos significativas
• Dissipação de energia
através do impacto em
estruturas rígidas fixas
• Dissipadores tipo
Bradley-Peterka
• Espessura mínima de
concreto de 15 cm
Dissipadores contínuos
• Efetuam a dissipação de energia ao longo da estrutura
de condução
• Calhas dissipadoras
• Escadas
Rampas ou calhas dissipadoras
• Mais eficiente que as escadas
dissipadoras
• Blocos asseguram a redução
da velocidade
• Blocos evitam a aceleração do
fluxo
• Dimensionados para
velocidades até 6m/s (ideal 2
a 3 m/s)
• Inclinações de 1(v):2(h)
Rampas ou calhas dissipadoras
• Altura do bloco(hb) 0,8 yc
• Largura e espaçamento do
bloco 1,5 vezes a hb
• Distância entre as linhas 2
vezes hb
• Muros laterais 3 vezes a altura
do bloco
Escadas dissipadoras
• Descida d’água em degraus
• Dissipam energia através do
impacto e, eventualmente,
do ressalto em cada degrau
• Baixa eficiência
• Projetos padronizados pelo
DNER
Escoamento em degraus
• Utilizados para dissipação de
energia,
• Vencer desníveis
• Número de queda
𝑞2
𝐷𝑛 = 3
𝑔ℎ
Onde:
Dn – número de queda
q – vazão por unidade de largura
(m³/s.m)
h – Altura do degrau(m)
Escoamento em degraus
• Dimensionamento dos Onde:
degraus Ld – comprimento da queda
𝐿𝑑
= 4,3𝐷𝑛0,27 Yp – profundidade na parte anterior
ℎ da queda (m)
𝑦𝑝 Y1 –Profundidade na parte posterior
= 1,0𝐷𝑛0,22 da queda

Y2 – profundidade conjugada
𝑦1
= 0,54𝐷𝑛0,425 jusante do ressalto

𝑦2
= 1,66𝐷𝑛0,27

Exemplo1
Um escoamento na saída de um vertedor de uma
barragens apresenta uma velocidade v=14,52m/s e uma
altura de 0,26m. Determine e dimensione o dissipador de
energia para que a estrutura funcione de forma a evitar
problemas estruturais

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