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MORTE NO AEROPORTO Revista Época Edição 94 de 06/03/2000

AGENTE ADMINISTRATIVO DA PF COMETE DUPLO ASSASSINATO


Outra tragédia passional teve como palco o saguão do aeroporto internacional de
Brasília, na sexta-feira 25. Coincidentemente, também envolveu um funcionário de uma
corporação policial e um Taurus calibre 38. Eder Douglas Santana Macedo, de 37 anos, agente
administrativo da Polícia Federal, matou o cunhado Carlos Alberto Alves, de 53 anos, e o filho
dele, Carlos Daniel Chacur Alves, de 25.
Com porte de arma fornecido pela PF, o agente usou também uma pistola automática
Glock 380. Para justificar o crime, disse ter ciúme de uma sobrinha, namorada de Carlos Daniel.
A polícia desconfia, porém, que ele tivesse ciúme do próprio Carlos Daniel.
Há quatro anos o agente havia matado um garoto de programa depois de uma
discussão. O caso foi arquivado com o argumento de legítima defesa. Macedo usará a mesma
tese para tentar livrar-se novamente. Preso no núcleo de custódia da Polícia Federal, alega ter
sido ameaçado por Carlos Alberto e pelo filho por ser deficiente físico.

O ÔNIBUS 174
Todos puderam acompanhar de perto, pela a televisão, em 12 de junho do de 2000, o
assaltante Sandro do Nascimento, sobrevivente da chacina da Candelária, em 1993,
seqüestrou um ônibus da linha 174 (Gávea-Central), no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de
Janeiro .
Dez passageiros foram feitos reféns, entre eles, a professora Geisa Firmo Gonçalves,
morta ao final do incidente, assim como o próprio assaltante.
Sandro entrou no ônibus com um revólver calibre 38 e pulou a roleta. Vinte minutos
depois, dois policiais que passavam pela rua em uma viatura interceptaram o veículo, alertados
pelo sinal de um passageiro.
O motorista, o cobrador e outras pessoas conseguiram fugir, mas dez passageiros
ficaram retidos. A negociação para libertar os reféns teve início uma hora mais tarde, quando o
Batalhão de Operações Especiais chegou ao local com dezoito homens.
Sandro obrigou uma mulher a escrever mensagens nos vidros dos ônibus, simulou a
execução dela e colocou o revólver na boca de outras duas.
Às 18h49, o assaltante deixou o veículo usando a professora Geisa como escudo. Um
policial disparou um tiro que deveria atingir Sandro, a bala acertou ele. O bandido, então, atirou
na professora à queima-roupa, atingindo-a duas vezes nas costas e uma no tronco.
Ele foi imobilizado e levado, ileso, para um camburão. Dez minutos depois, foi asfixiado
e morto por um policial.
Perto de 35 milhões de brasileiros acompanhou em tempo real o drama dos passageiros
do ônibus. Muitas orações foram feitas, muita tensão e um ar de muitas emoções pairou sobre
aquele ônibus. Sentimentos de vingança, insegurança, raiva e tristeza.
No dia seguinte o ônibus estava de volta às ruas. Mas sempre quando ele passava ali
perto do clube militar, aonde teve o acontecimento; podia-se ouvir várias pessoas rezando
dentro do ônibus, apesar de nenhum dos passageiros ali dentro estar rezando. Não importando
o horário em que ele passava isso sempre acontecia, mesmo com o ônibus vazio. Para terror
do motorista e do trocador, quando o ônibus passava de madrugada por ali os dois sempre
ouviam a mesma reza, e nenhum passageiro estava sendo transportado.
Uma equipe de TV da rede Globo chegou a preparar uma reportagem sobre esse
fenômeno, mas na ultima hora foi cancelada. O que aconteceu foi que depois de um mês
rodando após o incidente, o ônibus quebrou e nunca mais voltou a rodar. Estava parado na
oficina da empresa servindo de sucata e tendo suas peças reutilizadas em outros ônibus.
A superstição sobre o 174 ficou tão forte que a empresa teve de acabar coma linha, no
lugar entrou a linha 158 (Gávea - Central), que faz o percurso idêntico.
UMA TRAGÉDIA FAMILIAR Revista Época Edição 94 de 06/03/2000
EM SÃO PAULO, TRAIÇÃO E ESPANCAMENTOS LEVAM UMA POLICIAL MILITAR
A MATAR O MARIDO NA FRENTE DOS FILHOS
Em cinco anos de carreira na Polícia Militar de São Paulo, a soldado Maria
Angélica Alapone Sena recebeu treinamento para ser uma agente da lei. No sábado 26,
Maria Angélica matou com sete tiros o marido, Aírton Fernandes Sena. O som do
primeiro estampido colocou-a em transe.
"Daí não vi mais nada", disse. O revólver Taurus, calibre 38, foi descarregado no
quarto do casal - na presença dos quatro filhos. Ao final, entregou a arma para a filha
Angélica, de 14 anos.
"Chame uma ambulância", ordenou. De short, camiseta e chinelos, seguiu para a
delegacia e entregou-se. Alegou legítima defesa. Como assumiu o crime, Maria
Angélica, de 30 anos, responderá ao processo em liberdade.
"Ela é equilibrada e disciplinada", garante o tenente-coronel Roberto Marciano,
comandante do 2o Batalhão de Trânsito, onde a soldado presta serviço. Há um mês,
Maria Angélica relatou a Marciano problemas domésticos. O marido batia nela e nos
quatro filhos. Também havia engravidado uma outra mulher.
A PM foi aconselhada a prestar queixa de agressão. Recusou-se. "Não quero
criar problemas para ele", disse ao tenente-coronel. Ela já tinha expulsado o marido de
casa havia três meses. No sábado, Sena resolveu tentar uma reconciliação e acabou
morto.
Eram 22 horas quando ele estacionou o caminhão na Zona Norte de São Paulo.
Não gostou de ver os filhos na rua. Obrigou-os a entrar em casa. Espancou todos.
Maria Angélica e Sena iniciaram uma discussão que só terminou com a tragédia.
A PM será submetida a júri popular. Está sob tratamento psicológico. Só sairá da
corporação se for condenada a mais de dois anos de prisão.

O BATISMO DE FOGO:
Era madrugada e fomos solicitados pelo 15o BPM, tratava-se de uma ocorrência com
reféns num motel.
Um casal de assaltantes entrou no motel e renderam a segurança, um dos clientes
desconfiou da situação e telefonou para a Brigada Militar o local foi cercado houve troca de tiros
e os assaltantes pegaram oito casais que estavam nos quartos, fazendo-os reféns e
ameaçando tirar a vida dos mesmos.
Chegamos no local e começamos a recolher informações sobre o fato, criminosos,
quantidade e características dos reféns e planta do local, enquanto instalávamos o grupo de
segurança, sniper e seu auxiliar.
Após todos os itens importantes registrados iniciamos o planejamento de negociação e
preparação do grupo de assalto, em virtude da situação decidimos empregar a técnica de
assalto por confinamento pois não sabíamos qual dos quatro andares encontrava-se os
criminosos e seus reféns, para depois de confinados iniciarmos a negociação. Já havia passado
a FASE AFETIVA, a mais crítica, porém não tínhamos contato visual ou auditivo com os
criminosos.
Iniciamos o assalto, primeiro andar revistado e limpo, segundo piso primeiro contato e
fomos alvejados por vários tiros de pistola 7.65, tentamos negociar, mas os assaltantes
assustados subiram para o terraço (neste contato não respondemos aos disparos por causa
dos reféns, só tomamos posição e nos abrigamos) nesta fuga para os andares superiores os
criminosos deixaram para traz 06 casais, ficando apenas com quatro pessoas. Após
revistarmos os reféns e recolhermos mais informações reiniciamos o confinamento. Terceiro
andar revistado e limpo, só restava o terraço.
Cobertura pronta, inicia a progressão do primeiro homem no terraço, após chegada a
seu ponto, o segundo homem inicia a progressão e novamente somos alvejados por tiros,
sentindo-se cercado o criminoso concorda em conversar (o Ten. Mamede, junto com sua
equipe inicia tratativas).
Conseguindo romper parte das defesas e desconfianças do criminoso, criou-se um fino
laço de confiança, momento que o casal de criminosos decide liberar duas pessoas, ficando
agora com apenas dois reféns atrás das caixas de reservatório de água, passadas algumas
horas o criminoso muda completamente sua posição e começa a gritar que vai morrer pois sua
vida não tem mais sentido, mas antes vai matar os reféns, engatilha sua pistola e quando
começa a se virar para os reféns decido que é hora do assalto final.

ASSALTO FINAL:
Tenho várias imagens de ações em minha mente até hoje, esta é uma delas; Fiz o sinal
de ataque com a mão esquerda e com a direita lancei uma granada de luz e som, quando ela
explodiu quatro componentes do CT9 e eu estávamos em volta do casal de assaltantes com
nossas armas apontadas para suas cabeças. Os criminosos atordoados e assustados com a
ação rápida e inesperada, obedeceram rapidamente às ordens de largar suas armas e
colocarem suas mãos sobre a cabeça. O senhor e a senhora que estavam como reféns nada
sofreram, apenas a senhora que estava nua enrolada em um lençol com o susto urinou-se "mas
isto o CT9 não era treinado para evitar".
Porto Alegre, 14 de Abril de 2001.
HEITOR SÁ DE CARVALHO JUNIOR - MAJOR/BM/RGS. "Semper Fidelis"

RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA ENVOLVENDO NEGOCIAÇÃO COM TOMADA DE REFÉNS


No dia 08/07/2002, por volta das 22:00h fui acionado pelo Subcmt do Btl para atender a
uma ocorrência que envolvia negociação de reféns. A situação era a de um assalto frustrado
em um bar na rua Benjamim Constant, com a tomada de reféns por dois criminosos quando
uma Vtr. PM chegou ao local. Segundo informações eram dois criminosos armados e dois
reféns.
Ao chegar ao local, me deparei com policiais civis da DIC que tentavam uma
negociação. Mais tarde fui informado que a PM já estava no local atendendo a ocorrência
quando os policiais civis da DIC chegaram e tentaram assumir a mesma.
De imediato constatei a falta de preparo técnico por parte destes policiais civis. O PC
Salésio estava em frente a uma porta do tipo esteira, com a cabeça junto a mesma, sem
proteção alguma. A poucos metros do PC Salésio estava um cinegrafista da TV, filmando,
também, sem proteção.
Tão logo um dos tomadores de reféns exigiu a presença de um advogado, o PC Salésio
se prontificou a chamá-lo, sem ao menos tentar ganhar alguma vantagem disto. Não permiti que
o advogado fosse chamado e passei a orientar o PC Salésio, fazendo com que o mesmo
exigisse a liberação de um dos reféns para a chamada do Advogado. Com a aceitação desta
imposição por parte dos tomadores de reféns, houve a liberação de um dos reféns. Durante a
liberação deste refém solicitei ao PC Salésio que passasse para o interior do Bar meu telefone
celular para que eu pudesse negociar diretamente com os tomadores de reféns. Cumprimos
nossa parte no acordo, acionando um advogado. Com a chegada deste advogado, entrei em
contato com os tomadores de reféns pelo celular e orientei os mesmos a se entregarem, pois
havíamos cumprido mais uma etapa do acordo, o que acabou acontecendo, ou seja, os dois
tomadores de reféns se entregaram e liberaram o segundo refém, conferindo total êxito a ação
policial.

CONSIDERAÇÕES: Entendo perfeitamente a boa intenção dos Policiais Civis em


tentarem auxiliar a PM na condução desta ocorrência. Acontece que a PM já estava no local,
este tipo de ocorrência, tomada de reféns, é uma ocorrência exclusiva de atendimento por parte
da PM, se constituindo em Policiamento Ostensivo Repressivo e Manutenção da Ordem
Pública, como previsto na legislação. Não podemos confundir com extorsão mediante
seqüestro, que exige investigação, constituindo-se em ocorrência de atendimento exclusivo por
parte da PC.
Os policiais da DIC, não tem preparo técnico para o atendimento destas ocorrências, o
que pode colocar em risco a vida dos próprios policiais civis, dos reféns, do público que se
aglomera nas proximidades, e dos policiais militares.
Por várias vezes o PC Salésio negligenciou a sua própria segurança, passando em
frente as vidraças, sem segurança e fazendo negociação cara-a-cara, sem o devidos cuidados
que este tipo de negociação requer, e que os policiais com especialização em negociação
conhecem. Estes fatos puderam ser constatados pelas imagens de TV que foram divulgadas. O
PC Salésio chegou a abandonar sua arma, em situação que poderia ser apanhada pelos
tomadores de reféns.
Os policiais da DIC, como conjunto não tem disciplina tática, nem conhecimento da
técnica de combate em ambientes confinados, o que é bastante razoável, já que são um grupo
de investigações criminais e não um time tático. Pude observar um policial da DIC fazendo uso
de uma metralhadora, arma completamente inadequada para este tipo de ocorrência. Várias
vezes constatei que a posição que os policiais da DIC tomavam eram em linha de tiro com o
GRT, situação de extremo perigo para todos os envolvidos.
Finalmente quando os tomadores de reféns se entregaram, não foi possível ao GRT
fazer a tomada do ambiente com segurança como determinam as medidas táticas. Tão logo a
porta foi movimentada, houve uma invasão por parte dos policiais civis, que teve que ser
acompanhada pelo GRT e outros policiais, inclusive este negociador.
Visando a plena harmonia entre as instituições e acima de tudo a garantia da vida dos
reféns, solicito que o Comando do Btl faça contato com o Delegado Regional e com o Delegado
da DIC para que a Polícia Civil respeite a competência legal da PM, bem a como a competência
profissional, já que temos um time tático, treinado e equipado para atuar nestas condições.
Temos um negociador com formação na área.
Se por ventura, não for possível para a Polícia Civil respeitar estas situações, que então
formemos uma equipe de gerenciamento de crises integrada por policiais das duas instituições
que tenham treinamento. Devendo esta equipe atuar em todas as ocorrências de crise, não só
naquelas que são da PM, mas também, nas que envolvam a Policia Civil, através da DIC.
Internamente solicito que o 10º BPM monte uma equipe de gerenciamento de crises,
pois como negociador tive que comandar a operação, por ser o oficial de maior posto na
operação e também o único com formação, fazer o contato com a imprensa que estava no local
e com os familiares dos reféns. Para a formação da nossa equipe de gerenciamento de crises,
estou preparando documento com sugestões para ser encaminhado ao Cmdo do Btl, e ainda
para instrução dos oficiais e sargentos.

25 de abril, 2003 - Publicado às 15h08


SEQÜESTRADOR DE ÔNIBUS LIBERA REFÉNS E SE RENDE NA ALEMANHA
Depois de sete horas, terminou sem nenhum ferido o seqüestro de um ônibus no norte
da Alemanha nesta sexta-feira.
Um homem armado rendeu 15 passageiros às 9h30 da manhã (4h30 no horário de
Brasília) na cidade de Bremen, norte do país, mas acabou se entregando.
Os últimos 11 passageiros mantidos sob controle pelo seqüestrador foram libertados
numa estrada perto da cidade de Hildesheim.
Cerca de uma hora antes, outros quatro passageiros haviam sido liberados. Um deles
tinha problemas cardíacos.

PERSEGUIÇÃO
A perseguição policial com carros e helicópteros foi mostrada pelas emissoras de TV
alemãs.
O ônibus foi parado quatro horas depois do início do seqüestro em uma das principais
estradas de ligação entre o norte e o sul do país.
A rodovia, que já é normalmente muito movimentada nas sextas-feiras, teve grandes
congestionamentos.
O seqüestrador aparentava ter entre 25 e 30 anos e foi descrito pelos policiais como
"sulista", uma vaga definição usada por eles para se referir a moradores da região do
Mediterrâneo, de países árabes ou asiáticos.

HISTÓRICO
O ônibus pertencia ao sistema de transporte público de Bremen. Até agora, não se sabe
o motivo do seqüestro.
Antes da rendição, o seqüestrador pediu para conversar com o prefeito de Bremen,
Henning Scherf, além de solicitar comida e um motorista para continuar a jornada rumo ao sul
do país.
Este é o segundo seqüestro de ônibus na Alemanha nos últimos dias.
Na semana passada, outro veículo foi levado por um assaltante de banco em Berlim. A
polícia libertou os dois reféns depois de atirar no ombro do seqüestrador.
O novo seqüestro traz lembranças dolorosas aos alemães. Em 1988, duas mulheres
mantidas reféns foram mortas por um assaltante de banco que também foi perseguido em
estradas durante dois dias. O crime ocorreu na cidade de Gladbeck.

11/04/2003 - 08h00 da Folha Online


ASSALTANTES LIBERTAM REFÉNS E SE ENTREGAM EM RECIFE
Os dois assaltantes que mantinham quatro pessoas reféns desde a noite de ontem, em
uma padaria no bairro Boa Viagem, em Recife (PE), libertaram as vítimas e se entregaram.
Josenildo Arlindo da Silva, 22, e José Francisco da Silva, 39, invadiram o local, por volta
das 20h, e renderam funcionários e clientes. A polícia foi acionada por testemunhas e cercou o
local.
O dono da padaria e dois funcionários conseguiram fugir. Por volta das 22h, os
criminosos libertaram uma refém.
Por volta das 3h, após negociação, os assaltantes se entregaram. Ninguém ficou ferido.

02:27 2002-10-28
REFÉNS APOIAM MEDIDAS USADAS POR AUTORIDADES
Reféns sobreviventes do atentado terrorista chechena em Moscou declararam ao
Pravda.Ru que se não tivesse sido utilizado o gás imobilizador, as consequências teriam sido
muito piores.
Um refém disse ao Pravda.Ru que “Os terroristas sabiam que se utilizaria gás e tiveram
máscaras. Se o gás não tivesse sido suficientemente forte, teriam tido o tempo necessário para
accionarem os seus explosivos”.
No Domingo, um grande número de reféns tiveram alta dos hospitais de Moscou onde
foram internados, depois de um tratamento adequado. 200 dos 329 reféns a serem tratados no
hospital Nº 13 de Moscou, o melhor equipado, terão alta no Domingo, de acordo com
declarações prestadas à imprensa por Leonid Aranov, o Diretor do Hospital.
Declarações por fontes internacionais que os parentes das vítimas não têm acesso em
visita são falsas.
Começa a circular rumores entre os reféns de que alguns dos terroristas eram toxico-
dependentes, pois foram encontradas seringas junto aos corpos.
117 reféns morreram na operação de resgate, 50 terroristas foram eliminados e houve
baixas entre as tropas de elite, mas ainda não foram confirmadas.

Domingo, 27/10/2002 - 09h31m GloboNews.com


SOBE PARA 118 O NÚMERO DE REFÉNS MORTOS NO TEATRO DE MOSCOU
MOSCOU - Subiu para 118 o número oficial de reféns mortos como resultado da
operação de retomada do teatro em Moscou onde rebeldes chechenos mantiveram mais de 750
pessoas seqüestradas por três dias na semana passada. Duas estrangeiras estão entre as
vítimas, anunciou uma emissora russa de TV. Neste domingo, uma ex-refém relatou que uma
crise nervosa de um menino que estava no teatro desencadeou o tiroteio que induziu as
tropas russas a invadirem o teatro na manhã de sábado (início da madrugada em Brasília).
Até a noite de sábado, dizia-se que mais de 90 reféns e cerca de 50 chechenos haviam
morrido na ação. Mas o banho de sangue não apenas foi maior, como crescem as
desconfianças em torno da relação entre o enorme número de mortos e o uso do gás lançado
nos dutos de ar do prédio para diminuir a capacidade de reação dos chechenos. Médicos vêm
dizem que, ao inalar a fumaça, várias pessoas morreram engasgadas no próprio vômito.
Segundo a emissora de televisão russa NTV, duas estrangeiras - seriam uma mulher da
Holanda e uma menina de 13 anos, do Cazaquistão - morreram intoxicadas pelo gás. A
emissora atribuiu a informação a médicos que atenderam as vítimas. Apesar da crescente
pressão para que o governo revele a natureza do gás usado na operação, Moscou insiste em
descrevê-la como 'uma substância especial'. O Ministério do Interior nega que tenham ocorrido
mortes de reféns por causa da substância.
A NTV disse que os ministérios de Relações exteriores da Holanda e do Cazaquistão
confirmaram a morte de duas pessoas desses países que estavam no teatro. O ministério
holandês confirmou a morte da mulher, mas esperava confirmação da causa.
O seqüestro - A crise que trouxe a guerra pela independência da República da
Chechênia para o coração de Moscou começou na noite de quarta-feira, quando cerca da 50
rebeldes chechenos invadiram um teatro onde mais de 800 pessoas assistiam a um musical
que vinha fazendo sucesso na capital russa.
Eles diziam-se membros 29ª divisão do Exército checheno e pediam o fim da ocupação
da república pelas forças russas. Toda a platéia foi feita refém. Crianças foram liberadas pouco
depois. Os seqüestradores - alguns dos quais morreram com explosivos atados aos corpos -
minaram o local.
Na sexta-feira, os rebeldes deram um ultimato ao governo: ou Moscou anunciava o fim
da intervenção militar na Chechênia até às 6h de sábado (23h de sexta-feira em Brasília), ou os
reféns começariam a morrer.
Pouco antes do fim do prazo, foram ouvidas explosões próximas ao prédio e disparos de
tiros.
Olga Chernyak, uma jornalista que assistia ao musical e foi feita refém, contou, do
hospital, que os momentos finais do seqüestro, que acabaram no banho de sangue que se viu
depois, começaram quando um menino desesperou-se.
- Ele correu em direção à saída gritando: 'mamãe, eu não sei o que fazer'. Eles abriram
fogo contra ele, mas acertaram pessoas que estavam sentadas. Um homem foi atingido no
olho. Havia muito sangue, sangue jorrando. Uma menina foi atingida no lado. Eles nos
disseram: 'não se preocupem. Está tudo bem.''
Não estava, momentos depois centenas de soldados de tropas de elite russas invadiram
o lugar, achando que os chechenos haviam começado a cumprir a promessa de matar os
reféns.

JÁ SÃO 140 OS MORTOS EM OPERAÇÃO EM TEATRO RUSSO; 90 ERAM REFÉNS


da Folha Online 26/10/2002 - 15h18
Chega a 140 o número de pessoas mortas no resgate de mais de 700 reféns em um
teatro de Moscou, segundo um último levantamento divulgado pelo governo russo.
Das vítimas fatais, 90 são civis e 50, militantes tchetchenos. A operação teve início hoje
pouco antes de 6h (23h de sexta-feira, em Brasília), quando os rebeldes começaram a matar os
reféns como resposta ao não-cumprimento de sua exigência: a retirada russa do território da
TCHETCHÊNIA.
Os tiros e algumas explosões deflagraram a operação, fazendo com que forças
especiais russas utilizassem gás paralisante e invadissem o teatro.
Três militantes foram presos pelo FSB (serviço secreto russo) e outros dois teriam
escapado, misturando-se aos civis. Centenas de pessoas foram levadas a hospitais de Moscou
--algumas em estado grave.
Apesar de o alto número de mortos, a ação foi considerada bem-sucedida pelos políticos
do país.
Logo após o resgate, o vice-ministro do Interior, Vladimir Vasiliev, disse que sentia pela
morte dos reféns, mas que "mais de 750 pessoas" foram salvas.
Já o presidente Vladimir Putin, em pronunciamento à nação, pediu desculpas aos
parentes das vítimas. Porém, segundo ele, a crise teria mostrado que a Rússia "não pode ser
forçada a se ajoelhar".
"Em nenhum lugar do mundo as pessoas podem se sentir seguras até que ele (o
terrorismo) seja derrotado. Mas ele deve ser derrotado. E será derrotado", afirmou Putin.

CRISE
Em dezembro de 1994, a Rússia deu início à guerra contra a república da Tchetchênia.
O conflito durou 21 meses, deixou milhares de mortos e terminou com a retirada dos russos. A
Tchetchênia passou a gozar de ampla autonomia.
Em setembro de 1999, o então primeiro-ministro russo Vladimir Putin --hoje presidente-,
ordenou nova ofensiva militar contra a Tchetchênia, considerada uma república rebelde,
alegando que ela abrigaria rebeldes islâmicos que pretendiam estabelecer um Estado
fundamentalista no Daguestão, república russa vizinha à Tchechênia.
Após quase três anos de combates, Moscou domina a maior parte da região, incluindo a
capital, Grosni, e as principais cidades.

Segunda-feira, 04/11/2002 - 01h46m GloboNews.com


COLÔMBIA: LIBERTADOS 244 REFÉNS DE GRUPO GUERRILHEIRO
BOGOTÁ - Tropas do Exército colombiano, com o apoio da polícia e helicópteros de combate
da Força Aérea, resgataram neste domingo 244 pessoas que tinham sido seqüestradas horas
antes na estrada que liga as localidades de Gachet e Ubal, Norte do país, por rebeldes das
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Quinta-feira, 12/09/2002 - 11h09m GloboNews.com


ASSALTANTE LIBERTA REFÉNS E SE ENTREGA EM SP
SÃO PAULO - Após manter reféns durante quatro horas dentro de uma loja da Telesp
Celular, no bairro do Belenzinho, na Zona Leste da capital paulista, um rapaz de 16 anos acaba
de se entregar. Os dois últimos reféns - um homem, que seria um dono de corretora de
seguros, e sua secretária - foram libertados.
A polícia cercou o local durante a manhã, mas as negociações foram difíceis pois o
menor, além de armado, parecia estar drogado. O assaltante pediu a presença de um
advogado, da mãe e de um padre para libertar as duas vítimas. Mais cedo, outros três reféns
foram liberados.
O padre Júlio Lancelotti participou das negociações. O religioso trabalha com a
população de rua e com adolescentes infratores.
Ao chegar à loja, o ladrão estava acompanhado de outros dois, que conseguiram fugir.
Eles tentavam assaltar o estabelecimento, localizado na Rua Júlio de Castilho, 996, mas foram
impedidos por policiais que passavam pelo local.
Durante as negociações, cinco carros da Polícia Militar e um do Grupo de Ações Táticas
Especiais (Gate) cercaram a área. O helicóptero Águia da PM também foi acionado.
21/10/2004 - 10h32m Bom Dia Brasil CBN
SEQÜESTRO EM SÃO BERNARDO TERMINA COM FUGA DE REFÉNS
SÃO PAULO - Os dois pastores da igreja evangélica Comunidade Cristã Paz e Vida, em
São Bernardo do Campo, que foram mantidos reféns no templo por mais de 12 horas
aproveitaram o sono de um dos bandidos para escapar, por volta das 6h desta quinta-feira. O
seqüestro começou às 18h de quarta, quando dois ladrões que tinham tentado assaltar
ambulantes num terminal de ônibus invadiram o templo.
Os bandidos fizeram quatro reféns na igreja e logo liberaram dois deles. Os outros
ficaram em poder dos assaltantes durante toda a noite. De madrugada, por volta das 2h, um
dos criminosos se entregou à polícia. Uma hora depois, o bandido que continuava na igreja com
os reféns fez um disparo e exigiu três coletes à prova de balas e um carro para fugir. Por volta
das 6h da manhã, o assaltante dormiu com a arma sob a barriga e os dois pastores
aproveitaram e correram para fora do templo.
Com a igreja cercada por pelo menos 30 policiais, o bandido que estava escondido no
templo se entregou à polícia, por volta das 7h30m. Os quatro pastores foram para a delegacia
registrar a ocorrência.

Jornal O Norte, 03 de dezembro de 2004


FINAL FELIZ - SEQÜESTRO CHEGA AO FIM
A família da empresária que estava sob o poder dos seqüestradores há quatro dias teve
que pagar resgate de R$ 15 mil para libertá-la
Podem me matar, pois estou pronta, não tenho nada para dar a vocês, principalmente
dinheiro e acredito que pegaram a pessoa errada, mas o que tenho a dizer é que vocês são
especiais para Jesus, pois, independente de qualquer coisa, ele ama a todos. Segundo a
polícia, este foi um dos trechos das últimas conversas mantidas pela empresária Maria do
Socorro Sousa, 37 anos, com os seqüestradores, enquanto esteve no cativeiro. Ela ficou presa
quatro dias em João Pessoa e foi libertada por volta das 23 horas da última quarta-feira, depois
que a família pagou o resgate de R$ 15 mil.
Desde o dia do seqüestro, ocorrido na noite do último sábado, que as negociações
vinham sendo feita entre os familiares e os seqüestradores, sem a interferência da polícia e da
imprensa, já que esta foi uma das reivindicações dos bandidos. Mas mesmo assim, a Polícia
Civil da Paraíba, por meio do Grupo de Operações Especiais, vinha monitorando todas as
negociações à distância.
O valor do primeiro pedido de resgate foi de R$ 100 mil, mas a informação não foi
confirmada pela polícia. Durante todo o dia de terça-feira, os seqüestradores fizeram vários
contatos com os familiares da empresária na tentativa de negociar um valor para o resgate e só
no final da tarde foi que se chegou a um consenso. Ficou acertado que o montante seria de R$
15 mil.
Negociação feita, os bandidos deram todas as coordenadas de como o dinheiro deveria
ser levado até a quadrilha e mais uma vez exigiram o afastamento da polícia e da imprensa.
Depois de tudo acertado, duas pessoas, uma delas um primo da empresária que levava o
dinheiro, seguiram no Celta com destino ao Recife seguindo sempre o que foi acertado entre os
familiares e os seqüestradores.
O ponto de entrega do dinheiro foi próximo a um posto de combustível, em Goiana.
Assim que estacionaram o carro, as duas pessoas tiveram que ligar o pisca alerta para indicar
que tinham chegado. De imediato, cinco pessoas se aproximaram do veículo e perguntaram
pela “encomenda” e o primo da vítima abriu a pasta mostrando o dinheiro. Depois de revistar os
dois ocupantes do Celta à procura de armas e perguntar se tinha polícia sabendo da transação,
eles mandaram que seguissem até o distrito de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Durante o percurso, o Celta foi seguido por outro veículo onde estavam os
seqüestradores. Ao chegarem em Abreu e Lima, uma nova revista nos dois ocupantes do Celta
foi feita e eles foram orientados a seguir até uma antiga fábrica de tubos de PVC, na cidade de
Jaboatão dos Guararapes. Nesse local, o dinheiro do resgate foi entregue e um dos bandidos
deu a palavra de que antes de pegarem a BR com destino a João Pessoa, eles receberiam uma
ligação da empresária informando que já tinha sido liberada.
Depois de entregar o dinheiro aos seqüestradores, os dois ocupantes do Celta seguiram
viagem de volta a João Pessoa e antes mesmo de chegar em Abreu e Lima, o telefone do primo
da empresária tocou. Ele atendeu e realmente era a empresária que, emocionada, comunicava
que tinha sido libertada e estava no Bairro das Indústrias. De acordo com a polícia, o local do
cativeiro foi uma granja.
O delegado responsável pelo caso, Canrobert Rodrigues, do Grupo de Operações
Especiais, foi comunicado sobre a libertação da empresária e de imediato se dirigiu ao Bairro
das Indústrias para pegar Maria do Socorro. Ela foi colocada na viatura da polícia e depois de
passar em casa, foi levada para a Secretaria de Segurança Pública para ser ouvida em
depoimento. Antes de seguir para a Secretaria de Segurança Pública, a empresária passou no
Hospital Santa Paula para falar com o esposo que passou mal desde o dia do seqüestro.

Obs.: O Cap PM Barros Comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais, era um dos
negociadores do caso, obviamente não relatado na matéria. O referido oficial passou mais de
três dias na casa da família da vítima. Parabéns Cap PM Barros, parabéns GATE paraibano,
pelo profissionalismo e “dever do silêncio”.

16/12/2004 - 00h25m Agências Internacionais Reuters


SEQÜESTRO DE ÔNIBUS PERTO DE ATENAS TERMINA APÓS 18 HORAS
ATENAS - Depois de cerca de 18 horas terminou na quarta-feira o seqüestro de um
ônibus perto de Atenas por dois homens armados que exigiam um milhão de euros de resgate e
um avião para fugir para a Rússia. Os seqüestradores se renderam à polícia e os seis últimos
passageiros de um grupo de 23 pessoas foram libertados sem ferimentos. Não há informações
precisas sobre os agressores.
- Todos os reféns foram libertados ilesos e os dois seqüestradores se renderam a
autoridades - disse um porta-voz da polícia grega.
Antes do desfecho, os seqüestradores deram um prazo até 8h de quinta-feira (4h em
Brasília) para pagamento do resgate, ou executariam os reféns, chegando a fazer ameaças
com supostos explosivos. Num telefonema, eles disseram que, até terem suas exigências
atendidas, ninguém mais seria libertado.
Apesar das seguidas ameaças, os dois homens estavam blefando, pois não carregavam
qualquer explosivo, informou o chefe da polícia grega, George Angelakos, na quinta-feira.
- Não havia nenhum explosivo. Eles só disseram ter explosivos para enfatizar o fato de
que estavam dispostos a causar estragos - disse a autoridade.
Parentes das vítimas acompanharam com um misto de esperança e medo o desfecho
do episódio pelas emissoras de TV da Grécia, enquanto alguns dos reféns eram soltos pelos
seqüestradores e suas exigências eram reforçadas.
O ônibus, que saiu da cidade de Maratona com destino ao aeroporto internacional de
Atenas, foi tomado pela dupla armada a 15 quilômetros da capital grega. O motorista e um
ajudante conseguiram escapar em meio à confusão inicial. Um grande efetivo de policiais
cercou o veículo e atiradores de elite se posicionaram em prédios ao redor do ônibus.
Há informações contraditórias sobre a identidade dos seqüestradores. A polícia grega
chegou a dizer que eles seriam albaneses, com antecedentes criminais, mas uma refém negou
tal informação. Diplomatas albaneses e russos foram convocados pela polícia grega para ir ao
local e tentar determinar com exatidão a nacionalidade dos dois estrangeiros.
Autoridades gregas e albanesas estão convencidas de que os seqüestradores, assim
como alguns dos reféns, são albaneses.
- Um dos albaneses libertados acredita ter identificado um deles como sendo albanês de
Elbasan e o outro, de Berat - afirmou o embaixador albanês em Atenas, Bashkim Zeneli, citando
duas cidades do centro de seu país.
A polícia acha que os seqüestradores querem se passar por russos para evitar
retaliações contra a grande comunidade albanesa na Grécia. Autoridades descartaram que
tenha se tratado de uma ação do terrorismo internacional. Para elas, os seqüestradores são
criminosos comuns que estavam à espera de uma oportunidade de agir.
Uma refém disse que três homens tomaram o ônibus. Um fugiu e outros dois ficaram.
- Eles estão nervosos, pedem um motorista. Não são albaneses - disse ela, após ser
libertada.

CONHEÇA OUTROS CASOS DE SEQÜESTROS RECENTES NA GRÉCIA


ATENAS - Dois atiradores seqüestraram um ônibus com 26 passageiros, nesta quarta-
feira, no mais recente seqüestro registrado na Grécia. A seguir uma lista dos casos anteriores:
Maio de 1999 -Um albanês de 25 anos seqüestra um ônibus no norte da Grécia e faz
com que o veículo seja levado para a Albânia, numa perseguição de 600 quilômetros. Oito
reféns sobreviveram ao incidente, mas o seqüestrador e um dos passageiros gregos foram
mortos pela polícia.
Julho de 1999 -Um albanês armado toma um ônibus no norte da Grécia e pede US$ 780
mil de resgate e uma ida segura para a Albânia. A polícia grega, em alerta devido ao último
incidente, parou o ônibus ainda na Grécia. O seqüestrador foi morto quando os policiais
entraram no veículo depois de 30 horas de tensa espera.
Julho de 2000 -Um atirador tcheco invade um iate na Costa do Peloponeso e toma o
capitão grego e uma família de turistas suíços como reféns. Ele pede que o barco seja levado
para Marrocos. Atiradores da Guarda Costeira matam o tcheco e salvam os reféns.
Novembro de 2000 -Um ônibus que transportava turistas japoneses idosos é liberado,
sem feridos, depois que o seqüestro de nove horas chegou ao fim com o seqüestrador se
rendendo a um apresentador de um programa de entrevistas da televisão.
Março de 2003 -Um longo seqüestro de um avião turco, realizado por um homem
descrito como deprimido, termina em Atenas sem feridos ou mortos depois que o primeiro-
ministro turco fala, através de um telefone celular, com o seqüestrador que tinha 202 pessoas
como reféns.
15 de dezembro de 2004 -A polícia grega cerca um ônibus carregando 26 passageiros,
que foi tomado por dois atiradores quando passava por um subúrbio de Atenas. Os
seqüestradores pediram para serem levados ao Aeroporto de Atenas.

JUÍZA É VÍTIMA DE SEQUESTRO-RELÂMPAGO NO RIO


Rio de Janeiro - A juíza Glória Heloísa Lima da Silva, de 35 anos, titular da Vara Criminal
de Barra do Piraí, no interior fluminense, foi vítima de um seqüestro-relâmpago nesta sexta-
feira. Ela foi mantida refém por cerca de meia hora por dois assaltantes. A juíza conseguiu fugir
dos bandidos, mas eles levaram o carro importado e a pistola dela e objetos pessoais. O
automóvel foi recuperado pouco depois.
Glória foi rendida pelos assaltantes quando saía da casa da mãe, em Jacarepaguá, na
zona oeste do Rio, rumo a Barra do Piraí. Os criminosos não sabiam que se tratava de uma
juíza. Eles a levaram até um shopping para fazer saques na conta bancária, mas não tiveram
tempo para retirar dinheiro porque a polícia chegou.
Os bandidos e a juíza foram localizados graças à denúncia de um vizinho, que viu
quando Glória foi dominada. Ele acionou o Tribunal de Justiça, que fez contato com a Polícia
Civil. Um helicóptero chegou a ser mobilizado para facilitar a localização. Os assaltantes
fugiram em direção à favela da Rocinha. A polícia fez buscas no morro, mas ninguém havia sido
encontrado até o fim da tarde. 19/09/2003 – O Estadão

POLÍCIA DESCOBRE CATIVEIRO E LIBERTA DOIS EMPRESÁRIOS


São Paulo - A polícia estourou no bairro do Jardim Miriam, na zona Sul da capital, um
cativeiro usado por uma quadrilha de seqüestradores. Os empresários Marcelo Kasinski e Paulo
Baldini foram libertados. Uma estudante de direito, responsável pela alimentação das vítimas,
foi presa dentro da sala de aula em uma universidade no bairro do Ibirapuera. Kasinski,
seqüestrado no dia 8 de setembro, e Baldini, seqüestrado no dia seguinte, foram encontrados
amarrados no início desta madrugada em uma casa na avenida Carlos Facchina. Os policiais
chegaram até lá levados pela estudante de direito Flávia Oliveira Medina, de 24 anos.
Os policiais estavam monitorando telefonemas de supostos seqüestradores quando
Flávia acabou aparecendo. Ela pedia a eles dinheiro para fazer compras no supermercado.
Num dos telefonemas, a estudante deu a pista, o nome da faculdade, que acabou levando a
polícia até ela. No local do seqüestro, um dos bandidos apareceu e chegou a trocar tiros com a
polícia. Ele conseguiu fugir e abandonou o carro. A Delegacia Anti-Sequestros vai apresentar,
às 15 horas, a universitária Flávia Oliveira Medina à imprensa. 01/10/03

NORTE-AMERICANO É VÍTIMA DE SEQÜESTRO EM SP


São Paulo - A Polícia Civil estourou esta manhã um cativeiro onde um comissário de
bordo norte-americano, de 43 anos, era mantido refém. No quarto de um hotel localizado na rua
Barão de Limeira, 44, em Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, a polícia encontrou a vítima e
o seqüestrador Ely César, natural do Rio de Janeiro, que foi preso em flagrante, segundo o
programa Fala Brasil, da TV Record.
Segundo as primeiras informações da polícia, o norte-americano teria caído no golpe
"Boa noite, Cinderela", e estaria nas mãos dos seqüestradores desde a última segunda-feira. O
comissário de bordo teria sido pego pelos bandidos quando freqüentava um ciber-café. Nos
últimos dois dias, os seqüestradores fizeram saques em diversos caixas eletrônicos com os
cartões de crédito internacionais da vítima. O caso está sendo investigado por agentes 3ª
Delegacia do Patrimônio do Deic. 24/09/03

POLÍCIA LIBERTA GAROTO DE 7 ANOS E PRENDE SEQUESTRADORES


São Paulo - A polícia libertou na noite desta quarta-feira um menino de sete anos e
prendeu três dos cinco seqüestradores que o mantinham em cativeiro num barraco de uma
favela no Jardim Elisa Maria, na zona norte de São Paulo. A vítima, filha de um comerciante,
havia sido levada de manhã de sua casa, no Parque do Carmo, na zona leste. Os bandidos já
haviam pedido resgate à família. Entre os criminosos que escaparam, está uma mulher loira,
que saiu do barraco vestida apenas com uma toalha de banho.
Foi uma denúncia anônima que permitiu aos policiais do 72º Distrito Policial descobrirem
o cativeiro. Eles pediram apoio ao Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil para
invadir o local. Com a chegada dos policiais, os bandidos tentaram fugir, abandonando a vítima,
que foi resgatada ilesa. 24/03/04

POLÍCIA LOCALIZA CATIVEIRO E LIBERTA UNIVERSITÁRIA


São Paulo - Uma estudante universitária, seqüestrada na manhã desta quarta-feira, foi
libertada à noite por policiais militares do 22º Batalhão que, após denúncia anônima, chegaram
ao cativeiro, no Jardim Míriam, zona Sul da capital paulista.
A estudante de Psicologia Célia Cristina Machado, de 31 anos, foi raptada por volta de
7h da manhã, quando saía de casa, na Rua Pau-Brasil, Alto de Pinheiros, zona Oeste e ia para
a aula. Dois homens encapuzados dominaram a estudante, colocando-a em um Vectra cinza.
Filha de um empresário do ramo de materiais de construção, Célia foi levada para um cativeiro
na região do Jardim Míriam. Horas depois, os seqüestradores entraram em contato com a
família da estudante, estipulando um valor de resgate.
A equipe da Divisão Anti-seqüestro foi avisada e passou a acompanhar as negociações.
Mas a libertação de Célia foi possível graças a uma denúncia anônima recebida pela Polícia
Militar. Uma equipe comandada pelo tenente Francisco de Assis Cavalcante, da Força Tática do
22º Batalhão, chegou ao local do cativeiro.
Segundo o tenente, os policiais receberam a denúncia de que em um barraco havia uma
jovem, loira, que seria vítima de seqüestro. Os PMs então fizeram uma operação pente-fino na
favela do Oleoduto, até que, em um dos barracos, localizaram o cativeiro. Havia dois rapazes
na porta, que conseguiram fugir. Dentro do barraco, duas camas e um fogão. Foram
encontradas pedras de crack, 3 toucas-ninja, munições de calibres 38, 380 e 9mm, e coldres
para armas. 11/03/04

POLÍCIA LOCALIZA CATIVEIRO E LIBERTA MÉDICO EM SÃO PAULO


A polícia localizou nesta quarta-feira um cativeiro na zona sul de São Paulo e libertou um
médico que havia sido seqüestrado no início da manhã, segundo informações da Secretaria da
Segurança Pública. Uma mulher foi detida. No cativeiro, policiais da DAS (Divisão Anti-
Seqüestro) apreenderam uma pistola. 17/03/2004 FOLHA ONLINE

POLÍCIA ESTOURA CATIVEIRO E LIBERTA 3 REFÉNS EM OSASCO


Osasco - A Polícia Militar prendeu um homem acusado de manter três pessoas reféns,
em Osasco, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Segundo o Centro de
Operações da PM, as vítimas foram encontradas em um cativeiro localizado na rua Piacatu,
1993, no bairro Munhoz Júnior, na periferia de Osasco, perto de um matagal. Com o bandido,
foi apreendida uma arma. Os reféns que trabalhavam no transporte de bebidas da empresa
Brahma, teriam sido rendidos durante o roubo do caminhão onde estavam. Ainda não há
informações sobre o caminhão. 11/02/04

SEQÜESTRO BARCO VIRA CATIVEIRO


A Polícia Civil do Pará desvendou ontem o seqüestro de dois irmãos, de 8 e 10 anos,
mantidos durante 29 dias em um cativeiro móvel — o porão de um barco pesqueiro. Para
despistar os policiais, a quadrilha se locomovia com a embarcação pelo litoral paraense e
maranhense, além aportar em cidades ribeirinhas e braços de rios na costa norte brasileira.
Segundo o diretor da Divisão de Investigação e Operações Especiais do Pará, delegado Luís
Fernandes Rocha, este tipo de seqüestro com cativeiro móvel é inédito no país. ‘‘A quadrilha
tinha uma base de operações próxima a Belém (PA) e mantinha contato com a embarcação por
meio de um telefone que capta sinais de satélite’’, disse Rocha. Os irmãos J.P.A.J. e R.P.A. são
filhos de uma família de empresários do setor de autopeças e automobilístico do município de
Castanhal, no nordeste do Pará. A embarcação foi apreendida pela polícia na cidade de Cedral,
no sul do Maranhão. (Agência Folha) 24/05/02

Sala de Imprensa - PMPR


APÓS ASSALTO , DUPLA CAPOTA VEICULO ROUBADO E FAZEM NOVO ROUBO COM
DOIS REFENS - 19/04/2004 07:27 – 4º BPM
Neste sábado, dia 17, por volta das 07:20 hs, 02 (dois) homens invadiram uma
residência na cidade de Mandaguaçu e, ficaram com os moradores sob cárcere durante 02
horas. Durante este período em que permaneceram no interior da residência, recolheram vários
objetos, desde bebidas, roupas, jóias, produtos alimentícios, até panelas e condimentos. Ato
contínuo, trancaram os moradores no interior da residência e fugiram levando os objetos no
carro da família-vítima, um toyota corolla prata, e seguiam por uma estrada que liga a cidade de
Mandaguaçu à Ourizona, ocasião em que capotaram este veículo. Neste momento, um veículo
Monza vermelho ocupado por duas pessoas (Sr. Valdice Silva – 52 anos; Gerson Lopes dos
Santos – 43 anos) parou para prestar socorro e, os dois assaltantes tomaram este veículo de
assalto, recolheram alguns objetos que estavam no interior do toyota roubado e, fugiram para
Maringá levando os dois ocupantes do Monza como reféns. Na entrada da cidade de Maringá,
foram abordados por uma viatura que após identificá-los deu-lhes voz de prisão, não havendo
qualquer reação por parte dos assaltantes. Foi recuperado os objetos roubados, libertados
ilesos os dois reféns e, localizado com os mesmos uma pistola de brinquedo e posteriormente
também foi encontrado no interior da veículo toyota abandonado, uma espingarda calibre 32
com o cano serrado. Os assaltantes foram identificados como, Marco Aurélio Franco, 25 anos e,
Airton Vanzella, 34 anos, ambos da cidade de Sarandi. Os dois já possuem passagens pela
polícia. Presos, vítimas e objetos foram conduzidos até a DP de Mandaguaçu onde deu-se
continuidade aos procedimentos legais.

Sala de Imprensa - PMPR


SEIS ROUBOS, CONFRONTO ARMADO COM POLICIAIS E ÓBITO DOS TRÊS MELIANTES
- 16/04/2004 08:46 – 6º BPM/PPFEM
Em 13 de Abril de 2004, por volta das 22:00 horas, na cidade de Espigão Alto, meliantes
atearam fogo em um veículo Furtado em Laranjeiras do Sul. Em 14 de Abril de 2004, os
mesmos indivíduos roubaram duas residências na localidade de BURITI, fugindo em um veículo
DEAWOO, abandonado próximo ao posto de pedágio tendo os indivíduos embrenhado-se em
um matagal. Entre as 18:00 e 22:00, houve outro roubo a residência seguido de confronto
armado entre policiais militares e os meliantes. Ainda na madrugada os meliantes realizaram
um quarto roubo a residência, levando um veículo Ford Verona, placas ADG-8817. Na
seqüência, na PR-473, cerca de um quilometro da Cidade de Espigão Alto do Iguaçu município
este pertencente à 2ª CIA /6ºBPM, policiais militares integrantes do Serviço Reservado de
Guarapuava, localizaram o referido veículo e iniciaram acompanhamento tático, sendo
mobilizados policiais militares das cidades de Espigão Alto do Iguaçu, Quedas do Iguaçu,
Guarapuava e Laranjeiras do Sul, juntamente com Policiais Civis das cidades de Quedas do
Iguaçu e Laranjeiras do Sul. O condutor do Ford /Verona ao avistar as viaturas policiais, perdeu
o controle do automóvel e saiu da pista, três indivíduos desembarcaram do veiculo, sendo
CLAUDIOMIRO FURQUIM, (foragido), GILSON ANTUNES e EDMILSON CARLOS VERLIM
DOS SANTOS (foragido), com armas em punho efetuando disparos contra as equipes policiais,
no revide os indivíduos foram alvejados, não resistindo aos ferimentos, entraram em óbito. Até o
momento foram apreendidas as seguintes armas, dois revolveres calibre 38, com seis cartuchos
deflagrados e 03 (três) espingardas marca BOITO. Os meliantes já haviam realizado vários
assaltos na cidade de Laranjeiras do Sul.

QUADRILHA MANTÉM MORADORES REFÉNS EM GUARULHOS


São Paulo - Após invadirem duas casas no Jardim Centenário, em Guarulhos, e
manterem seis pessoas reféns, quatro bandidos, entre eles dois menores, foram presos no final
da noite desta quarta-feira por policiais militares da 1ª Companhia do 31º Batalhão.
Por volta das 22h, armados com dois revólveres calibre 38mm, Anderson Cleiton
Oliveira dos Santos, de 18 anos, Charles Aparecido Sanches, 19, e os menores, T.C., 16, e
E.D.B., 17, renderam um dos moradores da residência localizada ma Rua Taú, nº 09. "A
intenção dos bandidos era ficar na casa durante toda a madrugada e encher os carros da
família com objetos de valor; e pela manhã um deles ainda iria realizar saques em caixas
eletrônicos com o dono da casa", contou a tenente Luciana Cardoso, policial militar que
comandou a prisão dos bandidos.
Assim que a PM chegou à casa, acionada por testemunhas da ação dos bandidos, um
quinto assaltante já havia fugido; dois deles pularam o muro do imóvel, e, pelo telhado,
invadiram o quintal de uma casa na rua de trás, onde fizeram um casal refém por alguns
minutos. Os outros dois criminosos que ainda estavam na residência e mantinham o casal e os
dois filhos reféns acabaram se entregando. Os policiais militares disseram que os dois carros da
família, uma picape S-10 e um Ford Fiesta, estavam prontos para serem levados pela quadrilha.
Anderson e Charles foram encaminhados ao 4º Distrito Policial de Guarulhos e indiciados por
formação de quadrilha, roubo e corrupção de menores pelo delegado Alexandre Socolowski. Os
menores serão levados para a Febem. Nenhuma vítima ficou ferida.
Ricardo Valota

TRIO É PRESO AO FAZER FAMÍLIA REFÉM NA ZONA OESTE


São Paulo - Três assaltantes fizeram reféns cinco pessoas de uma mesma família em
um assalto a residência na zona oeste da capital paulista, na noite desta quarta-feira. Armado
com um revólver calibre 38, Róbson de Souza, de 39 anos, auxiliado por Marcelo Campos dos
Santos, 21, e pelo menor D.S.A., 17, rendeu a esposa do proprietário da residência, localizada
na rua Maria Maximiniano, nº 55, no Rio Pequeno, quando a vítima saiu à porta.
Após entrarem na casa, por volta das 20h, os bandidos renderam o marido e as três
filhas do casal, entre elas uma adolescente. Todos foram obrigados a deitar no chão de um dos
cômodos enquanto dois dos bandidos recolhiam o máximo de objetos de valor do imóvel, como
Tvs, vídeo-cassete, telefones celulares, aparelhos de som, roupas, dinheiro, jóias etc.
Quando tudo já estava dentro do carro da família, um Astra prata, policiais militares da
Força Tática do 16º Batalhão chegaram e cercaram a residência. Segundo a PM, um dos
vizinhos testemunhou o momento em que a mulher era rendida e acionou a PM.
Após 50 minutos de negociações, o trio resolveu se entregar, sem ferir nenhum dos
reféns. Róbson e Marcelo, que ainda não tinham passagem pela polícia, foram indiciados pelo
delegado Alexandre Ferreira, do 51º Distrito Policial, do Butantã, por roubo e corrupção de
menores. O adolescente será encaminhado à Febem.

SEQÜESTRO-RELÄMPAGO TERMINA COM PM BALEADO E BANDIDO MORTO


São Paulo - Um policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que tentou
libertar uma vítima de seqüestro relâmpago foi baleado na cabeça e um dos seqüestradores foi
morto, no final da tarde de ontem, na zona Sul de São Paulo. A dona de uma residência em que
um dos seqüestradores se escondeu conseguiu trancar a casa pelo lado de fora e chamou a
Polícia.
O veículo Gol onde uma mulher vítima de seqüestro relâmpago era mantida refém foi
encontrado pelos policiais militares no Jardim São Luís, zona Sul. O criminoso dirigia o carro,
perdeu o controle quando era perseguido e bateu o veículo ao tentar fazer uma curva. Segundo
a polícia, ele e o comparsa saíram do carro e começaram a disparar contra os policiais.
Um dos homens, Eduardo Chimielviski Silva, de 29 anos, se rendeu. O comparsa dele
continuou em fuga. No tiroteio, o sargento José da Silva Borges, de 34 anos, da Rota, foi
baleado na cabeça e socorrido em estado grave, sendo atendido no Pronto-Socorro do Campo
Limpo. Por volta das 23h30 de ontem, ele passou por cirurgia. Houve perda de massa
encefálica, mas, segundo a Rota, o sargento não corre risco de perder a vida.
O comparsa de Eduardo se escondeu numa casa. A dona da residência, Diraneide do
Nascimento Rocha, de 27 anos, conseguiu trancar a casa pelo lado de fora e chamou a polícia.
O homem foi baleado pelos policiais no quarto da residência, não resistiu e morreu no local. O
caso foi registrado no 92º Distrito Policial, do Parque Santo Antonio.

DUPLA MORRE EM CONFRONTO COM PMS APÓS SEQÜESTRO-RELÂMPAGO


São Paulo - Dois bandidos morreram em confronto com policiais militares das Rondas
Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) após fazerem refém um microempresário, dono de três
escolas de computação, em seqüestro-relâmpago, que teve início no centro de Taboão da
Serra, na Grande São Paulo, e desfecho no Morumbi, zona Sul da capital paulista.
Por volta da 0h30 desta sexta-feira, quando saía de uma de suas escolas, na Rua
Caetano Barella, nº 209, centro de Taboão, E.T.F., de 32 anos, que não quis ser identificado, foi
dominado, em seu Fiat Palio azul, por Sérgio Paula de Souza e o comparsa deste, que não
portava documentos.
Um dos bandidos - armados com um revólver calibre 38 - assumiu o volante do carro.
Em posse de cartões bancários, a dupla tentou sacar dinheiro de uma caixa-eletrônico do
Banco do Brasil, mas como a vítima estava nervosa, a dupla teve dificuldade e não conseguiu
realizar o saque.
Na Avenida Francisco Morato, na divisa com a capital paulista, quando ainda
procuravam por outra caixa-eletrônico, os criminosos cruzaram com uma viatura da Rota, cujos
policiais já estavam cientes do assalto com refém em andamento. Teve início a perseguição
que só terminou na Avenida João Jorge Saad, no Morumbi, onde o bandido que dirigia perdeu o
controle da direção do Palio, invadiu a divisória central da avenida, derrubou um relógio, passou
por cima de um canteiro de obras e capotou o veículo na pista contrária.
Os assaltantes ainda desceram do carro e atiraram contra os PMs, que revidaram e
balearam os dois bandidos. A dupla foi levada ao Pronto-Socorro Iguatemi, onde morreu. A
vítima do seqüestro-relâmpago sofreu vários ferimentos nas pernas, mas conseguiu ir até o 34º
Distrito Policial, onde registrou a ocorrência acompanhada dos policiais militares.

ROTA PRENDE COMPARSA DE BANDIDO MORTO EM ASSALTO NO BEXIGA


São Paulo - Policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota),
detiveram, na noite desta quarta-feira, José Araújo da Silva, conhecido como "Zezinho",
acusado de ser um dos autores do assalto à lanchonete Skina do Bixiga, na madrugada do
último domingo, na região central de São Paulo.
Na ocasião, cada bandido, após o assalto, fugiu para um lado. José Araújo é apontado
como o comparsa de Flávio Silva de Oliveira, de 21 anos, que, momentos após o assalto,
matou um motociclista e, depois de 40 minutos de negociação com policiais da Rota, executou
o auxiliar de enfermagem Lincoln Thiene, um dos dois reféns que por ele eram mantidos
deitados na calçada.
Naquela madrugada os dois irmãos vieram para São Paulo a passeio e acabaram reféns
do assaltante. Lincoln foi baleado, ainda deitado na calçada, por Flávio, que acabou morto em
seguida pelos policiais. Os PMs chegaram ontem até Zezinho após uma denúncia anônima. O
bandido estava na Rua Guaianazes, no bairro de Campos Elíseos, região Central de São Paulo.
Com ele, foi encontrada uma arma e objetos relacionados ao assalto à lanchonete.

TERMINA SEQÜESTRO EM BRASÍLIA


Brasília - Por volta das 18 horas de hoje, o ex-presidiário Assis Leite Maia Filho – que
manteve por 24 horas como refém Maria Amélia Ribeiro Luz, de 45 anos, tia de sua ex-
namorada – entregou-se à Polícia. A refém foi libertada sem ferimentos. O caso aconteceu por
causa de um "infortúnio no amor", segundo a polícia. O ex-presidiário provocou tensão no natal
na cidade-satélite do Gama, a cerca de 30 quilômetros de Brasília.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, ele estava armado com uma faca,
provavelmente uma "peixeira". Para entrar na casa da vítima, o ex-presidiário, que está sob
liberdade condicional, teria pedido a um chaveiro que abrisse a porta. Em seguida, teria se
escondido embaixo de uma cama. Quando Maria Amélia chegou em casa, Maia Filho dominou-
a.
TÁTICAS
Os policiais utilizaram diversas táticas para libertar Maria Amélia. Na madrugada de
hoje, ligaram por várias vezes as sirenes das viaturas policiais com o objetivo de cansar Maia
Filho. Mas o ex-presidiário exigia a presença da ex-namorada no local para liberar a refém. Em
entrevista à rádio CBN, o pai de Maia Filho disse que ele tem problemas mentais.
Mais de 50 homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar participavam
das negociações com o ex-presidiário. Carros da Polícia e do Corpo de Bombeiros fizeram
plantão em frente à casa de Maria Amélia. Durante o dia, um advogado esteve no local. À tarde,
como mais uma forma de pressão, a Polícia decidiu desligar a luz da casa.

COZINHEIRO LIBERTA O FILHO QUE MANTINHA REFÉM


São Paulo - Depois de 14 horas, o cozinheiro desempregado que mantinha o filho de
cinco anos refém em casa no município de Guarulhos, na Grande São Paulo, liberou a criança
por volta das 17h30 desta sexta-feira. Adailton Araujo da Silva manteve o filho com uma arma
apontada para a cabeça da criança, desde o início da madrugada.
Segundo a polícia, Silva chegou em casa por volta da uma da madrugada, alcoolizado, e
depois de uma discussão acabou ateando fogo no corpo da mulher dele. Ela está internada no
Hospital Geral de Guarulhos com 90% do corpo queimado. A criança e o cozinheiro foram
levados para um hospital da região pelo resgate do Corpo de Bombeiros. As informações são
da Rádio CBN.
POLÍCIA LIBERTA REFÉM E PRENDE SEQÜESTRADORES EM SALVADOR
Salvador - Quatro seqüestradores mortos, outros quatro presos, refém libertada sem
ferimentos e dinheiro do resgate recuperado. Este é o resultado da operação realizada em
Salvador, na madrugada desta quinta-feira, pela polícia baiana que investigava o seqüestro de
Helena Lisboa, de 65 anos, mulher do engenheiro Antonio Lisboa. Eles moram numa fazenda
do município de Santa Inês, a 302 quilômetros de Salvador.
Os seqüestradores armados de pistolas e escopetas invadiram a Fazenda Ipuema da
família Lisboa na noite de segunda-feira e depois de vasculhar o local sem encontrar dinheiro
resolveram levar Helena. No dia seguinte os líderes teriam negociado o pagamento do resgate,
fixado em R$ 50 mil. A quadrilha exigiu que o dinheiro fosse entregue por um membro da
família a um menor na Estação Rodoviária de Salvador na noite da última quarta-feira.
Equipes da polícia, comandadas pelos delegados especiais Sérgio Malaquias e Jacinto
Alberto, seguiram o garoto que levou o dinheiro até quatro membros da quadrilha no Bairro de
São Marcos periferia de Salvador. Os bandidos foram cercados por volta das 3h15 da
madrugada e trocaram tiros com os policiais.
Dois seqüestradores foram mortos e os que conseguiram escapar foram seguidos até o
cativeiro, uma casa situada na Avenida Gal Costa. Num novo tiroteio, mais dois bandidos foram
mortos, entre eles o capixaba Carlos Alexandrino dos Reis, considerado um dos líderes da
quadrilha.
O outro líder, identificado como Jonas, saiu gravemente ferido e está internado no
Hospital Geral do Estado. As quatro pessoas que estavam no cativeiro tomando conta de
Helena foram presas. No local, a polícia apreendeu também máscaras, luvas, celulares, uma
escopeta e certa quantidade de maconha.

LADRÃO INVADE CASA E FAZ FAMÍLIA REFÉM EM SP


São Paulo - A Polícia Militar prendeu hoje um homem que invadiu uma casa depois de
praticar um roubo, na zona Leste de São Paulo. De acordo com o Centro de Operações da PM
(Copom), o caso aconteceu, por volta das 9h24, na Rua Pascoal de Miranda, número 1, Vila
Alabama, região do Itaim Paulista. Depois do assalto, o ladrão tentou fugir e entrou na
residência, onde, com um revólver calibre 38, manteve uma família inteira refém. No entanto,
soldados da 4ª Companhia do 29º Batalhão da da Polícia Militar acabaram invadindo o local e
prenderam o criminoso. A família foi libertada ilesa e o assaltante, ainda não identificado, foi
levado para o 50º Distrito Policial do Itaim Paulista, onde a ocorrência será registrada.

DUPLA FAZ 20 REFÉNS POR 4 H E ACABA MORTA


GABRIELA ATHIAS DA REPORTAGEM LOCAL , Folha de São Paulo, 29 de novembro de
2001 Pág. C10
O que seria o terceiro assalto do ano ao caixa da loja de calçados DIC (Depósito
Industrial de Calçados), em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, acabou ontem com
20 pessoas usadas como reféns por quatro horas e dois assaltantes mortos.
Dois homens entraram na loja, na avenida Marechal Deodoro, a principal via do centro
do município, por volta das 13h30, armados com revólveres calibre 38, anunciando o assalto.
De acordo com as vítimas, poucos minutos depois que a dupla entrou na loja a polícia
chegou. Os dois assaltantes _identificados até às 21h apenas como Reinaldo, o Pernambuco, e
João_ fizeram reféns funcionários e clientes.
A polícia já havia sido chamada por funcionários do mercado Pazam, assaltado pela
dupla por volta das 12h30. Em seguida, eles também assaltaram uma papelaria no centro.
Quando entraram na loja de calçados, já estavam sendo "caçados" pela polícia.
Depois que os assaltantes fizeram os reféns, a polícia começou a cercar a frente da loja.
Do lado de fora, cerca de 50 policiais militares, sendo 16 do Gate (Grupo de Ações Táticas
Especiais), e 45 policiais civis começaram a negociação para libertar os reféns.
Os dois homens começaram pedindo um carro blindado para a fuga, depois solicitaram
a presença do juiz-corregedor do município, Luis Geraldo Lanfredi.
Aos gritos, já que não havia megafone, o juiz-corregedor garantiu aos dois que eles
sairiam com vida do local. Não adiantou. Eles seguiram insistindo na fuga.
"Eles queriam mesmo um carro para fugir", disse a vendedora Lucimara do Amaral, uma
das cinco pessoas utilizadas como "escudo" pelos assaltantes. Lanfredi acabou saindo do local
por causa do fracasso das negociações.
A situação ficou mais tensa. De um lado da rua, atiradores de elite posicionados. De
outro, os cinco reféns usados como escudo e dezenas de pessoas - entre funcionários e
clientes - escondidas atrás de prateleiras e de caixas de sapato. A rua foi interditada. Por volta
das 17h10, o primeiro refém foi liberado. Meia hora depois, um segundo grupo saiu da loja.
Desse momento em diante, houve uma grande confusão, mas os dois assaltantes
acabaram se encostando na parede externa da loja, protegidos por cinco reféns. "Eles foram
nos empurrando em direção aos policiais", conta Cintia Mendonça de Oliveira, outra funcionária
da loja utilizada como escudo humano.
Os reféns foram sendo empurrados em direção aos atiradores, que estavam protegidos
por escudos, até que o primeiro deles ficou cara a cara com o policial e escapou para trás do
escudo.
Depois que todos os reféns conseguiram escapar dessa mesma forma, policiais e
assaltantes acabaram ficando diante um do outro. Os dois homens foram baleados pelo menos
sete vezes e caíram na calçada. Um deles, identificado como João, já estava morto. Os dois
ainda foram transferidos para o Pronto Socorro Municipal, onde Reinaldo faleceu por volta das
19h. Nenhum policial ficou ferido na operação.
O tenente-coronel Antônio Carlos, do 3º Batalhão de Choque da PM, diz que ficou mais
tenso que o normal para garantir a vida dos reféns. "Era preciso evitar uma situação como a do
ônibus 174, do Rio", disse ele, referindo-se ao seqüestro ocorrido em junho de 2000, quando a
estudante Geísa Gonçalves, 20, e não o seqüestrador, foi morta por um dos atiradores da
polícia carioca, depois de quatro horas de negociação.
"Fiquei com medo de morrer e deixar meu filho de três anos órfão. Foi um horror", disse
a refém Lucimara, entre lágrimas.

CHEGA DE HIPOCRISIA
Dia 1 de dezembro passado, dois assaltantes invadiram uma das lojas DIC em São
Bernardo do Campo. Foram feitos 14 reféns e as negociações com a polícia - cerca de 50
policiais acompanhavam a ocorrência - duraram quatro horas. No final, os bandidos resolveram
sair atirando ao que a polícia revidou atingindo ambos que morreram no hospital. Entretanto,
um cinegrafista amador insiste em afirmar que a polícia executou os criminosos com tiros na
cabeça ao que o Ten Cel. PM Antonio Carlos Rodrigues, que chefiava o GATE no cerco à loja,
garante ser uma inverdade. Enfim, precisamos decidir o que realmente queremos, pois se a
polícia deixa os criminosos fugirem com os reféns e posteriormente esses inocentes são mortos
pelos seqüestradores, a culpa é da Polícia que não agiu. É incompetente. Se a Polícia age
tentando resgatar o refém e por questões adversas acaba matando os bandidos, ela é culpada.
É violenta. Será que queremos uma Polícia que pelo simples olhar consegue deter toda
criminalidade, como heróis de histórias em quadrinhos? Lamento desapontar, mas a realidade é
um pouco diferente e, às vezes, exige medidas mais firmes. Os policiais cumpriram à risca os
seus deveres: deter os criminosos e libertar os reféns. Se houve morte, não foi porque nenhum
policial quis que assim fosse e sim, porque a circunstância levou a isso. Chega de hipocrisia!

* Cel. Res. PM Luiz Carlos Nogueira

"A NOITE QUE NÃO TERMINAVA" - O LONGO ASSALTO NO ITAÚ


A agência do Banco Itaú da av. Presidente Bandeira, no bairro do Alecrim , em Natal ,
foi invadida nesta sexta-feira (25/02/00), logo após o encerramento do expediente, por
assaltantes que fizeram vários reféns (18:10 h).
O clima é muito tenso na frente do banco, com cerca de 20 viaturas da PM, batalhão de
choque, e corpo de bombeiros participando de uma verdadeira operação de guerra. As
negociações com os bandidos estão sendo feitas através do celular, diretamente pelo Coronel
Reis, comandante do policiamento da Capital (20:30 h).
12 reféns já tinham sido liberados ou resgatados pela Polícia Militar até as 22 horas. Há
dúvidas sobre o número exato de reféns e de assaltantes no interior do prédio. Nervosos,
inseguros e sem propostas ou exigências concretas os bandidos não parecem ser
especializados em assaltos a bancos. (22:10 h).
Os Bandidos fizeram vários disparos no interior do prédio mas não há feridos. Neste
momento negocia-se a entrada da imprensa e do juiz corregedor para tentar a rendição dos
bandidos. (22:25 h).
O Juiz de Execuções Penais e Corregedor do RN , Carlos Adel, requisitado pelos
bandidos para negociar, falou com eles ao celular mas não está se dispondo a entrar no banco,
juntamente com dois jornalistas (22:34 h).
As negociações ficam mais tensas e não parecem apontar para um desfecho rápido. Os
assaltantes pedem um carro e coletes à prova-de-bala. Policiais que conseguiram entrar no
prédio e chegar muito próximo à sala que estão os bandidos e reféns avaliam que são dois ou
três assaltantes e dois reféns (00:15 h).
Durante toda a madrugada o clima transcorre tenso, alternando intransigência nas
negociações, tanto por parte da PM como por parte dos bandidos. Estão confirmados que são
dois reféns (01:30 h)
Já dia claro, as negociações não tinham evoluído muito. Mas os assaltantes, um se
identificando como Pedro e outro como Netinho, mostravam sinais de cansaço e discutiam entre
si. Um querendo se entregar e outro não (07:15 h).
No assalto bancário mais longo da história de Natal, permanecem, até este momento,
como reféns dois funcionários do Itaú: o tesoureiro da agência, Amaury Gomes Cortez, e o filho
do encarregado dos malotes, João Bolinha, que também trabalha no banco. O comando da
PM aposta no cansaço dos assaltantes e que eles acabarão por se entregar (08:55h).
18 horas depois de iniciado, finalmente acontece o desfecho, sem vítimas fatais, do mais
longo e cansativo assalto a banco em Natal. Os dois bandidos exigiram a presença de um
advogado; capuz para esconder o rosto e a promessa de que a PM não deixaria a Imprensa
entrevistá-los. Satisfeitas as exigências, os assaltantes que eram "Pedro" e "Netinho" , foram
identificados como Washington e Josias Pereira, libertaram os dois últimos reféns e se
entregaram (10:40 h).
Cláudio Monteiro 25 para 26/02/2000

30/11/2004 - 11h01m Globo Minas


POLÍCIA IMPEDE ASSALTO E LIBERTA REFÉNS EM BH NESTA TERÇA-FEIRA
BELO HORIZONTE - Um homem foi preso e dois adolescentes apreendidos nesta terça-
feira durante um assalto a um restaurante, no bairro Santa Efigênia, na região leste de Belo
Horizonte. Os vizinhos estranharam a movimentação, por volta das 6h e chamaram a polícia.
De acordo com a Polícia Militar, os ladrões foram presos em flagrante. Três armas foram
recolhidas e quatro celulares, dinheiro, cheques e tíquetes, foram recuperados. Ainda segundo
os militares, os assaltantes renderam a dona do estabelecimento e oito funcionários, que
ficaram trancados em uma sala por meia hora. Um ex-empregado teria participado, mas
conseguiu fugir.

SEQUESTRADO ARROMBA O PORTA-MALAS DE CARRO INCENDIADO POR


CRIMINOSOS Diário de São Paulo – 13Mai2004 Caderno – Policia (Capital)
Com o corpo em chamas, operador de máquinas foi salvo por guardas-civis que faziam
patrulhamento no Parque Anhangüera, na Zona Norte da Capital
O operador de máquinas Amadeus Ribeiro do Nascimento, de 43 anos, passou por
momentos de terror provocados por três assaltantes que o colocaram no porta-malas de seu
carro e depois incendiaram o veículo. Ele arrombou a porta do carro e foi salvo, ainda com parte
do corpo em chamas, por guardas civis metropolitanos (GCMs) em patrulha.
Por volta das 14h30 de ontem, Nascimento estava trafegando com seu Tempra, ano 94,
quando diminuiu a velocidade em um cruzamento na altura do número 500 da Rua Padre
Manoel Campello, em Perus, Zona Norte da Capital.
"Um deles se passou por um pedestre pedindo uma informação. Quando parei o carro,
eles me renderam, apontando uma arma contra o meu rosto", disse Nascimento.
O operador foi colocado no banco de trás, ao lado de um bandido, enquanto o outro
assumiu o volante. Cerca de cinco minutos depois, os bandidos colocaram Nascimento no
porta-malas.
Os criminosos circularam por mais 30 minutos e entraram em um matagal no Parque
Anhangüera, ainda em Perus. E, mesmo com Nascimento no porta-malas, incendiaram o
veículo. Segundo a polícia, o grupo pretendia realizar um assalto usando o Tempra, mas, como
o veículo estava com a gasolina na reserva, desistiu e resolveu matar o operador.

02/11/2004 - 10h46m Globo.com


MENOR MATA AMIGO POR NÃO ACEITAR GOZAÇÃO
BRASÍLIA - Um adolescente morreu e outro ficou ferido por causa de uma brincadeira de
mau gosto. O crime aconteceu nesta segunda-feira, na QR 433, expansão de Samambaia.
Cinco adolescentes amigos conversavam em frente a um mercado. Segundo a polícia, um
deles, funcionário do mercado e que fazia as entregas para os clientes, foi alvo de gozação dos
outros colegas porque havia jogado mal uma partida de futebol. Os rapazes chamaram o amigo
de cobra morta.
O adolescente de 17 anos não gostou da brincadeira, foi até em casa, pegou o revólver
do pai, e quando voltou atirou contra o grupo. Willian Antunes Pereira, de 17 anos, não resistiu
aos ferimentos e morreu. Rodrigo de Lima Faustino, também de 17 anos, levou um tiro no
abdômen e está internado no Hospital de Samambaia. O pai do adolescente que atirou nos
colegas entregou à polícia a arma usada no crime, um revólver calibre 38. A polícia ainda
procura o adolescente, que fugiu logo depois do assassinato.
O delegado de Samambaia, Osmar Mendonça, disse que o adolescente que atirou nos
colegas vai responder pelo crime de homicídio qualificado. A pena vai de 12 a 30 anos de
cadeia mas, por ser menor de idade, ele pegaria, no máximo, três anos de internação no Caje.
O pai do garoto, que é vigilante, também pode responder por ter uma arma ilegal em casa, sem
registro.

Segunda-feira, 04/11/2002 - 04h56m GloboNews.com


CAMBOJA: SEQÜESTRADORES COMETEM SUICÍDIO EM HOSPITAL
PHNOM PENH - Dois seqüestradores que mantinham vinte pessoas reféns em um
hospital na localidade de Bontey Meanchey, cerca de 200 quilômetros da capital
cambojana, cometeram suicídio após um enfrentamento de cinco horas com a polícia.

PEDREIRO MANTÉM FILHOS REFÉNS


Ele ameaçou matar crianças a facadas se a mulher não voltasse para casa, em Marica
Vários policiais cercaram a casa da família por mais de sete horas Durante sete horas e
meia, o pedreiro Darli de Oliveira e Silva, 40 anos, manteve reféns, das 9h às 16h30 de ontem,
seus dois filhos – Jeferson, 13, e Dailane, 10 – em sua casa, na Rua Araguaia, em Itaipuaçu,
distrito de Maricá. Com uma faca, ele ameaçava matá-los caso sua mulher, a faxineira Clarice
de Oliveira, 37, não voltasse para casa. Segundo a polícia, Clarice havia saído para trabalhar,
mas Darli achou que ela o tivesse abandonado. Trinta homens das polícias Militar e Civil e do
Corpo de Bombeiros cercaram a casa.
“Fui traído, quero vingança. Só vou soltar as crianças quando ela voltar para ser morta”,
ameaçava o pedreiro, que trancou a porta da casa com uma corrente. Carlos José Oliveira, 37
anos, cunhado de Darli, disse que o pedreiro é alcoólatra. “Ele bebe uma garrafa de cachaça
por dia e sente um ciúme doentio da mulher.”
Depois de aceitar conversar com dois oficiais do Batalhão de Operações Especiais
(BOPE), Darli entregou a faca e libertou os filhos, às 16h30. Em seguida, foi levado para
exames, com as crianças, no Hospital de Maricá. O delegado titular da 82ª DP (Maricá), Clóvis
de Souza Moreira, disse que o pedreiro deverá ser internado num centro psiquiátrico. “Ele tem
alucinações e mania de perseguição. Quando não acusa a mulher de traição, acha que alguém
está entrando em casa para matá-lo”, disse o policial.
Durante as negociações, a rua foi isolada. Um helicóptero da PM e uma ambulância do
Corpo de Bombeiros foram mantidas perto do local. Às 15h, Darli ameaçou incendiar a casa.
“Eu e meus filhos vamos morrer”, gritava. A mulher do pedreiro deixou o trabalho, em
Piratininga, Niterói, e seguiu para o local, mas foi aconselhada a não tentar conversar com o
marido.
Lurdes Pereira, 42 anos, vizinha do casal, disse estar surpresa com o comportamento de
Darli: “É difícil entender”.
Fonte: Odia.ig.com.br / Sexta, 18 de julho de 2003.

SINOPSE DE IMPRENSA: IRMÃOS SEQÜESTRADOS EM ÔNIBUS ESCOLAR SÃO


LIBERTADOS Fonte: Ig Último Segundo 23/08/04
Depois de 17 dias, o seqüestro de dois irmãos, de 10 e 13 anos, em São Paulo,
terminou na madrugada de domingo após cerca de 3 horas de negociação, informa nesta
segunda-feira o jornal "Folha de S. Paulo".
Uma casa alugada em Embu-Guaçu, na Grande SP, foi usada como cativeiro e, durante
as negociações no local, com autoridades da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), os meninos foram
usados como escudo e tiveram armas apontadas para suas cabeças.
Os dois meninos foram seqüestrados às 6h55 do último dia 4 de agosto enquanto iam
para o colégio num ônibus escolar. O veículo foi fechado por um carro, do qual saíram dois
homens armados que renderam o motorista e pelo menos 15 crianças.
Os dois irmãos foram arrastados para fora do ônibus e o tipo de ação evidenciaria que
os seqüestradores sabiam exatamente quem estavam procurando.
Os pais dos meninos seqüestrados é um comerciante bem-sucedido que tem quatro
depósitos de material de construção na região da Cidade Dutra e do Grajaú. Para a polícia, o
fato de a família continuar vivendo na mesma região - dado o contraste entre o padrão de vida
da família e o das cercanias - pode ser um dos fatores para a escolha das vítimas.
Dentro da casa que serviu como cativeiro, foi encontrada uma folha de caderno que
listaria os supostos bens do comerciante.

POLICIAL CIVIL COMETE SUICÍDIO EM MANGABEIRA


Segunda, 26 de Maio de 2003 às 23h00 O NORTE
Depois de várias tentativas de reconciliação com a ex-esposa, Fabiane da Rocha Neto,
31 anos, o policial civil José Ferreira da Veiga Filho, 48 anos, natural de Santa Luzia, tomou
uma atitude drástica. Ele cometeu o suicídio por volta de 01h30 da madruga de ontem, ao
disparar um tiro no ouvido. O fato aconteceu no quintal da sogra dele, na rua Manoel Ângelo de
Oliveira, 702, conjunto Mangabeira VII.
O Delegado Edson Francisco, que realizou as primeiras investigações sobre o caso e
tomou o depoimento da ex-mulher do policial, contou que José Pereira da Veiga Filho estava
separado de Fabiane da Rocha há cerca de dois meses e durante esse período vinha tentando
uma reconciliação sem sucesso.
O motivo da separação, de acordo com a polícia, era porque a vítima agredia muito a
mulher e fazia constantes ameaças de morte caso ela não voltasse a morar com ele. A situação
chegou a tal ponto que por várias vezes ela foi à delegacia de Mangabeira e até à
Superintendência de Polícia Civil prestar queixa contra o ex-marido.
03/11/2004 - 21h00m RJ TV
ESTUDANTE DIZ QUE MATOU FAMÍLIA POR CAUSA DE RELACIONAMENTO RUIM
RIO - O estudante de Psicologia Daniel Neves Mentzingen, de 26 anos, matou, na
manhã desta quarta-feira, a mãe e a irmã em um condomínio de classe média em Vargem
Grande, na zona oeste do Rio. Ele foi preso em casa.
Segundo policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), o jovem foi detido em casa por policiais
do 31º BPM (Recreio), que foram acionados por vizinhos do jovem, que o viram com uma faca
na mão junto aos corpos da mãe e da irmã.
Na delegacia, Daniel disse que matou a mãe e a irmã a facadas por causa do
relacionamento ruim que as duas teriam com o pai. Ele disse ainda que é usuário de cocaína,
mas que, na hora do crime, não estava sob o efeito da droga.
O advogado de defesa pode pedir à Justiça exame de sanidade mental. Se for
comprovado que ele não pode responder pelos seus atos, Daniel vai cumprir pena em um
manicômio judiciário.
Quando foi informado do crime, o pai de Daniel teve uma crise nervosa e precisou ser
internado.

04/11/2004 - 12h07m Extra RJ TV


UNIVERSITÁRIO MATA MÃE E IRMÃ A FACADAS EM VARGEM GRANDE
RIO - Foram enterradas na manhã desta quinta-feira Jane Neves Mentzingen, de 52
anos, e sua filha Juliana Neves Mentzingen, de 27, no Cemitério Jardim da Saudade, em
Sulacap. As duas foram mortas a facadas pelo estudante de psicologia Daniel Neves
Mentzingen, de 26 anos, filho de Jane e irmão de Juliana.
O crime aconteceu na casa da família, no condomínio Residencial Praça da Vargem
Grande, na zona oeste. Daniel foi preso em casa por policiais do 31º BPM (Recreio), chamados
por vizinhos do jovem, que o viram com uma faca na mão junto aos corpos da mãe e da irmã.
A frieza do jovem surpreendeu o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Marcos
Henrique Oliveira, onde o caso foi registrado. Segundo o delegado, o rapaz contou que não se
arrependeu de ter matado as duas e que faria tudo outra vez.
- Ele não chorou um só momento, foi frio o tempo todo e não apresentou nenhum sinal
de remorso - disse o delegado.
Na delegacia, Daniel disse que matou a mãe e a irmã a facadas por causa do
relacionamento ruim que as duas teriam com o pai. O rapaz também contou que tinha cheirado
dois papelotes de cocaína, na noite anterior, além de ter bebido cerveja e vinho. Ele disse ainda
que misturou medicamentos psicotrópicos às bebidas, mas garantiu que, na hora do crime, não
estava sob o efeito de drogas.
O advogado de defesa pode pedir à Justiça exame de sanidade mental. Se for
comprovado que ele não pode responder pelos seus atos, Daniel vai cumprir pena em um
manicômio judiciário.
Quando foi informado do crime, o pai de Daniel teve uma crise nervosa e precisou ser
internado.

14 POLICIAIS ENVOLVIDOS EM SEQÜESTRO NO RIO JÁ ESTÃO PRESOS


13:14 10/09 Da Redação (editorultimosegundo@ig.com.br)
RIO - Dos 16 policiais militares que tiveram a prisão preventiva decretada, após serem
denunciados pelo seqüestro e morte do comerciante Mário Jorge Ferreira Soares, de 28 anos,
em junho deste ano, 14 já estão presos em batalhões da PM.
Os policiais foram identificados após câmeras do circuito interno do shopping em Del
Castilho a participação de policiais no seqüestro do comerciante. O corpo do rapaz foi
encontrado, em 6 de junho, num valão na Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O homicídio será
julgado pela Justiça Comum.
As prisões preventivas dos 12 PMs e 4 bombeiros acusados foram pedidas à Auditoria
Militar pela polícia. O secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho disse nesta sexta-
feira que “as provas reunidas contra os PMs decorreram de uma investigação "profunda" feita,
em conjunto, pela Inspetoria Geral de Segurança Pública, a Corregedoria da PM, a 1ª
Delegacia Policial Judiciária Militar e a 32ª DP (Jacarepaguá)”. De acordo com o secretário,
está havendo uma “maior dinamização e integração das ações a cargo dos órgãos
responsáveis pela apuração dos casos de desvio de conduta”.
O comandante-geral da PM, coronel Hudson de Aguiar, afirmou que “não haverá trégua
contra os maus policiais”. Segundo o coronel, “o comando da PM continuará batendo firme
naqueles que desonram a farda da instituição”.

JUIZ MANDA PRENDER MILITARES O Dia 10/09/04


Acusados de seqüestrar comerciante, que depois apareceu morto, 12 PMs e quatro
bombeiros têm prisão decretada.
Doze policiais militares – do 3º BPM (Méier) e do 22º BPM (Maré) – e quatro bombeiros
tiveram a prisão preventiva decretada ontem pelo juiz da Auditoria Militar, Alexandre Abrahão.
Eles são acusados de roubo e extorsão mediante seqüestro do comerciante Mário Jorge
Ferreira, dia 3 de junho. O corpo do rapaz foi encontrado, em 6 do mesmo mês, num valão na
Cidade de Deus, em Jacarepaguá. Como o DIA noticiou mês passado, ele foi morto porque
reconheceu o sargento do 22º BPM (Maré) Marco Antônio Campelo Peçanha, que trabalhou
perto de uma das padarias de sua família. O homicídio, no entanto, será julgado pela Justiça
Comum.
Como entre os PMs e bombeiros existe um oficial, o 1º Tenente Edson Alexandre Pinto
de Goes, segunda-feira, será designado um Conselho Especial de Justiça para julgar o caso.
Dos 16 acusados, cinco tiveram a prisão temporária decretada dia 31 pelo juiz Marcelo
Alvarenga Leite, da 2ª Vara Criminal. No mesmo dia, também foi decretada a temporária da
promotora de vendas Michele Guedes de Moura, suposta pivô do crime.
Na decisão de ontem, o juiz afirma que, devido aos indícios do inquérito, está “diante de
uma forte organização criminosa, armada, poderosa e estruturada para fazer o mal, buscar o
lucro fácil e incutir temor nas suas vítimas e inimigos”. Ainda de acordo com Abrahão, o poder
dos PMs e bombeiros é tão grande que eles seduziram Michele, ex-namorada de Mário, a
participar do plano. Mário foi abordado pelos homens após buscá-la no shopping onde ela
trabalhava.
O juiz classificou como “gravíssimos” os crimes cometidos pelos acusados e alegou
ainda que a prisão é muito importante, já que ele está convicto de que os acusados não
medirão esforços para “eliminar pessoas e provas que os incriminem”. Além disso, para ele, a
detenção protegerá as testemunhas e evitará que sejam ameaçadas caso dêem declarações
verdadeiras.
Conforme o DIA antecipou dia 24 de julho, os pais de Mário Jorge, temendo represálias,
deixaram o estado.
Roberta Fortuna

01/02/2005 - 07h58m Fatima Souza - Diário de S.Paulo


SÃO PAULO REGISTRA 11 VEZES MAIS SEQÜESTROS QUE O RIO
SÃO PAULO - O número de seqüestros em São Paulo é onze vezes maior do que o do
Rio de Janeiro. No ano passado, 112 pessoas foram seqüestradas no estado, contra dez
pessoas no Rio, segundo dados oficiais. Nos últimos quatro anos, a comparação fica mais
gritante: 878 pessoas foram seqüestradas no estado de São Paulo contra 58, no mesmo
período, no Rio de Janeiro.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo divulgou ontem números gerais da
criminalidade no estado em 2004. O governo ressaltou que no ano passado o número de
seqüestros foi 5,9% menor do que em 2003, quando aconteceram 118 casos. Hoje, no estado,
há quatro pessoas em cativeiro.
- Ocorrem hoje de 9 a 10 casos por mês - afirma o secretário da Segurança, Saulo de
Castro Abreu Filho.
Apesar da tendência de queda nos casos de seqüestro nos últimos quatro anos,
conforme mostram as estatísticas, esse tipo de crime ainda é um dos mais temidos pelo
paulistano. O medo de seqüestros tem feito os paulistanos tentarem fazer da tecnologia uma
aliada na defesa contra seqüestros. Celulares com GPS - que indicam a localização do usuário
- carros com rastreadores, monitorados 24 horas, chips colocados em cintos e sapatos e até
mesmo sob a pele já são algumas das formas utilizadas pelos paulistanos.
O microchip cutâneo, importado dos EUA, já está sob a pele de 40 empresários
brasileiros - 25 deles de São Paulo - que se consideram alvo potencial de seqüestros. Ricardo
Chilelli, da RCI First Security, que importa microchips, disse que há 2 mil clientes na fila de
espera para instalar o produto. Com o microchip, em caso de seqüestro, a polícia pode localizar
o cativeiro.
- Meus clientes são empresários que, apesar da segurança particular e dos carros
blindados, temem o seqüestro - conta Chilelli.
São também grandes empresários, preocupados com a segurança dos filhos, que estão
comprando coletes à prova de balas que vestem crianças de até 12 anos. A idéia dos pais é
que os coletinhos possam ser úteis caso haja tiroteio durante tentativa de seqüestro das
crianças.
De acordo com a Secretaria, os equipamentos não contribuem para a solução de casos
e a eficácia maior se limita à sensação de segurança que o usuário passa a ter. Segundo o
governo estadual, a sensação de segurança também não está relacionada ao fato de a pessoa
ter sido vítima de crimes, mas sim com a forma como recebe informações sobre os crimes.

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