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Manual

Do
Mini-
TLC

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www.minitlcbotucatu.com.br

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ÍNDICE DO MANUAL

1. INTRODUÇÃO

2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
2.1. APRESENTAÇÃO
2.2. OBJETIVOS
2.2.1. EVANGELIZAÇÃO
2.2.2. TREINAMENTO DE LÍDERES AUTÊNTICOS

3. EQUIPE DE TRABALHO
3.1. EQUIPE DA PALAVRA
3.1.1. FUNÇÕES
3.2. EQUIPE DA COZINHA
3.2.1. FUNÇÕES
3.3. EQUIPE DO EXTERNO

4. DIRETRIZES DO CURSO DE MINI-TLC


4.1. FILOSOFIA DO CURSO

5. INTRODUÇÃO AO CURSO
5.1. PRIMEIRA REUNIÃO PREPARATÓRIA
5.2. SEGUNDA REUNIÃO PREPARATÓRIA

6. FASE INICIAL DO CURSO


6.1. CONCENTRAÇÃO
6.2. CHEGADA A CASA SANTO INÁCIO
6.3. SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS
6.4. AVISOS GERAIS
6.5. REINÍCIO DAS ATIVIDADES
6.6. AVISOS IMPORTANTES DO DIA
6.7. ALTERAÇÕES
6.8. SILÊNCIO ABSOLUTO

7. ATIVIDADES DE APOIO
7.1. MONTAGEM DOS GRUPOS
7.2. REUNIÕES DE GRUPO
7.3. REUNIÕES DE MORCEGO
7.4. UM PEDACINHO DO CÉU

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8. ESQUEMAS DAS MENSAGENS A SEREM TRANSMITIDAS NO CURSO
8.1. AMIZADE E FELICIDADE
8.2. OVELHA DESGARRADA E CONVERSA COM O ESPELHO
8.3. A CURA DO CEGO
8.4. O JOVEM NA SOCIEDADE,NAESCOLA E NO TRABALHO
8.5. SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA
8.6. ENVOLVIMENTO DOS JOVENS COM VÍCIOS
8.7. VIVÊNCIA DO JOVEM NA FAMÍLIA
8.8. RECONCILIAÇÃO COM DEUS
8.9. A SAGRADA FAMÍLIA E EXPLICAÇÃO DO TERÇO
8.10. A CONVERSÃO DE SÃO PAULO
8.11. O JOIO E O TRIGO
8.12. A PARTICIPAÇÃO DO JOVEM EM COMUNIDADE
8.13. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE AÇÃO
8.14. O PERFIL DO LIDER CRISTÃO
8.15. A FÉ SEM OBRAS É MORTA

9. AVISOS FINAIS

10. ANEXOS
10.1. SUGESTÃO DE CONTROLE DE FUNÇÕES DA EQUIPE DA PALAVRA
10.2. SUGESTÃO DE CONTROLE DE FUNÇÕES DA EQUIPE DA COZINHA
10.3. FORMULÁRIO PRA INSCRIÇÃO
10.4. MAPAS DE DORMITÓRIOS
10.5. DISTRIBUIÇÃO DOS CURSISTAS NOS GRUPOS
10.6. ENCAMINHAMENTO DE FICHAS DE CURSISTAS E DIRIGENTES
10.7. FICHA DE DISTRAÇÃO
10.8. HORÁRIO DO MINI-TLC

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Manual do Mini T.L.C.

1. INTRODUÇÃO
O Mini T.L.C. teve origem a partir do T.L.C. e assumiu suas características próprias, em
decorrência da faixa etária que atinge. Transmite enfoques relacionados à Adolescência (suas
expectativas e anseios) e direciona seus participantes a atuarem na Comunidade Cristã.

Os temas abordados nas palestras e discussões devem estar relacionados com os problemas que
afligem os adolescentes e jovens, pois nessa fase o indivíduo organiza sua identidade, o seu corpo e
sua mente. Então, é essencial inserir esses adolescentes e jovens em um contexto Cristão, a fim de
que eles possam Conhecer, Vivenciar e Transmitir os Ensinamentos de Deus, com intensidade e
profundidade.

Por solicitação do secretariado do T.L.C., foi nos proposto adequar as abordagens enfocadas no
Mini T.L.C. baseados no PROJETO RUMO AO NOVO MILÊNIO "(...) é suscitar em todos novo
ardor e coragem na missão de Evangelizar, capazes de criar novas expressões para que a
mensagem salvífica de Jesus Cristo seja mais conhecida e conseqüentemente, seguida com
amor e generosidade, especialmente pelos jovens”. 1 Foi então necessário implantar algumas
alterações no conteúdo das mensagens do Programa do Mini T.L.C., e assim inserir o curso na Ação
Pastoral da Igreja Católica. Atendendo à grande convocação feita pelo Papa João Paulo II, através
da carta "Advento do Terceiro Milênio", os bispos do Brasil responderam com esse Projeto Trienal
intitulado RUMO AO NOVO MILÊNIO, que prevê um amplo trabalho evangelizador, de cunho trinitário
e sacramental. 1,2
Diante desse apelo e com a finalidade de incentivar e estimular a Evangelização entre os Jovens
do Mini T.L.C., a coordenação, com a ajuda de alguns membros ativos no movimento, reavaliou e
redefiniu alguns aspectos importantes que devem ser abordados nas "matracas e matraquinhas".

1
BISPOS DO BRASIL. Rumo ao Novo Milênio: propostas e perspectivas de atuação 1998/2000. 5 p.

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2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
2.1. Apresentação
O Curso do Mini T.L.C. tem duração de 2 dias, com início às 18h00 da sexta-feira, onde o cursista
é recebido por amigos e dirigentes, no local destinado à Concentração. Encerra-se com a Missa, no
domingo, às 17h00.
Os cursistas convidados a participar dos cursos de MINI TLC deverão ter a idade mínima de 14
(quatorze) anos, completos até a data de início do curso, e máxima de 17 (dezessete) anos. As
exceções deverão ser autorizadas, previamente, pelo Diretor Espiritual, a fim de que os participantes
entendam melhor os temas abordados no Curso. Obedece a uma seqüência lógica na montagem de
seus temas, fazendo uma expansão do universo do indivíduo, a partir do conhecimento de si, da sua
família, comunidade e sociedade.

2.2. Objetivos
2.2.1. Evangelização
O curso deve ter como meta "um apostolado de jovens para jovens", de forma que haja um
comprometimento dos cursistas e dirigentes com as comunidades e com o universo em que estão
inseridos.
A dedicação de todos no curso deve ser completa, e não deverá existir outra idéia senão a de
ajudar o cursista a encontrar-se consigo mesmo, com Jesus Cristo e com o próximo.

2.2.2. Treinamento de líderes autênticos


Treinar os cursistas a se tornarem líderes cristãos autênticos, comprometidos com a doutrina de
Jesus Cristo e sua igreja, dispostos a serem membros continuadores da evangelização3.

3
RAHM, Haroldo J. Treinamento de Liderança Cristã 23 p.

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3. EQUIPE DE TRABALHO
A Equipe de Trabalho que compõe o Mini T.L.C. está dividida em 3 grandes grupos: Equipe da
Palavra, Equipe da Cozinha e Equipe Externa, sendo que todos têm a mesma importância dentro
do curso, em decorrência das funções que lhes são atribuídas.

3.1. Equipe da Palavra


Deve conduzir o curso de maneira clara e objetiva, através da participação constante com os
cursistas em todas as atividades do curso: Sala de "Matraca", Capela, Reuniões de Grupo, Refeitório
e Dormitórios. É responsável pela elaboração e exposição das "Matracas", "Matraquinhas", Missas
e atividades inseridas no curso.

3.1.1. Funções

As funções da Equipe da Palavra são: (ANEXO 2)

1. Chefe - Responsável pela coordenação do Curso, desde a sua montagem até a reunião de
revisão. Responde pela estrutura, realização e avaliação, escolhendo a equipe de trabalho que lhe
traga confiança e autenticidade através de suas experiências no dia-a-dia. Deve permitir sempre a
participação de "Novos Líderes" e incentivar o crescimento do movimento. Jamais deve se esquecer
de que o curso é um Serviço de Deus, à igreja e aos irmãos, exercendo então sua função de
"Servidor por Excelência". O chefe deve cumprir e fazer cumprir as orientações contidas no Regimento
do Mini, bem como informá-las à coordenação. Conclui-se, portanto, que o chefe deve ser conhecedor
deste manual, para assim poder chefiar verdadeiramente o curso.

2. Sub-Chefe - Responsável pelo auxílio direto ao chefe nas tomadas de decisões importantes ao
bom andamento do Curso. Deve discutir e auxiliar na montagem do Curso, incluindo a escolha da
equipe. Fica responsável pela orientação das "matraquinhas" e seus respectivos "crivos". Deve
organizar a reunião preparatória, comunicando toda a equipe e orientando-a para as confissões.

3. Assistente do Chefe - Deve colaborar com o chefe na distribuição das "matracas" e na


montagem do curso. É o responsável pela delegação e cobrança das funções, bem como providenciar
o Assistente Espiritual e os padres que estarão no curso, no horário das confissões e missas. O
assistente pode comunicar à coordenação sobre as condutas do chefe no desrespeito às
determinações do Manual.

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Observação: Deve haver perfeita harmonia entre essas 3 funções e cabe ao Chefe a tomada de
decisão final, lembrando sempre que o cristão deve ser líder autêntico e atuante para poder participar
do Curso. Devem ainda escolher de comum acordo os ocupantes das outras funções, considerando
que todas as funções são igualmente valorizadas, pois todas devem ser realizadas por Amor a Deus e
a Serviço d'Ele. O Assistente assume a chefia do curso em caso do chefe estar incapacitado para tal
função.

4. Secretário - Responsável pelas atividades de secretaria, ou seja:


 Distribuição das Fichas de Inscrição dos Cursistas;
 Montagem dos Mapas de: Dirigentes na Sala (inclusive "Cabeças de mesa"), Dirigentes no Refeitório e
Capela, Cursistas e Dirigentes nos Dormitórios, Cursistas nos Grupos; (Sugestões em Anexo).
 Preparo das fichas de distração, crachás, bolachas, carteirinha de cursista, etiquetas para malas,
envelopes de mensagem, escala de dirigentes para vigília e principalmente deve providenciar
subsídios para elaborar o mirante;
 Preparo dos materiais de secretaria: blocos, canetas, tesouras, cartazes, pincel atômico, etc.;
 Convocação dos dirigentes para as reuniões preparatórias e outras atividades marcadas pelo chefe;
 Material Imprescindível: Verificação (com o chefe) dos responsáveis pelos crucifixos, fotos, terços,
mensagem do coordenador do movimento, rosas para os cursistas e lembranças.
 Avaliação do local do curso e colocação de cartazes indicativos: Capela, Clausura (5), Dormitórios,
Bar, Farmácia, Sanitários, Refeitório, Secretaria, etc.;
 Realização dos serviços de digitação: cartas de encaminhamento das fichas de inscrição e
"alavancas", Horário do Curso, mirante, montagem das pastas dos dirigentes, comunicações,
carteirinhas, etc. Deve prestar contas das despesas ao tesoureiro;

5. Tesoureiro - Responsável pela elaboração do controle econômico do Curso, ou seja, a


realização do orçamento de receitas e despesas, inclusive participação da definição da definição da
cobrança da taxa de inscrição. Deve realizar a movimentação financeira, principalmente a
cobrança de todos (cursistas e dirigentes), não isentar ninguém da taxa e apresentar o balanço
final ao chefe.

6. Lojista - Responsável pela movimentação do Bar, desde a sua montagem até o acerto de
contas com o Tesoureiro, ao término do curso. Deve providenciar chocolates, refrigerantes, balas,
material de higiene pessoal e íntima (sabonetes, pasta dental, escova, absorventes higiênicos),
cartões, livros, etc.

7. Sineteiro - Responsável pela manutenção do cumprimento do horário pré-estabelecido


pelo chefe. Necessita de rigor para que esse horário seja cumprido, desde o amanhecer até o
recolhimento dos cursistas e dirigentes nos quartos.
Coordena o início das atividades na Capela, Sala de "Matraca", Refeitório, etc.

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Deve ainda estar atento à presença de cursistas nos Sanitários e Dormitórios quando estiverem
sendo iniciadas quaisquer atividades.
Observação: O sino não deve ser entregue a nenhuma outra pessoa e deve ser o condutor das
atividades “sem exagero”. Deve entrar em contato com o ponteiro e detectar possíveis atrasos,
comunicando-os ao Chefe.

8. Ponteiro - Responsável pelas anotações precisas de todos os horários de início e término


das atividades, prestando informações constantes ao chefe em casos de atraso e adiantamento. Fica
responsável pela sinalização de 10, 5 e 1 minutos e término da "matraca" ao "matraqueiro" e
"matraquinheiro". Deve estar em perfeita sintonia com o chefe para efetuarem as modificações
necessárias ao bom andamento do curso.
Após o curso deve fornecer um relatório completo sobre o andamento do mesmo.

9. Pronto-Socorro - Responsável pelo atendimento a quaisquer problemas de saúde que


possam ocorrer durante o curso. Deverá encaminhar o cursista necessitado ao Hospital, quando julgar
necessário. Deverá ainda providenciar todo o material necessário: medicamentos, aparelhos de
pressão, termômetro, material de curativo e emergência, etc. Deve ser um profissional da Área de
Saúde, com capacidade de detectar eventuais problemas e resolvê-los de forma prática e objetiva.

10. Responsáveis pelos Dormitórios - Devem zelar pela manutenção da ordem e disciplina
nos dormitórios, usando autoridade e energia, se necessário. Devem orientar os cursistas quanto ao
horário de banhos, recolhimento e alvorada e acompanhá-los em qualquer atividade. Além disso,
devem estar disponíveis para solucionar os problemas e necessidades dos cursistas. Devem
providenciar cobertores, travesseiros, jarras de água e copos para as solicitações noturnas. É
imprescindível a verificação dos locais determinados à acomodação de cada cursista. Devem
fazer cumprir o horário de início de atividades.

11. Folclore - Encarregado pela animação, meditação e mensagens expressadas através de


músicas. Devem preparar os folhetos, coordenar o canto e o folclore. Devem estimular a participação
de todos, promovendo descontração, inclusive dos mais tímidos. Nunca se ausentarem da Sala de
"Matracas”, ou de qualquer ambiente que esteja acontecendo alguma atividade. Devem promover
cantos conhecidos e animadores.

12. Comunicação - Responsável pelo intercâmbio das atividades da Sala de "Matracas" e


Cozinha. Deve estar em perfeita sintonia com os horários de refeição, reuniões de grupo e atividades
no pátio a fim de que não aconteçam atrasos significativos. Deve informar constantemente aos chefes
da cozinha e da sala sobre o andamento dos trabalhos nos setores, inclusive os horários de servir café
no pátio, limpeza dos dormitórios e banheiros dos cursistas. Não pode se ausentar das atividades
nem permanecer muito tempo na cozinha, pois pode atrapalhar o trabalho da equipe da cozinha
e comprometer o desenvolvimento das atividades da sala.

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13. Leão de Tráfego - É o encarregado do curso destinado a acompanhar as atividades da
concentração (a etiquetagem e o transporte das malas, a organização da recepção,
estacionamento para o ônibus que transporta os cursistas), manter contato com o responsável
pelas atividades do externo, atuando em conjunto com o mesmo. Responsável pela entrada e saída de
veículos do curso, tomando atitudes com relação a estranhos no curso. Organiza o transporte dos
dirigentes na ida e volta do local do curso. Organiza ainda as atividades determinadas pelo chefe.

14. Cabeça de Mesa - Dirigente responsável pela condução das reuniões de grupo. Deve
dirigir e estimular a participação de todos os membros do grupo em todos os trabalhos e tempos iguais.
Não deve monopolizar o assunto para si ou outros dirigentes. Deve ajudar os mais tímidos e
interromper os mais exaltados quando for necessário.

15. Liturgista - É o responsável pela capela, devendo mantê-la sempre limpa e provida de
material litúrgico necessário para as atividades que lá se realizam. Deve providenciar todo material
necessário para a Missa (hóstia, vinho, paramentos, velas, missal, folhetos, etc.). Além disso,
será também de sua competência organizar visitas ao Santíssimo. Cabe ainda a esta pessoa distribuir
entre os cursistas as tarefas de leituras e ofertório da Missa do sábado. O liturgista dispõe de um
auxiliar de liturgia para êxito de suas atividades. Deve auxiliar também na organização do
"PEDACINHO DO CÉU".

16. Responsável pela Limpeza - Sala de "Matracas" - A limpeza da sala será realizada no final
do dia após a reunião de "morcegos". Escolhe-se um dirigente de cada grupo para cumprir tal função.
Na mesa da sala, onde se proferem as matracas deve existir uma jarra com água e copo para o
“matraqueiro”, e esta então ser trocada com freqüência. Providenciar a reposição de giz e limpeza do
quadro negro.

17. Lince ou Assistente - Todo dirigente destinado ao trabalho no Curso deve estar atento ao
apostolado jovem que envolve a sua participação no curso. A importância na seleção de cada jovem
está na autenticidade do seu trabalho em benefício do Mini T.L.C. O líder deve sempre lutar pelo seu
ideal e, no curso, deve mostrar sua coerência, responsabilidade com as coisas de Deus, maturidade
nas suas atitudes e bom exemplo. Compreensão e Alegria devem ser suas qualidades. A
dedicação e a participação nas atividades do curso, bem como o preparo de cada um, é uma
característica do jovem líder cristão. Tem como objetivo principal, o cuidado e a atenção a todos os
cursistas de seu grupo, de sua mesa de refeição, do dormitório (indiscriminadamente), estejam onde
estiverem presentes em quaisquer atividades.
Todo assistente deverá ter plena consciência da profundidade do compromisso que vai
tomar. Deve inteirar-se de sua função e das atividades do curso desde quando foi escolhido
para ser um dirigente.

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18. Dinâmica de Grupo - Dirigente responsável pela elaboração e aplicação das reuniões de
grupo relacionadas com os temas das matracas. Deve estimular ao máximo a participação dos
cursistas, através de dinâmicas atrativas. Coordena assembléia e motiva a participação de todos.

Todo dirigente deve ser prestativo, atencioso, comunicativo, simpático e seguro em suas
atitudes, demonstrando estar a serviço de todos os cursistas. Não se melindrar quando
chamada sua atenção, nem tomar atitudes precipitadas, colaborar com o êxito do curso.
Somente participar se estiver em estado de graça e não levar problemas para o curso.
Estará no curso para servir e não para ser servido.
Ser exemplo no curso e fora dele.

3.2. Equipe da Cozinha


A equipe da cozinha deve ser composta de 23 dirigentes, com funções específicas e distintas,
mas com muito entrosamento.

3.2.1. As funções da Equipe da Cozinha são: (Anexo II)

1. Chefe: Deve conduzir as atividades da cozinha de maneira harmônica e espiritual, através da


comunicação constante com as atividades da Sala de "Matracas". Deve promover "alavancas" e
orações que elevem a espiritualidade da cozinha, sendo verdadeiramente a raiz da "Árvore do Mini
T.L.C.". O chefe da cozinha pode solicitar ao chefe da sala a presença de algum "matraqueiro" ou
"matraquinheiro" para passar uma mensagem ao pessoal que está sob sua responsabilidade.

2. Assistente do Chefe: Colabora com o chefe na escolha dos 7 dirigentes que o auxiliarão no
desempenho das atividades da cozinha. Escolhem o cozinheiro, auxiliar de fogão, um responsável pelo
refeitório, um responsável pelas sobremesas, um responsável pela lavagem, o externo e o cafeteiro. O
assistente supre a deficiência de qualquer outra função, sendo polivalente e auxiliando principalmente
no atraso de qualquer atividade.

3. Cozinheiro: Responsável pelo preparo das refeições que deverão ser servidas em quantidades
suficientes para todos. Deve estar atento ao horário do curso para que não haja atrasos significativos.

4. Auxiliar de Fogão: Colabora com o cozinheiro em todas as suas atividades.

5. Responsáveis pelo Refeitório: Devem organizar e preparar o local onde serão feitas as
refeições. Precisam estar atentos ao número total de cursistas e dirigentes, à posição desses dirigentes
nas mesas conforme o mapa elaborado pela secretária, ou seja:
» Mesa mais próxima da entrada: dirigente responsável pelo Pronto Socorro e o Sub-Chefe,

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» Segunda mesa mais próxima da entrada: Chefe do Curso, Responsável pela Secretaria e o
Padre. Os demais dirigentes devem seguir o esquema montado pela secretária.
Fica a critério dos dirigentes do refeitório as mensagens no mural e seus enfeites, a decoração e a
disposição das mesas, desde que comunicados ao chefe da cozinha do curso.

6. Limpeza: Deve ser feita por dirigentes responsáveis e capazes, pois é necessário limpar todos
os quartos, corredores e sanitários, de cursistas e dirigentes. Observação: Não mexer nos objetos
alheios, nem passar "trotes" nos cursistas. Manter a integridade dos objetos alheios.

7. Lavagem: dos metais, louças, panelas, etc. Os dirigentes precisam tomar cuidado com todos os
utensílios a serem lavados, para não serem danificados ou quebrados.

8. Cafeteiro: Responsável pelo café, chás, bolachas que devem ser colocados à disposição dos
cursistas e dirigentes, tanto nas reuniões de grupo quanto no horário dos lanches.

9. Externo: Responsável por buscar tudo o que for necessário ao curso. Atividade coordenada
pelo Chefe da cozinha e exercida por dirigente com carteira de habilitação de autos.

Ao término de suas atividades o dirigente deve auxiliar, sem atrapalhar, outro dirigente que
necessita de ajuda, sob o consentimento do Chefe.

3.3. Equipe do Externo


Responsável pelas atividades junto os pais dos cursistas, especificamente nas mensagens que
devem ser encaminhadas aos parentes e amigos. Devem estimular os pais a participarem de
atividades espirituais como: CAMINHADA EM ORAÇÃO RUMO A CASA SANTO INÁCIO; CURSO
DOS PAIS; TERÇO MEDITADO; MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS; ETC.
Devem estar atentos àqueles cursistas com poucas mensagens e com dificuldade de contato com
os pais e parentes.
Precisam montar esquemas de recepção dessas mensagens e o esquema do "Encontro com os
Pais".

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4. DIRETRIZES DO MINI T.L.C.
4.1. Filosofia do Curso
O curso de Mini T.L.C. obedece às mesmas diretrizes do T.L.C., ou seja, a montagem do curso segue
a filosofia abordada no T.L.C., fazendo com que as palestras estejam inseridas em 5 etapas distintas: 1.
Espírito de Comunidade; 2. Purificação da Vida; 3. Iluminação da Vida; 4. Vida de União e 5. Vida
Apostólica.
Introduzidas dentro de cada uma das cinco fases, as "matracas" e "matraquinhas" devem cumprir, o
objetivo amplo dentro da fase em que estão inseridas e o objetivo restrito ao tema que lhe é descrito é
visivelmente apresentado no curso, de acordo com o HORÁRIO - ANEXO XI.

1ª FASE - ESPÍRITO DE COMUNIDADE

Compreende desde a recepção dos cursistas na Concentração, chegada à casa de encontros,


introdução ao curso e avisos gerais. Conforme o título dessa fase, toda equipe de dirigentes,
principalmente que durante o tempo de permanência na casa de encontros (decorrer do curso), será
estimulado o Espírito de Comunidade.

2ª FASE - PURIFICAÇÃO DA VIDA

Compreende as "matracas" de "AMIZADE E FELICIDADE", “ENVOLVIMENTO DO JOVEM COM


OS VÍCIOS”, "OVELHA DESGARRADA" e "NOSSA CONVERSA COM O ESPELHO" e a "matraquinha"
"A CURA DO CEGO". Todas essas exposições devem induzir o cursista a pensar, fazer uma revisão de
sua vida, detectar todos os pontos negativos que o afastaram de Deus. Deve-se solicitar silêncio a fim de
que ocorra reflexão e conscientização e deve mostrar o perdão de Deus perante todas as ofensas que Lhe
causamos.

3ª FASE – ILUMINAÇÃO DA VIDA

Estão dentro dessa fase as "matracas" "O JOVEM NA ESCOLA E NO TRABALHO",


"SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA", e "VIVÊNCIA DO JOVEM NA FAMÍLIA". O objetivo desta fase
é estimular o jovem a JULGAR suas atitudes nos diversos meios em que vive, seus problemas e suas
expectativas, que se torne conhecedor da forma de vida que possui e como torná-la inserida na
comunidade Cristã.

4ª FASE - VIDA DE UNIÃO

Inicia-se com as "matracas" "RECONCILIAÇÃO COM DEUS", "FAMÍLIA DE NAZARÉ",


“EXPLICAÇÃO DO TERÇO”,“SIM DE MARIA”, “MISSA” e "UM PEDACINHO DO CÉU". O objetivo
dessa fase é ensinar o cursista a se comunicar espiritualmente com a Sagrada Família e com Deus,
mostrando que existem possibilidades de uma perfeita união com Deus através da meditação e da oração.

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5ª FASE - VIDA APOSTÓLICA

Tem início com a “A CONVERSÃO DE SAULO" e "O JOIO E O TRIGO seguida das "matracas"
"PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NA COMUNIDADE", "PROJETOS DE AÇÃO”, “O PERFIL DO LIDER
CRISTÃO" e "A FÉ SEM OBRAS É MORTA". Os enfoques dessa fase devem mostrar ao cursista uma
nova proposta de vida após o curso, cumprindo assim, com a vivência cristã na comunidade, a mensagem
descrita por Jesus Cristo "Ide pelo mundo, pregai o evangelho a toda criatura"4.

4
RAHM, Haroldo J. Treinamento de Liderança Cristã 23 p.

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5. INTRODUÇÃO AO CURSO
Deve estar incluído na agenda do curso a Primeira Reunião Preparatória a ser realizada na
semana que antecede o curso e todos os dirigentes devem fazer parte da mesma, bem como da Segunda
Reunião Preparatória a ser realizada no dia do início do curso, ou seja, na sexta-feira à tarde.

5.1. Primeira Reunião Preparatória


A primeira reunião preparatória deve seguir o seguinte esquema:

1. Leitura do Evangelho de São Mateus Mt 6,1-13 "As bem aventuranças".


2. Explicação do Evangelho.
3. Apresentação Geral.
4. Explicação do Objetivo do Mini T.L.C. - Estaremos no curso para Servir e não para Sermos
Servidos.
5. Observação da necessidade de TODOS estarem em "Estado de Graça".
6. Início das Atividades da Equipe da Cozinha - 13h00; início das Atividades da Equipe da
Palavra - 14h00.
7. Características dos Dirigentes:
A - O dirigente deve ser Exemplo Vivo de Cristão, na comunidade, na família e na
sociedade.
B - Deve estar consciente do que foi fazer no curso.
C - Não destinar sua atenção a um único cursista.
D - Deve ser disciplinado, exercendo sua função de forma correta, sem correrias, evitando
atropelos, fazendo tudo com muito Amor e Dedicação.
E - Deve estar atento ao seu grupo, colaborando com o seu desenvolvimento e somente se
ausentar dele se solicitado pelo chefe.
F - Ao chegar à casa de encontros deve procurar a secretaria e verificar seu lugar na Sala
de "Matracas", no Refeitório e na Capela, dirigindo-se a estes locais para identificá-los, sem
cometer a displicência de ficar questionando na presença de cursistas.
G - Deve combinar com os outros dirigentes de sua mesa de refeição a melhor forma de
servir todas as refeições, para que sempre haja 1 dirigente à disposição dos cursistas
na mesa. Ex: alguém fica responsável sempre pela salada e outro sempre pelo arroz, etc.
H - Jamais se ausentar da Sala de "Matracas", Capela ou onde estiverem sendo
realizadas as atividades do curso, para que a atenção do cursista não se disperse, exceto
dirigentes responsáveis pelo Pronto - Socorro e Comunicação, ou então atendendo solicitação
do chefe.
I - Tomar banho nos horários designados pelo chefe. Não devem ser permitidos banhos
fora de hora.
J - Respeitar os pedidos de silêncio, pois todos devem ser exemplo para os cursistas,
principalmente na Noite de Entrada do Curso.

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K - Visitar a Equipe da Cozinha com moderação, pois sempre existe trabalho na Sala de
Matraca e equipe pode estar fazendo algum tipo de "Alavanca pelo Curso" e a presença do
dirigente pode atrapalhar essas atividades.
L - Não se esquecer de levar tudo o que for usar no curso, desde material para higiene
pessoal, até o material a ser utilizado nas "matracas" ou "matraquinhas", pois não haverá
permissão para o externo atender as solicitações particulares; por exemplo, avaliar se faz frio
ou calor e levar as roupas necessárias, levar a Bíblia par uso nas "matracas" e nas outras
atividades do curso, etc. Observação: levar roupas adequadas, evitando shorts, calças muito
justas e blusas com decotes excessivos.
M. Não fazer comentários a respeito das atividades do curso em ambientes freqüentados por
pessoas que ainda não participaram dele, nem comentar que vai trabalhar no curso, pra não
estragar a surpresa dos cursistas.

8. Finalizar a reunião convocando os dirigentes da equipe da palavra para o "Crivo",


solicitando o cumprimento do horário de chegada à casa de encontros, que todos estejam
em Estado de Graça e participem de uma reunião de Preparo Espiritual, nas vésperas do
curso. O chefe deve coordenar esta atividade.

Observação: O Chefe da cozinha pode separar sua equipe e distribuir as funções de cada dirigente
de acordo com o mapa em anexo, promovendo integração e amizade entre todos os membros da equipe,
pois será um trabalho árduo, porém, extremamente gratificante. Pode solicitar mantimentos e materiais
necessários à cozinha, como doação e colaboração de todos para com o curso.

Lembrete Final: É uma grande graça participar de um Mini T.L.C., e seu preço são os atos de Cireneu
(doação e sacrifícios), que exigem de todos os dirigentes. Que você seja então um servo humilde e
generoso, não se esquecendo de que é apenas um instrumento que Deus está utilizando para a
edificação de Seu Reino, e está em sintonia com o Espírito Santo para que tudo ocorra como Deus
quer e não como os homens desejam!

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Segunda Reunião Preparatória
1. Leitura do Evangelho.
2. Apresentação Geral.
3. Explicar aos dirigentes que estamos no Mini T.L.C. para servir e não para sermos servidos.
4. Devemos estar todos os dirigentes em Estado de Graça. Caso alguém ainda não tenha
confessado, procurar o padre antes da missa de entrega.
5. Realizar a distribuição de funções (novamente) de acordo com a capacidade de cada um.
Observar se todos têm a função determinada; explicá-las e valorizá-las (exercê-las sem correria,
da melhor forma possível, com responsabilidade: cada um realiza sua função). O dirigente
deverá ser um exemplo vivo de cristão consciente para os cursistas.
6. Explicar a necessidade de cada um "ser um só corpo":
A - O dirigente deverá ser disciplinado, fazendo tudo com muito amor e dedicação.
B - O dirigente deve estar atento ao seu grupo, indo atender a outro grupo somente quando for
chamado. Observar seu lugar no grupo e não se ausentar sem ser solicitado, principalmente o
pessoal do bar que costuma ficar trancado lá durante as atividades. O "cabeça de mesa" libera o
responsável pelo bar, 10 minutos antes de acabar a reunião de grupo. O bar deve ser aberto
somente quando o chefe autorizar.
C - Deve ir até a secretaria verificar o seu local na sala de "matracas", no refeitório e na
capela, para ao chegar a estes locais não ficar perguntando onde ficará. Isso dá sinal de
desorganização.
D - Deve combinar com os dirigentes de sua mesa a forma de servir, de forma que a mesa não
fique sem nenhum dirigente. Um se responsabiliza pela salada, outro pelo arroz, etc.
E - Jamais se ausentar da sala de "matracas", capela ou local onde estiver ocorrendo
alguma atividade. Você é muito importante para o êxito do curso. Haverá pessoas responsáveis
por isso.
F - Organizar-se, participando ativamente de todas as atividades. Cumprir o horário, inclusive a
participação na capela.
G - Tomar banho somente de manhã ou à noite. É desagradável o dirigente ser visto no meio
do dia tomando banho, quando pedimos e colocamos regra para os cursistas. No domingo, tomar
banho somente após o término da última matraca e avisos finais.
H - Vestir roupas discretas. Cuidado com roupas colantes. Deve então, respeitar os pedidos
de silêncio, pois somos o exemplo para os cursistas, principalmente na noite de entrada (se
necessário, impor silêncio).
I - Na capela, obedecer ao mapa da capela estabelecido pela secretária, não ficando aquele
“Pelotão de fuzilamento” no fundo da mesma.
J - Explicar o esquema de vigílias que julgar melhor. Ou escalam-se dirigentes para fazerem
orações na capela, ou então cada dirigente reza 1 dezena do terço no início de cada “matraca”.
K - Visitas à cozinha com moderação, pois seu primeiro serviço é na sala. Somente atender ao
telefone se for solicitado. As compras deverão ser solicitadas ao sub-chefe e este, se julgar

17
importante, deverá autorizá-las, informando o "comunicação" sobre tal compra. O externo
está à disposição do curso e não do dirigente.
L - Estar atento no trabalho de corredor. Caso algum cursista lhe confidencie algo grave, comente
somente com o chefe do curso, pois esta pessoa lhe confiou algo muito importante da sua vida.
M - Toda vez que houver animação feita pelo folclore, todos os dirigentes deverão ir à frente
junto com os animadores.
N - Evitar que os cursistas se dispersem no seu grupo.
O - Qualquer falha que notar durante o dia não comentar, deixar para a reunião de "morcego" ou
de revisão.
P - Não ficar de abraços e beijos com dirigentes ou cursistas. Esse comportamento é
expressamente proibido no curso. Os namorados devem se comportar para não darem maus
exemplos.
Q - Não passar bilhetinhos ou qualquer tipo de comunicação que atrapalhe atenção.
R - Manter o horário das atividades longe dos cursistas, pois estes não devem saber
antecipadamente o curso. Tudo está previsto.
S - Não fazer comentários prévios de "matracas" ou "matraquinhas", nem com dirigentes e
muito menos com os cursistas.
T - Acertar condução para ir à missa no domingo. Acertar carona com o leão de tráfego.
U - A taxa estabelecida a todos, cursistas e dirigentes é de R$ 35,00. Pedimos a quem tiver
algum problema que impeça de pagar a taxa que converse com o tesoureiro. Tivemos muitas
despesas no curso e não há possibilidades de deixar de cobrar a taxa.
V - Outro problema sério é o débito nos bares dos últimos cursos. Esperamos que todos
entendam e somente efetuem contas no bar se tiverem condições de pagá-las, se não, não deixe
dívidas para outros terem que assumir responsabilidades por você. Não gaste o que não pode.

7. Aspectos relacionados às "matracas" e "matraquinhas".


A - Invocar o Espírito Santo no início das matracas e no final "eu vos falei em Nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo”.
B - Confiar plenamente em Deus. Usar o terço nas mãos para adquirir confiança e estimular o
cursista à oração.
C - Prender a atenção do cursista. Evitar ser "estrela", ou seja "Eu Sou o Melhor".
D - Evitar contar piadas nas matracas. Podem fugir do contexto do curso e não trazer benefício
algum.
E - Observar rigorosamente o horário de sua "matraca" ou "matraquinha", quando for citar o
evangelho ou levar uma passagem, já levar marcado.
F - Dirigir-se à capela para fazer o agradecimento a Deus, pelo êxito da mensagem.

8. Rever o horário do dia e suas respectivas atividades.


9. Perguntar se alguém tem alguma dúvida.
10. Escalar os dirigentes que irão à concentração.

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11. Encerrar a reunião, convocando todos os presentes para a Missa de Entrega e Reunião de
Morcego, ao término das atividades do dia, e agradecendo a Deus pela reunião.

Graças Vos damos, Deus todo poderoso por todos os benefícios que nos tendes concedido, a Vós
que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém!

Observação: Todos os dirigentes devem participar da Missa de entrega, na qual todos devem participar
do ofertório, levando seu instrumento de trabalho. Ex: Os "matraqueiros" e "matraquinheiros" oferecem
suas palestras, o chefe oferece o horário do curso ou manual do Mini T.L.C., algum dirigente da cozinha
oferece um prato, se sua função for lavá-los, etc.

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6. FASE INICIAL DO CURSO.

6.1. Concentração.
Trata-se da recepção do cursista pela comunidade de Mini Telecistas. Geralmente, organizam-se
brincadeiras de descontração e entrosamento, que envolvem cursistas, amigos e até a própria família.
Todos devem ser chamados a participar.
Ao chegar, o cursista deve dirigir-se à mesa de "checagem" dos seus dados, e entrando em
contato com o tesoureiro e secretária, efetuar o pagamento da taxa, bem como receber seu número de
quarto e proceder à etiquetagem de seus pertences que serão levados até a casa de encontros. Após
todos os cursistas passarem por essa "checagem", o sub-chefe deve permanecer no pátio, somente
com os cursistas, e fazer a chamada, conferindo assim a presença de todos. Deve seguir com eles no
ônibus. Os pais e amigos devem preparar um corredor até o ônibus pelo qual todos os cursistas
passarão e se despedirão dos amigos. O ônibus deve então seguir para a casa de encontros.

6.2. Chegada à Casa de Encontros.


Prepara-se uma mensagem para a recepção dos cursistas na casa de encontros, podendo ser lida
ou cantada. Todos os dirigentes da Sala deverão estar no pátio para receber os cursistas. Esse é o
primeiro contato de toda a equipe com os cursistas e deve ser calorosa e receptiva. Se possível, deve-
se providenciar um café com bolachas, pois o jantar será servido mais tarde. Todos devem ser
conduzidos para a Sala de Matracas.

6.3. Saudação de Boas Vindas.


O chefe deve fazer as saudações iniciais demonstrando segurança e tranqüilidade,
confiança em Deus e amor aos irmãos.

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"SEJAM BEM VINDOS AO MINI T.L.C."

Todos nós viemos de diferentes localidades, temos diferentes características físicas e de


personalidade, porém, conscientes ou não, todos nós aqui viemos porque buscamos alguma coisa,
que nada mais é do que a felicidade. Todos nós queremos ser felizes, pois existe dentro de nós uma
sede infinita de felicidade.
Como chefe deste curso de Mini T.L.C. faço votos de que ele seja muito proveitoso para
todos, mais ainda, que ele seja marcante.
Não estamos aqui para convertê-los a ferro e fogo, mas sim para mostrar-lhes o caminho que
acreditamos piamente ser o Caminho da Felicidade, da Realização e do Amor.
Queremos lhes propiciar uma parada, um tempo de reflexão, tão difícil de se ter neste mundo
agitado e turbulento.

Bem - vindos! E aproveitem!


Estamos iniciando o _________º curso de Mini - T.L.C de ______________________________, e
o lema desta curso será: “_____________________________________”.

O chefe deve chamar o sub-chefe para iniciar a Apresentação Geral.


O sub - chefe deve se apresentar e conduzir a apresentação geral, solicitando de cada um,
cursistas e dirigentes, que fale seus dados.
 Nome;
 Idade;
 Cidade;
 Estado Civil;
 Comunidade;
 Time pelo qual torce.
Ao final retorna a palavra ao chefe que também se apresenta, e dá continuidade às atividades do
curso.
Depois da Apresentação Geral, o chefe deve fazer as perguntas:
1. O que é amizade?
2. O trabalho em grupo é produtivo? Por quê?
3. O que é comunidade?

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Alguns enfoques importantes devem ser feitos:

A. A amizade é, antes de tudo querer o bem de alguém. Ela é muito valiosa.


B. Um amigo fiel é uma poderosa proteção; quem o achou descobriu um tesouro. Nada é
comparável a um amigo fiel. (Eclo 6, 14-15)
C. Trabalhar em grupo é colocar à disposição dos outros, as nossas idéias e qualidades, é
intercâmbio de idéias, partilha de talentos, daí deve ser bastante produtivo.
D. Comunidade é a reunião de vários grupos em torno de um propósito comum.

Aqui no Mini T.L.C. nós viveremos três coisas: unidos pela amizade, trabalharemos em grupo,
formando uma única e grande comunidade: a comunidade dos participantes do 68º Mini T.L.C.
Formaremos uma verdadeira comunidade de amor. Para que uma comunidade viva em harmonia
e alcance seus objetivos é necessário estabelecer e cumprir determinadas normas. Portanto,
para que possamos viver plenamente este curso de mini T.L.C. é necessário que conheçamos
algumas normas e as coloquemos em prática.
E, a fim de conferirmos os dados de identificação de cada pessoa que está participando deste
curso, iremos preencher a Ficha de Identificação.
Distribuir e coordenar o preenchimento das fichas de distração. (ANEXO VIII)

6.4. Avisos Gerais


1. Quantos dias ficaremos aqui? Dois dias, ou seja, de hoje a domingo ficaremos aqui para uma
"Parada em nossas Vidas", por isso não lhes serão permitidas visitas, nem o uso do telefone, a não
ser para casos urgentes e com autorização do chefe.
2. Com o que devemos nos preocupar? Somente com o que acontecer aqui dentro. Temos
que aproveitar ao máximo esse curso, porque ele será um referencial muito importante em nossas
vidas.
3. Temos um horário programado a seguir, que foi estudado e montado há muito tempo. Esse
horário deverá ser cumprido à risca. Para que isso ocorra, haverá uma pessoa responsável por
conduzir-nos aos diversos locais onde serão realizadas as nossas atividades. Acertem os relógios
com o meu, para que ninguém se atrase, pois nenhuma atividade se inicia sem que todos
estejam presentes. São h.
4. Haverá momento para tudo, para brincadeiras, para reflexões, para refeições, enfim, "tudo
está previsto". Confiem em nós, dirigentes, da mesma maneira que um dia confiamos em alguém
que ocupou nossos lugares, e foi ótimo, pois gostamos tanto que voltamos.
5. O nosso toque de silêncio é PAN, PAN..... A partir do momento em que ouvirmos esse toque
devemos ficar em silêncio. Vamos ver se todos aprenderam.

22
6. A casa de encontros é ocupada por vários encontros: - Mini T.L.C., T.L.C., Retiros, etc., então
por ser usada por várias pessoas, conservem essa casa, mantendo o lixo no lixo, não rabiscando
cadeiras, mesas, árvores, etc. Os nomes devem ser gravados no coração.
7. Existem por todas a casa cartazes indicativos de locais como: sanitários, bar, pronto-socorro,
capela, refeitório, etc. Por favor, onde estiverem cartazes escrito CLAUSURA, não entrem. Haverá
um momento oportuno para vocês conhecerem esses locais.
8. Aqui pela frente passarão pessoas de diversos lugares e de várias idades. Uns possuem mais
capacidade de se expressar, outros não. Haverá pessoas falando pela primeira vez. Respeitem
todos que por aqui passarem, dando sua contribuição ao curso, portanto, não poderá haver
interrupções durante as palestras. Devemos então respeitar os que estão falando, pois haverá
tempo para sanar as dúvidas.
9. As palestras de menor duração são denominadas "matraquinhas" e as maiores, "matracas".
Todas possuem o mesmo valor para Deus. Não devemos menosprezar as "matraquinhas" ou mesmo
breves momentos de reflexão. E quando o folclore estiver dando a sua mensagem, ou seja,
cantando em momentos de reflexão, não devemos cantar juntos, e sim ouvir as músicas.
Apresentar os responsáveis pelos dormitórios masculino e feminino. Caso tenham necessidade,
procurá-los.
10. É proibido fumar na sala de matraca, no refeitório, na capela e no quarto, exceto se o
companheiro de quarto permitir, mas devemos saber que o direito de nosso irmão começa onde
acaba o nosso.
(não ler) Observação: O chefe pode também proibir que se fume no quarto, em decorrência
do comportamento inadequado de alguns cursistas que já usaram tóxicos no dormitório. Se
assim o fizer, o chefe deve permitir um pequeno tempo no pátio para que os cursistas
fumem, principalmente antes de se deitarem. Esse item foi acrescentado ao Manual por
autorização do Secretariado do T.L.C.
11. Na concentração, recebemos um número correspondente ao número do quarto que vamos
ocupar neste curso. Não devemos trocar de cama ou de quarto. Pedimos a todos aceitar de boa
vontade o que lhes for indicado.
12. É proibido o acesso dos rapazes ao dormitório das moças e vice-versa. Nem por
descuido e para mantermos a integridade de todos, os responsáveis pelos dormitórios são:
Masculino:
Feminino:
13. Por questões de organização e minimização dos problemas, decidimos coordenar os horários
de banho, ou seja, as moças tomam banhos pela manhã e os rapazes à noite.
14. Todos receberão caderninhos para anotações, estes servirão para recordar o que será dito,
desde que sejam usados devidamente. Devemos entrar sempre em silêncio e assim permanecer todo
o tempo.
15. A Capela, que é um lugar santo, reservado à oração e meditação deve ser respeitada como
tal, portanto, devemos entrar sempre em silêncio e assim permanecer todo o tempo.

23
16. Aqui no mini T.L.C. vocês terão certas regalias, ou seja, nós dirigentes estamos aqui para
servi-los, portanto não utilizem as cadeiras que deverão estar tombadas sobre as mesas do
refeitório. Esses lugares são reservados aos dirigentes. Portanto, os cursistas não devem se
levantar para se servirem. Todos serão servidos.
17. Na cozinha existe um grupo de pessoas que já passaram pelo T.L.C. e Mini e que estão
cozinhando para todos nós. Em um momento oportuno vocês irão conhecê-los.
18. Se alguém trouxe baralho, faca, revólver, tóxicos, bebida alcoólica, por favor, me entregue.
Caso você ainda a queira de volta, prometo que no domingo os devolverei, sem que ninguém
saiba.
19. O Mini T.L.C. tem todo um conteúdo e para cumprirmos todas as etapas é necessário que
tenhamos disciplina. Minha função é mantê-la e zelar para que vocês tenham integralmente tudo
aquilo que o Mini oferece. Portanto, caso seja necessário tomarei medidas drásticas.
20. Obedeçam ao horário de dormir, todos, cursistas e dirigentes, pois as luzes serão
apagadas e não serão permitidas conversas fora de hora.
21. Para que os nossos trabalhos atinjam os objetivos propostos por toda a nossa equipe,
algumas pessoas foram distribuídas em funções básicas, ou seja:
1. Para zelarem pela nossa saúde e segurança, os responsáveis pelo pronto - socorro
são:
2. Para atender as vendas no bar, os responsáveis são:
3. Para conduzir-nos nas diversas atividades, o Sineteiro é
4. Para zelar pela integridade de todos nós, os responsáveis pelos dormitórios são:
Masculino:
Feminino:
5. Para mantermos contato com a equipe da cozinha, nosso comunicação é:
6. Para dirigir as Atividades Gerais, meu sub-chefe é: e meu assistente é: . Contamos
com aproximadamente 55 dirigentes entre Sala e Cozinha para darmos o melhor que
podemos a todos. APROVEITEM!
22. Este próximo aviso é opcional, ou seja, não é obrigatório cumpri-lo. Se alguém estiver com
fome, o jantar está sendo servido. Vamos para o refeitório!

6.5. Reinicio das Atividades.


Ao retornar com os cursistas para a sala de "matracas", o chefe deve dar prosseguimento ao
curso, chamando então o primeiro "matraqueiro" do dia. A apresentação do líder que vai fazer a
matraca é imprescindível, de forma que todos saibam das "Boas Obras" que esse dirigente realiza
após ter dado o seu SIM a Jesus. Deve ser falado ainda como esse líder assumiu seu papel na
Edificação do Reino de Deus, fazendo-o merecedor da mensagem que vai transmitir. Portanto, o chefe
deve ter o cuidado de não escolher dirigentes que não estão comprometidos com as obras de Deus e
não estão dando exemplo de liderança.

24
Ao término dessa e demais "matracas" e "matraquinhas" que acontecerão no decorrer do curso, o
chefe deve fazer as considerações necessárias, ou delegar essas atividades a outros dirigentes,
denominadas ligações.

6.6. Ligações
São atividades desenvolvidas entre as "matraquinhas" e/ou "matracas", com o objetivo de
resgatar alguns tópicos importantes da mensagem passada anteriormente, fazendo uma
introdução ao tema que vai ser desenvolvido a seguir. Utiliza-se esse espaço para fazer abordagens
de tópicos importantes que ainda não foram expostos anteriormente.
As ligações devem ser feitas pelo chefe ou alguém designado por ele. As ligações devem ser
rápidas e significativas, evitando-se ficar contando historinhas que tomam o tempo e não levam a
lugar nenhum. Deve-se ter o cuidado de não transformar o tempo das ligações em "matraquinhas",
mesmo porque o tempo é restrito e deve ser seguido rigorosamente. Além disso, o dirigente
responsável pela ligação chama o próximo "matraqueiro" ou "matraquinheiro".
Algumas vezes utiliza-se o tempo das ligações para uma saída breve dos cursistas e
dirigentes no pátio. O chefe deve avaliar a necessidade de que isto ocorra, sempre que observar que
os cursistas estão dispersos ou com sono e não estão aproveitando o curso.

6.7. Avisos Importantes do Dia

6.7.1. Alterações
Se houver alterações em quaisquer itens mencionados nos avisos iniciais, o chefe deve fazê-los
ao término da última "matraca". Deve ser verificado com a secretária se algum cursista foi
deslocado para outro quarto que o de número obtido na concentração. Jamais deixar o cursista
sozinho no quarto. Considerando-se que os quartos são duplos, em caso de número ímpar de
cursistas, escalar um dirigente para lhe fazer companhia.

6.7.2. Silêncio Absoluto


No primeiro dia do curso o chefe convida todos para uma reflexão de vida. Para que essa
reflexão aconteça é necessário que todos colaborem permanecendo-se em Silêncio Absoluto. A
Noite do Silêncio, portanto, é um período em que todos deverão dar "Uma Parada para Pensar", a fim
de que tomem consciência de como está a vida de cada um.
Os cursistas depois de avisados e convidados ao silêncio, devem ser acompanhados aos
dormitórios e permanecerem então, em silêncio até o dia seguinte. O chefe lhes avisará que esse
silêncio estará rompido após a "matraquinha" "A Cura do Cego".

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7. ATIVIDADES DE APOIO

7.1. Montagem dos Grupos


A secretaria do curso deve distribuir todos os cursistas em grupos de aproximadamente 12
pessoas, sendo que os mais problemáticos devem ser posicionados à frente, para que não se
dispersem e sejam constantemente abordados pelos palestrantes. A seqüência dos grupos a serem
montados deve seguir criteriosamente a ordem da foto, ou seja, o primeiro grupo a se posicionar
para a foto, é o primeiro grupo da "Sala de Matracas". Os mapas de posicionamento na foto e da
composição dos grupos estão demonstrados em anexo.

7.2. Reuniões de Grupo


As reuniões de grupo têm como objetivo inserir o cursista e entrosá-lo às atividades do grupo,
bem como estimulá-lo a ser um verdadeiro líder cristão, perdendo a vergonha de se manifestar
em público, expondo suas idéias, sabendo que elas serão respeitadas e entendidas.
O dirigente responsável pelas dinâmicas deve ser interessado em promover discussões saudáveis
que tragam retorno ao curso, especificamente tratando de temas que foram direta ou indiretamente
explicados na "matracas" e "matraquinhas". Deve tomar cuidado para não escolher temas que
estarão sendo abordados nas palestras a seguir, tornando os assuntos repetitivos, que deixam os
cursistas cansados e desmotivados.
Não são necessárias técnicas que envolvam grandes estudos e grau de desenvolvimento
aprimorado, pois nem sempre atingem o objetivo proposto. Portanto as reuniões devem ser bem
programadas, simples, com objetivos definidos e devem ser direcionadas aos cursistas.

7.3. Reuniões de Morcego


São reuniões desenvolvidas após o encerramento de todas as atividades do dia. Têm como
objetivo realizar uma avaliação detalhada do curso e tudo o que ocorreu até aquele momento. É
uma oportunidade ímpar na qual todos os dirigentes estão presentes e devem dar as suas
opiniões sobre o que presenciaram.
O Chefe deve colher a opinião de todos os presentes sobre o dia. Se houver falhas, devem ser
sanadas e não divulgadas. Abordar ainda alguns aspectos enfocados nas reuniões preparatórias, por
exemplo:
1. O dirigente deve estar atento ao grupo, indo atender a outro grupo somente quando for
chamado. Observar seu lugar no grupo e não se ausentar sem ser solicitado, principalmente o
pessoal do bar que costuma ficar trancado lá durante as atividades.
2. Deve ir até a secretaria e verificar o seu local na sala de matraca, no refeitório e na capela,
para chegar nesses locais não ficar perguntando onde irá ficar. Isso é sinal de
desorganização.
3. Deve combinar com os dirigentes de sua mesa a forma de servir, de forma que a mesa não
fique sem nenhum dirigente. Um se responsabiliza pela salada, outro pelo arroz, etc.

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4. Jamais se ausentar da sala de "matracas", capela ou local onde estiver ocorrendo
alguma atividade. Você é muito importante para o êxito do curso. Haverá pessoas
responsáveis por isso.
Portanto o chefe deve fazer as considerações que julgar necessárias, perguntar se alguém tem
alguma dúvida e revisar o horário do dia seguinte, questionando quanto à necessidade de revisar
algum aspecto importante.
Encerrar a reunião, convocando todos os presentes para a oração de encerramento das
atividades do dia, e agradecendo a Deus pela reunião:
"Graças Vos damos Deus todo poderoso por todos os benefícios que nos tendes concedido, a Vós
que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém!”

7.4. Um Pedacinho do Céu.


Este é um momento muito especial no curso que leva o cursista a ter um encontro mais profundo
com Deus. Esse encontro deve acontecer na Capela (de preferência preparada festivamente para tal),
em ambiente acolhedor e propício, onde se deve ler ou interpretar uma mensagem que
simbolize um Encontro com Jesus no céu. Dar preferência a fatos de conversão e arrependimento,
concluindo com as manifestações de imensa alegria por termos sidos perdoados de todos os nossos
pecados.
Fica a critério do chefe escolher dirigentes criativos para a montagem e realização desse
momento tão especial.

27
ESQUEMAS DAS MENSAGENS A SEREM TRANSMITIDAS NO CURSO

7.1. ABORDAGENS SOBRE AS "MATRACAS" E "MATRAQUINHAS"

7.1.1. AMIZADE E FELICIDADE

Abordagens: Enfocar o verdadeiro sentido da palavra amizade e da palavra felicidade,


permitindo ao cursista uma auto-análise (questionamento) sobre sua real situação de pessoa amiga, fiel,
solidária e, principalmente, se os seus atos estão levando-o à felicidade. Amizade é um sentimento
nobre, fiel, sincero na doação, estima ou ternura entre pessoas que nasce espontaneamente. Em geral
essas pessoas não são amantes nem parentes. É um dom que deve ser cultivado dia a dia, e que
independe da idade, posição social, raça, cor, etc. Implica doação e partilha recíproca entre pessoas.
Necessita de autenticidade, lealdade, sigilo, ausência de interesse e partilha. Os verdadeiros amigos são
aqueles que nos fazem felizes e nos ajudam, principalmente nas horas difíceis.
A amizade conduz à felicidade porque uma é conseqüência da outra, ou seja, o verdadeiro
amigo quer a felicidade do outro. Uma boa amizade nos faz melhores, nos estimula, nos ajuda enfrentar
as situações difíceis e a não desperdiçar as oportunidades da vida. A boa amizade é o encanto da
felicidade.
Felicidade é conseguir fazer alguém feliz, é gostar de viver feliz, e sentir a presença de Deus
freqüentemente. Ser feliz implica participar ativamente do plano de Deus. É permitir que Deus venha
morar em nosso coração. Estar feliz é estar repleto de amor e partilhar esse amor com os irmãos na
escola, no trabalho, na diversão. Enfim, é estar permanentemente com Deus.
Em Deus a felicidade se reveste da imensidão na qual podemos amar-nos como verdadeiros
filhos do mesmo Pai. Nossa vida se torna mais rica na medida em que a amizade e a felicidade
crescem rumo a Deus.

QUESTIONAMENTOS:
1. Sabemos realmente o que significa a amizade?
2. Estamos sendo amigos de verdade?
3. Somos felizes?
4. Qual é a distância que me separa de Deus? Ou melhor, Deus ocupa um lugar em minha vida?
5. Estamos conseguindo entender a necessidade de sermos verdadeiramente amigos de Deus, para
sermos realmente felizes?
6. Quais foram os momentos mais felizes de nossas vidas?

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7.1.2. ENVOLVIMENTO DOS JOVENS COM OS VÍCIOS

Abordagens: No mundo atual a cada dia fica mais comum o uso de drogas pelos jovens. Droga é
toda substância ou produto administrado ao organismo vivo que produz modificações em uma ou
mais funções. As causas que levam os jovens a se envolver com os vícios são desastrosas: fuga dos
problemas, dificuldade de identidade (crise), brigas com o(a) namorado(a), curiosidade e modismo, etc.
As drogas atuam através de neurotransmissores, modificando as informações captadas e
provocando sérios danos ao organismo. Dependência física é um estado de necessidade física de
uma ou mais drogas, resultando em necessidade de uso contínuo (maconha, cocaína, álcool, fumo,
crack).1
O problema das drogas não é apenas uma questão individual, mas também social, de âmbito
nacional e internacional. A educação, como prevenção, deve alertar para o perigo das drogas. A ação
contra as drogas deve atingir todos os níveis da sociedade, inclusive a família.
Não é preciso grande esforço para percebemos a ruína causada pelo alcoolismo, em termos de
produtividade diminuída, acidentes e crimes, doença física e, mental, etc. É extremamente tóxica
ao organismo, o que leva a danos irreparáveis à nossa saúde. "O álcool não é um estimulante do
Sistema Nervoso Central, pelo contrário, é um depressor, pois diminui a autocrítica, leva à depressão e as
atividades motoras ficam “prejudicadas.”2
Devemos entender que existem meios de dizer "não" às drogas, mostrando que a vida não é
somente envolver-se para satisfazer uma simples curiosidade, mas que existe um mundo diferente
daquele em que o mesmo encontra-se.
Devemos mostrar aos jovens que as piores drogas existentes são o álcool e o cigarro, que são
vendidos livremente em qualquer lugar e para qualquer cidadão. Também, que existem outros caminhos
além do vício, uma alternativa de vida, que oferece aos jovens muito mais que meros momentos de
prazer.
Devemos valorizar os jovens sadios que não precisam de meros motivos para ser felizes;
não podemos fazer propaganda dos vícios e sim eliminá-los de nosso convívio.
Esta "matraca" deve ter no seu final o testemunho de um jovem que já esteve na droga,
sendo que o mesmo não se deve preocupar tanto com o negativo, mas sim mostrar tudo de bom
que aconteceu após abandonar os vícios. Mostrar a verdadeira felicidade.

QUESTIONAMENTOS:
1. Já nos envolvemos com algum tipo de droga?
2. Temos consciência dos males que nos causam?
3. Seríamos capazes de renunciar aos vícios em prol de nós mesmos?

7.1.3. OVELHA DESGARRADA


1
FERRARINI, E. Tóxicos e Alcoolismo 12 p.
2
DIAS, Anderson F. Efeitos do Álcool 59 p.

29
Leitura do evangelho - Lc 15,4-7

ABORDAGENS: Essa parábola apresenta algumas características importantes relacionadas ao


Pastor que cuida constantemente de suas ovelhas, dando até sua própria vida por elas. Esse pastor é
Jesus Cristo que nos ama muito e vela por nós com muito carinho, nos protege, nos ampara, nos ilumina
e nos dá a liberdade de escolher se realmente queremos ficar em Sua companhia ou não. E, se por algum
motivo nos distanciamos d'Ele, Ele nos dá a chance de voltarmos para seus braços. Está mostrado no
evangelho que Ele (pastor) vai em socorro daquela ovelhinha que se perdeu, que está machucada com os
problemas da vida e necessita de cuidados, necessita de amor.
Quer salientar a grande alegria com que Deus recebe sempre uma pessoa que se afastou.
Portanto, descobrimos também que, a exemplo da ovelha que se desgarrou, cada um de nós pode ser
essa ovelhinha que um dia descobriu as coisas fúteis da vida, se distanciou do pastor e está tendo a
oportunidade de voltar para os braços desse Pastor incrível que está disposto a nos acolher
imediatamente. E, mais ainda, não está somente pronto a nos receber, mas é o primeiro a ir em busca
da ovelha fujona.
Notemos que Jesus se descreve como Pastor extremamente dedicado, tomando atitudes que
nenhum pastor humano tomaria, trazendo a ovelha sobre os ombros e manifestando sua alegria aos
amigos.
Notemos, ainda, que não se trata de menor apreço pelas noventa e nove ovelhas que
permaneceram em seu convívio, e sim da imensa alegria de encontrar a que estava perdida. Os justos
dão sempre alegria a Deus, mas àqueles que voltam para Deus dão Lhe uma alegria extraordinária, pela
qual Ele espera ansiosamente.3
Portanto, concluímos que: Jesus é o nosso Pastor. A ovelha que se dispersou das restantes é
cada um dos cursistas que por algum motivo se afastou de Deus. Jesus encontra a ovelha perdida
e a traz de volta. (nos ombros)

QUESTIONAMENTOS:

1. Neste momento, somos ou não ovelha desgarrada?


2. Quais os motivos que nos afastaram de Deus?
3. Estamos dispostos a ser acolhidos por Jesus? A ser carregados nos ombros de Jesus?

7.1.4. NOSSA CONVERSA COM O ESPELHO

3
COLENCI, M.A. Palestra proferida no XXV Mini T.L.C., abril de 1998

30
ABORDAGENS: Deve-se levar o cursista a fazer uma retrospectiva sobre sua vida, desde a
infância, até os dias de hoje, ou seja, partindo de onde sua memória consegue buscar, o início de sua
existência.
Devemos ser conduzidos a um levantamento sério e real, sem máscaras ou desculpas, das
dificuldades e dos erros cometido até os dias de hoje. Devemos questionar a vivência do cursista em
sua família, seus sucessos e fracassos no relacionamento com os pais, irmãos, avós, primos, etc.
Partimos do princípio que, quando pequenos, éramos indefesos e frágeis e sempre precisávamos de
alguém que nos conduzisse, nos apoiasse, nos ensinasse e conforme o tempo foi passando, deixamos de
confiar nessas pessoas e começamos a nos envolver com as coisas do mundo, criando barreiras e nos
distanciando daqueles que sempre estiveram dispostos a nos ajudar.
Com o passar do tempo, fomos buscar em falsos ideais a satisfação dos nossos desejos e
anseios. Valorizamos mais o relacionamento com os colegas e deixamos a família de lado. As
atitudes no namoro se tornaram meros momentos de satisfação, sem nenhum compromisso real,
ou então, nos envolvemos desenfreadamente no sexo.
Na escola nosso comportamento com nossos professores e colegas, na roda de amigos, nos
passeios e diversões, tudo se resumia em bagunça e satisfação pessoal.
A presença de Deus em nossa vida se reduziu a nada e o conhecimento que tivemos de
Jesus ainda são os mesmos que tivemos na infância quando, se inseridos na comunidade e
participantes do catecismo ou crisma, fomos somente meros espectadores.
Entregamo-nos, depois, aos vícios na tentativa de encontrarmos o nosso verdadeiro EU,
egocêntrico, descompromissados com tudo e com todos e passamos assim a querer cada vez mais ir às
ondas das "gangues", dos grupos de garotos maus, etc.
Sabemos que tudo o que nos marcou, de forma decisiva ou não, e que nos levou a abandonar
de vez nossos sonhos de criança, nos frustrou e nos desvalorizou, podem ser apenas passado, se
tivermos coragem de fazer uma análise de tudo e assumirmos o compromisso com Deus, de que
podemos virar essa página de nossa vida, e a partir de agora, adotarmo-lo como nosso Grande Pai e
Criador, que nos ama muito e nos quer felizes.
Deus perdoa nossa indiferença e nossa displicência em deixá-lo, para talvez, o final do plano
de nossa vida, e Ele está disposto a nos perdoar e a nos receber de braços abertos.
Deus respeita nossa decisão e liberdade de querer ser um dos seus filhos prediletos.
Depende apenas de nós.
O título "Conversa com o Espelho" refere-se a uma abordagem de que, frente ao espelho, cada
um de nós é o único conhecedor de tudo o que imagem reflete.
Cada um de nós deve, então, olhar-se internamente e descobrir tudo o que está além da imagem.

QUESTIONAMENTOS:

1. Como foi a minha vida até agora?


2. Tenho coragem de ver minha vida refletida no espelho?
3. Quais os valores pelos quais vivi até agora?
4. Houve algum tempo para Deus em minha vida?

31
7.1.5. A CURA DO CEGO

Leitura do evangelho - Lc 18, 35-43

ABORDAGENS: O cego teve vontade de ser curado, ou seja, quis estar na presença de Jesus.
A fé e a vontade de ser curado, fizeram com que Jesus se aproximasse, tivesse compaixão dele e lhe
devolvesse a visão.
É muito mais cômodo e prático para nós ficarmos criticando e falando mal das pessoas que estão
ao lado de Jesus, como faziam os falsos amigos do cego. A sociedade e nossos falsos amigos ficam nos
censurando e criticando nossas atitudes de fé, principalmente nossa vontade de seguir Jesus e nossa
disponibilidade de nos colocar a serviço da igreja.
É preciso ter a coragem que o cego teve e pedir fortemente a Jesus que nos dê força para
segui-lo até o fim e jamais nos separarmos d'Ele.
A cegueira que domina nossas vidas não nos permite ver e sentir a pessoa de Jesus Cristo em
nossos semelhantes.
Vendo a vontade do cego, Jesus questionou: "Que queres que eu faça?" E o cego pediu
cura. Jesus responde: "Vê a tua fé o salvou". Devemos entender que já erramos, nos afastamos do
plano de Deus, mas se tivermos vontade, seremos curados e Jesus nos espera de braços abertos.
Devemos abrir nossos olhos, pedindo a luz da Fé, para que nossas vidas se transformem
plenamente. Devemos seguir Jesus Cristo, pedindo-lhe "Tende piedade de nós". O cego estava
disposto a ver.
É preciso que estejamos dispostos a mudar de vida e voltar para Jesus. Jesus disse: " A tua fé
te salvou". Se tivermos fé na pessoa de Jesus, também seremos salvos.
Basta querermos!

QUESTIONAMENTOS:

1. Que tipo de cego nós estamos sendo: aquele que conhece e não quer ver ou aquele que nunca viu e
não deseja ver?
2. Temos fé em que seremos curados por Jesus?
3. Queremos verdadeiramente ser curados?
4. Estamos dispostos a mudar de vida?
5. Vamos ter coragem de louvar a Deus por isso?

32
7.1.6. SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Abordagens: A adolescência é uma das fases da vida caracterizada por dúvidas e incertezas,
falta de identidade e acessibilidade às influências especialmente negativas que toda a sociedade revela. A
sociedade é uma característica presente em todas as pessoas, demonstrada pelos nossos atos, em
todos os instantes de nossas vidas.
É uma expressão de vida, assim com as modificações orgânicas que modificam os
aspectos do menino e da menina, são denominados caracteres sexuais masculinos e femininos.4
Ela define as tendências ao sexo masculino e ao sexo feminino. Não devemos confundir
sexualidade com genitalidade (manifestação de desejo de satisfazer a libido, reações dos órgãos genitais).
Não devemos afunilar sexualidade em ato sexual ou erotismo, prazer por revistas pornográficas, atos e
práticas de prazer momentâneo.
Devemos saber quais são os fatores comprometedores do descobrimento errôneo da nossa
sexualidade, ou seja, as doenças venéreas. AIDS, gravidez precoce, etc. Temos que tomar consciência
de que atos inconsequentes na adolescência podem transformar a vida das pessoas em verdadeiro caos,
sem perspectiva nenhuma no futuro.
Todo ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Livre, inteligente e capaz de
amar. Essas e outras qualidades são específicas de cada um, demonstradas pela nossa sexualidade. É
preciso saber usá-las para que Deus se manifeste nos nossos atos.
Existem duas maneiras de conduzirmos nossas vidas: uma, de acordo com as atitudes que o
mundo preconiza; e outra, de acordo com os ensinamentos de Jesus, ou seja, vivendo os prazeres ditos
como a "Chave da Felicidade", ou renunciando a tais atos por Jesus.
O sexo pode acabar com um relacionamento ou completá-lo. Foi criado por Deus não só por
prazer, pois o prazer deixa os homens presos às coisas erradas.
O namoro é um tempo que deve ser utilizado para o conhecimento dos ideais de cada um,
ajudando-se mutuamente a viver em comunidade e em preparação para uma vida a dois.
A vida a dois exige muita renúncia e dedicação. Só se descobre se esses fatores existem, se o
namoro for saudável e coerente. Caso contrário, só haverá desencontros e egoísmo. Sejamos canteiros
floridos e férteis, porque estéreis e improdutivos são os desertos.
Orientar os jovens quanto às ocorrências advindas da idade de adolescente: ciclo
menstrual, modificações endógenas e exógenas do organismo, metabolismo hormonal, etc.

QUESTIONAMENTOS:
1. Como estamos conhecendo nossa sexualidade?
2. Sabemos diferenciar genitalidade de sexualidade e de atos sexuais?
3. Estamos sabendo viver nossa adolescência?
4. Sabemos definir qual o tipo de relacionamento que devemos ter agora, para não nos decepcionarmos
posteriormente?

4
DIAS, Anderson F. Períodos da Vida. 14 p.

33
7.1.7. VIVÊNCIA DO JOVEM NA FAMÍLIA

Abordagens: Existem várias definições de família sob os vários aspectos: dicionário, justiça, Deus
(Prov. 4, 1-3, Eclo. 3, 1-9, Eclo. 30, 1-13) e sociedade - A família é a célula mater da sociedade, é uma
união de pessoas de mesmos laços sanguíneos ou laços de afinidade. Conjunto de pessoas que se
uniram sob a proteção de um homem e uma mulher, vivendo maritalmente com a descendência própria ou
descendências afins.
Enfim, o que nos interessa é que "A família é a imagem de Deus, que no mais íntimo dos seus
mistérios não é uma solidão e sim uma união". (João Paulo II)
Para que essa definição se solidifique é necessária à participação de todos os seus membros,
cada um cumprindo seu papel e colaborando para que o papel alheio seja muito bem cumprido,
colaborando para que Deus esteja sempre em primeiro lugar.
Façamos, então, uma reflexão sobre a nossa participação nessa família; se nossa vivência em
família tem tido importância significativa, ou estamos sendo apenas um membro que desune ou
separa. Se estamos contribuindo para a realização de todos os membros dessa família ou se fomos
geradores de conflitos, intrigas, preocupações e desarmonia.
Os principais problemas que surgem na família são: ausência de Deus, falta de diálogo,
indefinição de identidades, falta de recursos financeiros, insatisfações pessoais, desrespeito e
desavenças, etc. Se estamos entendendo que cada membro dessa família tem direitos e deveres e
merecem respeito e consideração, ou estamos nos fechando no nosso mundo particular, sem participar
dos problemas que, geralmente, são vividos unicamente pelos pais, porque os jovens não se interessam
por saber qual o verdadeiro valor da manutenção de uma casa, quanto se possui de despesas e receitas,
etc.
Nós jovens devemos refletir sobre o nosso relacionamento com nossos pais, com os
irmãos, com todos aqueles que fazem parte de nossa família. Temos que saber a importância de se
ter uma família e valorizá-la, levando-nos a pensar em tudo que está ocorrendo com sua família. O mesmo
poder de ser muito felizes nesta vivência diária depende de fazermos a nossa parte: os pais sempre
tentando dar o melhor a seus filhos e vice-versa.
No mundo onde muitos lares estão sendo desfeitos devemos ser o elo de ligação entre o casal,
principalmente aplicando o diálogo, "é conhecimento que se comunica, atividade que permite o
conhecimento mútuo das pessoas que compõem uma família, é conhecer-se e dar-se conhecer".5
Somos agentes transformadores na família. Somos, na maioria das vezes, os responsáveis
pela manutenção e equilíbrio da mesma, não importando se os pais estão envolvidos com vícios,
desarmonias ou crises financeiras.
Temos que introduzir mais amor e carinho entre nossos pais e irmãos. Temos que levar a
felicidade para dentro de nossas casas. Deus deve ser nossa bússola, mostrando-nos a direção
correta para vivermos cada vez mais o Seu Reino de Amor.
O jovem deve ser levado a enviar uma carta para seus pais, após tudo aquilo que viu e ouviu no
curso.

QUESTIONAMENTOS:
1. Como tem sido o relacionamento entre os membros de nossa família?
2. Estamos contribuindo para que nossa família seja definida como "caos total?”
3. O que podemos fazer para nos relacionar bem com os nossos pais, mães, irmãos, etc?

5
SCHEID, Oscar e. Preparação para o casamento e para a vida familiar 104 p.

34
7.1.8. RECONCILIAÇÃO COM DEUS

Abordagens: A reconciliação com Deus deve ser feita sempre que detectamos que estamos nos
afastando de Deus ou estamos deixando de cumprir os ensinamentos que Cristo nos deixou. Confessar-
se significa arrepender-se e estabelecer o propósito de não errar mais. A nossa primeira
reconciliação com Deus foi a nossa Primeira Confissão. Será que sabemos em que data isso
aconteceu?
Confessar-se é acreditar que Deus vai nos conceder o perdão, pois Deus é misericórdia e perdão.
Eucaristia é o Ato de Amor, doação de Jesus a nós, nos reunindo em torno do Seu Corpo,
mantendo-nos alimentados pela fé.
Nosso amigo Jesus está presente em todos os sacrários, a fim de que possamos procurá-lo nos
nossos momentos de tristezas, dificuldades e alegrias. Mas, para que exista um "papo legal" com Ele,
temos que estar sempre em sintonia, recebendo-O pela comunhão. Para haver perfeita harmonia entre
nós e Deus, é preciso dar o primeiro passo, pois Deus respeita nosso livre arbítrio em querer nos
reconciliar com Ele ou não. Portanto, ao nos dispormos a dar o primeiro passo, colheremos Seus frutos,
pois poderemos recebê-Lo em Corpo e Alma na comunhão. Lembrar que, assim como a ovelhinha perdida
foi acolhida por Deus, nós também seremos, se estivermos dispostos a sermos acolhidos por Ele.

QUESTIONAMENTOS:
1. Estamos conscientes de nossos erros? Somos capazes de pedir perdão a Deus por isso?
2. Temos consciência de que O ofendemos, quando desrespeitamos nossos irmãos?
3. Estamos dispostos a recebê-Lo e não nos afastarmos d'Ele nunca mais?

35
7.1.9. O JOVEM NA ESCOLA E NO TRABALHO

Abordagens: A escola é a segunda comunidade que o homem conhece em sua vida. Nela estão
inseridos os contextos básicos de formação, desenvolvimento e orientação do ser humano. É na
escola que aprendemos a construir o nosso futuro, suprindo, completando e ampliando tudo o que
adquirimos no convívio com nossa família.
Na escola devemos assegurar a participação ativa dos professores no processo de mudança dos
sistemas de educação, de forma que essa participação traga bons frutos de responsabilidade e
dignidade a todos os alunos.
Temos que valorizar o professor e melhorar suas condições de trabalho; motivá-lo a conhecer
mais, para ensinar melhor; colaborar com sua pessoa durante as aulas, pois, além de professor, é um ser
humano que merece respeito e consideração.
Considerando que na escola passamos mais de 25% do nosso tempo ativo, temos que
transformá-la em um ambiente frequentável, dinâmico e habitável, e não em um ambiente sujo, todo
pichado com palavras de baixo calão, sem cuidados, destruído. Afinal, a escola também é mantida
pelo dinheiro dos impostos pagos por nossos pais e, destruindo a escola, estamos destruindo nosso
próprio patrimônio.
Referente às aulas, temos que levar a sério o aprendizado que recebemos, pois quer na escola
pública, como, na particular, os conhecimentos nos são passados e nem sempre são recebidos. Devemos
ser centro ativo de uma aprendizagem intelectual, cívica, profissional e participativa, pois estamos
construindo nosso futuro.6
Precisamos deixar de cabular aulas e fazê-las motivo de engrandecimento para o nosso futuro. "O
conhecimento e a ciência da lei vem de Deus". Precisamos transformar nossas atitudes de meros
espectadores de uma educação em agentes transformadores dela, a fim de que, ao nos
depararmos com a seleção de conhecimentos, tenhamos equilíbrio e discernimento para tomarmos
decisões acertadas no futuro.
O trabalho é outro ambiente transformador do ser humano, pois deve ser o objetivo maior dos
planos traçados na adolescência. É através do trabalho que nos sentimos verdadeiros cidadãos,
realizados moralmente, pois o salário que recebemos, muitas vezes irrisório perante aquilo que fazemos, é
fruto de nosso esforço e de nossa capacidade intelectual.
A valorização de nosso rendimento e de nossa vontade de ser alguém, reconhecido e aceito pela
sociedade, transformam-nos em jovens ativos e capazes.6 Nosso trabalho deve ser realizado com
dignidade, seja ele qual for (faxineiro ou médico). Deve ser realizado honestamente, sem "puxarmos o
tapete do outro", sem intrigas e fofocas, sem querermos ser os melhores do mundo.
Só nos realizaremos no futuro se o trabalho satisfizer nossas expectativas de auto
realização, essas sementes são plantadas na escola (Eclo 11, 10-13). Portanto, que no futuro
estejamos aptos para realizar nosso trabalho com amor e dedicação, pois o trabalho dignifica o homem.

QUESTIONAMENTOS:
1. Como estão sendo nossas atitudes na escola?
2. Estamos aprendendo e reivindicando nossos direitos ao saber?
3. Temos consciência de que nossa má postura na escola hoje refletirá em desajustes profissionais
futuros?
4. Quais expectativas temos frente ao trabalho que realizamos ou realizaremos?

6
MORRONI, D. Palestra proferida no XXV Mini T.L.C., abril 1998.

36
7.1.10. FAMÍLIA DE NAZARÉ

Abordagens: Deus não quis ser somente criador, mas também Pai, e reconstruiu seu Plano,
através de uma família. Escolheu um povo, e estabeleceu uma aliança com esse povo: a promessa de
salvar a humanidade e tentar livrar esse povo da opressão. Deus então se fez homem e seu sonho foi
realizado. Para que o homem volte a ser Filho de Deus, participante ativo de seu plano de
felicidade, "torna-se um dos nossos, vem falar nossa linguagem, comer conosco, chamar-nos pelo nome.
Em tudo foi semelhante a nós, menos no pecado". 11 Deus então nasceu em uma família - A Sagrada
Família. Essa família era composta de pai, mãe e filho. José, carpinteiro, idoso, temente a Deus,
educou seu filho como jamais pai nenhum educou, ensinou sua profissão de carpinteiro com a
maior dignidade possível. Viveu pouco com essa família, mas o pouco que viveu foi o suficiente para
demonstrar todo o seu amor e dignidade.
Maria, jovem adolescente, com aproximadamente 12 anos, comprometida em casamento
com José. Humilde, desaparece para que seu Filho se coloque em evidência. Quando ela
respondeu ao anjo "Eis aqui a serva do Senhor", foi coerente, mostrando-se humilde serva do Senhor,
mesmo como Mãe do Salvador. Isso serviu para engrandecer cada vez mais Sua figura de Mãe e Esposa.
Devemos nos lembrar de alguns fatos importantes na vida de Maria. 1. A anunciação; 2. Visita a
sua prima Isabel; 3. O nascimento de Seu Filho; 4. A fuga para o Egito; 5. A adolescência de Jesus;
6. As bodas de Caná; 7. Maria chegando ao Calvário e vendo Seu Filho desfalecido.
O "Sim" de Maria e a sua importância nos permite defini-la como uma grande e santa
mulher. Jesus Cristo - sinal visível de Deus invisível. Jesus nos revela a inefável e maravilhosa vida
intima com Deus, revelando-nos o verdadeiro amor de Deus por nós, Sua predileção por cada um
de seus filhos, principalmente Sua infinita bondade em nos perdoar, em nos querer de volta seus
braços quando estamos nos distanciando de seu convívio.
Jesus nos revela ainda a face paterna de Deus, sempre nos alertando para a vida, nos protegendo
e nos querendo atentos às provações do mundo. Assim fica demonstrado que o cristão tem que ser
otimista, alegre e dinâmico, pois o maior exemplo vem de nosso Pai. Temos que entender a vida de
Jesus, desde Seu nascimento, infância e adolescência, a pregação no templo entre os doutores da
lei. Jesus Cristo: Seus ensinamentos e milagres, Sua morte na cruz.
A vida simples e humilde da Sagrada Família nos demonstra que as coisas de Deus são
simples e conquistáveis; são coisas grandes, porque são de Deus; e pequenas perante o mundo.
QUESTIONAMENTOS:
1. Qual a importância que damos a Maria em nossa vida?
2. O que significa: Jesus Cristo deu a Sua vida por nossos erros e defeitos, Ele que é o caminho, a
verdade e a vida?
3. Teremos condições de renunciar aos nossos vícios e tentações por amor a "alguém" que morreu por
nós?

37
7.1.11. EXPLICAÇÃO DO TERÇO E O “SIM” DE MARIA

Leitura do evangelho - Lc. 1,38

ABORDAGENS: O SIM incondicional de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para
dar início à história da nossa Salvação.
Quando o Arcanjo Gabriel lhe anunciou que ela era a “eleita de Deus”, sua resposta foi imediata:
“Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra!” (Lc 1, 38). Essas palavras de
Maria mostram uma obediência radical a Deus, independente do que Deus pudesse querer para ela.
Obediência perfeita. Foi como se entregasse um cheque em branco nas mãos de Deus.
Maria era obediente porque era humilde, a mais humilde mulher que Deus encontrou em Israel. E
durante toda a sua vida ela foi fiel ao Sim que deu a Deus. Não viveu para si, mas apenas para Deus
Assim, Maria se coloca como modelo de vida cristã. Ela é, segundo o Papa João Paulo II, o
modelo de fé, de esperança e de caridade.
Realizar a explicação terço, sendo recomendável distribuir, juntamente com os terços, folhetos
explicativos de como rezar.

QUESTIONAMENTOS:
1. Para quem você tem dados o seu “SIM”, durante a sua história ?
2. Como está a sua vida de oração ?
3. O que você tem feito pelo próximo ?

38
7.1.12. A CONVERSÃO DE SAULO.

Leitura do Evangelho At 9,1-14.

Abordagens: Saulo era um soldado romano e perseguidor de Cristãos que, em caminho para
Damasco, foi surpreendido por uma intensa luz. A cegueira de Saulo foi à forma que Deus usou para
tocá-lo e assim, convencê-lo.
Ananias, discípulo de Jesus, foi o mediador de Saulo, a fim de que ele realmente recebesse a
mensagem do Evangelho e se tornasse discípulo de Jesus. Temos que entender que essa passagem
significa para todos nós esses dias em que nos retiramos do convívio de nossos amigos e parentes e
nos colocamos à disposição de Deus, como Saulo.
Estamos tendo tempo para refletir sobre nossa vida e sobre nossa vontade de voltar para Deus e
deixar de perseguir aqueles que são importantes para a construção do Plano de Deus.
É preciso entender a linguagem de Deus, utilizá-la a fim de que a mensagem evangelizadora nos
atinja. Após, devemos tomar consciência de que, sendo perseguidores, nos transformaremos em
mensageiros da palavra de Deus.

QUESTIONAMENTOS:
1. Não estaremos sendo perseguidores de Cristãos, ao impedirmos que as mensagens de Jesus não
atinjam nossos corações?
2. Estamos reconhecendo de verdade os meios que Jesus está usando, a fim de que tomemos
conhecimento de Sua mensagem?
3. Será que estamos aqui como meros espectadores, ocupando o lugar de alguém, sem mostrarmos
interesse por Jesus, Sua mensagem e Sua vida?

39
7.1.13. O JOIO E O TRIGO

Leitura do evangelho - Mt. 13, 24-30

ABORDAGENS: O joio e o trigo são plantas idênticas que crescem juntas. A diferença entre elas
é que o trigo possui uma curva no seu caule, que lhe permite entrar na colheitadeira e assim ser
processado para servir de alimento.
Nessa parábola o joio tem o mesmo significado das más ações e atitudes negativas que
existem em cada um de nós e que nos impedem de chegar até Deus, ou então as atitudes daquelas
pessoas que não estão dispostas a colaborar e a entender o objetivo de todos: fazerem parte do mesmo
plano de Deus. Homem que semeia a boa semente é Deus agindo através das pessoas que estão
levando o Reino de Deus aos outros, ou seja, estão cumprindo a tarefa de evangelização proposta por
Jesus a todos os povos e nações. Jesus precisa dos jovens para construir um mundo mais humano e
fraterno.
Entendermos por trigo todas as nossas boas ações e nossa vontade de seguirmos o
caminho de Jesus conscientes de que teremos que enfrentar muitos obstáculos, mas que com fé
superaremos todos eles.

QUESTIONAMENTOS:
4. Como estão sendo nossas atitudes de cristãos, estamos sendo joio ou trigo?
5. Daqui para frente, como eliminar o joio de nossa vida?
6. Teremos coragem de superar nosso egoísmo e transformar nossas ações em trigo?

40
7.1.14. PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NA COMUNIDADE
A Campanha da Fraternidade de 1992 - "Juventude Caminho Aberto" , abordou os problemas
e as divergências que afetam os jovens na sociedade, com o mesmo objetivo da Conferência Geral
do Episcopado Latino Americano (1979), que enfoca a Opção Preferencial pelos Jovens, com a
tarefa da Evangelização e construção da civilização do Amor, ou seja, "o jovem deve assumir seu
papel de cristão na sociedade, transformando-a em sociedade mais justa e coerente". 7 O jovem tem que
assumir seu papel evangelizador. O jovem cristão deve estar consciente de que é espelho para seus
irmãos e seu comportamento é copiado e vigiado a todo instante e não pode cometer deslizes ou agir
como "Maria vai com as outras", porque pode colocar o nome do Mini T.L.C. em risco. Somos agentes
muito especiais para Jesus Cristo, pois Ele nos escolheu como destinatários de Seu Reino; deu-nos o
poder de convencer e cativar mais pessoas para seu caminho. Precisamos ser conscientes de que o
mundo precisa de jovens autênticos e capazes.
Comunidade significa comum união de pessoas com um mesmo objetivo. Existem vários
tipos de comunidade, por exemplo, comunidade estudantil, comunidade de idosos, comunidades
religiosas. A importância da comunidade cristã está em permitir que seus membros compartilhem de um
mesmo objetivo que é evangelizar os povos, bem como, praticar a vivência de um mesmo ideal de amor,
paz e solidariedade entre os homens. A comunidade tem por objetivo a evangelização contribuindo
para a formação do jovem enquanto cristão imagem e semelhança de Deus e para atuação em prol
de uma sociedade melhor.
O cristão não pode caminhar sozinho, principalmente porque Jesus atuou, formou e
ressuscitou para uma comunidade. Nem mesmo Jesus viveu sozinho. O trabalho em comunidade é
mais fácil e mais forte, mas rendoso. Em comunidade evangelizamos, desenvolvemos grandes obras e
crescemos.
Através das comunidades, podemos desenvolver várias atividades e ações, por exemplo: atuação
de uma comunidade (ação), asilo, casa dos meninos(as), entrega de leite, entrega de roupas no
lixão, levar a palavra a quem precisa etc. Características das comunidades cristãs: aprendizado,
ensinamento, ajuda mútua, colaboração, evangelização, crescimento, respeito, presença de Deus
(figura dos irmãos), amor, perseverança, caridade, formação de cristãos.

QUESTIONAMENTOS:
1. Como estamos atuando nessa Comunidade?
1. Estamos participando da comunidade ou estamos apenas para reparar ou até mesmo para atrapalhar
o desenvolvimento e atuação do próximo?
2. Estamos na comunidade ou participamos de uma comunidade?
3. Estamos contribuindo para o desenvolvimento e o fortalecimento da comunidade?
4. Como estamos nos relacionando na comunidade?
5. O que podemos fazer para contribuir para o crescimento e a formação da comunidade?

7
LEAL, José A. Palestra proferida no XXIII Mini T.L.C., janeiro de 1998.

41
1.1.1. PROJETOS DE AÇÃO

A ação do líder cristão deve ser integral, atingido também os projetos e entidades de
promoção humana de nossa sociedade. O jovem cristão deve estar atento e disponível às
necessidades dos marginalizados da sociedade, a fim de reintegrá-los no seio da comunidade.
Não se trata de assistencialismo alienante, mas sim de participação transformadora do jovem na
sociedade, da qual é membro vivo.
A ação social deve ser uma das muitas frentes de atuação do jovem cristão.

42
O PERFIL DO LIDER CRISTÃO

Abordagens: Essa "matraca" é considerada a base do telecista, pois deve realmente despertar o
líder que existe em cada cursista, ou seja, reviver o verdadeiro líder cristão que já se conscientizou de
que a partir de agora tem uma missão, pois já descobriu seu ideal. O líder cristão não deve sonhar com
morrer por uma causa, mas sim viver por ela. O líder cristão é dinâmico, tem um ideal e cresce com ele.
Esse crescimento é tanto espiritual, quanto físico.
No plano natural, em nosso dia a dia, o líder cristão caracteriza-se por ser autêntico, ter iniciativa,
disciplina, generosidade, dedicação e responsabilidade, espírito de sacrifício, simpatia, renúncia e
luta.
No plano sobrenatural, o líder deve ser protagonista da fé e da confiança, sendo exemplo de
oração e ação, de humildade, de alegria e esperança, de disponibilidade (somos instrumentos -
como São Paulo - Atos 9); enfim, do amor, isto é, para que os outros cresçam.
O líder se desenvolve no dia a dia, procurando sempre melhorar, adquirir qualidades,
desenvolver seus dons, sempre com a graça de Deus, boas amizades. Jesus Cristo espera muito
de todos nós, líderes cristãos, e nos oferece tudo para vencermos com Ele. A resposta é a opção e
decisão de cada um: "Sois o sal da Terra e a luz do mundo". Motivado pela fé e repleto de esperança
e amor, o líder cristão deve ser o "comunicador da missão evangelizadora" de Jesus Cristo,
transformando o ambiente em que vive, a comunidade, a sociedade, enfim, o mundo13.
Deve ser veículo gerador de elos entre as pessoas; deve promover a união e não a discórdia.
Deve evitar "fofocas e intrigas". Não deve estimular animosidades. Deve ser evangelizador. O
verdadeiro líder cristão sabe qual é a sua importância no mundo em que vive, pois vê objetivo e
significado nas mínimas coisas que faz. Usa sua liderança na edificação do Reino de Deus. O
autêntico líder não é aquele que sonha em morrer por uma causa e sim aquele que vive
corajosamente por essa causa.

QUESTIONAMENTOS:

2. Como e onde ser um verdadeiro líder cristão?


3. Para que ser líder?
4. Teremos "garra e força" para lutarmos por um Reino Melhor?
5. Saberemos dar verdadeiros exemplos de liderança?

43
A FÉ SEM OBRAS É MORTA

Leitura do Evangelho - Tg 2, 14-26.

Abordagens: Ter fé é aceitar Deus em nossa vida para o que der e vier, é dar continuidade ao
seu plano de amor e felicidade para conosco, ou seja, vivermos como seus filhos neste mundo, numa
Comunidade Fraterna chamada Reino de Deus - Igreja, com a missão - ação de proclamar e viver a
proposta de Cristãos, dizendo "Sim" a essa resposta chamada Fé.
Para entendermos melhor essa palavra devemos saber o que não é fé. Não é fé
sentimentalismo, emoção, tradicionalismo, simpatia, superstições, fenomenologia. Ter fé é aceitar
Jesus na nossa vida, para o que der e vier, e como conseqüência, é aceitar viver e divulgar Seu evangelho
e aceitar Sua igreja, envolvendo-se em um compromisso pela vida toda. Portanto, a fé é uma resposta
com a qual comprometemos toda a nossa vida. (Tg 2,14-26)
O combustível para a nossa fé é a oração, ou seja, o alimento do coração! Devemos aceitar a
pessoas de Jesus dando-lhe a resposta ao comprometimento da evangelização. A fé supõe uma
coerência de nossas atitudes de vida com a própria mensagem de Jesus, "Amar a Deus e ao próximo
como a si mesmo". Nossas "boas obras" fluirão. Boas obras são os frutos que esse plano de Deus faz
brotar em nós. É a associação da Fé com a comunidade Cristã.
Exemplos: arrecadação de mantimentos para os mais necessitados, colaboração com a
catequese na paróquia, visitas a orfanatos, asilos, hospitais, etc. A nossa resposta a Deus perante tudo o
que conhecemos deve ser única.
Sim, estamos disposto a segui-Lo, confiando a Sua providência e nos colocando a Seu
serviço, como fez Abraão. O Espírito Santo estará conosco e nos ajudará na conquista de um
Reino de Paz e Amor!
Façamos de nossa vida um verdadeiro caminho que nos leva ao Pai, seguindo os passos de
Jesus, pedindo sempre a proteção de Nossa Mãe Maria, implorando os dons do Divino Espírito Santo e
assim, nos encontraremos com Deus, face a face, como Ele nos prometeu.14

QUESTIONAMENTOS:
1. Como estamos dando exemplo de nossa Fé?
2. De que maneira nós podemos associar Fé e Obras?
3. Qual o nosso plano de ação daqui para frente? Estamos dispostos a seguir Jesus ou estacionaremos
as margens do caminho?

14
ATANAZIO, Jerian. Palestra proferida no XXV Mini T.L.C., abril de 1998.

44
6. AVISOS FINAIS

Chegando ao fim do curso, o chefe deve reforçar o objetivo proposto ao Mini T.L.C., que tem como
missão à formação de líderes que irão dar exemplo de jovens cristãos, inseridos em uma comunidade.
Portanto, além dos avisos comuns sobre locais onde estarão as malas, formas de se dirigirem à missa
de encerramento, etc., deve ser mencionado:

1. Não revelar a ninguém o que aconteceu nesses dois dias, pois "tudo está previsto".
2. Não comentar os testemunhos dados pelos dirigentes. Todos expuseram suas vidas para que
Jesus Cristo fosse evidenciado.
3. Não se espelhar em nenhum dirigente como modelo de vida, pois todos somos humanos e passíveis
de erros.
4. Explicar o símbolo do Mini T.L.C. e do T.L.C. (positivão) - Sempre Mais Alto!
5. Defender os objetivos do movimento e se não houver nada para se falar a favor, ao menos não se
diga nada contra. Jesus conta com você para edificar cada vez mais o Mini T.L.C.
6. Colaborar com as atividade que o Mini T.L.C. desenvolve, ou seja, os projetos de ação, onde está
inserido o verdadeiro sentido de liderança e evangelização.
7. Rezar pelos dirigentes ativos e esquecidos do movimento, pedindo sempre a intercessão de Nossa
Senhora.
8. Nesses dois dias, os dirigentes, sob a ação do Espírito Santo, tentaram encher o coração de todos os
cursistas de amor e a cabeça de idéias. Os cursistas poderão ter mudado, a sociedade continua a
mesma, a casa, a escola, enfim, tudo está da mesma forma que deixamos antes de virmos para o
curso.
9. Toda a equipe de dirigentes espera que a semente plantada germine e dê muitos frutos. Que o
entusiasmo não seja passageiro e que, se surgirem às dificuldades, todos tenham capacidade para
superá-las. Devemos dar verdadeiros exemplos de LÍDERES CRISTÃOS!

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ANEXO I – SUGESTÃO DO CONTROLE DE FUNÇÕES DA EQUIPE DA PALAVRA

FUNÇÕES NOME
Chefe

Subchefe

Assistente

Estagiário

Secretária

Assistentes de Secretaria

Tesoureiro

Comunicação

Ponteiro

Sineteiro

Pronto-Socorro

Auxiliar de Pronto-Socorro

Dormitório Masculino

Dormitório Feminino

Lojistas

Cabeças de Mesa
Grupo 1:
Grupo 2:
Grupo 3:
Grupo 4:
Grupo 5:
Dinâmicas de Grupo

Folclore

Liturgistas

Limpeza
Sala de Matraca:

Capela:

Leão de Tráfego

Responsável pela Vigília

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ANEXO II – SUGESTÃO DE CONTROLE DE FUNÇÕES DA EQUIPE DA COZINHA

FUNÇÕES NOME

Chefe

Assistente do Chefe

Cozinheiro

Auxiliar de Fogão

Responsáveis pelo Refeitório

Resp. Sobremesas

Resp. Saladas

Resp. Lavagem dos Metais

Resp. Lavagem das Louças

Resp. Limpeza

Resp. Lavagem das Panelas

Resp. pelo Trabalho Externo

Resp. Café e Bolachas

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ANEXO IX – HORÁRIO DO MINI T.L.C.

SEXTA-FEIRA

13h00min - CHEGADA DOS DIRIGENTES DA COZINHA


14h00min – CHEGADA DOS DIRIGENTES DA SALA
16h00min – MISSA DE ENTREGA
17h00min – REUNIÃO PREPARATÓRIA - ____________________
17h30min – SAÍDA PARA A CONCENTRAÇÃO
18h00min – RECEPÇÃO DOS CURSISTAS
19h00min – RECEPÇÃO DOS CURSISTAS NO PÁTIO - LANCHE - 10’ - ____________
19h10min – S. M. – BOAS VINDAS – INTRODUÇÃO AO CURSO - 10’ - ______________
19h20min – S. M. – APRESENTAÇÃO GERAL – 30’ - ______________________________
19h50min – S. M. – AVISOS GERAIS – 20’ - ______________________________
20h10min – S. M. – AMIZADE E FELICIDADE – 20’ - _____________________________
20h30min – RF. – JANTAR – 30’
21h00min – S. M. – AVISOS DA SECRETARIA – 10’ - ______________
21h10min – S. M. – ENVOLVIMENTO DO JOVEM COM OS VÍCIOS – 40’ -
______________________
21h50min – S. M. – LIGAÇÃO – 5’
21h55min - S. M. – OVELHA DESGARRADA E CONVERSA COM O ESPELHO – 40’ -
______________
22h35min – DM. – RECOLHER DOS CURSISTAS – 10’
22h45min – S. M. – REUNIÃO DE MORCEGOS – 20’________________
23h05min – DM. – RECOLHER DOS DIRIGENTES – SILÊNCIO ABSOLUTO

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SÁBADO
06h30min – ALVORADA DOS DIRIGENTES
06h45min – ALVORADA DOS CURSISTAS
07h00min – CAPELA DA COZINHA – CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA – DIRIGENTES – 30’
07h30min - CAPELA – ORAÇÃO DA MANHÃ – 5’- _______________________________
07h35min - CAPELA – A CURA DO CEGO – 15’ - _______________________________
07h50min – LIGAÇÃO – 5’
07h55min – RF. – CAFÉ DA MANHÃ – 25’
08h20min – FOTOGRAFIA E FORMAÇÃO DOS GRUPOS – 25’ - ______________________
08h45min – S. M. – SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA – 40’ - ______________________
09h25min – S. M. – LIGAÇÃO – 5´
09h30min – S. M. – VIVÊNCIA DO JOVEM NA FAMÍLIA – 50’ - __________________
10h20min – PATEO – TEMPO LIVRE – 15´
10h35min – S. M. – RECONCILIAÇÃO COM DEUS – 35’ - _________________________
11h10min – S. M. – CONFISSÕES / CARTA AOS PAIS – 90’
12:40HS – RF. – ALMOÇO – 30’
13h10min – TEMPO LIVRE – HIGIENE PESSOAL – 10’
13h20min – S.M. – TRABALHO EM GRUPO – ORIENTAÇÃO – 5´
13h25min – REUNIÃO EM GRUPO -45’
14h10min – S.M. – FOLCLORE
14h15min - S. M. – O JOVEM NA ESCOLA E NO TRABALHO – 40’ - __________________
14h55min - REUNIÃO EM GRUPO – 40’
15h35min – S.M. – FAMÍLIA DE NAZARÉ – 40’ _________________________- 15’
16h15min - S. M. – EXPLICAÇÃO DO TERÇO E O “SIM” DE MARIA– 25’ - __________________
16h40min – CAPELA – SANTA MISSA OU CELEBRAÇÃO – 60’ _____________________
17h40min – REUNIÃO EM GRUPO – 35’
18h15min – S.M. – FOLCLORE – 5´
18h20min – RECEPÇÃO DA CAMINHADINHA PELO CHEFE – 10’ ____________________
18h30min – APRESENTAÇÃO DA CAMINHADINHA – 45’ ____________________

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19h15min – RF. – JANTAR – 35’
19h50min – APRESENTAÇÃO DA COZINHA – 30’ - __________________________
20h20min – TEMPO LIVRE – HIGIENE PESSOAL – 10’
20h30min – S. M. – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS E DINÂMICA – 60’_________________
21h30min – CAPELA – UM PEDACINHO DO CÉU – 40’ - __________________________
22h10min – RECOLHER DOS CURSISTAS – 5’
22h15min – D.M. - ORAÇÃO DO TERÇO PELOS CURSISTAS – 15’ ____________________
22h15min – S. M. - REUNIÃO DE MORCEGO – 15’ - _______________________________.
22h30min – RF. - LANCHE DOS DIRIGENTES
23h00min – RECOLHER DOS DIRIGENTES – SILÊNCIO ABSOLUTO

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DOMINGO
06h30min – ALVORADA DOS DIRIGENTES
06h45min – ALVORADA DOS CURSISTAS
07h00min – CAPELA DA COZINHA – CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA – DIRIGENTES – 20’
07h30min - CAPELA – ORAÇÃO DA MANHÃ – 5’- _______________________________
07h35min - CAPELA – A CONVERSÃO DE SAULO – 15’ - ___________________________
07h50min – LIGAÇÃO - 5’
07h55min – RF. – CAFÉ DA MANHÃ – 25’
08h20min – S. M. – FOLCLORE – 10’ ___________________________
08h30min – S. M. – O JOIO E O TRIGO – 15’ _____________________________________
08h45min – S.M. - PARTICIPAÇÃO DO JOVEM EM COMUNIDADE- 40’ _________________
09h25min – S.M. – APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE AÇÃO- 20’ _________________
09h45min – S.M. - TRABALHO EM GRUPO – ORIENTAÇÃO – 5’
09h50min – QUARTA REUNIÃO EM GRUPO – 30’
10h20min – FOLCLORE – 10’
10h30min – S. M. – O PERFIL DO LÍDER CRISTÃO – 60’ - ________________________
11h30min – S.M. – APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS – 20’
11h50min – CONCLUSÃO DAS ATIVIDADES – 10’
12h00min – REFEITÓRIO – ALMOÇO– 40’
12h40min – REFEITÓRIO – APRESENTAÇÃO DOS ANIVERSARIANTES – 20’ _________
13h00min – PT. – ENTREGA DE MENSAGENS – HIGIENE PESSOAL – 30’
13h30min – S. M. – A FÉ SEM OBRAS É MORTA – 30’ - ___________________________
13h50min – S. M. – AVISOS GERAIS – 10’ - _____________________
14h00min – DM. – ARRUMAÇÃO DAS MALAS E BANHO – 45’
14h45min – CAPELA – ENTREGA DE CARTEIRINHAS E CRUCIFIXOS – 30’____________
15h15min – SAÍDA PARA SEMINÁRIO
16h00min – CAPELA DO SEMINÁRIO – CLAUSURA – 45’
17h00min – MISSA DE ENCERRAMENTO – 60’ - __________________________
18h00min – ENCERRAMENTO DO CURSO – ________________________

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