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Cabos de Aço,

Cordoalha, Cintas e
Correntes

Engº Gladstone Fontgalland

Máquinas de Levantamento e Transportes


HISTÓRIA DOS CABOS DE AÇO

O cabo de aço dos dias de hoje foi


inventado pelos alemães e teve seu
"boom" na época das grandes guerras
mundiais, pois houve a necessidade de
prender as minas e bombas aquáticas
ao fundo do mar. Mais de 28 milhões de
metros de cabo de aço foram usados
para estes fins.
CORDOALHAS
São cabos também produzidos de arame de aço e
muitas vezes confundidas com o cabo de aço propriamente
dito, porém, possuem uma grande diferença: são
produzidas com pernas de aço densos e sem os fios, como
os cabos de aço. Estas “pernas", que formam a construção
da cordoalha também estão em uma formação helicoidal,
porém distinta da formação de cabo de aço, pois, nos cabos
de aço as pernas são formadas por fios e posteriormente
essas pernas sem enrolam em um núcleo ou alma,
formando a estrutura do cabo de aço.
Já na cordoalha a formação é totalmente helicoidal,
não possui núcleo. Por este motivo, as cordoalhas são mais
rígidas, sem alma ou núcleo, utilizadas geralmente para
trabalhos estáticos e tirantes. Na agropecuária as
cordoalhas são bastante utilizadas nos currais. As
cordoalhas podem também ser utilizadas para fins elétricos.
CORDOALHAS
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DOS
CABOS E CORDOALHAS
Cabos de aço são
feitos de arames
(fios) esticados a
frio (trefilação) e
enrolados entre si
formando pernas.
Essas pernas são
enroladas em volta
de um núcleo,
formando o cabo
de aço.
 Os cabos de aço sempre trabalham
tracionados, sob tensão e tem a função de
sustentar ou elevar cargas. Os cabos de aço
que trabalham como sustentação são
submetidos a uma solicitação estática, devendo
ser dimensionados como elementos estruturais.
Já os cabos de aço que se movimentam
durante o ciclo de trabalho, sofrem desgaste
por atrito e devem ser dimensionados como
elementos de máquinas submetidos à fadiga.
Estes têm sua aplicação em pontes rolantes,
elevadores, escavadeiras e guindastes, entre
outros equipamentos.
CONSTRUÇÃO E TIPOS DE CABOS
DE AÇO
 Número de pernas ou toros
Os cabos de aço são identificados em relação ao
número de pernas e o número de fios de cada
perna que possuem. Por exemplo, o cabo 6 x 19
compõe-se de 6 pernas com 19 fios cada.
 Alma ou núcleo dos cabos
A alma do cabo pode ser de fibra natural AFN
(sisal, rami) ou alma de fibra artificial AF
(polipropileno), ou alma de aço AA, ou alma de
aço com cabo independente AACI.
Almas de fibra: As almas de fibra em geral dão
maior flexibilidade ao cabo de aço. As almas de
fibras naturais (AFN) são normalmente de sisal
ou rami, e as almas de fibras artificiais (AF) são
geralmente de polipropileno. Estas últimas
apresentam as mesmas vantagens das almas
de fibras naturais e mais, não se deterioram em
contato com a água ou substâncias agressivas e
não absorvem umidade, o que representa uma
garantia contra o perigo de corrosão interna de
um cabo de aço
Almas de aço: As almas de aço garantem maior
resistência aos amassamentos e aumentam a
resistência à tração. A alma de aço pode ser
formada por uma perna do cabo (AA) ou por um
cabo de aço independente (AACI - figura), sendo
esta última modalidade preferida quando se
exige do cabo maior flexibilidade, combinada
com alta resistência à tração.
ENROLAMENTO DAS PERNAS DOS
CABOS
A torção do cabo de aço nada
mais é do que o modo de dizer para
qual lado as pernas foram torcidos na
fabricação do cabo de aço.
Esquerda ou direita. Para
determinar a torção do cabo de aço, Cabo de torção a direita
basta olhar o cabo de uma certa
distância e notar se as pernas ou toros
parecem estar sendo torcidos na
direção que um relógio flui, e verá que
é um cabo com torção à direita. Em
caso contrário, será um cabo de aço
com torção à esquerda.
Cabo de torção a esquerda
No cabo de torção regular
cruzado ou normal, os fios de
cada perna são torcidos em
sentido oposto à torção das
próprias pernas (em cruz). No
cabo de torção Lang, os fios
de cada perna são torcidos no
mesmo sentido que o das
próprias pernas (em paralelo).
A torção Lang aumenta a
resistência à abrasão do cabo,
bem como sua flexibilidade.
Por outro lado, a torção
regular confere maior
estabilidade ao cabo.
NÚMERO DE PERNAS E NÚMERO
DE ARAMES EM CADA PERNA
Por exemplo: o cabo 6 X 19 possui 6 pernas com 19
arames cada.
As pernas dos cabos de aço podem ser fabricadas em
uma, duas ou mais operações, conforme sua composição. Nos
primórdios da fabricação de cabos de aço as composições
usuais dos arames nas pernas eram em múltiplas operações,
com arames do mesmo diâmetro, tais como: 1 + 6/12
(2 operações) ou 1 + 6/12/18 (3 operações).
Assim eram torcidos primeiramente 6 arames em volta de
um arame central. Posteriormente, em nova passagem, o
núcleo (1 + 6) arames era coberto com 12 arames.
Hoje são fabricados em uma única operação.
PASSO DE UM CABO DE AÇO
CARACTERÍSTICAS

Devido à característica de posicionamento dos


arames, as pernas fabricadas em múltiplas operações
apresentam desvantagens pois, como os arames nas
camadas não estão na mesma direção, ocorrerá:
 Contato pontual entre os arames, promovendo maior
desgaste abrasivo;
 Menor flexibilidade expondo o cabo de aço a maior
fadiga por flexão;
 Sobrecarga de alguns arames, pois o esforço aplicado
não é dividido uniformemente entre os mesmos.
Com o aperfeiçoamento das técnicas de
fabricação, foram desenvolvidas máquinas e
construções de cabos que nos possibilitam a
confecção das pernas em uma única operação, sendo
todas as camadas no mesmo passo.
Assim surgiram as composições “Seale”, “Filler”
e “Warrington”, formadas de arames de diferentes
diâmetros. Estas composições apresentam grandes
vantagens sobre as pernas fabricadas em múltiplas
operações pois, eliminam as desvantagens das
mesmas conforme citado acima
Ensaios de fadiga têm demonstrado que os
cabos de aço com pernas fabricadas em uma única
operação têm durabilidade superior a dos cabos de
aço fabricados em múltiplas operações.
Na composição Seale existem pelo menos duas
camadas adjacentes com o mesmo número de
arames. Todos os arames da camada externa nesta
composição possuem diâmetro maior para aumentar
a resistência ao desgaste provocado pelo atrito.
A composição Filler possui arames muito finos
entre duas camadas. Esta condição aumenta a área
de contato, a flexibilidade, a resistência ao
amassamento e reduz o desgaste entre os arames.
Warrington é a composição onde existe pelo
menos uma camada constituída de arames de dois
diâmetros diferentes e alternados. Os cabos de aço
fabricados com essa composição possuem boa
resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
SEALE, FILLER E WARRINGTON

Cabo seale 6x19 AF Filler 6x25 AF Warrington 6x41 AF


APLICAÇÃO DE CABOS DE AÇO
Ponte Estaiada
APLICAÇÃO DE CABOS DE AÇO
Guindaste
ELEVADORES
LUBRIFICAÇÃO DOS
CABOS DE AÇO

Os cabos de aço são lubrificados interna e


externamente durante o processo de fabricação com um
lubrificante composto especialmente para eles. Para
uma boa conservação do cabo de aço, recomenda-se
renovar a lubrificação periodicamente.
A lubrificação dos cabos de aço é muito
importante, tanto como proteção contra corrosão como
também em vista da duração, sendo que o mesmo,
como qualquer máquina, resistirá melhor ao desgaste
interno e externo se for devidamente lubrificado.
INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS
CABOS DE AÇO EM USO

Os cabos de aço quando em serviço


devem ser inspecionados periodicamente,
a fim de que a necessidade de sua
substituição seja determinada sem que o
seu estado chegue a apresentar o perigo
de uma ruptura. Em geral, uma inspeção
correta compreende as seguintes
observações:
NÚMERO DE ARAMES ROMPIDOS
Deve-se anotar o número de arames
rompidos. Por exemplo: em um passo, dois, três
ou em cinco passos do cabo de aço.
Observar se as rupturas dos arames estão
distribuídas uniformemente ou se estão
concentradas em uma ou duas pernas apenas.
Neste segundo caso, há o perigo dessas pernas
se romperem antes do cabo.
É importante também observar a localização
das rupturas, se são externas, internas ou em
contato entre as pernas.
ARAMES GASTOS POR ABRASÃO
Mesmo que os arames não cheguem a se
romperem, eles podem atingir um ponto de desgaste
tal que diminua consideravelmente o coeficiente de
segurança do cabo de aço, tornando o seu uso
perigoso. Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste
por abrasão não constitui um motivo de substituição
se os mesmos não apresentarem arames partidos.
Quando se observa uma forte redução da seção dos
fios externos e, consequentemente, do diâmetro do
cabo de aço, deve-se verificar periodicamente o
coeficiente de segurança para que este não atinja um
mínimo perigoso.
CORROSÃO
Durante a inspeção, deve-se verificar
cuidadosamente se o cabo de aço não está
sofrendo corrosão. É conveniente também uma
verificação no diâmetro do cabo em toda sua
extensão, para investigar qualquer diminuição
brusca do mesmo. Essa redução pode ser devida
à decomposição da alma de fibra, pela mesma ter
secado e deteriorado, mostrando que não há
mais lubrificação interna no cabo e que,
consequentemente, poderá existir também uma
corrosão interna no mesmo. A corrosão interna
representa um grande perigo, pois ela pode
existir sem que se manifeste exteriormente
MAUS TRATOS E NÓS
Deve-se inspecionar todo o
comprimento do cabo de aço para a
verificação da existência ou não de
nós ou qualquer anormalidade do
mesmo que possa ocasionar um
desgaste prematuro ou sua ruptura,
principalmente junto às fixações.
Mesmo que um cabo trabalhe em
ótimas condições, chega um
momento em que, após atingir sua
vida útil normal, necessita ser
substituído em virtude de seu
desgaste, de arames rompidos, etc.
Em qualquer instalação, o problema
consiste em se determinar qual o
rendimento máximo que se pode
obter de um cabo antes de substituí-
lo, sem colocar em perigo a
segurança do equipamento.
MANUSEIO
Se o cabo de aço for manuseado de forma errada, ou seja,
enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou o carretel, o cabo
de aço ficará torcido e formará laços e amassaduras.
MANUSEIO
MANUSEIO
MANUSEIO
MANUSEIO
Utilização de presilhas (clipes) e sapatilha na laçada de um
cabo de aço.
MANUSEIO
MANUSEIO

Máquinas de Levantamento e Transportes


MANUSEIO
Forma correta de medir o diâmetro do cabo de aço.
MANUSEIO
ACESSORIOS PARA CABOS

Corta cabos Anel pera

Pega tambor

Prensa cabos
Moitão
ACESSORIOS PARA CABOS

Ganchos
Esticadores

Manilhe reta Grampos Pega chapa Sapatilhos


CABOS PRÉ-FORMADOS
CABOS PRÉ-FORMADOS
CABOS PRÉ-FORMADOS
CABOS PRÉ-FORMADOS
CABOS PRÉ-FORMADOS
TENSÃO DOS CABOS DE AÇO
A regulagem da tensão dos cabos de aço de tração é muito importante
para que seja obtida uma maior durabilidade dos cabos e da polia, uma
melhora na qualidade de deslocamento (viagem do elevador), atendendo os
fatores de segurança e reduzindo custos.

Durante a instalação, os cabos de tração precisam ser ajustados de


forma que a carga total seja dividida igualmente para cada cabo. Havendo
variação na tensão dos cabos, é óbvio que a durabilidade ideal não será
alcançada, assim como uns cabos irão trabalhar mais que outros, e que os
cabos sob maior carga irão se danificar por causa do coeficiente de fadiga e
diminuição de diâmetro. Porém, devido à ação diferencial e à patinação
(deslizamento) que ocorre durante o funcionamento, os cabos sob a menor
carga irão se desgastar também, ocorrendo então, diminuição de diâmetro,
esmerilhamento e quebra de fios.
TENSÃO DE TRAÇÃO NO CABO

O cálculo teórico do diâmetro necessário do cabo de aço,


em função da carga a ele aplicada é complexo, por envolver
muitos parâmetros não totalmente controlados, tais como
frequência de dobramentos, raio de dobramento, concentração
de tensões nas superfícies de contato entre fios e entre pernas,
desgaste dos fios de arame, etc. Assim, na pratica, lança-se
mão de normas para este cálculo.
Segundo a norma DIN 15020, a tensão de tração do cabo
é determinada pela máxima tração do cabo, F (kgf) e pelo
diâmetro mínimo admissível do cabo, dmin (mm).
COMO FAZER UM PEDIDO
1 Diâmetro;
2 Construção (número de pernas, arames e composição: Seale,
Filler ou outra);
3 Tipo de Alma (fibra ou aço);
4 Torção (regular ou Lang / direita ou esquerda)
5 Pré-formação (pré-formado ou não pré-formado);
6 Lubrificação (com ou sem lubrificação);
7 Categoria de resistência dos arames à tração ou a Carga de
Ruptura Mínima;
8 Acabamento (polido ou galvanizado);
9 Indicação da aplicação;
10 Comprimento
CINTAS
CINTAS
 As cintas de elevação - cintas de
poliéster, também chamadas de cintas de
carga, geralmente são produzidas de
poliéster (por isso do nome) ou de nylon,
estão substituindo os superlaços de cabos
de aço e correntes para determinadas
funções. Funções estas que exigem um
manuseio que não agrida o produto a ser
içado ao mesmo tempo que provê maior
flexibilidade e resistência equivalente ao
cabo de aço ou corrente.
CINTAS
O poliéster não propaga a combustão, mas queima em contato com chama, porém a combustão se
extingue imediatamente assim que se elimina o contato com a mesma.
- Ponto de fusão: 260°C
- Ponto de amolecimento: 235°C a 240°C
- Temperatura limite de utilização: 80°C.

O poliéster é uma das fibras têxteis mais elásticas que existem. Sua elasticidade variável atinte 8°
com a capacidade máxima da cinta. Baixa absorção de água ou líquidos penetrantes, não
ocorrendo degradação nem intumescimento, mesmo durante períodos prolongados.

Para serviços específicos de grande abrasão nas cintas aplicamos um revestimento de:
Poliuretano, couro ou em alguns casos, borracha com poliéster.

As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de
levantamento: vertical, basket, choker simples, choker duplo. Porém, algumas cintas são
especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento.
CINTAS
CINTAS

O fator de segurança (relação entre carga de trabalho e carga mínima de


ruptura) deve ser 7:1 para cintas e laços fabricados conforme EM e ABNT,
8:1 para normas DIN e 5:1 para normas ABNT.
CINTAS
A mais recente Norma para fabricação de cintas de elevação de carga é a
ABNT NBR 15637-1:2008 e ABNT NBR 15637-2:2008, baseadas nas normas
europeias EN 1492 partes 1 e 2 de 1994, e a norma DIN 61360 partes 1 e 2 de
1986. Ambas são tecnicamente parecidas, com apenas pequenas
diferenças.
Os detalhes mais importantes destas normas no aspecto de segurança no
trabalho, está indicado com EN (europeia), ABNT (Brasil) e DIN (alemanha),
de qual norma se refere.
Os materiais aprovados são poliéster (PES), poliamida (PA) e polipropileno
(PP). Vale salientar que estes materiais têm propriedades mecânicas e
químicas bastante diferentes. Em caso de dúvidas consulte o distribuidor ou a
norma técnica (EN/DIN/ ABNT).
Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de
reconhecimento de capacidade, por exemplo: Cor VERDE = capacidade 2t na
forma vertical. Não é permitido usar estas cores para identificação de outras
capacidades, senão às indicadas na norma.
CINTAS
CORRENTES
A transmissão por correntes é um meio altamente eficiente e versátil
para transmitir potência mecânica. É composto por uma polia dentada
(engrenagem motriz), uma ou mais movidas e por um sistema
assegura um rendimento de até 98% em condições corretas de
trabalho. Quando há necessidade de transmitir força em locais de
difícil acesso, bem como de outras condições especiais, a transmissão
por correntes apresenta resultados extremamente satisfatórios.
CORRENTES
Uma das funções das correntes é o acionamento de um ou vários eixos. A transmissão
de potência e movimento é feita através do engrenamento entre os dentes da polia
dentada e os elos da corrente; não ocorrendo o deslizamento. É necessário para o
funcionamento desse conjunto de transmissão que as polias estejam em um mesmo
plano e os eixos paralelos entre si.
 A transmissão por corrente normalmente é utilizada quando não se podem usar
correias por causa da umidade, vapores, óleos, temperatura, reações químicas, etc. É,
ainda de muita utilidade para transmissões entre eixos próximos, substituindo trens de
engrenagens intermediárias.
 Fabricadas em aço galvanizado,
aço inoxidável ou aço polido.
 Possuem rendimento na transmissão
 de 95% a 99% e opera em condições
 severas.
 Possuem grande vida útil.
 Porém geram ruidos e vibrações.
CORRENTES
A junção de seus elementos geram uma pequena oscilação durante o movimento de
operação.
Algumas situações determinam a utilização de dispositivos especiais para reduzir essa
oscilação, aumentando, consequentemente, a velocidade de transmissão.
CORRENTES DE DENTES
 Nesse tipo de corrente há, sobre
cada pino articulado, várias talas
dispostas uma ao lado da outra,
onde cada segunda tala pertence ao
próximo elo da corrente.

 Esta corrente permite


transmitir rotações superiores às
permitidas nas correntes de rolos.

 É também conhecida como


corrente silenciosa (silent chain).
CORRENTES DE ROLOS
Norma Americana - Este tipo de corrente é o mais utilizado em todo
mundo. Fabricada segundo a norma ANSI (American National
Standard Institute) e incluída na normalização da ISO (International
Organization for Standardization) e na normalização da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), apresenta uma maior
resistência à fadiga, proporcionando assim uma maior vida útil à
transmissão.
Estas correntes são construídas normalmente nos tipos simples, dupla,
tripla, podendo sob encomenda serem fornecidas até com 14 carreiras.
Norma Européia - são correntes fabricadas segundo a norma ISO.
R/606 francesa e alemã existentes. São construídas desde simples até
quádrupla.
SIMPLES, DUPLA E TRIPLA
CORRENTES DE ROLO
EXTRATOR DE ELO
CORRENTES DE PINO
Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos são feitos com
diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo
de corrente do que à corrente de rolo. Entretanto, a corrente
de pinos se desgasta mais rapidamente e provoca mais ruído.
CORRENTES ESPECIAIS
Correntes de transmissão próprias para uso em maquinário pesado.
Este tipo de corrente é projetada para ser usado em escavadeiras,
betoneiras, moinhos, secadores, britadores e máquinas pesadas em
geral; quando as condições de trabalho apresentam necessidade de
transmitir cargas elevadas em baixa velocidade velocidade, com
trancos, vibrações, presença de material abrasivo e desalinhamento de
eixos, esta série representa a solução ideal.
CORRENTES ESPECIAIS
As correntes para máquinas agrícolas são fabricadas com os mesmos
tipo de aço e com suas partes submetidas aos mesmos tratamentos
térmicos das correntes de rolo de precisão. Devido a suas
características de construção, estas correntes prescindem de
lubrificação no campo. Além do serviço de transmissão, estas correntes
são largamente utilizadas para efetuar o serviço de transporte em
colhedeiras automotrizes, semeadeiras, etc.
CORRENTES ESPECIAIS
As correntes de passo longo são derivadas de correntes Norma
Americana, das quais diferem apenas pelo fato de terem o passo duplo,
enquanto pinos, buchas e rolos têm as mesmas dimensões das
correntes normais correspondentes. Encontram emprego pelo seu custo
mais econômico em transmissões com cargas e velocidades mais
baixas. Também são utilizadas para transportadores leves.
Correntes de passo longo
ACESSÓRIOS
ACESSÓRIOS
CORRENTES COM ABAS
CORRENTES GALLE
Utilizada para o
transporte de aço
laminado de cargas de
média a grande
capacidade (até 20t), com
baixa velocidade (até 0,5
m/s), como siderúrgicas
de pequeno porte, com
relação de transmissão até
1:10. Talas a quente e
pinos de aço trefilados a
frio.
CORRENTES DE TRANSPORTE
Utilizadas principalmente para os segmentos de Alimentos e
Bebidas, Químico e Petroquímicos, Papel e Celulose, Mineração
e Siderurgia , Cimento e Construção civil.
CORRENTES DE ELO DE SEÇÃO
REDONDA OU CIRCULAR
Conhecida como corrente de elos de seção redonda ou circular, possui os elos formados
de vergalhões redondos soldados ou não, podendo ter um vergalhão transversal para
esforço. É usada em talhas manuais, transportadores e em uma infinidade de aplicações.
CORRENTES PRÉ-FORMADAS
ACESSÓRIOS
TALHAS
TALHAS E ACESSÓRIOS
MOITÃO, CATARINA, PATESCA
CABO HMPE
CABO HMPE
O cabo HMPE (high modulus polyethylene) é uma fibra utilizada na
fabricação de cabos e cordas que apresenta excelente desempenho em
aplicações em que se exige força, leveza, durabilidade e flexibilidade.
Sua resistência é tão alta que se assemelha à do cabo de aço, no
entanto, os cabos feitos de HMPE podem ser até 7x mais leves.

Oferece até 1.000 vezes melhor resistência à fadiga.


CABO HMPE
Principais características:

• Densidade especifica (0,97 g/cm³);


• Flutuabilidade positiva;
• Não absorção de água;
• Excelente resistência (química, desgaste e flexão);
• Resistente à luz ultravioleta;
• Baixo Alongamento;
• Superfície não aderente.
UTILIZAÇÃO
CABO HMPE

http://www.csl.com.br/projetos/csl.com.br/painel/arquivos/File/M
anual%20de%20uso_cabos_hmpe.pdf

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