Você está na página 1de 8

No início do século XIX o saltarello e a valsa foram vistas

como danças polêmicas pelo fato de serem sensuais e pela


aproximação do casal (na valsa), originando assim o termo
“dança irreverente” .

Cancã

● Teve origem nas quadrilhas populares onde fez sucesso


nos cabarés em meados do século XIX e XX;
● Seu estilo se baseava em roupas sensuais, normalmente
com uma abertura lateral na saia, e agilidade nos
movimentos. Em 1844 foi tornada ilegal.

Salsa

● Teve sua origem no danzón (bastante praticada em


Cuba), na década de 1980;
● É mesclada por ritmos como mambo e chá-chá-chá,
conhecida pela rapidez e intensidade dos movimentos.

Tango

● Ritmo característico da Argentina, a partir do século XIX,


sendo muito parecido com a salsa. Teve duas fases:
-primeira fase constituída por pessoas de baixa renda em
casas noturnas; -segunda foi aceitada por toda a
comunidade e burgueses.
Rumba

● Com sua tradução em “ambientes festivos” e


surgida no século XIX nos ritmos africanos tem
suas principais características coreografias
imitando aves e outros animais.

Uma das maneiras adotadas em diferentes


sociedades para conter a transgressão às
suas regras é a censura.

De modo geral, a censura é conhecida como


uma maneira de restrição à liberdade e ao
acesso ao conhecimento. Ela também pode
consistir em uma análise crítica de
determinada obra literária ou artística antes
de ser apresentada ao público em geral.

Muitas vezes, a censura é utilizada por


regimes ditatoriais como forma de impedir
que certas informações cheguem ao público
em geral. De acordo com esse princípio, a
informação (ou informação “livre”) leva
conhecimento a um povo que não tem acesso
a ela.
No final do século VII a.C., os gregos iniciaram
um trabalho de escultura em blocos de
mármore representando divindades gregas,
principalmente homens.

Essas esculturas não tinham a intenção de ser


realistas e representar os homens como eles
realmente eram. Os artistas da Grécia Antiga
acreditavam que uma escultura de um homem,
mais do que representá-lo fielmente, devia ser
um objeto belo e harmônico, o que eles
consideravam ser uma obra de arte perfeita.

Durante a Idade Média europeia, a


representação do corpo estava relacionada a
crenças da Igreja Católica. Assim, a arte, em
sua maior parte religiosa, não deveria apelar
para a sensualidade dos corpos reais. Além
disso, não havia a preocupação de
representar os corpos das figuras sagradas
como corpos fiés à realidade.

As representações da figura humana no Antigo Egito partiam


de uma lei rígida de representação, denominada Lei da
Frontalidade. O corpo humano era representado com o tronco
e um dos olhos sendo mostrados de frente, ao passo que a
cabeça, as pernas e os pés eram mostrados de perfil.
O rádio é um meio de comunicação no qual
uma informação sonora é transmitida pelo ar,
por meio de ondas eletromagnéticas. Até o
final do século XIX, já existiam dois meios de
comunicação à longa distância: o telégrafo e o
telefone, que enviavam sinais através de fios.
O rádio, porém, transmitia suas mensagens
através do ar, o que revolucionou a
comunicação no mundo.

A radiodifusão foi inaugurada em 1906,


quando Lee De Forest e Reginald Fessenden
transmitiram, nos Estados Unidos, números
de canto e de instrumentos musicais.
Em apenas dez anos, a radiodifusão espalhou-
se por todo o mundo e, em 1919, foi criada a
primeira grande empresa estadunidense de
telecomunicações: a Radio Corporation of
America (RCA). Tanto nos Estados Unidos
como na Europa foram implantadas várias
empresas de rádio, e o desenvolvimento
desse meio de comunicação foi tamanho que
o número estadunidense de aparelhos de
rádio passou de 50 mil, em 1922, para mais
de 4 milhões, em 1925.
Foi no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de
1922, que a primeira transmissão de rádio
aconteceu no Brasil, como parte das
comemorações dos 100 anos da
independência do país. Uma estação de rádio
foi montada no alto do Corcovado, em uma
parceria da Westinghouse Eletric Company
com a Companhia Telefônica Brasileira, e um
discurso do presidente Epitácio Pessoa foi
difundido.
No fim dessas festividades do centenário, a
rádio saiu do ar e apenas no ano seguinte foi
feita outra transmissão da Rádio Sociedade
do Rio de Janeiro, a primeira rádio difusora de
caráter permanente, fundada pelo
antropólogo Roquette Pinto e por Henry
Morize.
Na década de 1930 foram criadas várias rádios, entre
elas a Rádio Record (1931), de São Paulo, a Rádio
Nacional (1936), do Rio de Janeiro, e a Rádio Tupi,
também de São Paulo (1937).
Nas décadas de 1930 e 1940 surgiram também os
programas humorísticos, os de auditório (nos quais o
público participava) e as radionovelas. A primeira delas,
em 1941, foi Em Busca da Felicidade, transmitida pela
Rádio Nacional.
Essa mesma rádio também lançou o Repórter
Esso(1941), que inaugurou o radiojornalismo
brasileiro.

Passaram pelo rádio e ali se tornaram famosos alguns


dos melhores intérpretes e compositores da música
popular brasileira, como Carmen Miranda, Noel Rosa,
Ari Barroso, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Vicente
Celestino, Lamartine Babo, Francisco Alves,
Pixinguinha, Marlene, Emilinha Borba, Elizeth Cardoso
e Aracy de Almeida

Durante o Estado Novo, o presidente Getúlio Vargas


desenvolveu uma política estrategista de dominação que
incluía, entre outras coisas, a propaganda. Inspirado nas
técnicas de propagandas nazifascistas, em 1939, Vargas
criou o Departamento de Imprensa e Propaganda
(DIP), órgão subordinado diretamente ao presidente da
república.
O DIP era o órgão responsável por produzir
textos, programas de rádio, documentários
cinematográficos e cartazes em que o
presidente aparecia de forma bem
paternalista.
Uma das suas características mais marcantes
era mostrar os modos e os costumes da
sociedade por meio da ironia. Era alegre e
estimulava o riso usando falas de duplo
sentido, canções “apimentadas”, cenários
exagerados e atrizes quase sem roupa, agindo
como se o pouco figurino fosse natural na
época.

Entre os principais escritores dessa forma


teatral estava Arthur Azevedo. Em uma de
suas revistas de 1896, com o nome A Fantasia,
ele apresentava a seguinte definição para o
teatro de revista:

Usar a ironia sempre foi uma estratégia para


que as classes populares criticassem e
questionassem o domínio das elites. Assim
surgiu o teatro de revista, na França, no final
do século XVII, como parte do vaudeville, que
era uma apresentação artística que misturava
diversas atrações, como canções, literatura,
circo de horrores, entre outras.
No teatro de revista, todo o aspecto visual era
destacado, pois ajudava a manter o caráter
descontraído e alegre do espetáculo, ao
mesmo tempo que a história mostrava a
hipocrisia da sociedade. Para isso, os cenários
criados eram fantasiados e muito coloridos,
mostrando uma realidade exagerada.

Muitos críticos de música ou estudiosos da


música erudita consideram a opereta uma
música menos importante e de má qualidade,
alegando que a ópera é a verdadeira obra
musical consagrada. Por ser vista em teatros e
casas de espetáculo frequentadas por
pessoas menos favorecidas economicamente,
a opereta, assim como o teatro de revista,
muitas vezes é citada como uma forma
musical do povo, de uma maneira pejorativa.

Você também pode gostar