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INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA
HISTÓRIA DA FARMACOLOGIA
Antiguidade
Na história da farmacologia observa-se dois marcos históricos da antiguidade destacado.
I. Egípcios: deixaram legado de registros (papiro de Ebers). Utilizava-se mirra, papoula, chumbo
entre outras, mas que não se tem certeza como funcionava o tratamento ou se a droga tinha efeito
imaginário.
II. Chineses: O Pen Tsao ou grande herbário, volumes descrevendo milhares de plantas e suas
utilizações.
O pen Tsao e o papiro de Ebers podem ser considerados documentos da Farmacopeia na antiguidade.
Entendo farmacopeia como documento que apresenta substâncias e suas funcionalidades.
Universidade Federal da Bahia Av. Reitor Miguel Calmon, s/n – Vale do Canela, Salvador - BA, 40.110-100. Contato:
fernandufba@gmail.com/ fernandojnsj@ufba.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA
ICSG13 – FARMACOLOGIA I
DOCENTES: CAMILA FIGUEIREDO
DISCENTE: FERNANDO JORGE NASCIMENTO SANTOS JUNIOR
Figura 1 http://ejb-eliezer.blogspot.com/2011/10/linha-do-tempo-da-quimica-medicinal.html#:~:text=Esta%20Linha%20do
%20Tempo%20da,do%20Tempo%20da%20Qu%C3%ADmica%20Medicinal.
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Farmacocinética
Estuda o percurso que o fármaco faz para chegar ao seu local de ação. Ela tem algumas etapas que
percorre no nosso corpo, sendo elas:
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- Distribuição: desloca-se do sangue para diversos seguimentos ou tecidos corporais, até alcançar
seu alvo molecular (quanto mais lipídico for o fármaco, mais fácil ele perpassa as membranas
corporais);
- Metabolização: quebra do fármaco, deixando-o mais polar para dificultar o trânsito livre.
Farmacodinâmica
Estuda o mecanismo pelo qual um fármaco tem um efeito biológico. Estuda a interação da droga com
o seu receptor. Os mecanismo de agonismo e antagonismo. Aqui fala-se efeitos, por meio de vias
sinalizadoras.
Droga
Medicamento
Especialidade farmacêutica que normalmente tem efeito benéfico-terapêutico ou diagnóstico.
Fármaco
Droga-medicamento com estruturas e quantidades definidas, delimitadas.
Remédio
Re=novamente, medior = cura; qualquer prática para tratar o paciente, no senso comum é utilizada
como sinônimo de medicamento. Não necessariamente são substâncias “Uma conversa pode ser um
remédio”.
Tóxico
Drogas que interagem com organismos biológicos e produzem efeitos maléficos.
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sobre ele para a comercialização. Também a ela é dado o direito de patente, como forma de
compensar os investimentos de tempo, infraestrutura e dinheiro aplicado no desenvolvimento do
fármaco.
No Brasil a comercialização necessita da aprovação da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), e
o direito de patente é solicitado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Por conta da patente e os investimentos, os fármacos de referência tendem a ser mais caros e durante
anos mantem o monopólio da venda do fármaco. Esses fármacos são popularmente conhecidos como
“medicamento de marca”
Genérico
São cópias idênticas do fármaco de referência. Incluindo: princípio ativo, quantidade, forma de
apresentação do fármaco. A diferença é que a embalagem tem um G em uma tarja amarela
informando que é um Fármaco Genérico.
O genérico também precisa pedir liberação da ANVISA, mas não precisa apresentar os mesmos
resultados de testes que os de referência. Os testes exigidos são de biodisponibilidade,
bioequivalência e equivalência farmacêutica.
Os genéricos não têm direito de patente e não possuem marcas. O reflexo disso é que muitas
empresas podem produzir esse fármaco, as empresas não gastam tanto dinheiro com marketing e o
preço do fármaco é mais barato para o consumidor. No Brasil é lei que o genérico seja 35% mais
barato que o de referência.
Similar
O similar é igual ao de referência em princípio ativo (fórmula), dose, via de administração, posologia,
indicação terapêutica. Mas difere em relação a embalagem, rotulagem, tamanho, forma farmacêutica,
prazo de validade, excipientes e veículos, e recipientes diferentes.
Até 2002 os similares não necessitavam realizar testes de biodisponibilidade, bioequivalência e
equivalência farmacêutica. Em 2003 os similares tarjados passaram a realizarem obrigatoriamente
os mesmos testes que o genérico, com prazo de 10 anos máximo para os fármacos que já eram
comercializados realizarem estes testes. E hoje, os aprovados, são considerados similares-
equivalentes aos de referência. Importante salientar que os Medicamentos Isentos de Prescrição
não são obrigados a realizarem estes testes.
Anualmente a ANVISA disponibiliza uma lista de medicamento similares equivalentes aos
respectivos de referência.
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ATENÇÃO!
Existem similares que ficam mais famosos que os de referência. Isso não torna eles de
referência.
A existência dos similares, por serem de marca, contribui para uma concorrência entre as
marcas que pode ser benéfico para o consumidor.
Sobre intercambialidade:
o Um fármaco de referência pode ser trocado por um genérico e vice-versa;
o Um similar equivalente pode ser trocado por um de referência e vice-versa;
o Um genérico NÃO pode ser trocado por um similar (mesmo equivalente) e vice-versa;
o Não se pode trocar um similar por outro similar (equivalente ou não)
REFERÊNCIAS
Aula gravada da professora (https://youtu.be/hRnvTK9m2o0)
Vídeo recomendado pela professora (https://youtu.be/al3QUuoHvgg)
Aula presencial
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