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EM EDIFÍCIOS
HOSPITALARES
UNIDADE III
CONCEITO DE HUMANIZAÇÃO
NOS EDIFÍCIOS HOSPITALARES
Elaboração
Diego Bermejo Oba
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE III
CONCEITO DE HUMANIZAÇÃO NOS EDIFÍCIOS HOSPITALARES..................................................5
CAPÍTULO 1
CONFORTO AMBIENTAL EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES .......................................................
5
COMUNICAÇÃO VISUAL, ACESSIBILIDADE E ERGONOMIA EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES...... 14
CAPÍTULO 3
HOTELARIA EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES ......................................................................... 21
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................27
CONCEITO
DE HUMANIZAÇÃO
NOS EDIFÍCIOS
UNIDADE III
HOSPITALARES
Capítulo 1
CONFORTO AMBIENTAL EM EDIFÍCIOS
HOSPITALARES
Embora nos últimos anos a arquitetura do ambiente hospitalar tenha passado por
grandes mudanças e o conceito de humanização esteja sendo aplicado nestes projetos
mais recentemente, já é de longa data que o objetivo é a melhoria do ambiente
hospitalar, um ganho de qualidade na utilização destes locais, visando a saúde e o
bem-estar tanto dos pacientes e acompanhantes, como dos profissionais.
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UNIDADE III | Conceito De Humanização Nos Edifícios Hospitalares
No que tange à arquitetura, ainda que inerente, é crescente o interesse pelas relações
entre os seres humanos e os ambientes que os cercam. A partir do campo da psicologia
ambiental se disseminou o estudo das relações entre o ambiente e o comportamento
humano, o que Fisher aponta como “psicologia social do ambiente”.
Nos ambientes de saúde, as relações entre espaço e usuário, seja ele paciente,
acompanhante ou profissional dos corpos clínico e técnico, se tornam ainda mais
intensas, já que as características predominantes nesses ambientes nos remetem a
impessoalidade, frieza, aspecto institucional, associadas às condições extremas de
sensibilidade de seus usuários.
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Conceito De Humanização Nos Edifícios Hospitalares | UNIDADE III
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Figura 32. Hospital Sarah Fortaleza, corte com esquema da ventilação natural.
Fonte: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/22.265/8525
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Conceito De Humanização Nos Edifícios Hospitalares | UNIDADE III
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Segundo Fanger (1972), o corpo humano está em neutralidade térmica quando o calor
gerado pelo organismo por meio do metabolismo é trocado na mesma proporção com o
ambiente ao redor. O conforto higrotérmico é “sensação experimentada pelo organismo
quando em condições de temperatura e umidade tais que, considerando fatores
próprios como idade, vestimenta e atividade, não precisa fazer uso de seus sistemas
termorreguladores para manter sua temperatura na faixa dos 36,5ºC” (BARROSO-
KRAUSE, 2004).
De acordo com Corbella (2003), o conforto higrotérmico está ligado diretamente aos
princípios bioclimáticos da região onde o usuário está inserido, e as principais estratégias
projetuais para o seu estabelecimento são:
No Royal Children’s Hospital (projetado por Billard Leece Partnership e Bates Smart),
situado em Melbourne, Austrália, os quartos de internação, com vista para os pátios
internos, ou para o parque Royal, permitem que cada criança possa personalizar o seu
espaço (Figura 36). Diferentes estudos demonstram que pacientes internados em quartos
com vista para a natureza têm o tempo de internação reduzido consideravelmente.
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Fonte: https://iph.org.br/revista-iph/materia/o-jardim-terapeutico.
Para Vasconcelos (2004), luz e cor estão tão intimamente ligadas que a intensidade
da luz afeta substancialmente o resultado da cor. Os ambientes de saúde requerem
cuidados tanto pela diversidade de serviços como de usuários, e “a cor é um poderoso
idioma que pode afetar muito mais que as nossas condições mentais, ânimo e percepção
de tempo, mas pode influir também em nossa percepção de volume, forma, espaço e
perspectiva” (HOSKING, 1999).
O pensamento de que as cores podem contribuir para o conforto dos usuários dos
espaços de saúde tem sido continuamente reforçado pelas pesquisas e estudos e, cada
vez mais, os projetos contemplam estudos cromáticos para os ambientes. A cromoterapia
vem sendo utilizada como recurso auxiliar no tratamento de pacientes. Estudos apontam
que a escolha das cores pode afetar positivamente o estado de saúde dos pacientes e
auxiliar no equilíbrio entre corpo, mente e emoções.
No Hospital Infantil Lady Cilento, dos escritórios Lyons e Conrad Gargett, localizado em
Brisbane, Austrália, as cores são amplamente utilizadas, tanto no exterior quanto nos
ambientes internos, conforme se observa nas figuras 37 e 38.
Fonte: https://proyectohuci.com/es/un-hospital-que-es-un-arbol-vivo/.
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Fonte: https://proyectohuci.com/es/un-hospital-que-es-un-arbol-vivo/.
As cores apresentam, além do elemento plástico que atua sobre o indivíduo, diversos
efeitos: biológicos, psicológicos, símbolo de segurança, de ordem e de orientação do
espaço (COSTI, 2002; GRANDJEAN,1998; IIDA, 1997).
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Assim, evidencia-se que o eterno diálogo entre a forma e a função, tão explorado na
arquitetura, mais do que nunca se faz necessário em benefício de um planejamento
hospitalar coeso e dentro das legislações vigentes, tendo-se em vista os ganhos de
rendimento por meio de mecanismos e artifícios que permitam não só um aplique
estético, mas uma melhoria física e sensorial do ambiente projetado.
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Capítulo 2
COMUNICAÇÃO VISUAL, ACESSIBILIDADE
E ERGONOMIA EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES
De acordo com o arquiteto italiano Guido Gigli, a sinalização tanto interna quanto
externa de um complexo hospitalar é de suma importância para a circulação dos usuários.
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Fonte: https://ndga.wordpress.com/2016/10/03/sinalizacao-hospital-unimed-rio/.
Figura 40. Sinalização Hospital Mater Dei Contorno – Belo Horizonte – MG.
Fonte: https://ndga.wordpress.com/2015/10/06/sinalizacao-hospital-mater-dei-bienal-adg-2015/.
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O ambiente sócio físico é o principal causador das dificuldades impostas à livre circulação
dos indivíduos. Tais barreiras podem tanto ser físicas como comunicacionais, sociais e/
ou atitudinais (ELALI et al., 2010). Dessa maneira, amplia-se o conceito de acessibilidade
ao se incluir elementos como sistemas de comunicação e informação, equipamentos,
mobiliários e transportes, além da estrutura da edificação. Portanto, quando se trata de
acessibilidade em espaços de saúde, devem ser consideradas a autonomia e a segurança
de todos os usuários.
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O quinto princípio trata da segurança, com tolerância ao erro e tem por objetivo enfatizar
a necessidade de se minimizar riscos e possíveis consequências adversas de ações
acidentais ou não intencionais.
Em ambientes de saúde, este princípio tem função primordial, uma vez que a organização
dos elementos arquitetônicos e de comunicação deve ser pensada e desenvolvida para
minimizar riscos e erros, já que são ambientes onde escorregões, quedas, fraturas,
riscos de infecção são frequentes. Elevadores com sensores que permitem aos usuários
entrarem sem riscos, escadas e rampas com corrimãos englobam o princípio da
segurança.
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Por ergonomia entende-se o estudo da relação entre o homem, seus meios, métodos
e espaços de trabalho. Para Etienne Grandjean (1999), o papel da ergonomia é adequar
o trabalho ao homem.
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Segundo a referida política, o conceito de ambiência segue três eixos na relação espaço-
homem: confortabilidade aos trabalhadores, produção de subjetividades por meio da
ação e reflexão sobre os processos de trabalho, e o espaço utilizado como ferramenta
facilitadora do processo de trabalho (BRASIL, 2017).
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Capítulo 3
HOTELARIA EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES
Ao longo dos séculos, com o avanço tecnológico da medicina, houve uma estruturação
gradual dos hospitais conforme a necessidade, isto é, o mercado apresenta mais
demanda do que oferta. Sendo assim, as instituições hospitalares tiveram que se adaptar
às exigências dos clientes, que também tiveram seu perfil alterado, já que, antes, os
usuários buscavam as instituições que ofereciam apenas serviços médicos.
Nos últimos tempos, o usuário tem buscado, além dos serviços médicos, tratamento
de saúde competente, tecnologia de ponta e equipamentos modernos. Atrelado a isso,
esse usuário busca também estruturas que ofereçam atendimento humanizado, com
dedicação e respeito (TARABOULSI, 2004).
Nesse cenário, com maior exigência dos usuários e maior concorrência por parte dos
prestadores dos serviços de saúde, aparecem duas tendências: a hotelaria hospitalar e
a busca pela qualidade.
Ainda segundo Boeger (2003), hotelaria hospitalar pode ser definida como sendo “a
reunião de todos os serviços de apoio, que associados aos serviços específicos, oferecem
aos clientes internos e externos conforto, segurança e bem-estar durante seu período
de internação”, conforme se pode observar no organograma de intensidade no contato
com o cliente (Figura 42).
Por serviços de apoio entende-se: recepção, limpeza, lavanderia, nutrição. O autor vai
além quando chama a atenção para o efeito da hotelaria na experiência de hospitalização.
Para pacientes e acompanhantes, a maneira como o atendimento é feito durante os
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Vale assinalar que a palavra hospitalidade tal como ela é usada hoje teria
aparecido pela primeira vez na Europa, provavelmente no início do séc.
XIII, calcada na palavra latina hospitalis. Ela designava a hospedagem
gratuita e a atitude caridosa oferecidas aos indigentes e aos viajantes
acolhidos nos conventos, hospícios e hospitais (GRINOVER, 2002).
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fez com que o paciente deixasse de ser um agente passivo, conformado, submisso e
“paciente”. Para Taraboulsi (2003), é importante que os gestores hospitalares pensem,
vejam e tratem pacientes como clientes que desejam ter suas necessidades atendidas
e que querem ser ouvidos e respeitados.
HOTEL HOSPITAL
Recepção – check in e check out Recepção – internação e altas
Concierge (portaria social) Balcão de informações
Alimentos e bebidas Nutrição e dietética
Lavanderia Lavanderia
Reservas Agendamento/Programação
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Taraboulsi (2004) destaca também que alguns hospitais, face ao conceito de hotelaria,
já estão implantando projetos e programas que têm contribuído para o processo de
humanização no atendimento ao cliente, como espaço de convivência social (atividades
lúdicas e de lazer), projeto biblioteca móvel (estímulo do hábito de leitura), loja de
conveniência, serviço de salão de beleza (resgate da autoestima), contadores de história,
serviço de capelania (conforto espiritual).
O cliente hospitalar, portanto, deve ser visto como o foco na prestação dos serviços
e não há como discorrer sobre o tema hotelaria hospitalar sem abordar o conceito
de qualidade, que pode ser caracterizado como o “conjunto das propriedades e
características de um produto, processo ou serviço que fornecem capacidade de
satisfazer às necessidades explícitas e implícitas” (TARABOULSI, 2009, p.10). Segundo o
autor, no ambiente hospitalar um exemplo de qualidade é o serviço médico assistencial
destinado à cura do paciente, com o apoio dos serviços da hotelaria hospitalar.
Quando se fala em qualidade nos serviços de saúde, não há como não fazer referência
ao modelo Planetree. Em 1978, a partir da experiência de uma internação longa, Angélica
Thieriot, sentindo que o ambiente não atendia a suas necessidades, criou, juntamente
com uma equipe multidisciplinar composta de médicos, enfermeiros, educadores,
arquitetos, designers de interior, nutricionistas e administradores, o sistema Planetree,
uma filosofia de vivência hospitalar em que os pacientes pudessem receber o cuidado
em um ambiente realmente curador, que oferecesse informações necessárias para que
pudessem se tornar participantes ativos de sua própria assistência.
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REFERÊNCIAS
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iph.org.br/revista-iph/materia/o-jardim-terapeutico. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 37. HUCI.Fachada do Hospital Infantil Lady Cilento. Proyecto HU-CI, 2017./Fonte: Disponível
em:https://proyectohuci.com/es/un-hospital-que-es-un-arbol-vivo/ . Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 38. HUCI. Recepção do Hospital Infantil Lady Cilento. Proyecto HU-CI, 2017. Disponível em: https://
proyectohuci.com/es/un-hospital-que-es-un-arbol-vivo/. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 39. NDGA. Hospital Unimed, no Rio de Janeiro. Núcleo de Design Gráfico Ambiental – NDGA/
UFRGS, 2016./Disponível em: https://ndga.wordpress.com/2016/10/03/sinalizacao-hospital-unimed-rio/.
Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 40. NDGA. Sinalização Hospital Mater Dei Contorno – Belo Horizonte – MG. Núcleo de Design
Gráfico Ambiental – NDGA/UFRGS, 2015 Disponível em: https://ndga.wordpress.com/2015/10/06/
sinalizacao-hospital-mater-dei-bienal-adg-2015/. Acessado em: 30 jan. 2023.
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Referências
FIGURA 43. IPH. Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Enfermaria das crianças - (s/data). Revista IPH,
2017. Disponível em:https://www.iph.org.br/revista-iph/materia/santa-casa-de-misericordia-de-sao-
paulo-patrimonio-arquitetonico-hospitalar#:~:text=Figura%2008%20%2D%20Enfermaria%20das%20
crian%C3%A7as%20%2D%20Santa%20Casa%20de%20Miseric%C3%B3rdia%20de%20S%C3%A3o%20
Paulo%20(s/data). Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 44.. Hospital Leforte Liberdade – São Paulo. Zanettini, 2020. Disponível em:https://www.zanettini.
com.br/ajax_atuacao.php?tipo_atuacao=5&id=15. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 45. DESCUBRASAMPA. Hospital Infantil Sabará, ano do projeto/execução: 2007-2010. Sérgio
Brisola, 2019. Disponível em: https://www.descubrasampa.com.br/2019/03/hospital-infantil-sabara.html.
Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 46. ULMA. Hospital Geral de Menorca – Espanha. Ulma Architectural Solutions, 2023. Disponível
em: https://www.ulmaarchitectural.com/pt-br/fachadas-ventiladas/projetos/hospital-general-de-menorca.
Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 47. Instalação hospitalar contemporânea com a utilização de materiais inovadores. Pinterest,
2023. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/52354414407079808/visual-search/?x=16&y=12&w
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FIGURA 49. Representação ilustrativa dos componentes de uma esquadria em perfis de PVC. Pinterest,
2023. Disponível em:https://i.pinimg.com/564x/05/73/a1/0573a1d26fc1b6d546db25409c368f21.jpg.
Acessado em:30/01/2023. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 50. THEVILLAGER. Hospital de Campanha em um centro de convenções nos Estados Unidos,
na pandemia da Covid 19. Deam Moses, 2019. Disponível em: https://www.amny.com/news/governor-
cuomo-opens-jacob-javits-convention-center-as-vaccination-site/.. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 52. JEWIKI. Escritório de Projetos tradicional. Disponível em: Datei:Bundesarchiv Bild 183-70282-
0001, Ingenieure an Reissbrettern (cropped).jpg – Jewiki. Haundorf, 1960.. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 54. PMKB. Fases de atuação da metodologia BIM. Project Management Knowledge Base –
Conhecimento e Experiência em Gerenciamento de Projetos, 2019. Disponível em: https://pmkb.com.br/
artigos/contribuicao-do-bim-em-projetos-multidisciplinares-da-construcao-civil/. Acessado em: 30 jan. 2023.
FIGURA 55. Utilização do conceito BIM em modelo virtual integrado. Theagilityeffect, 2018. Disponível
em: https://www.theagilityeffect.com/en/article/bim-laboratory-building-space-management/. Acessado
em: 30 jan. 2023.
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Referências
FIGURA 56. Projeto detalhaddo de esquadria no sistema BIM. SAP Headquarters/Yashar Architects,
2018. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/gallery-of-sap-headquarters-yashar-architec
ts-12--550846598170320033/. Acessado em: 30 jan. 2023., traduzido pelo autor.
Tabelas
TABELA 1. Instalações necessárias para os principais ambientes da unidade de internação, ANVISA (RDC
no 50/2002) / Fonte: RDC 50/2002 – ANVISA.
TABELA 2. Dimensionamento para projetos de centros cirúrgicos – RDC n° 50/2002 /Fonte: RDC n°
50/2002. Editado pelo autor.
TABELA 3. Ambiência mínima obrigatória para UPA 24h / Fonte: Programa Arquitetônico Mínimo Unidade
De Pronto Atendimento Upa 24 H – Versão 3.0/2.021 – Ministério da Saúde-Brasil. Editado pelo autor.
TABELA 4. Ambientes dos EAS / Fonte: RDC n° 50/2002. Editado pelo autor.
TABELA 5. Distribuição dos espaços em uma unidade de internação / Fonte: Carvalho, 2014.
TABELA 6. Fatores ambientais, abordagens e interferências que resultam no conforto humano. / Fonte:
Costeira e Bitencourt, 2014. Editado pelo autor.
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