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1º ao 3º mês de vida:
4º ao 6º mês de vida:
1 a 2 anos:
A partir dos 18 meses novas palavras são aprendidas com muito mais
facilidade. É a fase “esponjinha”, em que muito do que ouve ela aprende a
falar. Sua compreensão evolui tanto quanto a fala e ela já consegue manter
pequenos diálogos.
É esperado que a criança fale as palavras erradas, pois ela ainda não
aprendeu todos os sons das consoantes. Assim, neste período devemos nos
atentar ao número de palavras que ela sabe, não tanto ao como ela fala. À
medida em que ela vai crescendo e adquirindo maior habilidade dos
movimentos da boca, estes erros vão reduzindo e a fala ficando cada vez
mais fácil de ser compreendida.
2 a 3 anos:
4 a 5 anos:
- Aos 4 anos: falar os sons referentes às letras lh, r (ex. ilha, amora)
0-6 meses
6-12 meses
1-2 anos
2-4 anos
• O vocabulário aumenta.
• A linguagem se torna mais clara.
4-5 anos
Até os 2 Anos
Incentive seu bebê a fazer sons como “ma”, “da” e “ba”, mantendo contato
visual, respondendo e imitando vocalizações.
Imite o riso e as expressões faciais do bebê.
Ensine-o a imitar suas ações, como bater palmas e mandar beijos.
Fale com ele enquanto dá banho, alimenta e veste.
Use gestos como acenar para ajudar a transmitir um significado.
Reconheça as tentativas de comunicação.
Leia para seu filho.
2 a 4 anos
4 a 6 anos
Quando seu filho iniciar uma conversa, dê atenção sempre que possível.
Reconheça, incentive e elogie todas as tentativas de fala.
Faça uma pausa após falar. Isso dá a criança a chance de continuar a conversa.
Continue a construir vocabulário.
Fale sobre relações espaciais (primeiro, meio e último; direita e esquerda) e
opostos (em cima e embaixo).
Ajude seu filho a seguir instruções de duas e três etapas.
Assim como todas as pessoas típicas, crianças e adolescentes autistas também precisam
de apoio para compreenderem as próprias emoções e, consequentemente,
compreenderem as das pessoas com quem interagem.
E por que é tão importante desenvolver essa habilidade? Neste artigo falaremos sobre
isso.
Você já deve ter ouvido falar que pessoas no espectro não conseguem demonstrar
empatia, ou se expressar de maneira clara através de olhares, caretas e expressões
faciais que remetam a emoções, como um sorriso para expressar a felicidade.
Mas isso não é verdade! Pessoas no Espectro do Transtorno Autista (TEA) são sim
capazes de compreender e expressar as emoções, assim como qualquer pessoa
típica. O que acontece é que muitas possuem formas diferentes de se comunicar e se
expressar, ou possuem dificuldades em se comunicarem com outras pessoas.
É importante observar as particularidades de cada autista, pode ser que ela busque
outras formas de dizer o que está sentindo, através de desenhos ou outros gestos
(apontando para algum objeto, por exemplo).
Por isso, uma das funções da fonoaudiologia e/ou da psicologia, é auxiliar o autista
numa maneira de se expressar, que esteja ligada e faça sentido para as pessoas que ele
convive, como o cuidador, por exemplo, facilitando assim o entendimento da
comunicação.
As crianças no espectro autista podem ter mais dificuldades para reconhecer e utilizar
de expressões faciais e outras expressões não verbais para interagir com alguém, como
por exemplo:
Imitações;
Posturas;
Gestos;
Expressões faciais;
Contato visual;
Tom de voz;
Ironia.
É importante ressaltar que expressões faciais são muito importantes nas interações
sociais e na comunicação com outras pessoas. Inclusive, é comum que bebês usem as
expressões faciais para se comunicarem com os pais e serem compreendidos; por isso é
tão importante atentar-se na falta de desenvolvimento dessas habilidades em crianças
atípicas.
Para auxiliar a pessoa autista, é preciso lembrar de utilizar sempre uma comunicação
direta, verbal, sem ironia e figuras de linguagem. Um exemplo de usar comunicação
direta está em nosso instagram, em uma história compartilhada pela Debbie Cruz.
Ela contou que não tomava banho quando a mãe dizia “jogue uma água no corpo”,
como figura de linguagem para tomar banho, pois, para Debbie, a ação era literalmente
jogar água no corpo, então era isso que fazia.
Outros sentimentos que podem agravar, caso não haja suporte para desenvolver a
emoção, são:
o Ansiedade – a pessoa com TEA fica relutante em entender seus próprios
sentimentos, criando um caos dentro de si;
o Irritabilidade – as crises podem aparecer com certa frequência;
o Baixa tolerância à frustração – não saber reconhecer os limites, ou não
conseguir expressar tristeza gera frustração em excesso, por não entender
onde recorrer;
o Interação limitada – quando não há compreensão das emoções, não há como
a pessoa com TEA se envolver socialmente com outras pessoas ao redor,
principalmente por existir um limite na comunicação;
Embora existam obstáculos com aspectos sociais e emocionais, além das limitações que
variam de acordo com o desenvolvimento da pessoa com TEA, é possível sim trabalhar
as emoções no autismo, bem como estimular o desenvolvimento socioemocional.
Usar cartões, quadros e imagens – o contato com o uso de figuras e imagens que
expressem os sentimentos podem auxiliar no processo de conhecimento das
expressões. Uma boa forma para incentivar essa proximidade é colar as figuras em
quadros em lugares visíveis para a criança, no quarto, na sala e até mesmo no
banheiro.
o Promover jogos de imitação – o uso dos quadros com imagem também pode
ser alinhado com outra atividade: uma brincadeira de imitação. Ao solicitar
que uma criança imite a imagem do quadro, reforce qual é a emoção que a
imagem transmite.
Usar espelhos – o processo de imitação pode ser feito de frente para o espelho,
promovendo assim o autoconhecimento da criança, e reforçando ainda mais a
expressão para uma determinada emoção.
Desenhar – os desenhos podem ser outra forma de ajudar a aprender sobre uma
expressão, além de ser um momento lúdico, que estimula a imaginação, a criança se
familiariza com as emoções.
Promover autonomia – ao designar uma tarefa rotineira para a criança, ela ganha
senso de responsabilidade, e entende que determinado comportamento resulta em
uma harmonia por toda a casa, por exemplo, ao arrumar os brinquedos, ela auxilia na
rotina de limpeza da pessoa cuidadora. E isso promove a relação socioemocional no
núcleo familiar (principalmente), que desencadeia na percepção de expressões faciais
e emoções.
Reforçar a importância de ter empatia – essa ajuda com as tarefas diárias podem ser
de grande ensino para a que criança com autismo aprenda a ter empatia e respeito
com o próximo; outra característica do desenvolvimento socioemocional.
Quer saber mais sobre o desenvolvimento de sentimentos e emoções de pessoas
autistas? Em nosso blog temos um conteúdo sobre Análise do Comportamento, que
retrata a importância de compreender o sentimento para uma relação socioemocional
saudável.
Você sabia que a primeira consulta com o pediatra precisa ocorrer enquanto o bebê
ainda está na barriga da mãe? Essa é a recomendação da Sociedade Brasileira de
Pediatra (SBP).
O que é bom, não apenas para que a futura mamãe tenha confiança no pediatra, mas
principalmente para reduzir as chances de mortalidade infantil, poder identificar
outros problemas que o recém-nascido possa ter e até mesmo tirar todas as dúvidas e
inseguranças antes mesmo do nascimento da criança.
Vale lembrar que essa prática é recomendada para todas as gestantes, inclusive para
quem tem gravidez de risco, sendo indispensável por vários motivos como:
Até o seu filho completar 1 ano, as visitas ao pediatra são 1 vez por mês. Isso porque o
médico vai acompanhar o desenvolvimento geral da criança e assim detectar algum
problema rapidamente para que seja tratado logo (caso ocorra). E você precisa levar:
Exames
Vacinas
Históricos de saúde do seu filho e da sua gestação
Por melhor que o pediatra do seu filho seja, é importante ter em mente que ele não é um
especialista em autismo. Portanto, a chance do médico acompanhar as mudanças na
Classificação Internacional de Doenças (CID) relacionadas aos graus do TEA são bem
pequenas.
E até mesmo por isso, o profissional de saúde pode estar preso a estereótipos sobre TEA
que se tornaram senso comum embora estejam longe da realidade.
Então para evitar esse tipo de situação, o ideal é que pais ou cuidadores tenham uma
noção do que o bebê deveria estar fazendo em cada etapa da infância e até mesmo o que
pode ser confundido com autismo. Ainda assim, se notar sinais de autismo, é importante
checar com o pediatra essa possibilidade e, se necessário, pedir que o profissional te
encaminhe a outros profissionais.
Em caso de dúvidas, você pode até fazer teste de autismo no seu filho, porém não deixe
de ter acompanhamento de um especialista em neurologia infantil para analisar o
resultado e a situação da criança especificamente. O diagnóstico de autismo é clínico, e
depende de protocolos, observação e histórico do paciente.
É importante que antes de ir ao pediatra você fique por dentro dos principais marcos
de desenvolvimento infantil até 6 anos. Dessa forma você acompanha o cotidiano do seu
filho identificando se ele tem sinais de atraso o quanto antes. Confira alguns nos
primeiros 6 meses de vida:
1 mês: o recém-nascido dá sinais de que não está vendo pessoas e objetos bem
próximos a ele
Até 2 meses: nunca sorri para quem cuida e nem para quem está diante dele
Até 3 mês: o bebê não tenta usar a voz (não faz aqueles barulhos típicos de bebê),
além disso não busca acompanhar os movimentos de objetos e nem ergue a cabeça
para isso.
Até 4 meses: não reage a mudanças de tons de voz e nem a qualquer som. Também
demonstra não reconhecer seus pais ou cuidadores e tem falta de conexão com quem
o rodeia.
Até os 6 meses: bebê com postura caída, se comunica apenas por meio de choro.
Também demonstra indiferença e até mesmo que não gosta de socialização em torno
dele.
Você também leva seu filho de outra faixa etária ao pediatra? Confira nosso post
sobre desenvolvimento infantil de 7a 12 anos.
Quando o médico suspeita que a criança está com atrasos no desenvolvimento costuma
apresentar algumas hipóteses e pedir que a família e cuidadores sigam observando se os
sinais de autismo continuam.
Por esse motivo, é importante que a família, escola e profissionais da medicina que
acompanham a criança se atentem aos marcos de desenvolvimento nesta área para
identificar se ela evolui na mesma idade que as outras ou se existe um atraso que precisa
ser investigado.
Em muitos casos, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar
dificuldades no cognitivo desde crianças. Neste artigo, explicamos mais sobre os
marcos do desenvolvimento cognitivo e sinais de alerta que indicam a importância de
procurar ajuda.
O que são marcos do desenvolvimento infantil?
Social;
Comunicação;
Habilidades motoras;
Habilidades emocionais.
É importante conhecer esses marcos para identificar sinais de alerta e buscar ajuda o
mais rápido possível. Isso porque, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor o
prognóstico.
0 a 3 meses:
Prestar atenção na face humana: mesmo que não consiga fixar o olhar, desde o
primeiro mês o bebê já demonstra interesse em faces humanas.
Reagir a sons e à voz humana: nesta idade, ele também reconhece e reage a sons
altos e vozes.
Fixar o olhar: aos dois meses, bebês já conseguem fixar o olhar em rostos humanos.
Nesta fase, eles também começam a prestar atenção quando ouvem vozes e são
capazes de seguir uma pessoa ou objeto com os olhos.
Explorar o mundo: também é nesse período que bebês começam a apresentar uma
vontade em explorar o mundo ao seu redor. Aqui, eles têm grande interesse por sons,
contrastes visuais e luzes. Esse momento acompanha outros marcos do
desenvolvimento da fala e socialização, como o sorriso social.
Descoberta das mãos: aos três meses é quando o bebê percebe as próprias mãos.
Nesta fase, é muito comum que eles levem as mãos à boca e brinquem.
Explorar o campo visual: também com três meses, bebês já começam uma exploração
de tudo que está em seu campo visual, aqui eles reagem e procuram fontes de sons,
além de conseguir segurar brinquedos por alguns segundos quando colocados em suas
mãos.
De 4 a 5 meses:
Localizar de onde vêm os sons: com 4 meses, bebês conseguem identificar as fontes
sonoras. Também associado aos marcos de desenvolvimento da fala, é nesse período
que eles começam a emitir balbucios e sons indistinguíveis.
Descoberta dos pés: enquanto até os 3 meses é esperado que bebês descubram e
brinquem com as próprias mãos, é a partir dos 4 meses de vida que eles percebem os
pés e passam a brincar.
Descobrir brinquedos e brincar: outro marco importante nesta idade é que os bebês
descobrem brinquedos e começam a explorá-los e brincar com eles. Uma forma de
fazer isso é levá-los até a boca. Aqui eles também seguem objetos que caem e
começam a se divertir com brincadeiras de esconder (quando a pessoa cuidadora
esconde o rosto sob as mãos e ‘aparece’).
Aumento da capacidade de atenção: com 5 meses, bebês já conseguem se concentrar
mais e passam mais tempo envolvidos na mesma atividade.
Expressão de emoções: ligado também ao desenvolvimento da socialização, aqui
bebês já conseguem expressar emoções, como rir e soltar gritos de alegria ao brincar.
Movimentar o corpo e pegar o que está ao alcance: usar os movimentos do corpo e
pequenos sons para chamar atenção é o que é esperado do bebê nesta fase. É
também aos 5 meses que eles pegam tudo que está ao seu alcance e continuam
levando à boca propositalmente.
De 6 e a 12 meses:
Brincar no espelho e explorar objetos: como falamos, à medida que bebês crescem, o
desenvolvimento cognitivo também se expande. Por isso, aos 6 meses é esperado que
eles continuam a explorar objetos, mas isso agora acontece com uma maior variação,
invés de apenas levá-los à boca, eles agora batem, apertam e balançam os objetos,
além de demonstrar interesse por objetos. Aqui, também é esperado que eles já
brinquem na frente de espelhos.
Usar o corpo: também é com esta idade que bebês começam a usar o corpo para
atingir objetivos e saciar sua curiosidade. Ele pode, por exemplo, se mover em um
ambiente para pegar um brinquedo ou objeto de interesse.
Procurar por objetos: quando percebe que um objeto sumiu, o bebê já o procura. Isso
indica que ele já desenvolveu a noção de permanência do objeto.
Age de forma intencional: com essa fase, bebês já são capazes de agir de forma
intencional. Por exemplo, deixar objetos cair de propósito.
Marcos do desenvolvimento cognitivo até os 2 anos
É importante saber que isso nem sempre significa que a criança está no espectro do
autismo, mas uma intervenção precoce pode ajudá-la a se desenvolver e também
investigar a possibilidade de TEA ou outros transtornos do desenvolvimento.
Além disso, é importante saber o que é esperado para outras idades em aspectos como
comunicação e socialização? Veja no nosso blog.
Seu filho ainda não fala e isso te preocupa? O fato de uma criança apresentar atraso na
fala é um dos mais notáveis sinais de que ela não está atingindo os marcos do
desenvolvimento esperados para cada idade.
O atraso na fala também é um dos sinais mais comuns de autismo. Para entender mais
sobre esse assunto e saber quando você deve procurar ajuda profissional, confira esse
conteúdo até o fim.
Mesmo que cada criança seja única e se desenvolva no seu próprio tempo, existem
alguns marcos do desenvolvimento infantil que precisam ser observados com cuidado.
o Aos 6 meses: compreende algumas palavras familiares (o próprio nome,
“mamã”, “papá”). Importante: vira a cabeça em direção ao som quando o
chamam.
o Aos 10 meses: surgimento da primeira palavra
o Entre 13 e 15 meses: mesmo que a criança ainda não consiga proferir
palavras, ela já brinca de falar. Emite sons como se estivesse querendo
comunicar algo
o Entre 12 e 18 meses: este é o período em que a criança vai desenvolver a fala.
Algumas crianças podem começar a falar antes
Quando esses marcos do desenvolvimento não são alcançados, é comum que muitas
famílias busquem informações e se deparem com artigos sobre autismo. Te explicamos
sobre isso a seguir.
No entanto, ele sozinho não significa necessariamente que aquela criança esteja no
espectro do autismo. Outros sinais que podem indicar um risco para o TEA são:
O diagnóstico de autismo é clínico, e deve ser feito por uma equipe multidisciplinar.
Esses profissionais atuam na investigação comportamental para entender se aquela
pessoa está ou não no espectro do autismo.
Esse diagnóstico é feito de acordo com os níveis de suporte (conhecidos como graus de
autismo). São eles:
Pessoa tem dificuldade para iniciar interações sociais e apresenta interesse reduzido por
interações. Inflexibilidade no comportamento e em trocar de atividades.
Apresente déficits graves nas habilidades de comunicação verbal e não verbal, com
prejuízos aparentes mesmo ao receber apoio. Limitação em iniciar ou responder a
interações. Dificuldade em lidar com mudanças e comportamentos restritos/repetitivos.
Déficits graves nas habilidades de comunicação verbal e não verbal causam prejuízos
graves de funcionamento. Grande limitação em iniciar e responder a interações.
Extrema dificuldade em lidar com mudanças e grande sofrimento para mudar o foco ou
ações.
APRAXIA :
2-QUER SE COMUNICAR;
4-OLHA PRA SUA BOCA BUSCANDO AS PISTAS VISUAIS PARA PODER FALAR
MELHOR;
Características de apraxia:
- fala inetinligível;
- a criança tem intenção comunicativa ( olha pra boca dos outros, quer
fazer o contato visual e ela faz como se fosse um tateio procura fazer
aquele som de forma mais possível, mas nem sempre consegue).
AUTISMO: