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O turismo, ou melhor, a busca do desconhecido, principal fator propulsor do turismo, tem suas origens
há milênios, com o homem das cavernas, curioso como o moderno ser humano, ele já fazia as suas
investidas em busca de alimentação básica para seu sustento.
Mais tarde, no ano de 776 AC na Grécia, realizaram-se os primeiros Jogos Olímpicos, que não tinham o
caráter esportivo, nem mesmo político que os modernos possuem; muito pelo contrário, os jogos
naquela época eram muito mais um evento religioso.
Não existiam hospedarias até então e o número de pessoas que sempre afluíam aos jogos era muito
grande. Segundo uma lenda daquela época, todos estes forasteiros eram muito bem recebidos e
instalados, pois, dizia-se que Zeus compareceria a todos os jogos e de cada vez, sem se identificar,
hospedaria-se em uma casa diferente, criava-se assim, a tradição do bem receber entre os gregos,
principalmente porque, qualquer um dos visitantes poderia ser Zeus e esta foi uma das primeiras
manifestações do que, hoje em dia, é o princípio indispensável para o desenvolvimento do turismo, ou
seja, a hospitalidade turística.
Na fase antiga da história do turismo durante os Séculos XIII e XIV, viveu e viajou muito, aquele que é
considerado o primeiro grande turista: Marco Polo.
Evolução Histórica
Sua origem está relacionada à história das viagens, com fatos atribuídos às antigas civilizações, da Idade
Média até a Idade Moderna, com base em relatos do fato turístico de época conforme narração em obras
especializadas.
Século XIX
1841 – Thomas Cook (primeiro agente de viagens), fretou um trem para os participantes de um
congresso antialcoólico entre as cidades de Liecester e Loughborough;
1841 - Fundou a Thomas Cook and Son, a primeira agência registrada no mundo;
1851 – conduziu cerca de 165 mil pessoas à Exposição de Hyde Park – Londres;
1865 – vendeu a 35 turistas uma programação completa de viagem aos Estados Unidos;
1872 – levou seus clientes em uma volta ao mundo numa viagem de 222 dias e inaugurou a
primeira agência de viagens fora da Europa.
Criou ainda o voucher e a circular note, antecessora do traveller check.
As primeiras agências de viagens brasileiras foram registradas oficialmente como prestadoras de
serviços específicos no final do século XIX.
Século XX
1ª fase: As agências antigas se dedicavam aos tours individuais de clientela burguesa, formada por
profissionais liberais e executivos e outros de alto poder aquisitivo.
3ª fase: As agências criadas a partir de 1950 eram caracterizadas pela execução preferencial de visitas
organizadas e de tours para clientela de poder aquisitivo regular.
É nessa época que as agências pioneiras fundam as primeiras entidades associativas do setor, como:
sindicatos e associações nacionais de agências e operadoras.
4ª fase: As agências para a clientela mais jovem eram dedicadas, com mais determinação, a vendas e
execução de pacotes em receptivos de veraneio de padrão médio e a preços acessíveis para cativar as
pessoas e construir um fluxo de demanda constante ou regular.
A partir da década de 70 até o início do século XXI, são trinta anos de influências da economia de
mercado mundial.
No final do século – em 1998 nos Estados Unidos e em 1999 inclusive no Brasil, as agências de viagens
e turismo começaram a sofrer uma redução significativa nos percentuais de tradição comumente
acordados com as transportadoras aéreas.
Século XXI
O impacto do surgimento da Internet como uma ferramenta operacional e comercial associado à
eventual desregulamentação do transporte aéreo e demais fatores marcantes do final do século XX são
desafios que o setor de viagens vem enfrentando.
Classificação das Agências de Turismo
No Brasil, conforme Decreto nº 84.934 de 21 de julho de 1980, assinado pelo presidente da república,
Gen. João Figueiredo ficou estabelecido que:
"Compreende-se por Agência de Turismo, toda a sociedade que tenha por objetivo social,
exclusivamente as atividades de turismo definidas neste decreto".
As agências de turismo são empresas mercantis de serviço, porque dispõe de uma organização de meios
sociais e humanos cujo objetivo principal é a obtenção de lucro e estão voltadas para a prestação de
serviços aos consumidores, informando, assessorando e intermediando com os prestadores de serviços.
As Agências de Turismo classificam - se em duas categorias:
I - Agência de Viagens e Turismo;
II - Agência de Viagens.
Constitui atividade privativa das Agências de Turismo a prestação de serviços consistentes em:
VI - divulgação pelos meios adequados, inclusive propaganda e publicidade, dos serviços mencionados
acima.
As Agências de Turismo poderão prestar, ainda, sem caráter privativo os seguintes serviços:
V - agenciamento de carga;
VII - operações de cambio manual, observadas as instruções baixadas a esse respeito pelo Banco Central
do Brasil;
É privativa das Agências de Viagens e Turismo a prestação dos serviços quando relativos a excursões do
Brasil para o exterior.
Órgãos oficiais e entidades de classe de turismo aos quais uma agência está ligada
A responsabilidade de uma Agência de turismo é cada vez maior na medida que os passageiros pagam
antecipadamente por serviços que ainda não foram realizados.
Intangibilidade: Não pode ser visto, provado, sentido, ouvido. Os prestadores de serviços procuram,
sempre que possível, agregar aos serviços oferecidos fatores tangíveis tais como passagem, voucher, etc.
Inseparabilidade/ simultaneidade: Os serviços primeiro são vendidos, depois produzidos e consumidos
ao mesmo tempo. São inseparáveis de quem os proporciona, o prestador é parte do serviço e junto com o
cliente ambos afetam os resultados.
Perecibilidade: O serviço não pode ser estocado para venda posterior. A sazonalidade é um grande
problema para os serviços turísticos.
Variabilidade: Serviços dependem de quando, quem, onde e como são prestados. As pessoas reagem de
forma diferente em momentos diferentes. A padronização pode provocar despersonalização.
Poucos percebem, mas uma Agência de turismo participa de forma preponderante no desenvolvimento
econômico de uma região.
O Alfabeto Internacional Fonético
O alfabeto internacional fonético é um instrumento imprescindível em turismo, pois ele permite a
correta comunicação de dados (sobrenome do passageiro, nome do passageiro, mês correto, nome do
hotel) principalmente via fone, aumentando a eficiência e velocidade das transações entre agências e
fornecedores, e diminuindo a existência de possíveis erros que podem comprometer a viagem de um
passageiro.
Desta forma, soletrando pausadamente letra por letra, podemos explicar a qualquer pessoa do trade o
que estamos a transmitir, por exemplo, CANTANHEDE,
Charlie..Alfa..November..Tango..Alfa..November..Hotel..Eco..Delta..Eco).
A ALFA N NOVEMBER
B BRAVO O OSCAR
C CHARLIE P PAPA
D DELTA Q QUEBEC
E ECO R ROMEU
F FOX S SIERRA
G GOLF T TANGO
H HOTEL U UNIFORME
I INDIA V VITOR
J JULIETE W WHISKY
K KILOMETRO X XADREZ
L LIMA Y YANKEE
M MIKE Z ZULU
CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DAS AGÊNCIAS
Agências de Viagens Tour Operators – Operadoras de Turismo
(Piñole, 1989, Acerenza, (1990):
A principal diferença entre uma maiorista e uma agência tour operators, é que esta última opera seus
próprios programas de viagens, com seus próprios equipamentos ou subcontratação de operadores terrestres
locais. Os maioristas, por sua vez, não operam seus próprios serviços. Outra diferença é que as agências tour
operators vendem seus produtos às agências detalhistas e ao próprio público geral através dos seus
escritórios locais, e as agências maioristas trabalham exclusivamente suas vendas através das agências
detalhistas.
É importante salientar que, no Brasil, as agências de viagens maioristas e tour operators se confundem, onde
são empregadas as mesmas funções operacionais tanto para as agências maioristas quanto para as tour
operators, onde o termo para designar estas empresas é "operadora".
Além de prestarem serviços e serem pagas por isso pelas operadoras e agências, as agências de receptivo
obtêm receitas pela montagem de passeios e programas, que são oferecidos ao turista e cobrados aparte do
pacote turístico. São produtos adquiridos pelo turista diretamente das agências de receptivo, numa relação
comercial que não envolve as operadoras e agências que montaram e venderam os pacotes.
Conforme o tipo de clientela a ser atingida, uma agência de viagens pode ser montada em uma loja de rua, galeria
ou até mesmo em uma sala em um prédio de escritórios.
Um exemplo de que a localização é importante para uma empresa que vai trabalhar com business travel, o
atendimento principal é feita via fone, dispensando a necessidade de um aluguel, às vezes, caro em uma loja
de rua.
Gerência – É o elo de ligação entre a diretoria e os demais funcionários da empresa. É o setor executor das
diretrizes traçadas pela diretoria. Neste nível podemos ter:
Gerência Geral
Gerência Administrativa
Gerência Comercial
Gerência Financeira
Gerência de Vendas
Gerência de Operações
Atendentes – tem a função, como o próprio nome diz de atendimento ao cliente, está ligada ao setor
comercial da empresa. Os setores podem se dividir em nacional ou internacional. Normalmente as empresas
estão trabalhando sem setores diferenciados, ou seja, o profissional atende aos dois tipos de clientes.
Financeiro / contábil – é responsável por compilar a documentação que deve ser entregue à contabilidade.
Encarrega-se também de emissão de cheques, faturas, relatórios de cias aéreas, setor de pessoal.
Promotor – é quem se encarrega da divulgação dos produtos operados pela empresa junto a outras agências
de turismo. É também quem visita os clientes de contas correntes, mantendo-os sempre informados e
assistidos quanto aos serviços oferecidos pela agência.
Operador – é o encarregado de operar, programar os diversos pacotes que a empresa possa oferecer. Esta
função tende a sumir haja visto a necessidade de enxugamento do quadro de funcionários das empresas.
Assim sendo os gerentes estão acumulando mais esta função, quais sejam, bloqueios de hotéis, locação de
veículos, bloqueios aéreos, etc.
Office-boy – é quem realiza quase todo o serviço de rua da agência, serviço bancário, entrega de passagens e
vouchers, busca materiais nas operadoras e consolidadoras, etc.
Fonte: http://espacodeturismo.blogspot.com.br/2012/10/apostila-de-agencia-de-turismo.html
ATENDIMENTO ATIVO EM VENDAS NUMA AGÊNCIA DE VIAGENS
Se você conseguiu, achou ou tem uma tarifa com um valor X, na visão do cliente isso pode ser um alerta
para ele pesquisar com outras agências qual o preço que lhe será oferecido, pois se você conseguiu, achou
ou tem esse preço, outro agente poderá conseguir, achar ou ter preço mais baixo do que o seu. Para
contornar essa situação, use frases que se refiram ao preço e não ao valor que você conseguiu, achou ou
tem.
a) “Este é o menor preço disponível!”
b) “A menor tarifa da VARIG é US$ 600.00.”
c) “A promoção da VARIG para o trecho Rio-Miami-Rio é de US$ 400.00.”
Da mesma forma, os pronomes pessoais meu, minha, nosso, nossa exercem sobre o cliente o mesmo
efeito negativo:
Não diga: “Este é o meu menor preço.”
Diga: “Este é o menor preço.”
Não diga: “A minha tarifa com a VARIG é US$ 600.00.”
Diga: “A tarifa da VARIG é US$ 600.00.”
Não diga: “O nosso preço de US$ 400.00 se refere a uma promoção da VARIG.”
Diga: “O valor de US$ 400.00 se refere a uma promoção da VARIG.”
10) Substitua “NÃO POSSO FAZER” por “O QUE PODEMOS FAZER É”
Quando você diz que não pode fazer algo para o cliente, você se mostra indiferente ao problema dele. A
partir do momento que você o oferece outras opções/alternativas, você o mostra o que pode ser feito para
o problema dele ser resolvido. Note que o verbo “PODER” deve está no plural para se referir a uma
condição ou limitação da empresa, e não sua.
Não diga: “Não posso fazer essa reserva porque ela será cancelada por duplicidade de nome.”
Diga: “O que podemos fazer é uma reserva com o nome diferente para garantir lugar no vôo e depois o
corrigimos antes da emissão assim que o outro passageiro confirmar a viagem.”
Comparando as frases acima, ao ouvir a conjunção “E” o cliente desenvolve em sua mente a curiosidade
em querer saber em qual data esta tarifa está disponível, enquanto que o uso da conjunção “MAS” o faz
pensar que essa tarifa não está mais disponível.
15) Substitua “CONTRATO” por “ACORDO” ou “PROPOSTA”
O termo “CONTRATO” expressa compromisso, responsabilidade, aborrecimento. Numa negociação,
quanto mais sutil você for no uso das palavras, mais malicioso você será em envolver o cliente no
cumprimento de certas obrigações e responsabilidades que são associadas de imediato ao se ouvir a
palavra contrato.
Não diga: “Recebeu o contrato para a compra do pacote turístico do grupo?”
Diga: “Recebeu a nossa proposta para a formalização da compra do pacote turístico do grupo?”
16) Substitua “PODE” por “TEM”
A palavra “PODE” gera possibilidade, opção de escolha para o cliente poder comprar ou não o serviço
que você está lhe vendendo.
Não diga: “O senhor pode comprar o bilhete até amanhã, caso contrário a reserva será cancelada.”
Diga: “O senhor tem que comprar o bilhete até amanhã, caso contrário a reserva será cancelada.”
17) Substitua “DESCONTO” por “MENOR TARIFA”
A palavra “DESCONTO” abre espaço para o cliente negociar contigo uma redução maior de preço, além
de fazê-lo pensar que poderá conseguir um desconto maior com outra agência.
Não diga: “A tarifa desse trecho, já com o desconto da agência, é US$ 600.”
Diga: “A menor tarifa desse trecho é US$ 600.”
18) Substitua “SE” por “QUANDO”
A diferença entre “SE” e “QUANDO” é semelhante à diferença entre desejando e acreditando.
Não diga: “Se a classe promocional do vôo abrir eu te aviso.” (o cliente não tem esperança disso
acontecer e tende a cancelar ou mudar seus planos de viagem.)
Diga: “Quando a classe promocional do vôo abrir eu te aviso.” (o cliente acredita e se sente seguro
disso acontecer.)
COMUNICAÇÃO POR EMAIL
OOutlook pode ser usado de duas formas: para prospectar vendas e para organizar sua rotina de
trabalho. Tanto uma quanto a outra requerem do usuário a facilidade de escrever e descrever na escrita
aquilo que está se pensando. A comunicação por email deve ser substituída pelo atendimento telefônico
quando se percebe uma intensa troca de e-mails que não estão resultando num entendimento entre
remetente e destinatário. Isso porque, quem escreve não está sabendo se expressar e nessa situação, para
não gerar mau-entendimento, o melhor é ligar para o cliente e após isso, enviá-lo um email relatando o
que foi feito conforme a conversa por telefone.
ESSE VÍDEO ILUSTRA MUITO BEM COMO ISSO PODE SER FEITO
Algumas agências personalizam os emails dos seus funcionários por meio de templates como forma de
fortalecer a imagem da empresa e também com o intuito de prevenir os erros mais comuns que ocorrem
durante a comunicação com o cliente, entre eles:
Apresentação e breve aviso para o cliente checar se os nomes, datas e itinerário estão corretos,
Valor do serviço,
Prazo para a compra,
Informação da forma de pagamento,
Principais regras do bilhete/pacote.
2) Faça do seu Outlook um histórico para registrar sua conversa com o cliente durante o atendimento
telefônico.
Como as agências de viagens não disponibilizam para os seus funcionários gravação telefônica, a única
forma que você tem de comprovar que disse ao cliente tal informação é escrevendo no email. É comum
agentes de viagens reemitirem passagens aéreas por telefone sem antes terem enviado ao cliente um email
informando-o os valores cobrados para formalizarem sua resposta de autorização da reemissão. A
consequência, mais tarde... É o passageiro pedir o estorno do valor debitado no cartão alegando que não
foi informado pela agência sobre esse débito, e mesmo que tenha sido informado por telefone, é a palavra
dele contra a do agente de viagens, e nesses casos... A corda sempre arrebenta no lado mais fraco!
Proteja-se contra esses imprevistos escrevendo em seus emails: textos ou frases (“TARIFA
GARANTIDA SOMENTE APÓS A EMISSÃO DO BILHETE”, “BILHETE NÃO-REEMBOLSÁVEL”,
“BRASILEIROS PRECISAM DE VISTO PARA OS EUA”, etc) que o isentem de qualquer
responsabilidade.
Responda sempre no mesmo email que recebeu do seu cliente. Isso criará um histórico que servirá de
relatório para qualquer outro agente que atender esse cliente e poder então entender de qual assunto ou
problema se trata.
Outro detalhe importante: nunca escreva em seus e-mails e nas conversas pelo chat frases ou palavras que
confirmem seu erro ou o erro da agência. Por exemplo: “Desculpe-me pelo nosso erro ter causado a
perda da sua conexão.” Tal procedimento dá ao cliente munição para processar a empresa e exigir uma
indenização. Quando se comete um erro, a forma mais segura de responder um cliente é por telefone,
justamente para não deixar provas.
8) Minimize as janelas do seu navegador, do Outlook e de outros programas (GDS, back office, etc)
de uma forma que pareça que a tela do seu PC foi dividida pela metade.
Isso facilita a visualização do serviço que está sendo executado conforme a solicitação do email enviado
pelo cliente, agiliza a resposta e ainda diminui os riscos de executar o serviço com data ou itinerário
errado.
UTILIZANDO O OUTLOOK PARA PROSPECÇÃO DE VENDAS
O uso de emails como ferramenta de vendas é indispensável no mercado de turismo. Mas há um mal que
passa desapercebido por muitas pessoas: o vício de quererem se comunicar somente por email porque não
gostam de falar pelo telefone. Ao fazer uma prospecção de vendas por email, não se esqueça de usar o
telefone como complemento dessa ferramenta entre outras funcionalidades básicas que você pode
aproveitar a seguir:
1) Agende tarefas e lembretes no Outlook para fazer o pós-venda
O problema frequente do pós-venda, é que muitos agentes de viagens só fazem o acompanhamento da
solicitação no primeiro contato com o cliente. Passa-se 1 dia ou mais e se o cliente não responde, o agente
de viagens não dá continuidade ao atendimento de venda. Ou porque não se lembra mais desse cliente, ou
porque pensa que ele desistiu de comprar, ou porque acha que ele já comprou com outra agência.
Algumas pessoas tem o hábito de deixar na caixa de entrada do Outlook as solicitações de viagens
pendentes de fechamento, e à medida que fazem o pós-venda, deletam o email da caixa de entrada. Uma
espécie de FILA, que além de poluir a caixa de entrada, se misturando com novas solicitações, não é tão
funcional se o usuário criasse uma pasta no Outlook com o título ACOMPANHAMENTO ou FOLLOW-
UP, etc.
ESSE VÍDEO ILUSTRA MUITO BEM COMO ISSO PODE SER FEITO
Há de se notar também, que a inexperiência em manusear o Outlook torna qualquer usuário limitado,
comprometendo seu desempenho nas vendas e na própria organização do seu trabalho. Os vídeos abaixo
mostram como essas ferramentas do Outlook podem ser usadas para aprimorar os fechamentos das suas
vendas.
2) Aproveite seus emails para inserir propaganda da sua agência como serviços oferecidos ou
pacotes turísticos.
Todavia, tome cuidado para não enviar arquivos pesados, com muita informação e vídeo em anexo. Uma
solução simples e discreta, é pôr um banner no rodapé do email, ou criar um template de duas colunas,
informando na coluna mais estreita, os pacotes e serviços que a agência oferece.
3) Redija e envie para os seus clientes newsletters de turismo.
Essa imagem retirada do site da DECOLAR.COM ilustra muito bem como você pode customizar uma
newsletter para enviar por email aos seus clientes.
As newsletters ajudam você a mostrar ao seus clientes que tipo de serviços você vende. Isto é, quando
você envia newsletters de hotéis, Cruzeiros, aluguel de carro, city tours e seguros, você faz com que seus
clientes intuitivamente assimilem que você também vende esses produtos. Você os lembra que ainda está
trabalhando na mesma agência e o melhor de tudo, você mantem atualizado os seus contatos caso eles
tenham perdido o seu email e o número do telefone onde trabalha!
Ao redigir uma newsletter, nunca se esqueça de incluir no rodapé observações para que o cliente saiba
que os valores mencionados não são fixos e que podem mudar conforme sua solicitação ou cidade de
partida e/ou destino. A idéia principal de uma newsletter, é fazer o cliente entrar em contato contigo para
você poder trabalhar na venda.
EXEMPLO DE EXEMPLO DE
ARGUMENTAÇÃO EM VENDAS PRESSÃO EM VENDAS
“Eu sugiro comprar essa passagem que está USD
200 mais caro porque viajando com essa cia aérea “O senhor precisa comprar essa passagem hoje
acumula-se milhas em dobro. Esse custo é muito porque é o último dia da validade do prazo de
pouco se comparado com o valor da tarifa de emissão e eu não tenho condições de garantir a
outra empresa e também ao tempo que se levaria tarifa após a reserva ser cancelada por prazo
para alcançar a mesma quantidade de milhas se expirado.”
não houvesse essa promoção.”
Dois cuidados devem ser tomados ao se pressionar uma venda: não transformar persistência em
insistência. Persistir numa venda é tentar fechar a venda no máximo 2 vezes. Perguntar ao cliente, por
exemplo: “Qual o número do seu cartão?”, “Como você pretende pagar?”, etc, mais do que 2 vezes se
torna uma insistência, que causa no cliente um sentimento de desagrado e inconveniência de não querer
comprar. O outro cuidado, é fazer da pressão em vendas algo objetivo, e nunca pedinte, como se estivesse
mendigando ao cliente para comprar: “Por favor, compra comigo. Me dá essa ajuda.”
São vários os tipos de argumentações que podem ser utilizadas numa negociação. Desde ao aviso de
alertas de doenças e desastres naturais em um país para vender seguro viagem, a boatos de falência de
uma cia aérea para forçar o cliente a pagar mais caro pela passagem com outra empresa.
A base de qualquer argumento para persuadir um cliente é: Nunca perguntar ao cliente o que ele quer,
e sim, dizer ao cliente o que ele precisa.
1) Diga a ele que sua agência vende também por fax e email, e que ele pode
escolher uma dessas formas para enviar o formulário de autorização de
débito no cartão de crédito junto com a cópia dos documentos (RG, CPF,
etc).
O CLIENTE 2)
TEM Diga também que a agência não mantém arquivos dos documentos recebidos
MEDO DE COMPRAR por fax e que logo após ser feito o débito no cartão, os mesmos serão
PELA INTERNET OU destruídos.
EM FORNECER O
NÚMERO 3)
DO Diga que a opção de compra por fax evita que os dados do cartão de crédito
CARTÃO POR e bancários do cliente circulem pela internet.
TELEFONE
4) Aconselhe-o a comprar sempre com cartão de débito. O que o fará se sentir
mais seguro, pois cartões de débitos só autorizam cobranças se houver
dinheiro na conta. Não se esqueça também de lembrá-lo para ligar para a
administradora do cartão para autorizar o débito, caso o valor da cobrança
seja superior ao limite do cartão.
Diga a ele sobre as propagandas que sua agência faz, dos registros e
O CLIENTE ESTÁ
licenças que ela possui para operar como agência de viagens, o tempo em
INSEGURO OU COM
que está atuando no mercado, etc. Se ele estiver comprando um pacote,
DÚVIDA DE
sugira que compre primeiro o trecho aéreo. Desta forma, o cliente poderá
COMPRAR OS
comprovar, ao ligar para a cia aérea para confirmar os dados, que a agência
SERVIÇOS
é idônea e assim se sentirá mais seguro para fazer o restante da compra.
OFERECIDOS
Atente-se também que se ele está tendo esse comportamento é também
PELA AGÊNCIA
porque você não está lhe transmitindo segurança nas informações prestadas.
Estes tipos de vouchers só são emitidos pela cia aérea e aceitos por ela
mesma. Portanto você tem que convencê-lo a utilizar este voucher das
seguintes formas:
PAX TEM UM
Diga a ele para comprar com a agência só o trecho de ida e usar o
VOUCHER NO VALOR
voucher como parte do pagamento do trecho de retorno que deve ser
DE US$ 400.00 PARA
comprado com a cia aérea.
UTILIZAR COMO
Incentive-o a utilizar esse voucher em trechos que possam facilitar as
FORMA DE
conexões que você montar com os vôos para o Brasil. Por exemplo:
PAGAMENTO DE
a) Ele utiliza o voucher para solicitar a cia aérea a emissão de um TKT no
PASSAGEM AÉREA E
trecho LAX/DFW/LAX e compra com a agência o trecho DFW/GRU/DFW.
DIZ A VOCÊ QUE A
b) Recomende-o a utilizá-lo em outros trechos em futuras viagens dentro dos
TARIFA
U.S.A. pressionando-o a comprar o trecho completo contigo.
LAX/GRU/LAX
ESTÁ CARA
O importante em casos semelhantes a esse, é você “amarrar” o cliente a
comprar com você. A fazê-lo ter o comprometimento de efetuar a compra
com a agência!
Quando falamos para o PAX que ele terá que ficar no aeroporto mais de 3
horas aguardando a conexão do próximo vôo, essa notícia o deixa muito
insatisfeito, principalmente se estiver viajando com crianças. A primeira
reação dele é solicitar ao agente de viagens outras alternativas de vôos e
datas, porém, se a questão é preço, as argumentações que podem ser usadas
para convence-lo a aceitar tais horários de vôos são justamente as
facilidades disponibilizadas pelos aeroportos aos passageiros que estão em
trânsito.
LAYOVER
DEMORADO NO
O aeroporto de Frankfurt possui cinemas, boliche, jogos eletrônicos, sex
AEROPORTO
shop e uma boate que funciona no fim de semana. No aeroporto de Dallas,
ENQUANTO O PAX
dá para jogar golfe entre as conexões. Em Amsterdã, o Schiphol tem
AGUARDA A
cassino com roletas. Na ala central do aeroporto de Kuala Lumpur
CONEXÃO COM O
(Malásia), existe uma cachoeira cercada de mais de 4 000 árvores. Já o
PRÓXIMO VÔO
aeroporto de Heathrow e Gatwick disponibilizam banho por uma taxa de
US$ 4.00 pelo jogo de toalha e sabonete.
ou
Outros aeroportos focalizam suas facilidades para o público infantil, como o
O QUE FAZER
de Orlando, onde 13% dos passageiros em trânsito têm menos de 11 anos e
EM UM AEROPORTO
que disponibiliza desde brinquedos de borracha em forma de focas a
ENQUANTO SE
videogames para divertir a garotada. O aeroporto de Phoenix, no Arizona,
ESPERA
oferece uma exposição permanente de 26.000 espécies de insetos típicos da
A CONEXÃO DO
região: tarântulas, escorpiões e centopéias fazem parte do acervo. No
PRÓXIMO VÔO?
Schiphol, em Amsterdã, as crianças podem escolher entre jogar videogame
(de graça) ou manusear simuladores de vôos e em San Francisco, um
aquário enorme vai prender a atenção infantil até a hora do embarque.
1) Faça reservas com uma única cia aérea. Vôos codeshare e interline
influenciam na demora da confirmação da bagagem volumosa além da
política de taxas cobradas não serem as mesmas.
6) Analise a rota das cias aéreas que sua agência tem contrato. Até o ano de
2006, a franquia de bagagem da AA era de 23 kgs para qualquer país da
América Latina, exceto para o Brasil, cuja franquia continuava em 32 kgs.
Se uma outra cia aérea oferecer a franquia de 32 kgs para algum país da
América Latina (que não seja o Brasil), é provável que esse diferencial seja
de maior interesse para o PAX do que pagar por um TKT da AA cuja
diferença para esse destino não seja superior a US$ 50.00, por exemplo.
COMO TENTAR RESOLVÊ-LOS: perguntando ao agente de viagens qual a política do city tour em
caso de mau-tempo.
Entretanto, existe uma forma de esperar menos tempo nas filas. Alguns passes mais caros permitem que o
frequentador do parque entre logo no começo da fila. Universal oferece o VIP tours que custa entre
US$130,00 a US$3.000,00 para ir a qualquer passeio. Estes passeios ainda incluem um funcionário do
parque que o acompanha em todas as entradas para explicar aos outros que estão na fila o porquê da fila
está sendo "furada" e então evitar discussões desnecessárias.
COMO TENTAR RESOLVÊ-LOS: comprando bilhetes de entrada com antecedência para evitar
longas filas na bilheteria. Empresas como a TICKETSNOW.COM, que oferecem esse serviço ainda
disponibilizam a facilidade de entregar os bilhetes no hotel em que o cliente está hospedado.
5) LOCALIZAÇÃO
Alguns city tours são programados como atividades ao ar-livre. Eles incluem vistas panorâmicas ou
reúnem uma grande quantidade de pessoas em um único lugar para assistirem um evento. Este é o caso do
carnaval no Rio de Janeiro! Dependendo do lugar de onde você irá assistir o desfile das escolas de samba,
o bilhete de carnaval será muito mais caro. A diferença entre ele e os passes dos parques de diversões, é
que o bilhete de carnaval não exige a espera em longas filas, mas a obrigação de comprá-lo com bastante
antecedência para garantir os melhores lugares e preços.
COMO TENTAR RESOLVÊ-LOS: Comprando bilhetes de entrada com antecedência para evitar
preços altos.
6) INSEGURANÇA
Alguns carnavais de rua são sem segurança para turistas. O grande volume de pessoas se expremendo e se
empurrando faz as coisas tornarem-se mais fáceis para ser roubado. Mesmo comprando um Abadá (tipo
de bilhete identificado entre os membros por uma camisa personalizada com o nome do bloco) para curtir
o carnaval de Salvador em um bloco privativo, você não estará seguro totalmente, exceto se for ficar em
um camarote por onde o bloco passa. Localização é o outro ponto que deve ser levado em consideração
ao se fazer uma reserva de hotel. Um bom agente de viagens que se preocupa com esse detalhe, reservará
para o seu cliente um hotel em uma área segura da cidade, por exemplo: longe de favelas.
COMO TENTAR RESOLVÊ-LOS: não comprando city tours para to visitar lugares perigosos, ou
eventos com grandes multidões, ou comprando city tours com um guia como acompanhante.
Essa forma de gerenciar o trabalho impacta no seu serviço e no serviço de quem faz a solicitação de
viagem contigo. A demora na resposta implica na confirmação de vagas e da tarifa cotada, seja o produto
aéreo, hotel ou carro.
05 – CRIE UMA LISTA COM OS CONTATOS DOS HOTÉIS QUE SEUS CLIENTES MAIS
UTILIZAM
Isso lhe poupará tempo de procurar o telefone do hotel toda vez que for ligar para saber se há vagas.
05 – POSTURA INADEQUADA
Característica principal das promotoras. Enquanto os homens abordam assuntos mais técnicos limitando-
se a um breve aperto de mão, algumas promotoras invadem as posições de atendimento passando a mão
nos ombros dos rapazes e depois os abraçam e os beijam nos rostos, sem se preocupar se o agente está
falando ao telefone com um cliente. A impressão que se passa, é que promotoras com essa conduta não
estão vendendo o produto e a marca da sua empresa, mas vendendo elas mesmas! Ou seja, estão
interessadas em bater suas metas de vendas, nem que para isso tenham que se fazer íntimas dos agentes de
viagens.
08 – SER CHATO
Característica principal dos promotores de seguro viagem, que ocupam demais o tempo dos agentes para
obterem informações sobre como estão as vendas ou porque a agência está vendendo pouco o seu produto
(com o intuito de descobrir se há outra seguradora concorrendo com ele e ainda repassando comissão para
o agente que vende o seguro).
Negociar preços é também barganhar para vencer as objeções do cliente. Da mesma forma que você joga
para vender, o cliente joga para comprar mais barato. O agente de viagem precisa entender por que perdeu
a venda. Isso é importante para não cometer os mesmos erros nas próximas negociações. Em certos casos
a perda de uma venda não é influenciada pela inexperiência do vendedor, mas por outros fatores que
influenciaram o cliente a não fechar a compra. Há dois pontos a serem analisados: perda da venda para o
concorrente e as razões que influenciam o cliente a adiar a compra.
Exemplo: sua agência não tem contrato com a Continental Airlines, mas o seu concorrente tem. Mesmo
que você recorra a um consolidador para emitir esse TKT, seu concorrente oferecerá ao seu cliente um
preço melhor porque o desconto que ele estará aplicando na tarifa para vender o TKT ao PAX será maior
do que o seu, cujo percentual dependerá do valor da comissão dividida entre a agência e o seu
consolidador.
• Porque o foco de mercado entre as agências é diferente
Além de especificar as cias aéreas que uma agência IATA está autorizada a emitir um bilhete aéreo, o
contrato especifica também o ponto de aplicação da rota. Isto é, o fato de uma agência de viagens ter
contrato com a VARIG não significa que ela possa emitir bilhetes aéreos para qualquer direção (América
do Sul, Europa, Ásia, etc). Exemplo: Douglas Wires é especialista em turismo para a Itália. Porém, se a
agência IATA, em que ele trabalha, tiver contrato com a VARIG para emitir bilhetes válidos apenas para
as rotas no Continente Americano, por mais experiente que ele seja, jamais conseguirá oferecer a seus
clientes uma tarifa aérea e com desconto tão competitiva quanto a de um outro agente de viagem que
trabalha em outra agência IATA e que está autorizada pela VARIG a emitir bilhetes do Cotinente
Americano para a Europa.
Quando se chega a questão do preço, é preciso estar preparado para desfazer o conceito de preço caro do
cliente que pode ter sido formado por inúmeras razões como:
• O fato dele está se baseando no valor do bilhete do mesmo trecho que ele comprou na última viagem
que fez.
• O fato de querer comprar um bilhete com o mesmo trecho e valor que o seu amigo pagou, mas sem
saber que as tarifas aumentaram ou que seu amigo comprou um bilhete na última vaga da menor tarifa
promocional.
• O fato de ter encontrado tarifas menores em sites de outras agências de viagens. Essas tarifas podem
está também sem o acréscimo das taxas de embarque e de serviços da agência, o que o induz erradamente
o pensamento do quanto você está cobrando mais caro em relação ao valor encontrado por ele.
É nessas horas que o cliente inicia a sua negociação: pechinchando preço, ou mais diretamente... o
perguntando se você cobre o preço da outra agência que lhe cotou uma tarifa menor. Fazendo o que ele
está lhe pedindo, você estará lhe dando um desconto, e mesmo assim você não tem garantias alguma que
ele não ligará para a outra agência dizendo que conseguiu um preço menor para saber se o seu
concorrente irá abaixar seu preço mais ainda.
Quando falamos para o cliente que podemos dá-lo um desconto, passamos para ele a impressão que
estamos cobrando caro e que por isso podemos diminuir o valor do produto que está sendo vendido. O
mais correto nessas horas é sustentar o preço e falar sobre os benefícios que a sua empresa o oferece.
Entretanto, nada o impede de avaliar a situação, o perguntando qual foi o valor que cotaram para ele e o
fazendo uma contra-proposta, se possível, com um preço igual ou um pouco menor para vender o bilhete
na hora, caso contrário, diga a ele que a cia aérea reajustou o valor da passagem e que esta é a menor
tarifa disponível.
Um bom exemplo é quando você está vendendo um TKT com uma tarifa super reduzida. Para aqueles
clientes que só visam preço, a sua venda torna-se fácil, exceto se você mencionar o valor da taxa de
reemissão. Se o PAX estiver cogitando a possibilidade de mudar a data do retorno da viagem, a taxa de
reemissão se tornará uma grande objeção. Por isso que muitos agentes de viagens não a mencionam,
exceto se o PAX perguntar. Desta forma, a venda do TKT se torna mais fácil para um PAX que está com
dúvidas de viajar devido a omissão de informações se tornar útil a seu favor para o fechamento da venda.
FACILITAR O PAGAMENTO
A facilidade de pagamento é um diferencial no fechamento de uma negociação cujo qual não é oferecida
por outras empresas que cobram barato somente com pagamento à vista. Quando se tem várias opções de
pagamento e aceitação com amplas bandeiras de cartão, a venda se torna bem mais fácil.
Não é um título chamativo, e sim um alerta para quem já está no mercado de trabalho e não despertou
ainda quanto a selvageria das vendas, que põe em risco o emprego dos profissionais que atuam nesse
mercado e a sobrevivência de qualquer agência. Quanto aos empreendedores, essa apresentação poderá
ser a resposta final que procuravam para definir sua decisão de iniciar um negócio nesse mercado. Muitas
palestras sobre o mercado do turismo são dadas anualmente, mas tenho certeza que nenhuma delas é tão
reveladora como essa.
Apresentação em powerpoint
INTRODUÇÃO A GRUPOS E PACOTES TURÍSTICOS
"Trabalhar com grupos é extremamente desgastante. Além de ser um serviço que ocupa demais o tempo,
requer ainda muita atenção para não trocar um PAX de um grupo com outro, em pôr os membros de uma
família viajando nos mesmos voos e assentos quando há conexão, em ter paciência para fazer a todo
instante modificações de horários e datas nas reservas solicitadas pelo grupo antes da compra, e por aí em
diante...
Muitos agentes de viagens evitam trabalhar com grupos por acreditar que ganharão mais comissão
emitindo passagens sem ser de grupo. Reservas de grupos são de extrema importância para uma agência
alcançar a cota de bilhetes emitidos exigida pela cia aérea para a manutenção das comissões e incentivos
estabelecidos nas classes do contrato.
A comissão recebida na venda pode ser aumentada se for adicionado à venda do grupo um city tour com
hospedagem em hotel para os integrantes do grupo. É o que chamamos no turismo de pacote. Quando esta
situação acontece e não se tem um pacote já elaborado, torna-se necessário que o agente de viagens
formule um pacote turístico para o cliente de acordo com suas solicitações: pacotes com aluguel de
apartamentos, com abadás, com venda de fantasias para desfilar na Marquês de Sapucaí ou nos carros
alegóricos no Carnaval do Rio de Janeiro, etc. Essa formulação de pacote turístico personalizado não
requer muita prática e sim: organização e conhecimento dos fornecedores para direcionar o viajante ao
lugar principal onde todas as atrações que ele procura estejam acessíveis.
De nada adianta um agente de viagens ser um expert em reservas de grupo e em formular excursões dos
pontos turísticos de uma cidade ou país se ele não sabe usar artifícios de vendas para conseguir uma tarifa
aérea ou marítima mais barata para o valor do pacote não ficar caro. Transporte é o vilão do preço alto em
um pacote. Aprender a cotar preços de pacotes e formular excursões turísticas personalizadas é um
diferencial tão importante quanto ser especialista em segmentos de venda de grupos com pacotes
temáticos em parques de diversões. E esse é outro detalhe que não deve passar desapercebido por um
supervisor ou gerente de uma agência: centralizar a venda dos pacotes temáticos em um
agente específico. Isso o condicionará em se tornar um especialista na venda daquele produto,
aumentando assim as chances de fechamento da venda desse pacote se comparado aos outros agentes que
embora saibam vender, não estão familiarizados com os detalhes do produto Disney, Universal Studios,
Cruzeiros, entre outros, por exemplo.”
Saber fechar grupos requer organização e planejamento do agente, principalmente quando se trata de voos
charters, fretamento de navios ou bloqueios de quartos em hotéis para eventos de empresas, onde todos os
assentos e quartos já estão comprados pela agência, mas se o voo vai decolar cheio ou vazio ou se todos
os quartos serão ocupados, isso cabe à agência em saber administrar. Alguns procedimentos como:
a) iniciar a venda dos assentos/quartos com valores altos e ir os diminuindo à medida que a data da
viagem se aproxima,
b) agenciar a venda destes voos/quartos com outras agências pagando-as comissões ou as repassando
preços netos por cada reserva feita com a operadora do voo,
c) anunciar na mídia pacotes turísticos cujas viagens aéreas são operadas por voos charters e/ou com
acomodação em bloqueio de quartos,
...são modalidades frequentemente praticadas por agências que gerenciam grupos envolvendo pacotes
turísticos com voos fretados e bloqueios em quartos de hotéis. Por isso, quando se trabalha com grupos, é
inevitável não associá-los a estas facilidades. Uma faz da outra um atrativo e razão para a compra.
Mas há também aquelas ocasiões em que só é feita a parte aérea cuja reserva de grupo não é suficiente
para fretar um avião. Assim mesmo, muitos clientes têm a impressão de que ao se fazer uma reserva de
grupo eles estão tendo vantagens econômicas devido:
• O valor da passagem aérea ser menor do que as tarifas disponibilizadas para venda no mercado.
• O líder do grupo (geralmente o guia de turismo) ter direito a uma passagem aérea gratuita.
• O prazo para a compra ser mais extenso.
• A viabilidade de poder parcelar sem juros e com um número maior de prestações.
Porém, é importante mencionar ao responsável pelo grupo que um contrato de grupo de uma cia aérea
pode estabelecer cláusulas como:
• O bilhete aéreo não é reembolsável.
• O bilhete aéreo não é válido para reemissões.
• Caso o número de passageiros do grupo reduzir para menos de 10 assentos, a tarifa a ser aplicada será
a tarifa publicada. Ou seja, uma tarifa mais cara do que a tarifa de grupo devido a redução do número
de pessoas.
Se o agente de viagens não redigir um contrato ou email informando tais condições da reserva do grupo
(cada cia aérea tem a sua política de vendas) ou não encaminhar o contrato do grupo redigido pela própria
cia aérea para informar ao seu responsável os termos e condições do contrato, tanto ele quanto a agência
poderão se envolver em um compromisso de venda cujo qual nenhum dos membros do grupo irão querer
se responsabilizar porque não foram informados, caso mais tarde haja um cancelamento da viagem ou
uma redução no número do grupo.
N a prática, existe três modelos de viagem de grupo aceito pelas cias aéreas e que influenciam
toda a logística de uma viagem que poderá se tornar um pacote turístico ou um evento.
E dentro desse contexto, um grupo pode assumir um perfil de viagem, conforme os destacados a seguir:
São os grupos formados pelas agências de viagens cuja venda é incerta e seus integrantes, na maior parte,
não se conhecem. Sua principal característica é o foco na venda de um único produto. Uma agência pode
não ter condições de fretar um voo, mas tem condições financeiras de comprar no mínimo 10 assentos
dentro de um avião para operar reservas de grupo em datas muito procuradas como Natal, Ano Novo,
Carnaval e outras festas bastante populares como São João, cujo risco de não perder dinheiro é quase
nulo.
Este processo é semelhante a venda de bilhetes de voos fretados, sendo que neste caso a agência que
bloqueou os assentos compartilha sua revenda com outras agências e até mesmo diretamente com clientes
interessados no preço daquelas datas bloqueadas. Se assim mesmo os assentos não forem ocupados, é a
agência operadora do grupo que ficará com o prejuízo, e não os passageiros ou as outras agências que lhe
venderam os bilhetes.
Para agenciar grupos formados por agências é preciso analisar com atenção o contrato de grupos das cias
aéreas e as regras tarifárias. Alguns contratos adicionam novas regras à tarifa de grupo e outros fazem
prevalecer as regras tarifárias da classe reservada dando inclusive direito a reemissão.
Algumas vezes, o passageiro nem sabe que está viajando em uma reserva de grupo. Ele compra o bilhete
porque está abaixo do valor de mercado. Repare que, como se trata de um bloqueio, todo contrato de
grupo especifica a data que os bilhetes têm que ser emitidos: 30 a 45 dias de antecedência da data da
viagem. À medida que a data vai se aproximando o valor da passagem diminui como estratégia de
ocupação máxima dos assentos bloqueados.
É comum se defrontar com situações em que o organizador faz da realização destes eventos uma
atividade comercial paralela a sua profissão (professor, pastor, líderes de associações, etc) cuja qual venha
a lhe trazer algum retorno financeiro por parte da agência. Quando há essa intenção, é necessário
recompensar o líder do grupo pagando-o um percentual sobre as comissões ganhas em cada bilhete
emitido (processo semelhante quando uma agência não-IATA solicita os serviços de emissão de uma
agência IATA).
Assim mesmo, o líder do grupo entra em contato com as agências de viagens para fazer a cotação de
preços baseando-se:
• No par de cidades.
• Nas datas da viagem que não são fixas, podendo variar conforme o desejo de alguns membros, o que
pode descaracterizar a viagem de grupo.
• No número estimado de pessoas.
• Nos gastos com os serviços aéreos e/ou terrestres
Video: COMO FAZER RESERVA DE GRUPO COM A TAM, GOL, AZUL E
AVIANCA
E COMO FAZER COTAÇÃO DE BLOQUEIO DE GRUPO COM A GOL
Ao fechar a venda, repare que o débito dos serviços aéreos e terrestres são feitos com vários cartões de crédito, e
não com apenas um que deveria ser o do líder do grupo. Isso porque ele direciona os integrantes do grupo a
entrarem em contato com a agência para cada um pagar por sua viagem, pois é raro negociar com um líder de grupo
que recebe primeiro o pagamento dos viajantes para depois repassar de uma vez só a agência de viagens.
ESTRATÉGIAS PARA VENDAS DE VIAGEM DE GRUPOS
A vantagem de escolher a opção A, é que a reserva não correrá o risco de ser cancelada por prazo
expirado. O prazo para emitir o grupo será mais longo ao contrário da opção B. Em contra-partida, o
agente de viagem deve ler minuciosamente o contrato de grupo da cia aérea e compará-lo também com o
contrato de grupo de outras cias aéreas, pois as cláusulas podem ser diferentes. Exemplo: o contrato de
grupo da IBERIA pode dizer que não dá direito a TC (bilhete gratuito) e ainda cobrar uma taxa de USD
120 pelo bloqueio de cada assento enquanto que o contrato de grupo da KLM concede 1 bilhete gratuito
sem cobrança de taxa de depósito para garantia do bloqueio dos assentos. Mesmo que a tarifa de grupo da
IBERIA esteja USD 300 mais barata, há de se convir que o contrato da KLM é o mais vantajoso para ser
feito o bloqueio.
Todos, de um modo geral, buscam por alguma remuneração ao planejarem uma viagem de grupo com
uma agência de viagens IATA, porém, com receio que a operadora roube seus clientes e não os remunere.
Para contornar essa situação, essa simples frase dita para o líder do grupo resolve toda essa insegurança:
“Nossa agência não tem interesse em ter contato com os seus clientes. Para nós, você é o nosso único
contato com o grupo. Por isso, primeiro você recebe o pagamento e depois nos repassa para emitirmos
as passagens do grupo.”
Os membros de um grupo que não têm dinheiro para pagar a mais por uma hospedagem melhor, se
contentam com o que lhe é oferecido na reserva de grupo, pois estão visando preço. Os membros de um
grupo que têm condições de pagar mais por um serviço de hospedagem melhor, podem até aceitar viajar o
trecho aéreo na classe econômica, mas com certeza irão desejar um quarto melhor do que foi oferecido
para os demais integrantes do grupo. Se o agente de viagens não prestar atenção a esses fatos, as
conseqüências são óbvias:
• este integrante com maior poder aquisitivo dentro do grupo irá comprar o pacote (aéreo + terrestre)
separado dos demais, e o grupo irá diminuir,
• ou ele comprará a parte terrestre com outra agência.
DETALHE: quando se fecha hospedagem de grupo, o hotel visa a quantidade de quartos ocupados. Isto
é, sem a obrigação de todos serem da mesma categoria. Logo, parte do grupo pode ficar hospedado em
quartos standards e outra parte em quartos de categoria luxo. Já com o aéreo, o mesmo não acontece. Se
você tem um grupo de 15 pessoas e cinco delas desejam viajar na classe executiva, essas 5 passagens
nessa classe não poderão ser emitidas com tarifa de grupo.
Mesmo que esse passageiro que foi adicionado ao grupo não esteja participando de algum congresso ou
evento, nada o impede de comprar na tarifa de grupos uma passagem aérea e/ou uma hospedagem no
mesmo hotel em que estará sendo realizado este congresso. Outra vantagem também, é assegurar que o
número do grupo não venha a diminuir comprometendo então os preços baixos já cotados.
7) PRIORIZE O SEGMENTO AÉREO
O que define a venda de um pacote turístico é o segmento aéreo. Alguns operadores receptivos cobram
muito caro pelos seus serviços. Fazer uma venda de um pacote turístico para grupos incluindo os serviços
desta operadora poderá comprometer a venda do seu pacote de grupo (aéreo + terrestre) devido o custo
ficar muito alto em relação ao seu concorrente que trabalha com outra operadora que vende mais barato.
A única forma de compensar essa desvantagem é conseguindo uma boa tarifa aérea bloqueando espaço
nas últimas vagas promocionais do vôo, diminuindo o seu lucro ou conseguindo um bilhete gratuito para
o grupo.
EXEMPLO 1 - A agência vendeu 15 passagens individuais, cada uma custando com taxas o valor de
US$ 1000,00.
EXEMPLO 2 - A agência vendeu 15 passagens cada uma custando com taxas o valor de US$ 1000,00.
Porém, a agência transformou essas reservas individuais em uma reserva de grupo para obter um lucro
maior com a concessão do Tour Conductor pela cia aérea ao grupo, cujo benefício não é dado.
• Venda de 15 passagens de grupo sem conceder aos seus integrantes o bilhete gratuito (TC):
VALOR NETO POR PAX S/ DESCONTO.... US$ 900,00
TAXAS DE EMBARQUE......................... US$ 100,00
VALOR NETO TOTAL PARA 15 PAX........ US$ 13.500,00(US$ 900,00 x 15)
COMISSÃO POR PAX SEM DESCONTO.... US$ 100,00
TOTAL DE COMISSÃO DOS 14 PAX........ US$ 1.400,00
VALOR NETO DO TKT GRATUITO........... US$ 900,00
LUCRO DA AGÊNCIA......................... US$ 2.300,00 (US$ 1400,00 + US$ 900,00)
CONCLUSÃO: se o benefício do TC fosse concedido ao grupo pela agência de viagens, cada membro
pagaria US$ 840,00 (US$ 900,00 – US$ 60,00) se dividíssemos o valor do TKT gratuito pelo número de
integrantes do grupo (US$ 900,00 / 15) e aplicássemos US$ 60,00 de desconto sobre o valor da
passagem de cada integrante. Neste caso, teríamos o fracionamento do valor do TKT gratuito como
desconto para cada membro do grupo.
CONCLUSÃO 1: A agência de viagens não tem condições de dar um TKT gratuito para o líder do
grupo A, porque o lucro de USD 500 da venda é menor do que o valor de USD 650 de uma passagem. A
solução aqui seria dar ao líder do grupo um desconto, acarretando portanto na redução do lucro da
agência, ou aumentar a tarifa para USD 660.00, onde esse adicional de USD 60, pago pelos membros do
grupo, serviria para custear a passagem do líder do grupo.
CONCLUSÃO 2: O lucro de USD 1000 pela emissão dos bilhetes aéreos do grupo B é superior ao valor
de USD 650 da tarifa com taxas de embarque. Se a agência oferecer um TKT gratuito para o líder do
grupo, o lucro pela emissão dos bilhetes será de US$ 400.00, pois a agência cobraria US$ 20.00 de
comissão pela emissão das passagens aéreas para oferecer o TKT gratuito ao líder do grupo. Ou seja:
como o lucro é maior do que o valor de uma passagem, é possível a agência emitir um TKT para o líder
do grupo abatendo esse custo da sua comissão de USD 1000.
Esse artifício de abater da comissão da agência o valor de uma passagem aérea é bastante praticado
quando uma tarifa de grupo não concede bilhete gratuito para o líder do grupo. Para isso existem dois
caminhos a se seguir:
I. Manter o valor da tarifa de grupo informada pela cia aérea, pois o número de pessoas no grupo é tão
grande que permite que a agência abata da sua comissão uma passagem aérea para concede-la
gratuitamente ao líder do grupo.
II. Aumentar o valor da tarifa de grupo informada pela cia aérea, pois o número de pessoas no grupo é
baixo e como a agência não tem condições de conceder essa passagem gratuita debitando da sua
comissão, é preciso que os próprios membros paguem essa passagem para o líder do grupo.
10) DIVIDINDO O PACOTE TURÍSTICO EM DUAS PARTES: AÉREA E TERRESTRE
Tanto na venda de pacotes turísticos quanto nas reservas de grupos, você pode dividí-los em duas partes:
em parte aérea e em parte terrestre (hotel + city tours + outros serviços). A vantagem de vender um pacote
desta forma é dar mais opções de compra ao cliente: ele pode comprar as duas partes de uma só vez, ou
optar, por exemplo, em comprar o trecho aéreo primeiro e depois o terrestre para não ultrapassar o limite
do cartão de crédito.
Repare que o pacote ao lado separou os valores do trecho aéreo do terrestre. Assim, fica fácil para a
agência convencer o cliente a comprar primeiro a passagem aérea (devido a possibilidade dele perder a
oferta de uma tarifa barata) para finalizar no mês seguinte o pagamento da hospedagem. Essa estratégia
também é válida para mercados estrangeiros onde a modalidade de parcelamento no cartão de crédito não
existe.
•
A palavra “tudo incluído” cria no cliente a percepção de que não precisará gastar mais nada durante a
sua hospedagem ou de pagar taxa adicional alguma pela sua viagem aérea. O cliente grava com muito
mais facilidade a última informação: “US$ 900.00 com tudo incluído” do que se ouvir de um outro agente
um valor menor e ficar com dúvidas se pagará mais pelo pacote ou trecho aéreo quando iniciar a viagem.
É comum líderes de grupos dizerem que têm um número X de pessoas para viajar e pedirem uma cotação
de passagem para grupo sem terem certeza que todos confirmarão a viagem. É aí que o erro ocorre: na
redução da comissão da agência, como forma de garantir a venda diminuindo o valor da passagem
mediante o volume (incerto) de pessoas de um grupo.
Como não se fará um contrato de grupo com a cia aérea, porque é mais lucrativo emitir os bilhetes
individualmente usando o contrato de comissionamento da agência de viagem ou porque se trata de um
grupo de 8 pessoas, por exemplo, deve-se então ser redigido no email uma nota especificando que essa
cotação é válida somente para um número acima de X pessoas e que caso haja redução no número de
integrantes deste grupo o valor será aumentado. Contratos de grupos de cia aéreas especificam essa
condição caso o grupo seja reduzido para menos de 10 pessoas.
O agente de viagens que está gerenciando grupos não pode se intimidar em impor tais condições e
restrições ao grupo, caso contrário terá problemas e aborrecimentos mais adiante em ter que honrar
valores que deixaram de existir porque a tarifa ou a taxa de embarque aumentou.
O problema de tantos pedidos inusitados como: escolta para os diretores da empresa do aeroporto ao
hotel, passeio de barco na baía de Guanabara com comida japonesa a bordo, exigência da presença de um
funcionário da agência de viagens no hotel para dar assistência aos membros da empresa que estão
participando desse evento, recepção personalizada no aeroporto, city tours com guias, etc consomem
muito o tempo de trabalho. Sem perceber, aos poucos, o gerenciamento deste grupo, que a princípio era
somente aéreo + hotel, torna-se um evento com tantas solicitações em datas diferentes que é preciso
cobrar da empresa um depósito de garantia para gratificar tais esforços e a perda de tempo na confirmação
e agendamento de tantos pedidos.
A solicitação de depósito não é constrangedora nem anti-ética. Seu valor pode ser baseado no
adiantamento do pagamento dos traslados e outros serviços terrestres (não incluindo as acomodações,
exceto se o hotel exigir uma noite de depósito). Ela valoriza o serviço do agente de viagens e o dá ânimo
em continuar se empenhando por saber que seus esforços estão dando resultado. A solicitação de depósito
também é uma forma indireta da empresa dizer que não está cotando os mesmos serviços de um evento
com outra agência de viagens.
COMO VENDER HOTÉIS PREFERENCIAIS
COMO FAZER BLOQUEIO DE QUARTOS EM HOTÉIS COM NOMES FALSOS DE
HÓSPEDES
1) NOSHOW
É necessário extrema atenção e organização de trabalho para que não seja
esquecido de se fazer o cancelamento dos quartos não ocupados para não pagar
pelo NOSHOW.
3) TARIFA
Cuidado ao fazer reservas no GDS com tarifas não reembolsáveis, o que seria um
grande prejuízo para a agência se não conseguisse ocupar todos os quartos
bloqueados.
Somente uma pessoa deve ser responsável pelo bloqueio e ela mesma é
quem deverá fazer a alteração de nome e de data da hospedagem. Em
hipótese alguma o coordenador do bloqueio deverá pedir a outra pessoa fazer
isso em seu lugar para que erros, desentendimentos e falta de comunicação
não ocorram.
Crie uma página web privada no GOOGLE SITES ou no GOOGLE DOCS para
colar todos os seus bloqueios. Além de servir como backup, você poderá
acessá-la de qualquer computador uma vez que os dados estão nas nuvens.
https://sites.google.com/site/borntoissue/bloqueio-de-hotel
Pesquise por outras ferramentas que possam agregar valor ao seu trabalho.
Um bom exemplo disso são os apps ASTRID e ASANA. Ambos têm versão
gratuita para iPHONE e ANDROID, o que possibilita fazer o acompanhamento
do bloqueio enquanto se desloca de ônibus ou metrô para casa. Os apps têm
ainda versão para desktops e podem ser utilizados para trabalho em
grupo. ASANA é mais completo para gerenciamento de tarefas em
comparação com ASTRID, que é muito fácil de usar, simples e se adequa
muito bem as necessidades dos serviços numa agência de viagem.
Utilize o ASTRID para sincronizar as tarefas de acompanhamento dos seus
bloqueios no GOOGLE AGENDA. Dessa forma, você poderá programar o
calendário do GOOGLE AGENDA para te enviar emails e SMS dois ou três
dias antes da data do checkin do bloqueio e com isso reduzir a 0% os riscos
com NOSHOW.
Após programado o GOOGLE AGENDA com o auxílio do ASTRID, será assim que
você receberá as informações de alertas no seu smartphone.
Existem dois tipos de pacotes turísticos: os pacotes formatados (que já estão prontos) e os pacotes
personalizados, feitos no momento da solicitação do cliente. Note que qualquer pacote personalizado é
formatado conforme o interesse e orçamento do cliente. A escolha do cliente por um pacote formatado
não significa quase sempre a compra mais barata. Muito pelo contrário, se compararmos os dois tipos de
pacotes notaremos que a diferença de valores entre eles não é tão grande assim.
PACOTES PACOTES
DETALHES
FORMATADOS PERSONALIZADOS
São criados de duas formas: a partir da
Possui dias, atividades e preços definidos
alteração do número de dias e atividades
para todas as idades de viajantes. Já
de um pacote formatado, ou a partir da
estão prontos para a venda e servem
adição de vários serviços vendidos
CARACTERÍSTICAS ainda como um pré-referencial de quanto
separadamente (aéreo, hotel,
o cliente pode esperar em pagar pelo
cruzeiro, city tours, etc) escolhidos de
mesmo pacote daqui há alguns meses
acordo com o interesse e orçamento do
caso não o compre de imediato.
cliente.
O cliente é obrigado a parcelar o valor O cliente pode escolher entre pagar pelo
total do pacote ou pagá-lo à vista. Note valor total do pacote à vista ou a prazo,
PAGAMENTO que o valor destas parcelas é bem maior ou pagar somente o valor referente aos
do que o valor das parcelas de um pacote serviços escolhidos por você, deixando os
personalizado. outros restantes para serem pagos meses
depois.
O valor da taxa de reembolso é cobrado
sobre o serviço que foi comprado. Ou
O valor da taxa de cancelamento e de seja, se a agência vendeu para o cliente
reembolso é cobrado sobre o valor um pacote com trecho aéreo e hotel, a
integral do pacote vendido, mesmo se taxa de reembolso pelo cancelamento da
houvesse tempo para cancelar a viagem poderá ser cobrada somente
hospedagem sem cobrança de NOSHOW. sobre o valor da passagem aérea, se
No caso de reembolso, alguns pacotes só houver mais de 2 dias de antecedência da
TAXAS DE reembolsam o cliente após todas as data do checkin no hotel.
CANCELAMENTO parcelas tiverem sido quitadas no cartão
E de crédito. O reembolso pode ser negado
CONCLUSÃO: em comparação com os
REEMBOLSO também porque muitas operadoras de
pacotes formatados, as taxas de
viagens vendem pacotes turísticos com
reembolso cobradas nos pacotes
vôos fretados ou com bloqueio de grupo
personalizados são menores e em muitos
nas cias aéreas acarretando assim na
casos, isentam o viajante da cobrança da
perda do dinheiro usado na compra do
taxa de NOSHOW dos hotéis quando há
pacote caso o mesmo não puder ser
tempo hábil para cancelamento da
reutilizado para uma data futura.
reserva!
Os pacotes turísticos podem ser divididos em 6 categorias. Dependendo de como o pacote for formulado,
ele terá um destes perfis focado para o público que se pretende atingir.
1) BUSINESS: para executivos, funcionários de empresas e palestrantes que viajam a serviço para
participarem de eventos, congressos, reuniões de negócios, feiras de exposição e viagens de incentivo.
2) CULTURAIS: para turistas com interesses acadêmicos voltados para programas de visita aos
patrimônios históricos da humanidade tombados pela UNESCO, com interesses em intercâmbios, em
conhecer museus ou a história, a geografia e os costumes de um lugar.
3) ECOLÓGICOS: para turistas com interesses em programas com atividades de lazer e de esportes
praticados na natureza.
4) FÉRIAS: para turistas com interesses em programas com atividades de entretenimento em parques de
diversões, esportes em ginásios e estádios, lazer e festas populares. Pode-se também incluir nesta
categoria os clientes que viajam em lua-de-mel.
5) GLS: para turistas com interesses em programas direcionados ao público homossexual em cidades e
hotéis gay friendly, cuja vida noturna seja agitada e que as atividades sejam realizadas principalmente no
verão.
6) RELIGIOSOS: para turistas com interesses em programas com excursões a cidades, mesquitas,
igrejas, santuários e templos sagrados das religiões católicas, protestantes, islâmicas, hinduístas e
budistas. É comum esse tipo de turismo ser feito mais em grupo do que individualmente. Muitos grupos
religiosos se formam com a presença de um padre, pastor ou rabino com o intuito de celebrarem um culto
nos lugares santos visitados.
Pode-se muitas vezes fazer um pacote turístico religioso envolvendo parte de um roteiro cultural + um
roteiro ecológico, mas nunca agregá-lo a excursões GLS cujo perfil do público e interesses são
diferenciados. Os pacotes turísticos formatados podem ser estruturados das seguintes formas pelas
operadoras de turismo receptivo:
Outras vezes, os clientes solicitam ao agente de viagens que crie um pacote com um tema específico por
não terem encontrado nenhum pacote parecido. Exemplo: criar um pacote para degustadores de vinho
que estão viajando para a Europa. Quais cidades na Europa poderiam oferecer tal atrativo com esse
interesse particular? Que outras atrações poderiam ser incluídas neste pacote além da degustação de
vinho nestas cidades?
Quando algumas destas situações ocorrem, temos o que chamamos de personalização de um pacote
turístico. Eles são formulados a partir da alteração ou adição das reservas de hotéis, traslados e city tours
vendidos individualmente por uma operadora de turismo receptivo. Neste caso, cada serviço tem um
preço que somados se transformarão em um pacote turístico personalizado. Por isso não se prenda à
criação de um pacote turístico apenas com a passagem aérea + a reserva de hotel. Ponha o “recheio”:
traslados, city tours e outros serviços para que possam satisfazer aos interesses e orçamento do cliente.
Pacotes turísticos formatados já têm dias, atividades e preços definidos. Ao serem alterados, eles são
personalizados de acordo com o interesse e orçamento do cliente.
Caso ele deseje interromper esta excursão em Roma, para fazer um tour particular em uma outra cidade
na Itália como Nápoles ou para visitar uns amigos que moram nesta região, ele poderá, desde que
retorne para o mesmo ponto em que sua excursão foi interrompida para embarcar na próxima excursão
rotativa que passar por Roma e poder então dar seqüência a visita das outras cidades incluídas no
roteiro da excursão.
Este pacote de 8 dias poderá ser estendido por mais 4 dias em cada capital se seu cliente escolher uma
das extensões de excursão abaixo:
• Partindo de Madri: visita as cidades de Granada, Sevilha e Córdoba além dos típicos povoados da
Galícia e a Costa Cantábrica.
• Partindo de Paris: visita ao Vale do Loire para conhecer os castelos franceses e as praias da
Normandia.
Quando se faz uma extensão de um pacote antes do início da excursão ou após o seu final, esta parada não
aumenta o custo do pacote comprado pelo cliente, exceto é claro o próprio preço da extensão que estará
sendo cobrado. Todavia, quando se faz uma extensão durante uma excursão, cujo roteiro não é rotativo,
muitos operadores receptivos cobram uma taxa adicional por cada parada, referente ao traslado do trecho
em que a excursão original foi interrompida.
Um pacote turístico no Egito é um bom exemplo da formulação de um pacote baseado na rota operada
pelos Cruzeiros no rio Nilo e na viagem de trem. Veja:
1o. DIA – Traslado do aeroporto do Cairo para o Pharaoh Egypt Hotel.
2o. DIA – Extensão da excursão à Giza e Sakkara para conhecer as pirâmides e a Esfinge.
3o. DIA – Viagem noturna de trem de Giza à Aswan.
4o. DIA – Viagem de Cruzeiro no Rio Nilo de Aswan à Edfu, onde está a cidade de Abu Simbel
construída pelo faraó Ramsés II.
5o. DIA – Continuação da viagem de Cruzeiro no rio Nilo de Edfu ao Templo de Luxor.
6o. DIA – Dia livre em Luxor para conhecer o Vale dos Reis, onde Tutankhamun foi enterrado.
7o. DIA – Retorno de avião ao Cairo, partindo de Luxor.
8o. DIA – Traslado do Pharaoh Egypt Hotel para o aeroporto do Cairo e fim dos serviços.
Analisando a formulação do pacote acima, percebemos que se trata de um pacote receptivo (cujo vôo
internacional ao Egito não foi incluído) e que a excursão inicia-se e termina 1 dia depois após a chegada
dos turistas ao hotel para que eles possam ter tempo de descansar da viagem e da visita aos pontos
turísticos.
a) TRAVESSIA DO ESTREITO DE GIBRALTAR: a travessia pode ser feita de avião, mas a grande
atração turística é fazê-la de barco em um moderno ferry que parte de Algeciras, na Espanha e chega em
Tangier, no Marrocos.
b) TRAVESSIA ÍNDIA-NEPAL: por serem países montanhosos, o transporte terrestre acaba sendo uma
opção obrigatória se a cidade de partida na Índia for Sonnauli e o destino no Nepal for Katmandu.
Embora existam vôos de Delhi para Katmandu, muitos turistas aventureiros preferem fazer a rota terrestre
com 18 km de percurso e 9 horas de viagem devido ao espírito de aventura e as belíssimas paisagens ao
longo da rodovia.
d) VIA CRUCIS: a Via Crucis percorre as sinuosas ruelas da Cidade Velha de Jerusalém, Israel, e tem
seu início a partir do Convento Ecce Homo estendendo-se até à Basílica do Santo Sepulcro. É o caminho
tradicional que Jesus percorreu carregando a Cruz desde o Pretório (sala de audiência do tribunal de
Pôncio Pilatos) na (fortaleza) Antônia e vai até a colina do Gólgota, lugar da crucificação.
Tais trilhas em pacotes turísticos são propriamente a grande atração da viagem e por isso são inalteráveis.
Existem trilhas com diferentes níveis de dificuldades niveladas de acordo com:
• Altitude do percurso – quando a trilha for em montanhas.
• Temperatura – calor em excesso (quando a trilha for no deserto) ou quando a trilha for em geleiras
(frio em excesso).
• Distância – quando a trilha exige um maior preparo físico para ser percorrida dentro de um prazo de
tempo determinado para se chegar a um certo ponto de pernoite.
• Quais os hotéis mais próximos do ponto de partida e ao longo do caminho para pernoitar?
O ideal quando se programa um pernoite em uma cidade que está ao longo do roteiro, é escolher uma
cidade que tenha o maior número possível de atrações turísticas para o turista conhecê-la durante sua
estadia. Porém, em trilhas como a Via Crucis, não há hotéis nem pousadas ao longo do percurso. Neste
caso, o turista acaba tendo que pernoitar distante da trilha e a escolha do hotel mais próximo dela é
essencial para os turistas mais idosos e deficientes físicos.
• Analisar a possibilidade de criar extensões na excursão que inclui essas trilhas no pacote turístico.
Por exemplo: a Via Crucis é um circuito relativamente pequeno. Excursões com guias são essenciais a sua
realização para informar aos turistas sobre as 14 Estações que estão distribuídas ao longo de seu caminho
bem como as capelas, conventos e monastérios abertos a visitação. Cada estação relembra um
acontecimento com Jesus Cristo. Por ser uma trilha pequena que pode ser percorrida em menos de 1 dia, a
inserção de extensões no pacote turístico torna-se necessária para despertar no turista os atrativos
turísticos como a visita ao Santo Sepulcro, ao Muro das Lamentações, a Igreja da Natividade, bem como
visitas a Jerusalém, Belém e Nazaré.
Os detalhes de venda que devem ser informados num pacote de esqui são:
• Tipo de acomodação: lodging ou quarto dentro de um hotel com aquecedor, cozinha, banheiro, etc.
• Refeições incluídas.
• Tipo de terreno: existem pistas de esqui apropriadas para vários níveis de esportistas desde iniciantes a
profissionais. Um parque de esqui pode reunir vários tipos de níveis de pistas, mas a outros que só
disponibilizam as pistas mais perigosas (radicais) devido a topografia muito íngrime do terreno e que
portanto são mais indicados para aqueles esportistas mais experientes. O grau de inclinação para um
esquiador descer uma pista de esqui com segurança em uma montanha é de 35 graus.
• Número de pessoas: muitos pacotes de esqui exigem um número mínimo e máximo de pessoas. Parte
desta exigência é para baratear os custos do pacote, principalmente quando envolve hospedagem em um
lodge.
• Antecedência para reserva: o mesmo que prazo de reserva pois os hotéis mais procurados são aqueles
que ficam dentro das estações de esqui, e tais hotéis além de exigir um número mínimo de estadia ainda
estipulam um prazo para o pagamento da mesma para a garantia da reserva do hóspede.
Vender pacotes turísticos envolvendo parques temáticos não requer conhecimento das atrações turísticas
de uma cidade, e sim das atrações e facilidades disponibilizadas pelo parque. Isso é mais essencial do que
conseguir uma tarifa aérea barata para o cliente. O agente de viagens que vende pacotes turísticos
envolvendo parques temáticos deve prestar atenção a certas particularidades tão comuns a tantos outros a
começar pela reserva de hotéis que não incluem almoço e janta em suas diárias. Mesmo que o hóspede
pague mais, ele estará ainda economizando dinheiro, pois uma vez no parque ele não voltará ao hotel (que
está localizado fora e longe do parque) para almoçar e jantar devido a imensa variedade de restaurantes e
lanchonetes no local. Em suma, os pontos a serem estudados por um agente de viagens que pretende
trabalhar na venda de pacotes neste segmento são:
1. Atrações do parque.
2. Descrição das atrações do parque e seu tempo de duração.
3. Hotéis localizados próximos e dentro do parque temático.
4. Tipos de bilhetes de entrada (admission media).
5. Regras e restrições de cada tipo de bilhete de entrada
Quando o pacote já está formatado, não há muito o que fazer a não ser algumas alterações de horários
e datas para se ajustar ao viajante. Através da escolha do pacote o agente de viagens já tem condições
de traçar um perfil do viajante. O problema é quando se precisa personalizar um pacote conforme ao
que foi pedido por telefone ou email pelo cliente. Além das perguntas preliminares: “Quantas
pessoas?”, “Indo quando e voltando quando?”, “Para onde?”, “Tem alguma criança?”, é necessário se
atentar a outros fatores para não fazer do seu tempo disperdiçado na criação desse pacote um fracasso
de venda.
Turistas idosos requerem pacotes com traslados motorizados e não muito longos.
Turistas jovens gostam mais de pacotes ecoturísticos e de aventura com um tempo
maior de parada em um lugar. Turistas que viajam com crianças tendem a preferir
pacotes que viabilizam a interação de pais e filhos, como no caso dos pacotes que
envolvem parques temáticos (Disney, Universal Studios, etc). Casais solteiros ou
sem filhos preferem pacotes românticos que venham a despertar uma segunda lua-
de-mel. Ou seja: ao criar um pacote pense num tema e transmita para o
folder de divulgação a “atmosfera” desse tema para prospectar o público
alvo que deseja atingir.
6) CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
A inclusão de city tours em pacotes turísticos é vista pelo cliente com certa
precaução quanto a sua compra imediata devido a ameaça do mau-tempo estragar
o passeio. Já imaginou o seu cliente visitando o Cristo Redentor num dia de chuva?
Seria uma péssima idéia ele ser obrigado a fazer essa visita simplesmente para não
perder o dinheiro que já pagou à agência. Turistas experientes têm essa
preocupação, e dão preferência a comprar os city tours quando chegam ao hotel da
cidade que estão visitando. Por isso, city tours e outros serviços (com exceção de
acomodação em hotéis) podem ser oferecidos como serviços opcionais. Existe, sim,
uma possibilidade de se vender city tours antecipadamente com segmentos aéreos
e hospedagem, desde que eles sejam indoors city tours. Todavia, se assim mesmo
você desejar incluir em um pacote alguns city tours, cujas visitas ou excursões
sejam feitas em lugares abertos e onde o fator tempo é levado em consideração
para um melhor aproveitamento do passeio, informe neste pacote: “Outdoors city
tours são reembolsáveis caso não sejam realizados devido fatores
meteorológicos.” ou “Outdoors city tours serão substituídos, em caso de
mau tempo, por indoors city tours.”
Agentes de viagens que não sabem onde o turista tem que desembarcar para
iniciar o roteiro da viagem e que não possuem conhecimentos históricos de uma
cidade, terão deificuldade em despertar o interesse do cliente em estender a
excursão para outra cidade fora do roteiro ou em convencê-lo a comprar um mini
pacote turístico de uma cidade. A venda de um pacote personalizado numa cidade
litorânea, como Rio de Janeiro, não é difícil de se fazer. Basta adicionar o trecho
aéreo + hotel + o city tour no corcovado. Porém, quando se trata de um pacote
ecoturístico, o conhecimento da região e passeios disponíveis nela é essencial não
só para se fazer a venda, mas também para formular o pacote.
A formulação de um pacote turístico não deve ser baseada somente no fator preço,
mas também na duração do deslocamento de um ponto ao outro. Quanto menor o
preço, maior o tempo de duração da viagem! É o que nos demonstra a comparação
abaixo cotada com tarifas balcão e sem considerar preços negociados da operadora
de viagem com a transportadora.
DURAÇÃO DA VIAGEM
50 minutos 6 horas
POR TRECHO
* Valor individual para grupos de 4 passageiros viajando juntos - COTAÇÃO FEITA NO SITE DO
FORNECEDOR EM 2008.
COMPARAÇÃO 2: AÉREO X FERROVIÁRIO X RODOVIÁRIO - VIAGEM MADRI
/ PAMPLONA
CARRO
VÔO TREM ÔNIBUS
ALUGADO
VALOR COM
TAXAS PARA 1 US$ 220.00 US$ 84.00 US$ 42.00 US$ 168.00*
PASSAGEIRO
DURAÇÃO DA
55 minutos 3 horas 5 horas 3 horas
VIAGEM
CONTINENTAL-
EMPRESA IBÉRIA AVE AVIS
AUTO
* Valor com CDW incluso para uma diária - COTAÇÃO FEITA NO SITE DO FORNECEDOR EM 2008
9ª COORDENADORIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA E DA APRENDIZAGEM
ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EDSON QUEIROZ
APOSTILA
TÉCNICAS DE AGENCIAMENTO
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