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ESCOLA DE ENGENHARIA
DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
GANCHOS
CABOS DE AÇO
MOLAS
Max Letzow
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DESENHO DE MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
ESCOLA DE ENGENHARIA
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
http://evsa.com.br/images/montagem/1.jpg http://www.aliba.com.br/i/7352/9329/cf8ee7aa4a8e4af5529c975811d5ce32.JPG
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GANCHOS
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GANCHOS
Dimensões Padronizadas
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GANCHOS
Dimensões Padronizadas
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CABOS DE AÇO
Os cabos correspondem aos elementos de transmissão que suportam cargas, ou
seja, são submetidos a forca de tração, pois tem a função de sustentar ou elevar cargas, cujo
deslocamento pode ser realizado nas posições horizontal, vertical ou inclinado. Muito
empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores,
escavadeiras e pontes rolantes.
CABOS DE AÇO
NBR 6327
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para a fabricação e ensaios de
cabos de aço para uso geral, incluindo operações com equipamentos de elevação e
movimentação de carga, tais como guindastes e guinchos. Também são abrangidos
cabos para laços e apresentadas tabelas fornecendo as cargas de ruptura mínimas para
os diâmetros, categorias de resistência e construções mais comuns de cabos.
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CABOS DE AÇO
Termos e definições:
Arame: Fio de aço obtido por trefilação.
Cabo de aço polido: Cabo de aço constituído por arames de aço sem qualquer
revestimento.
Cabo de aço galvanizado: Cabo de aço constituído por arames galvanizados. Podem
ser galvanizados na bitola final (sem retrefilação posterior) ou em uma bitola
intermediária e retrefilados posteriormente.
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CABOS DE AÇO
Alma: Núcleo em torno do qual as pernas são dispostas em forma de hélice. A alma
poder ser constituída em fibra natural ou artificial, podendo ainda ser formada por
uma perna ou um cabo de aço independente.
Alma de fibra (AF): Símbolo usado para designar a alma constituída de fibra.
Alma de fibra artificial (AFA): Símbolo usado para designar a alma constituída de
fibra artificial.
Alma aço de cabo independente (AACI): Símbolo usado para designar a alma
constituída de cabo independente
Alma aço (AA): Símbolo usado para designar a alma constituída de uma perna.
Composição dos cabos: Maneira como os arames estão dispostos nas pernas.
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CABOS DE AÇO
Cabos compostos com arames de mesmo diâmetro: Designação utilizada para
indicar que na composição das pernas os diâmetros são aproximadamente iguais.
O processo de fabricação deste cabo envolve normalmente uma ou mais operações
de fechamento da perna.
CABOS DE AÇO
Filler: Designação utilizada para indicar que na composição das pernas existem arames
principais e arames finos, que servem de enchimento para a boa acomodação dos outros
arames. Os arames de enchimento não entram no cálculo da carga de ruptura dos cabos,
nem estão sujeitos ao atendimento de requisitos que os arames principais devem
satisfazer.
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CABOS DE AÇO
Seale: Designação utilizada para indicar que na composição das pernas existem pelo
menos duas camadas adjacentes com mesmo número de arames. Todos os arames de uma
mesma camada possuem o mesmo diâmetro.
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CABOS DE AÇO
Warrington: Designação utilizada para indicar que na composição das pernas existe pelo
menos uma camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes e alternados.
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TIPOS DE ALMA
Alma de Fibra-AF
• É o tipo mais utilizado para cargas não muito elevadas;
• Possui boa flexibilidade;
• As fibras podem ser naturais (sisal ou rami) ou artificiais
(polímeros).
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TIPOS DE ALMA
Alma de Aço
• É mais utilizado para cargas elevadas;
• Maior resistência aos amassamentos;
• Possui alma de aço (AA).
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CABOS DE FIBRAS
Fibras
São materiais de alta resistência e módulo devido ao alinhamento das moléculas
constituintes ou de sua estrutura química.
Polímeros, são os materiais mais comuns para a produção destes produtos,
embora seja possível encontrar fibras cerâmicas e metálicas.
Fibras Convencionais:
CORDOARIA
• Polietileno
• Polipropileno
• Polyblend (Blenda de PP e PEAD)
• Poliamida (Nylon)
• Poliéster
• Composite (fibras de PES/PP)
Fibras de alto módulo:
• Aramida
• HMPE
• LCP
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CABOS DE FIBRAS
Polímeros: conceito básico
Polímeros, do grego poli (muitos) e meros (unidades repetitivas), são
macromoléculas constituídas por um grande número (100-10.000) de moléculas
pequenas que se repetem na sua estrutura.
CABOS DE FIBRAS
Produção de Filamentos
Fibras são produzidas pelo processo de extrusão, que consiste em forçar a
passagem do material fundido através de uma matriz, ou fieira, que dará o formato ao
material.
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CABOS DE FIBRAS
CARACTERÍSTICAS
Peso Específico 0,91 g/cm3 1,14 g/cm3 1,38 g/cm3 0,96 g/cm3 0,93 g/cm3 1,14 g/cm3 1,44 g/cm3 0,97 g/cm3
Ponto de Fusão 165°C 240°C 256°C 138°C 165°C 207°C 450°C (queima) 140°C
Temperatura Crítica 148°C 177°C 177°C 121°C 135°C 140°C 204°C 65°C
Resistência a
Solventes/Ácidos
Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Excelente Muito Bom
Resistência a Raios
Ultravioletas
Bom Muito Bom Excelente Bom Excelente Muito Bom Razoável Bom
Resistência à Abrasão Bom Muito Bom Excelente Bom Muito Bom Excelente Razoável Excelente
Absorção de Choque Muito Bom Excelente Bom Razoável Muito Bom Muito Bom Razoável Razoável
Alongamento em
carga constante
Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Ruim
Alongamento à
ruptura
Médio Alto Baixo Alto Médio Médio Muito Baixo Médio
Tenacidade
6,0 7,5 7,5 5,5 9,4 7 27 30
(mínima) kgf/DE
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MOLAS
NBR 11145
http://www.mercomolas.com.br/assets/img/fotos/geral.jpg
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MOLAS
A mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As
molas são feitas de arame geralmente com matéria prima: aço endurecido.
Trata-se de um elemento único ou uma associação de elementos (sistema) capaz de
assumir notáveis deformações elásticas sob a ação de forças ou momentos, e, portanto, em
condições de armazenar uma grande quantidade de energia potencial
elástica.
http://www.molasfbm.com.br/wp-content/uploads/2015/03/mola-para-estampo.jpg
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MOLAS
Os diversos tipos de molas podem ser classificados quanto à sua forma
geométrica ou segundo o modo como resistem aos esforços.
Quanto à forma
geométrica, as molas podem ser
helicoidais (forma de hélice) ou
planas.
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MOLAS
Os diversos tipos de molas podem ser classificados quanto à sua forma
geométrica ou segundo o modo como resistem aos esforços.
MOLAS
MOLAS HELICOIDAIS
• São as mais usadas em engenharia mecânica;
• São construídas através do enrolamento de uma barra de aço temperado, em
forma de hélice cilíndrica ou cônica;
• A barra pode ter seção transversal retangular, circular e quadrada.
• As molas helicoidais podem funcionar por compressão, tração ou torção.
• Em geral é enrolada à direita;
• Se enrolada à esquerda, o sentido da hélice deve ser indicado no desenho.
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MOLAS
Molas de tração
São molas com a forma helicoidal em que as suas voltas são encostadas e que
normalmente apresentam argolas nas extremidades. Podem ser paralelas, cónicas.
A mola helicoidal de tração possui ganchos nas extremidades, além das espiras.
Os ganchos são também chamados de olhais. Para a mola helicoidal de tração
desempenhar sua função, deve ser esticada, aumentando seu comprimento. Em estado de
repouso, ela volta ao seu comprimento normal.
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MOLAS
Composição da mola de tração
As molas de tração são compostas dos seguintes componentes:
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MOLAS
Molas de Compressão
A mola helicoidal de compressão é formada por espirais. Quando esta mola é
comprimida por alguma força, o espaço entre as espiras diminui, tornando menor o
comprimento da mola.
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MOLAS
Composição da mola de compressão
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MOLAS
Mola de compressão cônica
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MOLAS
Molas de torção
São molas fabricadas para fazer força à torção, quase sempre trabalhando em
torno de um eixo e as suas hastes podem ser direitas ou curvas. As molas de torção podem
ser simples ou duplas.
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MOLAS
Composição da mola de torção
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MOLAS
Dimensionamento das molas helicoidais
No dimensionamento de uma mola há, em geral, que atender aos seguintes fatores:
• Permitir alojar a mola no espaço disponível.
• Satisfazer os requisitos de rigidez.
• Enquadrar os valores do deslocamento e da força máximos aos valores impostos pelo
projeto.
• Satisfazer a condição de resistência, quer em condições estáticas quer em fadiga.
• Verificar que não há riscos de instabilidade no caso de molas comprimidas.
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MOLAS
Molas planas
As molas planas são feitas de material plano ou em fita. As molas planas podem
ser simples, prato, feixe de molas e espiral.
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MOLAS
Molas pratos
Fabricada conforme norma
DIN, atende a diversos setores,
podendo ser usada para aplicações
que requerem cargas bastante altas
em espaços confinados com
pequenos deslocamentos.
É utilizada tipicamente em
embreagens, transmissões, conjunto
de freio, válvulas, tubulações,
aplicações de engenharia pesada e
aparelhos de comando elétrico.
Além dos modelos comerciais,
oferece opção de ser fabricada
conforme especificações do cliente.
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MOLAS
Feixe de Molas
Os feixes de molas tem como característica atuar como elemento elástico e
estrutural nas suspensões de eixo rígido, absorvendo os movimentos de baixa freqüência e
grande amplitude proporcionando conforto e estabilidade. São constituídos basicamente
de barras denominadas lâminas ou folhas, unidas por um parafuso (espigão) em sua parte
central com exceção as mono-laminas (monoleaf). Eles trabalham sob esforço de flexo-
torção onde o esforço de flexão é predominante e acrescido de componentes de torção. Os
materiais aplicados na confecção dos feixes de molas são aços-liga que apresentam como
propriedades mecânicas alto limite de elasticidade, dureza e fadiga.
As principais aplicações são: automóveis, pick-ups, caminhões leves, pesados e
jipes.
Os tipos de extremidades mais freqüentes são:
• Extremidade com olhete: aplicada em suspensões dianteiras e traseiras;
• Extremidade deslizante: aplicada as suspensões de 3° eixo (tipo balancim) e veículo 6X4.
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MOLAS
Molas espiral ou mola caracol
A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita de barra ou
de lâmina com seção retangular. A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as
espiras ficam concêntricas e coplanares. Utilizadas em portas, relógios, trenas etc.
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MOLAS
Componentes da mola em espiral
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Feixe De Molas
Semi elíptica
Bibliografia
DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA – THOMAS E. FRENCH, CHARLES J. VIERK –
SÃO PAULO: GLOBO 2005.
DESENHISTA DE MÁQUINAS – FRANCESCO PROVENZA – SÃO PAULO: PRO-TEC 1978.
MANUAL DE DESENHO TÉCNICO MECÂNICO – GIOVANNI MANFE, RINO POZZA,
GIOVANNI SCARATO – S.I.: RENOVADORA DE LIVROS CULTURAIS 1977.
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS: MATERIAIS, PROJETO E DESENHO – PEDRO CARLOS SILVA
TELLES – RIO DE JANEIRO: LTC 1983.
DESENHO TÉCNICO – LUIS VEIGA DA CUNHA – LISBOA: FUNDAÇÃO COLOUSTE
GULBENKIAN 2004.
NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO ABNT – EDIÇÃO ORGANIZADA POR PAULO DE
BARROS FERLINI – PORTO ALEGRE: GLOBO 1981.
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO – JOSÉ STAMATO, JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA,
JOÃO CARLOS M. GUIMARÃES – RIO DE JANEIRO: MEC/FENAME 1972.
CATÁLOGOS DE FABRICANDES DE PEÇAS E COMPONENTES.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR
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LEMBRETE
OBRIGADO