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Prática em Sistema Escolar III

Aluno(a): Data:

Atividade Prática
INSTRUÇÕES:
 Esta Atividade contém questões totalizando 10 (dez) pontos;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar salve o arquivo no formato PDF ou DOC;
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

Bem-Vindo à Holanda
Frequentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma
criança com deficiência – uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem
compartilhar essa experiência única a entendê-la, e imaginar como é vivenciá-la...
(Knisley, 2009)

Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias – para a Itália! Você
compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de
Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em
italiano. É tudo muito excitante!
Após meses de antecipação, finalmente, chega o grande dia! Você arruma suas malas e
embarca. Algumas horas depois, você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:
“BEM –VINDO À HOLANDA!”
- “Holanda?!” – diz você.- “O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu
devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!”
Mas houve uma mudança de plano no voo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você
deve ficar.
A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável,
cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.,
Logo, você deve sair, comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem, e você
irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo, e menos ensolarado que a Itália. Mas, após
alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a
Holanda tem moinhos de ventos, tulipas e até Rembrandt e Van Gogh.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre
comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida você
dirá: -“Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!”
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma
perda extremamente significativa.
Porém, se você passar sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca
estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda.

(Knisley Emily Perl. Bem-vindo à Holanda. Publicado em 1987. Disponível em:wwwdefnet.org.br/holanda.htm – acesso
jul.2009)

Dica de estudo
O livro BUSCAGLIA, Leo. Os Deficiente e seus Pais: um desafio ao aconselhamento. Rio de Janeiro: Record, 1997.
O autor tem uma forma direta e simples de escrever sobre um tema tão delicado. Além de descrever as fases pelas quais a
família passa, ensina a forma de abordar pontos delicados que precisam ser trabalhados com os pais. Leitura realmente,
indispensável.

Atividades

1) Para Winnicott (1988), quais são as funções essenciais da mãe suficientemente


boa?
Para Winnicott (1988), as funções essenciais da mãe suficientemente boa envolvem a capacidade de
atender às necessidades do bebê de forma consistente e empática, proporcionando um ambiente seguro
e de apoio para o seu desenvolvimento saudável. Entre essas funções estão a adaptação às necessidades
do bebê, a capacidade de ser espontânea e autêntica nas interações com ele, a manutenção de uma
ilusão de onipotência para protegê-lo de ansiedades excessivas, e a habilidade de lidar com as falhas
inevitáveis na parentalidade de forma a permitir a reparação e o crescimento emocional tanto para a
mãe quanto para o bebê.

2) Comente sobre as etapas de elaboração da chegada de um filho com deficiência conforme


Klaus, Kennel e Klaus (2000).
As etapas de elaboração da chegada de um filho com deficiência, conforme Klaus, Kennel e Klaus
(2000), podem ser compreendidas como um processo de adaptação emocional e psicológica dos pais à
nova realidade. Inicialmente, pode ocorrer um período de negação, no qual os pais podem se recusar a
aceitar a condição do filho e buscar explicações alternativas. Em seguida, pode surgir uma fase de luto
e tristeza, à medida que os pais enfrentam a perda das expectativas e sonhos previamente idealizados.
Posteriormente, há um período de aceitação e adaptação, no qual os pais gradualmente internalizam e
integram a deficiência do filho em sua identidade familiar, encontrando maneiras de lidar com os
desafios e celebrar as conquistas. Essas etapas não são lineares e podem se sobrepor, sendo
importantes recursos de apoio emocional e psicológico para auxiliar os pais durante esse processo.

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