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Estruturas

Isostáticas e
Hiperestáticas
Josinaldo Oliveira
Estruturas Isostáticas
e Hiperestáticas

Introdução
A engenharia estrutural desempenha um papel fundamental na concepção e análise
de sistemas que suportam cargas e mantêm a estabilidade em estruturas complexas.
Neste contexto, duas categorias de estruturas desempenham papéis cruciais: as
estruturas isostáticas e hiperestáticas. Esses dois termos não apenas definem o
comportamento de sistemas estruturais, mas também influenciam o modo como
projetamos edifícios, pontes, máquinas e uma variedade de outras construções.

Neste conteúdo, exploraremos em detalhes o que diferencia estruturas isostáticas


de hiperestáticas, suas propriedades, desafios de análise e a importância de
compreendê-las no campo da engenharia. Vamos mergulhar nesse universo
fascinante que forma a base de muitos projetos de engenharia, explorando suas
complexidades e aplicações práticas.

Objetivos da Aprendizagem
Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de:

• Compreender os princípios fundamentais das estruturas isostáticas e hipe-


restáticas, incluindo suas definições, comportamento estrutural e diferenças
essenciais.
• Analisar as implicações de projetar e analisar estruturas isostáticas e hiperes-
táticas, considerando as limitações e vantagens de cada categoria.
• Investigar aplicações práticas desses conceitos em projetos de engenharia do
mundo real, desde construção civil até engenharia mecânica.

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Estruturas Isostáticas

Carregamento

Carregamentos são as forças atuantes nos elementos estruturais (vigas, lajes, pilares,
sapatas, etc), elas podem ser do tipo:

a. concentrada

Quando a aplicação da força acontece em um ponto determinado, como na viga


biapoiada abaixo.

Figura 1
Fonte: Estude grátis (2023).

b. distribuída

Quando a aplicação da força acontece sobre uma linha ou superfícies. No caso abaixo
temos um carregamento distribuído triangular sobre uma viga biapoiada.

Figura 2
Fonte: Engenheiraço (2023).

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Apoios

Os apoios são articulações que fazem a ligação entre elementos estruturais, como
viga e pilar, por exemplo.

Tipos de Apoios
a. apoio móvel ou do 1º gênero

Esse tipo de apoio impede a realização do deslocamento em uma direção, por isso,
possui uma reação apenas. Na figura abaixo nós temos o impedimento de deslocamento
na direção vertical, por isso a reação também é vertical, mas o impedimento poderia
ser o da direção horizontal tendo sua reação na horizontal para à direita ou à esquerda,
ou mesmo o impedimento ser rotacional. Logo, a sua reação seria um momento no
sentido horário ou anti–horário.

Figura 3
Fonte: Logsdon (2023).

b. apoio fixo ou do 2º gênero

Esse tipo de apoio impede a realização do deslocamento em duas direções, por isso,
possui duas reações. No caso do exemplo abaixo temos uma reação vertical para
cima e outra horizontal para a esquerda.

Figura 4
Fonte: Logsdon (2023).

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c. engaste ou apoio do 3º gênero

Esse tipo de apoio impede a realização do deslocamento em três direções, por isso,
possui três reações. No caso do exemplo abaixo temos uma reação vertical para cima,
outra horizontal para à esquerda e uma rotação no sentido anti-horário. Lembrando
que os sentidos dependem dos esforços e ações aplicadas na viga.

Figura 5
Fonte: Logsdon (2023).

Sistema em Equilíbrio

Um sistema está em equilíbrio quando a resultante de todas as forças atuantes sobre


ele é nula e a resultante de todas as rotações ou momentos atuantes sobre ele é nula
igualmente. A estrutura deve manter um equilíbrio estático, tendo em vista que não
faz sentido se trabalhar com equilíbrio dinâmico de translação, afinal não queremos
prédios andando como se fosse uma pessoa ou veículo.

Figura 6
Fonte: O mundo da construção (2023).

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