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Toque Físico
Pessoas com toque físico gostam de ser tocadas, abraçadas, beijadas,
acariciadas. Gostam de tocar e serem tocadas.
Toque não é só de namorar, de dar beijo. Mas é o toque de pegar na mão,
de bater no ombro, de dar um abraço, fazer um cafuné, enfim, de tocar a
outra pessoa. Ela se sente amada quando ela é afagada fisicamente. Essas
pessoas se sentem queridas quando as pessoas demonstram carinho físico
por elas.
A criança que tem o toque físico e é punida fisicamente recebe isso como
uma agressão muito maior do que realmente é. Para a mãe às vezes é só
um tapinha na bunda, mas para a criança vai ser muito dolorido, pois está
pegando o lugar onde ela gosta de receber carinho para bater. A criança
sofre com isso, se sente a pior pessoa. A criança que tem essa linguagem do
amor se sente agredida quando usa bater como ferramenta para educar.
Como demonstrar amor para essa criança? Abraçando, beijando, fazendo
cafuné, pegando no colo e outros tipos de afagos físicos.
Presentes
A linguagem dos presentes é muita confundida com a questão do interesse.
Mas a questão do presente é muito particular pra quem tem essa linguagem
do amor. Quem tem essa linguagem se sente muito ofendida quando uma
pessoa que queira presenteá-la compra uma coisa muita cara, sendo que
ela não precisava, nunca demonstrou interesse ou nunca quis. Se sente
ofendida também se quem queira presenteá-la foi de última hora e
comprou algo caro só para falar que presenteou.
Quem te essa linguagem fica feliz em ganhar qualquer coisa. Se alguém
viajar e comprar pra ela algo bem barato, mas demonstrar que lembrou
dela ao ver aquilo, ela ficará muito feliz por perceber que a pessoa estava
distante e lembrou dela. Mas não adianta comprar algo caro correndo só
pra falar que lembrou, pois ela se sentirá ofendida. A questão não está no
valor, mas no sentimento envolvido.
A pessoa que tem essa linguagem gosta de ser presenteada do nada, de
surpresa.
As pessoas acham que quando a criança tem essa linguagem é necessário
presenteá-la com frequência e que haja dinheiro pra sustentar essa
linguagem. Mas não é assim, a pessoa pode sair, ir no mercado e levar um
bombom de R$0,60 para essa criança que ela irá ganhar o dia. É os pais
saírem pra jantar e levar um docinho pra criança. É sair com uma amiga para
uma praça e levar uma flor para a criança que tem essa linguagem do amor
‘Olha filha, que linda essa florzinha. Me lembrou de você por causa...’. Não
é relacionado a valor, mas em ter lembrado dela enquanto estava fora. É
a lembrança, é o carinho. É importante pra quem tem essa linguagem
perceber que quem a presenteou pensou nela.
A criança que tem essa linguagem gosta de guardar as coisas que recebe e
até a embalagem. Tem uma carga afetiva no presentear.
A criança que tem essa linguagem às vezes está passeando e pega uma
florzinha e dá para a mãe colocar no cabelo. E pra ela é muito bom quando
a pessoa reconhece o presente, nesse caso, a mãe coloca a flor no cabelo.
É uma criança que gosta de dar presente no dia dos pais, no dia das mães.
Ela quer entregar, pois gosta do presentear.
Tempo de Qualidade
Quem tem essa linguagem gosta de passar tempo junto, mas tempo de
verdade. Gosta que uma pessoa sente com ela e esteja totalmente
presente.
Um exemplo que fere a criança que tem essa linguagem é quando ela
chama a mãe para assistir um filme juntas e a mãe se distrai com outra
coisa. Tem que ser tempo de qualidade.
É uma criança que está sempre na barra da saia da mãe. A mãe vai no
banheiro e a criança vai junto, vai pro quarto e a criança vai junto; ela está
sempre coladinha com a mãe, gosta de passar tempo com a mãe. Sempre
pede para a mãe brincar junto, mas a mãe tem que parar e realmente
brincar com ela.
Tem que prestar atenção na questão do cuidado do tempo que tem
realmente presente com essa criança. Trinta minutos de atenção plena
basta, mas tem que ter entrega total.
Tem criança que tem uma demanda maior de tempo de qualidade, então
se faz necessário entender a demanda da criança. Se perceber que a
criança precisa de uma hora de tempo de qualidade, é necessário separar
esse tempo e ficar de forma integral com ela, com atenção plena.
Se quiser ver essa criança sofrer é só falar ‘Filha, agora a mamão não tem
tempo. Fica aqui do lado da mamãe que estou trabalhando aqui e fico de
olho em você’.
Atos de Serviço
Quem tem essa linguagem gosta que as pessoas façam as coisas por ela.
A pessoa se sente querida quando alguém monta o prato de sua refeição,
quando alguém coloca pasta de dente na sua escova, quando alguém serve
refrigerante a ela.
Quem tem essa linguagem não é uma pessoa preguiçosa. Não é aquela
pessoa que fica de pernas pro ar esperando que alguém faça as coisas por
ela.
Quem tem essa linguagem, quando alguém faz algo por ela, ela também faz
algo para esse alguém. Ela gosta que a sirva, mas ela gosta de servir.
A criança que tem essa linguagem gosta de participar da arrumação da casa,
gosta de ajudar na cozinha, em seu aniversário gosta de receber um café na
cama, gosta de chegar da escola e alguém já ter arrumado o quartinho dela.
Falar pra criança o serviço que foi prestado a ela, faz com que ela se sinta
amada. Exemplos: ‘Olha a mamãe já passou e guardou suas roupas’, ‘A
mamãe fez um bolo pra você’, ‘O que você quer comer hoje? Eu vou fazer
pra você’, ‘A mamãe vai cuidar’.
É importante não tirar a autonomia e envolver a criança nas atividades da
casa para que ela também possa servir ao outro. Mas é importante
também servir a criança que tem essa linguagem.