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Fundamentos
de enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
1.Características da Saúde
1.1 Saúde
A saúde segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é definida como “um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não a mera ausência de moléstia ou enfermidade”.
O direito fundamental do ser humano, firmado na Declaração Universal dos Direitos dos Seres
Humanos e assegurado pela Constitução Federal, estabelece a saúde como: “direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. (BRASIL, 1988. Art. 196).
Sendo assim, no Brasil a saúde é considerada como um direito do cidadão, e um dever do Esta-
do, fundamentada legalmente, inter-relacionada com outros fatores como os sociais, econômicos
e culturais.
A Constituição Federal de 1.988, em seu artigo 198, define:
“As ações e serviços de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sis-
tema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes
I – Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
III – participação da comunidade;
Parágrafo único – O Sistema Único de Saúde (SUS) será financiado, nos termos do artigo 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
além de outras fontes.
Este é o principio que norteia o SUS (Sistema Único de Saúde) é um dos maiores sistemas públi-
cos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante
de órgãos, garantindo acesso integral, universal, com equidade e gratuito para toda a população.
O SUS além de oferecer consultas, exames e internações, também promove campanhas de va-
cinação, ações de prevenção e de vigilância sanitária, mapeando as necessidades da população e
através das ações de saúde, aprimorar o atendimento melhorando a qualidade de vida da população
de forma holística.
1.2 Doença
A doença no passado era conceituada como a “ausência de saúde”. Todavia as autoridades encara-
ram a doença e a saúde como estados de desconforto físico ou de bem-estar, ou seja, o desequilíbrio
dos mecanismos de adaptação do organismo.
A doença, diferentemente da saúde, é considerado como um estado de desequilíbrio do indivíduo
com os estímulos externos ou internos, que podem afetar o organismo, ocorrendo uma limitação
da capacidade de adaptação do corpo humano ao meio externo.
Saúde e doença envolvem questões complexas que permeiam o indivíduo. A saúde e doença não
devem ser consideradas separadamente, mas gradações de uma escala decorrente da qualidade de
vida e de determinantes que podem influenciar no adoecimento e na morte, conforme a organização
social e cultural da população.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
As pessoas vêm ampliando seus conhecimentos sobre saúde e são estimuladas a ficar mais
interessadas e responsáveis por sua saúde e bem-estar. Programas organizados de educação para
o autocuidado enfatizam a promoção da saúde, prevenção de doença, tratamento ou manejo da
doença, automedicação e uso consciente do sistema de atenção à saúde.
Os profissionais de saúde estão preocupados com o comportamento que estimulam a promoção
da saúde, tendo como meta, motivar as pessoas a melhorar seu estilo de vida, modificar comporta-
mentos de risco (estresse, dieta inadequada, falta de atividade física, fumo, drogas, comportamento
de alto risco, práticas sexuais e higiene precária) e adotar comportamentos saudáveis.
Pensando em saúde, bem estar e promoção da saúde, o Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João
Amorim”, com o lema “Prevenir é viver com qualidade” desenvolve projetos como:
Deficiente Saudável: tem por objetivo levar informações e esclarecimentos aos deficientes e fa-
miliares, além de ajudá-los nas inúmeras solicitações recebidas
através do site, www.saudeprev.com.br/ds, pedindo auxílio na
compra de cadeiras de rodas, de cadeiras de banho, aparelhos
auditivos, etc.
Voluntariado Dr. Conforto: tem por objetivo dar atenção
psicossocial ao paciente sem interferência na orientação mé-
dica recebida, proporcionando orientação, e esclarecimento
ao mesmo, a família, aos amigos, etc, procurando assim tran-
quilizá-lo com suporte técnico da equipe de saúde que os
assistem.
DR. JOÃO AMORIM Além das diversas ações idealizadas pelo grupo, o Dr. João
Amorim criou o Lema: “ENXUGUE UMA LÁGRIMA”, Nosso
Médico Obstetra com 65 anos de atividades maior objetivo é ajudar Você!
profissionais, Patrono deste Centro de Estudos Campanha do Agasalho: tem por objetivo repassar as do-
e com uma carreira na qual pontificou como: ações recebidas às entidades assistenciais devidamente ca-
• Fundador da Casa Maternal Leonor Mendes dastradas, e aos municípios, ajudando a milhares de famílias
de Barros carentes a enfrentar o inverno com mais segurança, dignidade,
• Diretor Clínico do Hospital Pérola Byington e calor humano.
• Diretor da Pró-Matre Paulista Natal com Saúde: tem por objetivo distribuir presentes
para diversas crianças de comunidades carentes, podendo,
• Diretor Clínico da Maternidade Matarazzo
assim, tornar possível a realização de eventos de Natal para
• Chefe da Maternidade do Hospital do Servi- população mais carente.
dor Público Estadual
Projeto Viva Leite: tem por objetivo distribuir 4 litros de
• Membro Fundador do CEJAM leite por semana a 50 famílias carentes do bairro da Bela Vista,
que possuem crianças com idade entre 6 meses a 7 anos, cuja
a renda mensal é inferior a 2 salários mínimos.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
PAISM – Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher: Trata-se de um serviço gratuito para
mulheres. Através de uma equipe multidisciplinar em um Ambulatório, em atendimentos externos
em ações de saúde – Móvel ou com orientações por meio de uma ferramenta Virtual, oferece ser-
viços de consulta médica, de enfermagem e atendimento de serviço social.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Necessidades de auto realização
Busca por desenvolvimento dos talentos e potencial de tornar-se
bom naquilo em que se é capaz. Procura focar no autodesenvolvi-
mento, realização do potencial criativo, desenvolvendo o aprendi-
zado, a maturidade, a competência, o domínio das situações, desa-
fios e oportunidades.
Necessidades de estima
A maioria das pessoas necessita de uma alta valorização de si mesmas,
e a busca através da atenção e reconhecimento do outro. Procuram
por confiança em si mesmo, prestígio, poder e controle. São necessi-
dades relacionadas com o amor-próprio/autoconfiança
Necessidades sociais
Necessidade de pertencer a vários grupos sociais e ser aceito por
eles.
Necessidades de segurança
Consiste na necessidade de garantir a satisfação das necessidades
fisiológicas, evitando privações. É a necessidade de autopreserva-
ção (habitação, saúde, estabilidade financeira, segurança contra
perigos, ameaças, privações, doenças).
Necessidades Fisiológicas
São necessidades humanas básicas para a própria subsistência
(alimentação, vestuário, sono, abrigo, ar, calor, roupa, água, excre-
ções, descanso).
A PIRÂMIDE DE
Maslow
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
» paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado,
»O
ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção.
» paciente tem o direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetidas
»O
e para qual finalidade irá ser coletado o Materiais para exame de laboratório.
» paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condi-
»O
ção cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do
tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental
a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
» paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou
»O
faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe
probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.
» paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas.
»O
No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito
por seus familiares ou responsáveis.
» paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticas ou terapêuticas a
»O
serem realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação.
Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o con-
sentimento foi dado, este deverá ser renovado.
» paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, por decisão
»O
livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.
» paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consul-
»O
tá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do
histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica
e demais relatórios e anotações clínicas.
» paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome
»O
do profissional da saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.
» paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipa-
»O
mentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde.
» paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de
»O
forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade.
» paciente tem direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento (Lei do
»O
Genérico), e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente
legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profis-
sional.
» paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou he-
»O
moderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as
sorologias efetuadas e sua validade.
» paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, me-
»O
dicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade.
» paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exa-
»O
mes, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medica-
mentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc) antes de lhe serem administrados.
» paciente tem direito a sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde,
»O
públicos ou privados.
» paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tra-
»O
tamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. (Portaria do Ministério
da Saúde nº 1286 de 26/10/93, art. 8º e nº 74 de 04/05/94).
» paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador
»O
de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV/AIDS ou doenças
infectocontagiosas.
» paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo
»O
profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente
correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio paciente, possa o profissional
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
da saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exame
físico, exames laboratoriais e radiológicos.
» paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas,
»O
inclusive alimentação adequada e higiênica, quer quando atendido no leito, ou na unidade onde
está internado ou aguardando atendimento.
» paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações.
»O
As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não
comprometam as atividades médico/sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a
presença do pai.
» paciente tem direito de exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente neces-
»O
sários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
» paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o teste do pezinho para detectar a
»O
fenilcetonúria nos recém-nascidos.
» paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas
»O
condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais da saúde.
» paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em período festivos, feriados ou durante
»O
greves profissionais.
» paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
»O
» paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que
»O
lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de
tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida.
» paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou respon-
»O
sáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.
» paciente tem direito de não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia apro-
»O
vação.
» paciente tem direito a órgão jurídico de direito específico da saúde, sem ônus e de fácil
»O
acesso.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
5. Nomenclatura Hospitalar
Hospital: conforme o Ministério da Saúde (MS) é definido como “parte de uma organização médica
e social, com a função básica em proporcionar à população a assistência médica integral, curativa e
preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também
em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de
encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde
a ele vinculados tecnicamente”.
Hospital Geral: hospital destinado a prestar assistência sanitária a doentes, nas quatro especialida-
des básicas (Ministério da Saúde-Terminologia Básica em Saúde-1987). A assistência sanitária por sua
vez, é classificada como a modalidade de atuação realizada pela equipe de saúde, junto à população,
atuando na promoção, proteção, recuperação e reabilitação de pacientes.
Hospital especializado: são destinadas a prestar assistência sanitária ao doente em determinadas
especialidades (Ministério da Saúde – Terminologia Básica em Saúde – 1987)
Hospital Oficial: é o que pertence a órgãos oficiais da administração pública direta ou indireta,
federal, estadual ou municipal.
Hospital particular ou privado: é o que pertence à pessoa jurídica de direito privado.
Hospital filantrópico: é o hospital particular, cujo caráter não é lucrativo e destina um percentual
de seus leitos para assistir, gratuitamente os pacientes que são desprovidos de qualquer cobertura
de saúde e de recursos para provê-la. Não concede remuneração, gratificação, vantagem ou benefício
de qualquer espécie e a qualquer título, a dirigentes superiores, diretores, sócios, irmãos ou outras
pessoas, salvo aquelas com as quais mantêm vínculos legais de empregador.
Hospital beneficente: é o hospital particular de caráter não lucrativo, destinado a assistir grupos
específicos de pessoas, e mantido pela contribuição de seus associados e pela pacientela que o utiliza,
não distribuindo dividendos e reaplicando os resultados financeiros nas finalidades da instituição.
Hospital I (pequeno porte): é o que tem a capacidade instalada de até 49 leitos.
Hospital II (médio porte): é o que tem a capacidade instalada de 50 a 149 leitos.
Hospital de grande porte: é o que tem capacidade instalada de 200 a 499 leitos.
Hospital de porte especial III à IV: é o que tem a capacidade normal igual ou superior a 500 leitos.
Hospital pavilhonar: é aquele cujos serviços estão distribuídos por edificações isoladas de pequeno
porte que podem ou não estar interligadas.
Hospital monobloco: é aquele cujos serviços estão concentrados em um único edifício.
Assistência hospitalar domiciliar: é a prestação da assistência sob a responsabilidade do hospital
ao paciente no domicílio.
Prontuário médico: é o conjunto de documentos destinados ao registro dos cuidados médicos e
paramédicos prestados ao paciente pelo hospital, desde sua matrícula até a alta.
Hospital-dia: é o tipo de Unidade com modalidade de assistência na qual o doente utiliza, com
regularidade, os serviços e os leitos hospitalar apenas durante o período diurno. (Ministério da Saúde
– Terminologia Básica em Saúde).
Prontuário médico: é o conjunto de documentos destinados ao registro dos cuidados médicos e
paramédicos prestados ao paciente pelo hospital, desde sua matrícula até a alta.
Elemento do hospital: é a área ou dependência que entra na composição de uma Unidade do Hospital
Unidade de internação: é o conjunto de elementos destinado à acomodação do paciente internado
e à prestação dos cuidados necessários à seu atendimento.
Quarto hospitalar: é o compartimento da Unidade de internação destinado a acomodar um ou
dois pacientes.
Enfermaria: é o compartimento da Unidade de internação destinado a acomodar três ou mais pacientes.
Leito hospitalar: é a cama destinada à internação do paciente no hospital.
Posto de enfermagem: é o local da Unidade de internação destinado ao comando e controle técnico
e administrativo das atividades aí desenvolvidas.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
A Enfermagem - reconhecida por seu respectivo conselho profissional (COREN). É uma profissão
que possui um corpo de conhecimentos próprios, voltados para o atendimento do ser humano nas
áreas de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, composta pelo Enfermeiro,
Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
A Enfermagem realiza seu trabalho em um contexto mais amplo e coletivo de saúde, em par-
ceria com outras categorias profissionais representadas por áreas como Medicina, Serviço Social,
Fisioterapia, Odontologia, Farmácia, Nutrição, etc. O atendimento integral à saúde pressupõe uma
ação conjunta dessas diferentes categorias, pois, apesar do saber específico de cada uma, existe
uma relação de interdependência e complementaridade.
Setor de
Enfermagem Imagem Administrativo
Medicina Laboratório
paciente
Fisioterapia e família Farmaucêtico
Nutrição Odontologia
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
8. Conforto e Segurança
O conforto e a segurança do paciente tem sua fundamentação estabelecida pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), com a preconização das seis metas internacionais principais referentes
à saúde e segurança do paciente. Elas são soluções cujo objetivo é promover melhorias em áreas
específicas e problemáticas na assistência.
Melhorar a segurança na prescrição, dispensação e adminis- Promover a manutenção da integridade da pele e minimizar
tração dos medicamentos ao paciente, ou anular o risco de queda evitando transtornos futuros.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»
»Manter unidade limpo, arejado, em ordem, temperatura adequada e leito confortável;
»
»Orientar o paciente antes de executar qualquer procedimento terapêutico;
»
»Manter postura adequada e tomar medidas preventivas contra úlceras de decúbito e deformidades;
»
»Proporcionar recreação de acordo com as suas condições físicas e recursos existentes na instituição.
Constituem medidas recreativas: televisão, rádios, trabalhos manuais, leituras etc.;
»
»Atender as necessidades espirituais, facilitando o encontro com autoridade ou representantes da sua
igreja ou congregação; dar-lhe atenção e ouvi-lo, sem, contudo impor a sua crença;
»
»Manter atitude que contribua para que o paciente tenha confiança, segurança e otimismo.
Procedimentos de Enfermagem
1. Conferir os materiais necessários para a higienização;
Materiais
Água; sabão líquido neutro ou são antisséptico; toalhas de papel e lixeira com pedal.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Imagens retiradas de: http://bit.ly/2hXq1yo
Higienização
das Mãos com
Preparações
Alcoólicas
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
9.3 Antissepsia ou Preparo Pré-Operatório das Mãos e Escovação Cirúrgica das Mãos
O objetivo desse procedimento é a prevenção da infecção hospitalar, reduzindo a flora residente
da pele e removendo a flora bacteriana transitória da pele.
Materiais
Água; sabão líquido neutro; escova de cerdas macias (seca ou impregnada com an-
tisséptico degermante) e compressa esterilizada.
Procedimento
1. Higienizar as mãos e antebraços com água corrente e solução degermante;
2. Enxaguar em seguida;
3. Retirar a escova do suporte e segurá-la por uma das extremidades;
4. Molhar as cerdas e adicionar a solução antisséptica degermante (caso a escova não esteja impregnada)
5. Friccionar 25 vezes a palma da mão e dedos, cada fricção deverá corresponder a um movi-
mento iniciado na região da palma que está em contato com o punho, terminando na ponta do dedo;
6. Escovar 25 vezes os espaços interdigitais de cada dedo. Cada escovadela deverá iniciar na
base do dedo e terminar na ponta do mesmo;
7. Unir e fletir os dedos indicador, médio, anelar e mínimo, expondo os leitos subungueais. Es-
covar 50 vezes. Cada escovadela deverá corresponder a um movimento terminando no dedo mínimo;
8. Escovar 50 vezes a unha do polegar isoladamente;
9. Friccionar 25 vezes a região dorsal do antebraço. Cada fricção deverá corresponder a um
movimento iniciado na região do punho, terminando aproximadamente 0,5 cm acima do cotovelo.
10. Friccionar 25 vezes, do mesmo modo, a região ventral, lateral e medial do antebraço;
11. Friccionar 25 vezes o cotovelo em movimentos circulares;
12. Enxaguar a mão e o antebraço direito deixando a água escorrer da ponta dos dedos para o cotovelo;
13. Enxaguar, do mesmo modo a mão e o antebraço esquerdo; conservar as mãos elevadas man-
tendo-as na posição de enxágue;
14. Fechar a torneira usando o cotovelo, caso a torneira não tenha sensor ou acionador de pé;
15. Apanhar a compressa esterilizada pela face externa, com uma das mãos, por uma das pontas,
abrindo-a totalmente;
16. Colocar a compressa cobrindo a palma da outra mão;
17. Utilizar um lado da compressa para enxugar a mão e antebraço direito com movimentos de pressão;
18. Utilizar o outro lado da compressa para enxugar a mão e o antebraço esquerdo, usando os
mesmos movimentos;
19. Enxugar os dois cotovelos usando um único lado da compressa.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
10. Luvas
Materiais
Par de luvas esterelizadas.
Procedimentos
Antes de qualquer coisa, ressalte-se que a luva deve ter um ajuste adequado, cuja numeração
corresponda ao tamanho da mão, observando se o invólucro está seco, lacrado e dentro do prazo
de validade de esterilização. Evite falar durante o procedimento.
O objetivo é prevenir a disseminação da infecção hospitalar, promover a proteção individual,
manusear o material esterilizado e a realização da técnica asséptica;
18
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
1. Selecionar o material que será utilizado conforme o tamanho adequado, observando a in-
tegridade do material e o prazo de validade;
2. Retirar os adornos (anéis, aliança, pulseira e relógios);
3. Higienizar as mãos;
4. Posicionar o material em superfície rígida;
5. Abrir o pacote contendo o par de luvas;
6. Com a mão dominante, retirar a luva do invólucro externo pela parte interna do punho;
7. Calçar a luva na mão dominante atentando para não contaminar a parte externa;
8. Colocar a mão enluvada dentro da cobra do punho da outra luva;
9. Calçar a luva na mão não dominante atentando para não contaminar a mão enluvada;
10. Ajeitar as luvas externamente com as mãos já enluvadas;
11. Após o uso, retirar a luva de uma das mãos puxando-a externamente pelo punho, sobre a
mão, virando-a pelo avesso;
12. Quanto à outra luva, segurá-la pela parte interna do punho, puxando-a e virando-a pelo
avesso;
13. Promover a higienização das mãos.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»» Higienização das Mãos: procedimento utilizado antes e após o contato com o paciente, com
objetivo de remover ou minimizar a propagação de microrganismos e doenças, remoção de sujidade
e na realização de procedimentos com o paciente;
»» Luvas: utilizada em risco de contato com sangue, fluidos corporais, secreção, excreções ou
Materiais infectantes;
»» Avental: utilizado em possibilidade de contato com sangue ou fluidos corporais, proteção do
profissional de saúde e preservação da limpeza da roupa. Pode ser de tecido ou descartável;
»» Máscara, óculos e protetor facial: utilizada em possibilidade de contato com respingos de
sangue ou líquidos corporais atingirem a face do profissional;
»» Descarte de Materiais Perfurocortante: utilizar o recipiente específico para descarte, disposto
em locais visíveis e de fácil acesso;
»» Imunização: é a medida profilática que deve ser adotada pelo profissional da saúde, como
medida de proteção à sua saúde e em cumprimento a Norma Regulamentadora NR-32.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Colocar a mesa de exames ou cama na posição horizontal;
7. Deitar o paciente horizontalmente de costas;
8. Manter os membros superiores ao longo do corpo em posição anatômica e os infe-
riores alinhados;
9. Manter o paciente protegido com o lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
10. Recolher todo o material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Manter o paciente protegido com o vestuário próprio ou com um lençol;
7. Pedir ao paciente para ficar em pé, com o tronco ereto e os braços ao longo do corpo, os
pés ligeiramente afastados e o topo da cabeça paralelo ao teto;
8. Recolher todo o material;
9. Deixar o paciente confortável;
10. Higienizar as mãos;
11. Deixar a unidade em ordem;
12. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
13. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
22
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
5. Colocar os EPIs;
6. Colocar o paciente em decúbito dorsal;
7. Elevar a cabeça e o tórax do paciente até formar um ângulo de 45º a 90º;
8. Colocar um coxim sob as dobras dos joelhos, mantendo-os ligeiramente fletidos;
9. Proteger o paciente com lençol, expondo toda a área a ser examinada;
10. Deixar o paciente em posição confortável após o exame ou procedimento;
11. Recolher todo o material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente
7. Colocar o paciente em decúbito ventral;
8. Solicitar ao paciente para ajoelhar-se na cama ou na mesa de exames com os joelhos ligei-
ramente afastados;
9. Solicitar ao paciente para que abaixe os ombros de modo que encoste a face e tórax na
cama ou mesa;
10. Proteger o paciente com lençol, expondo toda a área a ser examinada;
11. Deixar o paciente em posição confortável após o exame ou tratamento;
12. Recolher todo o material;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos e separar todo o material;
4. Colocar os EPIs;
5. Promover a individualização do paciente;
6. Deitar o paciente em decúbito dorsal;
7. Flexionar um dos membros inferiores, apoiando o calcanhar na cama ou no estribo da mesa
de exame, ou apoiar a dobra do joelho na perneira acolchoada da mesa ginecológica;
8. Repetir o procedimento para o outro membro;
9. Afastar os joelhos;
10. Proteger o paciente com um lençol em diagonal, de tal forma que uma ponta fique sobre o
peito e a outra na região pélvica;
11. Prender as duas pontas sob os calcanhares do paciente;
12. Dobrar a ponta que cobre a região pélvica para trás, no momento do exame;
13. Deixar o paciente em posição confortável após o exame, tratamento ou cirurgia;
14. Recolher todo o material;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Colocar o paciente deitado sobre um dos lados (direito ou esquerdo);
8. Se for realizar qualquer procedimento que exponha o paciente, é necessário providenciar a
individualização do mesmo;
9. Apoiar a cabeça sobre o travesseiro;
10. Fletir os braços mantendo-os à frente do corpo;
11. Manter a perna que está no plano superior mais fletida que a perna que está no plano inferior;
12. Proteger o paciente com um lençol;
13. Recolher todo o material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Colocar o paciente deitado sobre o lado esquerdo;
8. Se for realizar qualquer procedimento que exponha o paciente, é necessário providenciar a
individualização do mesmo;
9. Colocar a cabeça apoiada sobre um travesseiro;
10. Colocar o braço esquerdo para trás, ao lado das costas;
11. Colocar o braço direito do paciente à frente do mesmo;
12. Manter o membro inferior direito flexionado até quase encostar o joelho no abdome, apoian-
do-o na cama ou mesa;
13. Manter o membro inferior esquerdo estirado ou levemente flexionado;
14. Proteger o paciente com um lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
15. Recolher todo o material;
16. Deixar o paciente confortável;
17. Higienizar as mãos;
18. Deixar a unidade em ordem;
19. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
20. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Se for realizar qualquer procedimento que exponha o paciente, é necessário providenciar a
individualização do mesmo;
8. Colocar o paciente com o abdome sobre a cama ou sobre a mesa de exames;
9. Apoiar a axila do paciente com coxim para elevar o tórax;
10. Colocar a cabeça do paciente voltada para um dos lados;
11. Manter os membros superiores ao longo do corpo e os inferiores alinhados;
12. Proteger o paciente com um lençol, expondo apenas a área a ser examinada;
13. Recolher todo o material e deixar o paciente confortável;
14. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Colocar o paciente em decúbito dorsal;
8. Se for realizar qualquer procedimento que exponha o paciente, é necessário providenciar a
individualização do mesmo;
9. Elevar ligeiramente a cabeça e os ombros;
10. Flexionar os joelhos do paciente sobre o abdome e as pernas sobre as coxas;
11. Instruir o paciente para manter as coxas bem afastadas uma da outra;
12. Colocar as nádegas do paciente fora da mesa ou colchão;
13. Manter as pernas do paciente nesta posição de flexão, usando um suporte para os joelhos
ou suporte de alça para os pés;
14. Proteger o paciente com um lençol especial, com perneiras e abertura no centro ou usar a
mesma proteção para a posição ginecológica;
15. Recolher todo o material;
16. Deixar o paciente confortável;
17. Higienizar as mãos;
18. Deixar a unidade em ordem;
19. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
20. Checar prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal;
8. Colocar o corpo num plano inclinado, de forma que a cabeça fique mais baixa em relação
ao corpo;
9. Manter os joelhos e quadris elevados;
10. Proteger com suporte na altura dos ombros para amparar o corpo, não permitindo que deslize
da mesa;
11. Proteger o paciente com lençol, expondo somente a região necessária;
12. Recolher todo o material;
13. Deixar o paciente confortável;
14. Higienizar as mãos;
15. Deixar a unidade em ordem;
16. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
17. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
29
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
13.Contenção no Leito
O objetivo da contenção no leito é impedir ou limitar a movimentação do paciente, através de
imobilização prevenindo acidentes durante tratamento.
Ela poderá ser realizada da seguinte forma:
Materiais
Atadura de crepe, coxims (se necessário), algodão ortopédico ou compressa e esparadrapo.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Explicar os motivos do procedimento à família;
8. Solicitar autorização ao familiar para realização do procedimento;
9. Colocar biombo ao redor do leito;
10. Retirar as roupas de cama que cobrem o paciente e o travesseiro;
11. Posicionar o paciente;
30
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
12. Apoiar a cabeça, pescoço e região escapular com travesseiro; realizar a contenção (dos
punhos, tornozelos e tórax conforme a necessidade) com algodão ortopédico e atadura de crepe,
realizando. O movimento circular com a atadura amarrando as pontas nas laterais da cama, mantendo
uma leve folga (não apertar excessivamente);
13. Apoiar os braços sobre o travesseiro com os cotovelos ligeiramente flexionados;
14. Assegurar o alinhamento dos membros inferiores com coxims;
15. Colocar suporte nas regiões plantares;
16. Recolher todo o material;
17. Deixar o paciente confortável;
18. Higienizar as mãos;
19. Deixar a unidade em ordem;
20. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
21. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Proporcionar a segurança do paciente é uma das funções da equipe de saúde. Assim
como manter a privacidade e, prevenir as infecções.
31
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Ao realizar contenção no leito ao paciente, é importante que a equipe de enfermagem
atente fielmente para algumas situações que podem desencadear problemas ao pa-
ciente em relação a pele e circulação, sendo assim, as observações abaixo pode nortear
a ação da enfermagem:
* Vigilância constante do local restringido, refazendo-as se houver cianose, edema,
queixas de dor ou formigamento;
* As restrições deverão ser aplicadas com cuidado, para evitar complicações;
* Retirar as restrições duas vezes ao dia e proceder a lavagem com água e sabão no local
restringido. Massagear, proteger, aquecer, hidratar e restringir novamente se necessário.
32
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
14.Transporte do Paciente
O objetivo do transporte do paciente é promover transporte seguro e humanizado ao paciente.
Materiais
Cadeira de Rodas, maca, escadinhas, lençóis, travesseiro.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Forrar a cadeira de rodas ou maca com o lençol;
8. Posicionar a cadeira de rodas ou maca travada e com o descanso; dos pés recolhidos late-
ralmente à cama;
9. Auxiliar o paciente a passar para a cadeira ou maca;
10. Posicionar o paciente corretamente e aquecê-lo com o lençol, elevar as grades de proteção;
11. Transportá-lo voltado para frente evitando movimentos bruscos;
12. Solicite apoio se necessário;
13. Recolher todo o material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
É sempre importante tranquilizar o paciente.
Em caso de isolamento, seguir as orientações do Manual CCIH. Ao promover o
transporte do paciente, sempre o faça seguindo as orientações de segurança do
paciente; evitando quedas.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»
»Organizar e identificar os materiais de uso geral;
»
»Remover os materiais que estiver em excesso;
»
»Observar as condições da unidade do paciente;
»
»Não misturar os produtos químicos como, por exemplo, sabão com hipoclorito de sódio, pois
o sabão neutraliza a ação do cloro.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»
»Executar a limpeza com luvas de procedimento;
»
»Realizar a limpeza das superfícies com movimentos amplos e num único sentido;
»
»Seguir do local mais limpo para o mais contaminado;
»
»Colocar sempre a superfície já limpa sobre outra superfície limpa;
»
»Limpar com solução desinfetante e, em seguida, remover o resíduo;
»
»Substituir a água, sempre que necessário.
A limpeza da unidade deve abranger a parte interna e externa da mesa de cabeceira, travesseiro
(se impermeável), colchão, cabeceira da cama, grades laterais, estrado, pés da cama, cadeira e es-
cadinha. Os tipos de limpeza são:
Materiais
Água; sabão, balde, bacia, pano, esponjas, desinfetante padronizado pela CCIH e em
conformidade com as normas da ANVISA, álcool a 70%, luvas de procedimento ou de
borracha, hamper, saco de lixo.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Calçar luvas de procedimento;
3. Proceder à limpeza do mobiliário que pertence à unidade do paciente;
4. Seguir os passos da técnica de limpeza terminal:
5. Retirar a roupa de cama, e realizar a limpeza concorrente do colchão;
6. Limpar mesa de refeição, criado-mudo e cadeira com um pano umedecido com desinfetante;
7. Limpar as partes internas e externas do mobiliário;
8. Deixar a unidade em ordem;
9. Realizar arrumação da cama;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Água; sabão, balde, bacia, pano, esponjas, desinfetante padronizado pela CCIH e em
conformidade com as normas da ANVISA, álcool a 70%, hamper, saco de lixo.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Calçar luvas de procedimento;
3. Abrir janelas para arejar o quarto;
4. Retirar todos os pertences desnecessários à unidade;
5. Encaminhar comadre e/ou papagaio para desinfecção;
6. Encaminhar travesseiros e cobertores para a lavanderia;
7. Limpar mesa de refeição, criado-mudo e cadeira com um pano umedecido com desinfetante;
8. Limpar as partes internas e externas do mobiliário;
9. Fazer movimentos únicos, trazendo o pano do ponto mais distal para o mais proximal a você;
10. Fazer a limpeza da superfície do colchão que fica em contato com o paciente;
11. Iniciar pela parte superior, partindo do mais distante para o mais próximo;
12. Limpar as laterais com movimentos amplos e firmes;
13. Dobrar o colchão, colocando a parte superior sobre a inferior (ambas já limpas);
14. Iniciar a limpeza do lado oposto superior do colchão, do estrado e da cabeceira da cama;
15. Proceder do mesmo modo com a parte inferior do colchão, do estrado e da cabeceira da cama;
16. Recolocar o colchão na posição original;
17. Aplicar álcool a 70% nas superfícies;
18. Variar a posição do colchão;
19. Organizar e recolher os materiais de limpeza;
20. Manter a unidade em ordem;
21. Retirar as luvas;
22. Higienizar as mãos;
23. Realizar a arrumação da cama;
24. Realizar anotações de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir os materiais;
3. Proceder à higienização no expurgo;
4. Calçar as luvas;
5. Higienizar a banheira com água e sabão.
6. Enxaguar, secar e passar álcool a 70%;
7. Esperar secar e acondicionar em saco plástico, identificando com data e nome do funcionário.
8. Reunir os materiais, organizando o expurgo e retirando as luvas;
9. Higienizar as mãos;
10. Proceder à anotação.
Materiais
Água, sabão líquido neutro (padronizado pela CCIH e em conformidade com as normas
da ANVISA), panos de limpeza.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar os materiais e, colocar próximo à incubadora;
3. Com o auxílio de outro profissional de enfermagem, segurar o RN erguendo-o sem retirá-lo
da incubadora;
4. Realizar a limpeza do colchonete, utilizando pano úmido com água e sabão e secar ao tér-
mino;
5. Forrar o colchão e posicionar o RN confortavelmente.
6. Limpar a cúpula, inicialmente na parede;
7. Interna e a seguir na parede externa, removendo secreções sangue e outras sujidades;
8. Ajustar a temperatura da incubadora;
9. Reunir os materiais e organizar a unidade do RN
10. Higienizar as mãos
11. Realizar anotação de enfermagem.
37
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Água, sabão líquido neutro (padronizado pela CCIH), panos de limpeza, tanque de
desinfecção do painel.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos
2. Preparar os materiais, levar a incubadora ao expurgo (após resfriamento);
3. Remover as guarnições das portinholas, abrir a cúpula, travar, retirar o colchonete, a bandeja,
a guarnição de borracha e demais acessórios;
4. Ensaboar a parte interna da cúpula e a câmara interna, retirar o sabão com pano úmido e
secar. Ensaboar a parte externa da cúpula, retirar o sabão com pano úmido e secar;
5. Remover o painel, imergir a ventoinha no tanque de desinfecção com solução de água e
sabão. Ligar o motor até a remoção dos resíduos. Após substituir a solução do tanque por água,
imergir a ventoinha, enxaguar e secar com pano limpo.
6. Verificar a validade do filtro (a troca ocorre normalmente a cada 3 meses ou seguir padrão
da CCIH). Utilizar máscara e luva de procedimento, ensaboar a parte interna e externa do gabinete,
retirar o sabão com pano úmido e secar.
7. Higienizar as mãos.
8. Ligar à incubadora e manter temperatura adequada;
9. Realizar anotação de enfermagem.
Materiais
Água, sabão liquido neutro e panos de limpeza.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar os materiais, colocar próximo ao berço aquecido;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Ensaboar o berço retirar o sabão com pano úmido e secar;
5. Colocar o colchão sobre o estrado e limpar ambas as faces e recolocá-lo no berço;
6. Forrar o colchão com lençol;
7. Promover a organização da unidade
8. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
38
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Realizar diariamente, após o banho do RN e sempre que necessário.
Procedimentos:
1. Higienizar as mãos;
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Preparar os materiais, e levar para o expurgo.
4. Desligar o berço da tomada e levar ao expurgo;
5. Remover o berço acrílico e colchão e colocá-los sobre o balcão;
6. Ensaboar a parte superior que protege o termostato, a armação metálica, e o estrado, retirar
o sabão com pano úmido secar;
7. Recolocar o berço acrílico e o colchão;
8. Datar o procedimento e encaminhar para o uso;
9. Deixar a unidade em ordem;
10. Retirar as luvas;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
42
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Objetivo: prevenção de doenças; conforto, e prevenção da halitose; remoção de resíduos ali-
mentares, secreções e sujidades da cavidade bucal, língua e dentes, prevenção da cárie dentária e
outras infecções.
Escova dentária, copo com água, creme dental ou solução antisséptica bucal,
cuba rim, toalha de rosto e luvas de procedimentos.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Forrar o tórax e o pescoço do paciente com a toalha: selecionar os materiais dispondo-o
sobre a mesa de cabeceira ao alcance do paciente;
8. Levantar a cama em posição semi- Fowler;
9. Calçar as luvas de procedimento. Entregar ao paciente a escova com creme dental e o copo
com água. Dar água para bochechar e aproximar a cuba- rim, secar os lábios e o queixo com a toalha;
10. Recolher todo o material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Um par de luvas de procedimento, escova dental ou haste de espuma ou espátula en-
volvida em gaze, creme dental ou solução dentifrícia, fio dental, copo com água (canudo
s/n), Cuba rim, toalha de rosto, lubrificante para os lábios s/n.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Posicioná-lo, elevando o decúbito da cama, se possível;
8. Colocar a toalha cobrindo o tórax do paciente;
9. Auxiliar o paciente, conforme o grau de dependência do mesmo;
10. Escovar no sentido da gengiva para o dente, em seguida a bochecha, a língua e o palato;
11. Oferecer água para bochechar, aproxima a cuba rim para escoar o líquido da boca;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja contendo: pacote de higiene oral (espátulas com gaze), cuba rim, copinho com
solução antisséptica bucal, toalha de rosto, luva de procedimento, saco plástico branco.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Forrar o tórax e o pescoço do paciente com a toalha;
8. Levantar a cama em posição semi- Fowler;
9. Colocar luvas de procedimento. Umedecer a espátula montada, em solução antisséptica.
Afastar os lábios e proceder a higiene da cavidade oral quantas vezes forem necessárias;
10. Realizar a higiene com movimentos firmes e delicados;
11. Recolher todo o material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Escova dental, copo com água, creme dental ou solução dentifrícia bucal, cuba rim,
saco plástico branco, toalha de rosto, espátula e gaze.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Forrar o tórax e o pescoço do paciente com a toalha: selecionar o material dispondo-o sobre
a mesa de cabeceira;
8. Levantar a cama em posição semi- Fowler;
9. Calçar as luvas, retirar a prótese dentária utilizando gaze, higienizá-la com creme dental e
enxaguá-la em água corrente;
10. Oferecer água com solução antisséptica para o paciente bochechar, após a limpeza da boca
com espátula e gaze. Secar os lábios e queixo com a toalha e recolocar a prótese;
11. Recolher todo o material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Luvas de procedimentos, bacia, jarro com água morna, sabonete, pano ou luva de
banho descartável, toalha de banho, roupa de cama e para o paciente, desodorante
ou talco se o paciente não for alérgico, pente ou escova para cabelos, Materiais para
higiene oral ou tricotomia facial s/n, cortador de unha, comadre e papagaio s/n, hamper
e biombo.
45
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Fechar as portas e janelas;
8. Oferecer a comadre ou o papagaio para realização das necessidades fisiológicas antes de
iniciar o banho;
9. Proceder à higienização oral;
10. Soltar as bordas da roupa da cama e remover o travesseiro, se possível;
11. Retirar a roupa do paciente, deixando-o coberto com lençol;
12. Iniciar o banho pelo rosto, orelhas, pescoço;
13. Realizar a barba se for necessário;
14. Higienizar os braços e as axilas, iniciando da parte distal para a proximal; se possível, favo-
recer a imersão das mãos na bacia e secar;
15. Higienizar o tórax anterior e o abdome;
16. Manter a toalha de banho protegendo a região, enquanto providencia a vestimenta limpa
do paciente;
17. Higienizar os membros inferiores (MMII) e os pés, imergindo-os na bacia colocada sobre a
toalha, na cama; desprezar água utilizada na higienização dos pés;
18. Colocar o paciente em decúbito lateral, forrar a cama com a toalha, higienizar as costas;
19. Colocar a toalha e a comadre sob o paciente, oferecer a luva de banho com sabonete para
que ele proceda à higiene íntima, auxiliando-o no que for necessário;
46
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
É importante observar alguns detalhes antes de iniciar o banho no leito, tais como:
* Esvaziar coletores de drenos, sondas e colostomia;
* Expor somente a região que está sendo higienizada, pois a privacidade precisa ser
preservada;
* Secar bem axilas, interdigitais e inguinais;
* Proteger curativos e dispositivos que não podem ser umedecidos e tracionados
durante o banho;
* Em pacientes que deambulam, o banho pode ser de aspersão (chuveiro), porém, é
necessário que a enfermagem supervisione. O paciente deve estar sempre seguido
dos olhos atentos da enfermagem. Se for necessário, providenciar cadeira de banho
para evitar quedas.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Jarro, protetor plástico, água, sabão líquido de preferência neutro, luvas de procedi-
mento, comadre gazes e bolas de algodão.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Posicionar o paciente para a lavagem externa;
8. Proteger o leito com plástico ou Materiais impermeável;
9. Calcar luvas de procedimento;
10. Posicionar a comadre no paciente;
11. Colocar uma bola de algodão nas regiões inguinal direita e esquerda;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Se mulher se homem
1. Ensaboar os grandes lábios de cima 1. Ensaboar o corpo do pênis de cima
para baixo, iniciando pelo lado distal para baixo até a região perianal;
até a região perianal; desprezar o algo-
dão e enxaguar; 2. Retrair o prepúcio, fazendo a limpeza
da glande e do meato uretral com movi-
2. Ensaboar o meato urinário com movi- mentos circulares;
mentos circulares, desprezar o algodão e
enxaguar. 3. Enxaguar abundantemente e secar;
Materiais
Jarro com água morna impermeável, balde, bacia, bola de algodão, pente, sabonete ou
shampoo, toalha de rosto e banho, luva de procedimento e biombo.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo o material;
3. Colocar os EPIs;
4. Promover a individualização do paciente;
5. Fechar as portas e janelas para evitar correntes de ar;
6. Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal, forrando a cabeceira com imperme-
ável e toalha;
7. Ocluir os ouvidos do paciente com bolas de algodão;
8. Posicionar a bacia sob a cabeça, segurando a nuca com uma das mãos e, com a outra, pro-
ceder à lavagem, molhando, ensaboando e friccionando bem o couro cabeludo e o cabelo;
9. Enxaguar até remover todo o resíduo do xampu, despejando a água do jarro sobre a cabe-
ça. Desprezar a água da bacia no balde e repetir o procedimento, sempre que for necessário, até a
retirada de toda a sujidade e do xampu;
49
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
10. Escorrer bem a água do cabelo, retirar a bacia, proteger a cabeça, enrolando-a na toalha e
posicionar o travesseiro;
11. Em caso de xampu a seco, aplicar uma pequena porção do produto, remover a sujidade e a
oleosidade do couro cabeludo, dispensando o uso de água;
12. Pentear o cabelo e deixar o paciente confortável no leito;
13. Recolher todo o material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Comadre ou papagaio, papel higiênico, luva de procedimento, bacia, sabonete, papel
toalha para forrar a comadre.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Calçar as luvas;
8. Promover a individualização da unidade s/n (com biombo);
9. Orientar o paciente para flexionar as pernas e elevar os quadris. Colocar a comadre pre-
viamente aquecida. Na utilização do papagaio posicioná-lo entre os membros inferiores e o pênis
dentro do recipiente;
10. Manter o paciente em posição confortável deixá-lo sozinho com a campainha próxima e o
papel higiênico ao seu alcance;
11. Para retirar a comadre, solicitar ao paciente que eleve os quadris, flexionando os joelhos;
12. Oferecer ao paciente a bacia com água morna, sabonete e toalha para higiene das mãos.
Mantê-lo em posição confortável;
13. Levar a comadre ao banheiro, observar o conteúdo e medir, se necessário. Remover sujidade
e proceder à desinfecção no expurgo;
50
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Travesseiro / rolo improvisado com cobertores e lençóis (coxim) ou coxim (pré-fabricado).
51
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
18.1 Posições:
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Retirar as roupas de cama que cobrem o paciente;
8. Posicionar-se ao lado ao qual se quer virar o paciente;
9. Aproximar o paciente para a beira oposta da cama;
10. Virá-lo para lado escolhido com movimentos suaves;
11. Apoiar o dorso com travesseiro ou coxim;
12. Colocar travesseiro sob a cabeça e pescoço;
13. Flexionar o membro inferior que está por cima e apoiá-lo sobre o travesseiro;
14. Manter fletido o membro superior que está em contato com o colchão;
15. Retirar as luvas;
16. Recolher todo o material;
17. Deixar o paciente confortável;
18. Higienizar as mãos;
19. Deixar a unidade em ordem;
20. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
21. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
52
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Há também outra modalidade desse decúbito que reduz a pressão na região do glúteo, sendo
ela a posição do tronco com leve inclinação em 30º.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Retirar as roupas de cama que cobrem o paciente;
8. Colocar travesseiro sob a cabeça e pescoço;
9. Apoiar as pernas com coxim adequado deixando calcanhares livres;
10. Colocar suporte nas regiões plantares;
11. Assegurar o alinhamento dos membros inferiores com coxims;
12. Apoiar os braços sobre o travesseiro com os cotovelos ligeiramente flexionados;
13. Recolher todo o material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Retirar as roupas de cama que cobrem o paciente;
8. Posicionar o paciente em decúbito lateral e em seguida ventral; mantendo a face para o lado
direito ou esquerda;
9. Apoiar a cabeça e clavículas com travesseiro;
10. Assegurar o alinhamento dos membros inferiores com coxims;
11. Colocar suporte nas regiões plantares;
12. Apoiar os braços sobre o travesseiro com os cotovelos ligeiramente flexionados;
13. Recolher todo o material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
53
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
54
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Toalha de banho e creme hidratante.
55
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
20. Tricotomia
O banho e a rigorosa limpeza da região onde será feita a incisão cirúrgica devem ser realizados
para diminuir a possibilidade de contaminação. Em conformidade com o tipo de cirurgia, o paciente
pode ser encaminhado para a cirurgia sem pêlos na região operatória, sendo então necessária uma
tricotomia da região. As áreas a serem tricotomizadas variam conforme as técnicas e tecnologias
usadas no processo cirúrgico. Entretanto, existem cirurgias nas quais a tricotomia é absolutamente
necessária, como as cranianas. Para exemplificar, listamos as áreas de tricotomia segundo a região
da cirurgia:
»
»Cirurgia craniana: raspa-se o couro cabeludo total ou parcialmente, e o pescoço. Nas cirurgias
de pescoço, deve-se incluir o colo e as axilas;
»
»Cirurgia torácica: raspam-se os pêlos do tórax anterior e posterior até a cicatriz umbilical,
podendo-se estender tal processo até a axila e região inguinal;
»
»Cirurgia cardíaca: as áreas a serem raspadas são o tórax, metade do dorso, punhos, dobras
dos cotovelos e região inguinal, acrescentando-se a face interna das coxas quando das cirurgias de
revascularização do miocárdio;
»
»Cirurgia abdominal: recomenda-se a tricotomia da região mamária até a região pubiana ante-
rior (posterior no caso das cirurgias renais); nas cesáreas e cirurgia abdominal via baixa, raspa-se a
região pubiana;
»
»Cirurgia dos membros: raspa-se o membro a ser operado, acrescentando-se ou não as regiões
axilar e pubiana.
Materiais
Bandeja; bolas de algodão; papel higiênico; gaze; cúpula redonda; água; Sabão líquido; cuba
rim; aparelho de barbear; luva de Procedimento; papel toalha e biombo.
Procedimento:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
56
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Isolar o leito com biombo ou cortina;
8. Calçar as luvas e forrar o leito com papel toalha, em áreas extensas utilizar lençol ou toalha;
9. Expor a região e ensaboar com o algodão;
10. Estirar a pele com a mão protegida com gaze e proceder à tricotomia em movimentos amplos
e suaves. O sentido da raspagem é em direção ao crescimento dos pêlos;
11. Proceder à tricotomia evitando arranhaduras na pele;
12. Retirar com papel higiênico o excesso de pêlos e sabão do aparelho de barbear;
13. Após a tricotomia da área operatória, recomenda-se aplicação de antisséptico;
14. Recolher todo o material;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Higienizar as mãos;
17. Deixar a unidade em ordem;
18. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
19. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
57
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
01 pinça Pean de tamponamento; 01 pacote de algodão; pacotes de gaze e chu-
maços de algodão; artigos de toalete do paciente; 02 ataduras de crepe 10 cm; 02
aventais não esterilizados; luvas de procedimento; máscara descartável e mortalha.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Isolar o leito com biombo ou cortina;
8. Utilizando a pinça Pean e algodão, proceder ao tamponamento das cavidades (oral, nasal,
vaginal, anal e ouvido se necessário);
9. Realizar higiene corporal e vestir o paciente e realizar contenção da mandíbula e membros
utilizando atadura de crepe;
10. Observar se o paciente está com a pulseira de identificação, com nome, registro de inter-
nação. Caso não esteja, providenciar nova pulseira;
11. Aspirar sondas e drenos, antes de retirá-los. Realizar curativo compressivo, se necessário.
Curativos em feridas, aproximar as bordas e manter curativo compressivo;
12. Cerificar-se que o tamponamento, foi realizado corretamente. Comprimir bem o algodão
nas cavidades tamponadas;
13. Identificar o corpo do paciente com uma via do impresso: “Aviso de óbito”, internamente
junto ao paciente, e outra via do lado externo da mortalha e transportar o paciente ao Morgue
(necrotério);
14. Recolher todo o material;
15. Retirar as luvas;
16. Higienizar as mãos após o procedimento;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Aparelho de tricotomia descartável; solução de preparo intestinal; espátula com solução
para assepsia bucal; removedor de esmalte; camisola do paciente; prontuário médico.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo o material;
3. Colocar os EPIs e promover a individualização do paciente;
4. Tricotomia, quando necessário da área indicada pelo médico e/ou enfermagem;
5. Preparo intestinal prescrito pelo médico e executado pela enfermagem e higiene corporal
e oral;
6. Preparo da pele prescrita pelo médico e executado pela enfermagem e remoção de próteses
no ato do encaminhamento ao Centro Cirúrgico;
7. Remoção de esmalte e administração dos medicamentos prescritos pelo cirurgião e anes-
tesista;
8. Colocação de camisolas e recolher todo o material;
9. Deixar o paciente confortável e higienizar as mãos;
10. Deixar a unidade em ordem;
11. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
12. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
23. Nutrição
O estado nutricional interfere diretamente nos diversos processos orgânicos e no desenvolvi-
mento, nos mecanismos de defesa imunológica e resposta às infecções, na cicatrização de feridas
e na evolução das doenças.
O profissional de enfermagem tem a responsabilidade de acompanhar as pessoas de quem cui-
da, tanto no nível domiciliar como no hospitalar, preparando o ambiente e auxiliando-as durante
as refeições.
É importante verificar se os pacientes estão aceitando a dieta e identificar precocemente pro-
blemas como as bandejas de refeição posta fora do alcance do mesmo e sua posterior retirada sem
que ele tenha tido a possibilidade de tocá-la. É importante que o profissional da saúde identifique a
aceitação do paciente em relação à dieta e informar a nutricionista qualquer anormalidade observada.
Os horários das refeições se aproximam do início e término do plantão, momentos em que há
grande preocupação da equipe em dar continuidade ao turno anterior ou encerrar o turno de plantão,
aspecto que representa motivo adicional para o abandono do paciente. No entanto, os profissio-
nais não devem eximir-se de tal responsabilidade, que muitas vezes compromete os resultados do
próprio tratamento.
59
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Recipiente com a dieta prescrita, mesa de refeição, talheres.
Materiais
Pacote de gaze, seringa de 20 ml, xilocaína geleia, esparadrapo, sonda enteral com fio
guia, luvas de procedimento, biombo, estetoscópio e toalha de rosto.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Posicionar o paciente em posição Fowler. Cobrir o tórax com a toalha de rosto;
8. Abrir os materiais com técnica asséptica;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Mensurar a sonda do lóbulo da orelha, a ponta o nariz, deste ao apêndice xifoide e cicatriz
umbilical e marcar a sonda com fita adesiva;
11. Lubrificar a sonda com xilocaína;
12. Introduzir a sonda lentamente, solicitando que o paciente faça movimento de deglutição
até a marca com fita adesiva;
13. Fixar a sonda, não retirar o fio guia. Evitar compressão da asa do nariz ou narina;
14. Após a passagem deixar o paciente em posição decúbito lateral por 30 minutos;
15. Solicitar RX, após 1 hora da passagem da sonda para comprovar posicionamento;
60
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
61
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Dieta prescrita /Seringa de 20 ml / Equipo/ Copo com água / gaze/ luva de procedimento.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Colocar o paciente em posição adequada semi-Fowler
8. Adaptar a seringa ou equipo na sonda;
9. Verificar a temperatura da dieta;
10. Infundir a dieta lentamente;
11. Limpar a superfície externa da sonda com gaze se houver extravasamento;
12. Ao término da dieta introduzir 30ml de água filtrada para lavar a sonda;
13. Manter paciente em semi- Fowler por 30 minutos aproximadamente;
14. A sonda deve ser marcada com uma fita adesiva ao nível da pele para comparações futuras;
15. Recolher todo o material;
16. Deixar o paciente confortável;
17. Higienizar as mãos;
18. Deixar a unidade em ordem;
19. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
20. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
62
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, termômetro, esfigmomanômetro, estetoscópio, álcool 70%, algodão e gaze
não estéril.
24.1.1 Alterações fisiológicas da temperatura: sono e repouso, idade, exercícios, emoção, fator
hormonal, desnutrição, banhos muito frio ou muito quente e agasalhos.
63
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»» Temperatura Retal: Costuma-se verificar em lactentes. É indicada para adultos também. Deve-
-se usar termômetro próprio (formato achatado é mais resistente). Deixar o paciente em decúbito
lateral, lubrificar o termômetro com vaselina e inserir entre 2,5 cm a 5 cm no reto por 2 ½ minutos.
Não é indicado para pessoas portadoras de enfermidades retais, que apresentem diarreia ou tenha
sido submetida a cirurgias retais.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e observar
se pronto para iniciar leitura (35º C);
8. Secar a axila com gaze não estéril;
9. Colocar o termômetro com reservatório (bulbo) na parte côncava de maneira que fique em
contato direto com a pele de 3 a 4 minutos;
10. Retirar o termômetro proceder à leitura, limpar novamente com álcool a 70%;
11. Recolher todo o material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
24.2 Respiração:
A respiração é uma das funções vitais do organismo por meio da qual é efetuada a troca de gases
entre o organismo e o seu ambiente, é regulada e mantida em movimentos rítmicos pelo centro
respiratório, pelas fibras nervosas do sistema nervoso autônomo e pela composição química do
sangue. Quanto maior for à atividade da célula maior será a quantidade de oxigênio que necessita.
A frequência normal de movimentos respiratórios num homem adulto é considerada entre 18 a
20 movimentos por minuto. Um aumento anormal da frequência respiratória é chamado de taquip-
neia e um decréscimo normal é denominado de bradipneia. Há alguns fatores, como os exercícios
físicos, emoções, choro, variações climáticas, medicamentos entre outros que podem provocar
as alterações respiratórias. A respiração normal, sem esforço, regular e sem ruído é chamada de
eupneia, enquanto que a ausência de movimentos respiratórios é apneia. A dificuldade de respirar
denomina-se dispneia e pode ser resultante de vários fatores.
O controle da respiração pode ser realizado apenas visualmente ou colocando-se a mão
sobre o tórax.
Estando-se ainda verificando o pulso observar-se-á a respiração do paciente. Contar a respiração
durante um minuto, observar o tipo de respiração e características da mesma.
24.3 Pulso:
O sangue é lançado do ventrículo esquerdo (VE) para a artéria aorta, a pressão e o volume pro-
vocam oscilações ritmadas em toda a extensão da parede arterial, que são evidenciadas na com-
pressão da artéria contra a estrutura rígida como o osso. Verifica-se na artéria radial, por ser este
vaso facilmente acessível devido sua situação anatômica. O pulso pode ser verificado ainda nas
seguintes artérias: temporal, carótida, braquial, poplítea, tibial posterior, dorsal do pé e a femural.
64
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
A frequência é caracterizada pelo número de batimentos por minutos que varia com a idade do
paciente, sendo mais alta (90 a 120 bpm) na infância e mais baixa (60 a 80 bpm) nos adultos.
O aumento da frequência da pulsação é chamado de taquicardia, ocorre nas emoções, no exer-
cício, na insuficiência cardíaca, etc.
A diminuição da frequência da pulsação é chamada de Bradicardia é observada em alguns indi-
víduos com problemas cardíacos de condução a impulsos cardíacos, etc.
Quanto ao volume o pulso pode ser: cheio e fino.
Quanto ao ritmo o pulso pode ser: rítmico ou regular / arrítmico ou irregular.
Procedimento:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Posicionar o paciente confortavelmente com o braço apoiado;
8. Com os três dedos médios da mão, localizar a artéria no local desejado, geralmente se escolhe
a artéria radial;
9. Sentir a artéria, pressionar levemente e contar por 1 minuto;
10. Recolher todo o material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
65
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, estetoscópio e esfigmomanômetro, algodão embebido em álcool a 70%.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
66
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
67
SOCIEDADE BRASILEIRA
Fundamentos DE
e técnicas básicas HIPERTENSÃO
da enfermagem
Departamento de Enfermagem
Saiba como medir sua pressão com aparelho eletrônico
Siga corretamente as instruções
Atenção!
Certifique-se que seu aparelho é de qualidade, o que permite medidas exatas da pressão. Para tanto, o aparelho deve ter
sido validado e aprovado por entidades científicas.
Se você tem pressão alta não modifique o tratamento em função dos valores da pressão. Se tiver dúvida, consulte seu
médico e mostre os valores da pressão.
68
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo o material;
3. Colocar os EPIs;
4. Promover a individualização do paciente;
5. Testar, tarar e travar a balança quando for do tipo mecânico;
6. Forrar o piso da balança com papel;
7. Solicitar ao paciente para retirar o calçado, o roupão ou excesso de roupa;
8. Auxiliá-lo a subir na balança;
9. Destravar a balança e deslocar o massor do quilograma até o valor do peso estimado do paciente;
10. Deslocar o massor do grama até que a régua graduada fique em posição horizontal e
travar a balança;
11. Registrar o peso e auxiliar o paciente para virar de costas para o antropômetro, permane-
cendo ereto;
12. Posicionar o antropômetro de maneira que a barra toque na parte superior da cabeça e
registrar a altura;
69
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Escala numérica: solicite ao paciente que zero corresponde à ausência de dor e 10, à dor mais intensa.
Escala de faces: solicite ao paciente que indique qual a face correspondente à intensidade da
dor que está sentindo. Indicada também para crianças. O registro do valor corresponde de 0 à 5.
70
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
25. Medicação
A administração de medicamentos é uma das atividades que a enfermagem desenvolve com
frequência, requerendo atenção e sólida fundamentação técnico-científica para subsidiá-lo na re-
alização de tarefas correlatas, pois envolve uma sequência de ações que visam a obtenção de me-
lhores resultados no tratamento do paciente, sua segurança e a da instituição na qual é realizado
o atendimento. Assim, é importante compreender que o uso de medicamentos, os procedimentos
envolvidos e as próprias respostas orgânicas decorrentes do tratamento envolvem riscos potenciais
de provocar danos ao paciente, sendo imprescindível que o profissional esteja preparado para assu-
mir as responsabilidades técnicas e legais decorrentes dos erros que possa vir a incorrer. Geralmente,
os medicamentos de uma unidade de saúde são armazenados em uma área específica, dispostos em
armários ou prateleiras de fácil acesso e, organizados e protegidos contra poeira, umidade, insetos,
raios solares e outros agentes que possam alterar seu estado. Ressalte-se que certos medicamentos
necessitam ser armazenados e conservados em refrigerador.
Os recipientes contendo a medicação devem possuir tampa e rótulo, identificados com nome
(em letra legível) e dosagem do fármaco.
Os pacientes e/ou familiares necessitam ser esclarecidos quanto à utilização dos medicamentos
receitados pelo médico, e orientados em relação ao seu armazenamento e cuidados, principalmente
se houver crianças em casa, visando evitar acidentes domésticos.
A administração de medicamentos segue normas e rotinas que uniformizam o trabalho em todas
as unidades de internação, facilitando sua organização e controle. Para preparar os medicamentos,
faz-se necessário verificar qual o método utilizado para se aviar a prescrição, sistema de cartão,
receituário, prescrição médica, folha impressa em computador.
Visando administrar medicamentos de maneira segura, a enfermagem tradicionalmente utiliza
a regra de administrar:
1. Medicamento certo
2. Validade certa
3. Dose certa
4. Paciente certo
5. Via certa
6. Hora certa
Durante a fase de preparo, o profissional de enfermagem deve ter muita atenção para evitar
erros, assegurando ao máximo que o paciente receba corretamente a medicação, isto também sig-
nifica que o medicamento deve ser administrado por quem o preparou, não sendo recomendável a
administração de medicamentos preparados por outra pessoa.
71
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* Lavar sempre as mãos antes do preparo e administação de medicamentos, e logo
após;
* Prepara medicamento em ambiente com boa iluminação;
* Concentrar-se no trabalho, evitando distrair a atenção com atividades paralelas e
interrupções que podem aumentar a chance de cometer erros;
* Ler e conferir o rótulo do medicamento três vezes: ao pegar o frasco, ampola ou
envelope de medicamento; antes de colocar o medicamento no recipiente próprio
para administração e ao recolocar o recipiente na prateleira ou descartar a ampola/
frasco ou outra embalagem; todo cuidado é pouco quando se trata de preparar e
administrar medicamentos;
___________
72
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
É comum o paciente queixar-se dos efeitos que alguns medicamentos produzem no seu organis-
mo, e a equipe de enfermagem pode ajudá-lo avaliando e procurando alternativas que melhorem a
situação de acordo com os problemas apresentados. Às vezes, o simples fato de desconcentrar os
medicamentos em horários diferentes pode oferecer resultados satisfatórios.
Materiais
Copo descartável, seringa, agulha, algodão, álcool a 70%, esparadrapo ou micropore.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Promover a individualização do paciente;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Evitar atividades paralelas;
9. Limpar bandeja e balcão, com álcool a 70%, onde será preparada a medicação;
10. Identificar copinhos ou outros recipientes com o nome do paciente, nº do leito, horário e
via de administração;
11. Se prescrição ilegível ou medicamento sem rótulo, não preparar até esclarecimento;
12. Verificar o rótulo do medicamento antes de preparar;
13. Preparar a medicação com técnica asséptica;
14. Não ultrapassar a dose prescrita;
15. Deixar o local, após preparo, em ordem e limpo (utilizar álcool a 70%);
73
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
74
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Cutânea
Consiste em aplicar o medicamento por contato ou fricção sobre a pele a fim de obter uma ação
local geral.
Retal
É a introdução de medicamento no reto através de supositório, clister irrigação ou gota à gota.
O paciente deve ser colocado em posição do SIMS (decúbito lateral esquerdo) o que facilita a
retenção do medicamento por haver o auxílio da ação da gravidade (considerar a anatomia das alças
do intestino grosso).
Ocular
É quando aplica-se o medicamento (pomada ou colírio) na conjuntiva ocular.
Nasal
É a aplicação de medicamento líquido na cavidade nasal.
Otológica
É a introdução de medicamento no canal auditivo externo.
Vaginal
Consiste na introdução na vagina de líquidos ou medicamentos.
Intramuscular
É a posição do medicamento nas camadas musculares. Depois da via endovenosa é a de mais
rápida ação. A agulha de calibre e comprimento adequados num ângulo de 90 graus para alcançar
o tecido muscular.
75
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Áreas recomendadas
»» Região deltoide: contra indicada para criança abaixo de 10 anos e adultos com pequeno de-
senvolvimento muscular. Nos 3 cm proximais à área de inserção do músculo.
»» Região da face anterolateral da coxa: contra indicada para menores de 28 dias e indicada
especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
»» Região ventro-glútea: é indicada para qualquer idade. Para localizar esta área coloque o dedo
indicador esquerdo sobre a crista ilíaca anterior e o dedo médio abaixo da crista ilíaca. Aplique a
injeção no espaço compreendido entre as duas falanges médias.
»» Região dorso-glútea: contra indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas
excessivamente magras. Trace na linha horizontal imaginária do início da fissura interglútea à crista
ilíaca e outra vertical no meio da região glútea.
»
»Via subcutânea: é a introdução de medicamentos no tecido subcutâneo. A absorção é quase
sempre completa, quando o paciente tem boa circulação.
O tecido subcutâneo se acha logo abaixo da pele a administração de medicamento nessa área é
praticamente indolor, por não ter terminações nervosas.
O volume máximo a ser usado por esta via é de 1 a 2 ml, a fim de não haver compressão nos
tecidos vizinhos.
»
»Via intradermica: a injeção intraderrmica é a injeção de uma quantidade pequena de líquido
na capa dérmica da pele. Esta via é utilizada para provas de alergia ou vacinas. Para a administra-
ção a agulha deve ser colocada a um ângulo de 15º e deve fazer aspiração para verificar se não foi
puncionado algum vaso.
76
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Seringa e agulhas esterilizadas, scalp ou jelco, bolas de algodão com álcool (retirar o
excesso de álcool), esparadrapo ou micropore, bandeja medicamentos e garrotes.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Agitar a ampola. Fazer a desinfecção na ampola com álcool 70%;
9. Quebrar o gargalo da ampola envolvida com algodão e segurá-la entre os dedos indi-
cador e médio;
10. Introduzir a agulha na ampola, com o bisel para cima, tendo-se o cuidado de não contaminar
a parte interna da ampola com o canhão da agulha;
11. Aspirar o conteúdo, retirá-lo do interior da ampola e em posição vertical, expelir o ar;
12. Manter a agulha protegida com o próprio protetor;
13. Expor a região a ser introduzida a medicação;
14. Aplicar a medicação lentamente e observar as reações do paciente durante a aplicação;
15. Após a aplicação fazer breve compressão no local com algodão e, ocluir com um pedaço de
esparadrapo ou micropore;
16. Recolher todo material;
17. Deixar o paciente confortável;
18. Higienizar as mãos;
19. Deixar a unidade em ordem;
20. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
21. Checar a prescrição de enfermagem e a prescrição médica.
77
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Recomenda-se trocar agulha após o conteúdo de medicamentos irritantes para o
tecido subcutâneo;
Usar agulha de espessura grossa para aspirar líquidos concentrados e trocar o calibre
da agulha.
78
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Identificar os copinhos utilizando uma tira com os dados de identificação;
8. Colocar o medicamento sob a língua do paciente;
9. Triturar e diluir o medicamento para o paciente que estiver com SNG;
10. Administrar com auxílio de uma seringa na região sublingual.
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Bandeja, papel toalha, seringa e agulhas esterilizadas ou scalp, bolas de algodão com
álcool (retirar o excesso de álcool), esparadrapo ou micropore e medicamentos.
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Preparar a medicação, levar a bandeja para o quarto, colocando-a sobre a mesa de cabeceira;
9. Colocar o paciente na posição correta e fazer antissepsia ampla do local com algodão em-
bebido em álcool a 70%;
10. Colocar o algodão entre o dedo mínimo e anular da mão esquerda.
11. Segurar a seringa e retirar o ar com a mão direita;
12. Esticar a pele e segurar firmemente o músculo com a mão esquerda;
13. Introduzir a agulha em um só movimento;
14. Manter a mão direita segurando a seringa, podendo-se apoiá-la sobre o músculo a fim de
proporcionar maior firmeza;
15. Aspirar o êmbolo com a mão esquerda, para verificar a presença de sangue: em caso de
positivo puxar um pouco a agulha e aspirar, se ainda refluir sangue, retirar a agulha do músculo e
repetir o procedimento em outro local;
16. Injetar a medicação, aproximar o algodão embebido em álcool, retirar a agulha e fazer uma
ligeira compressão na pele com algodão e em seguida massagear;
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Observação Importante:
Fazer rodízio do músculo e administrar no máximo 5 ml.
Materiais
Bandeja, papel toalha, seringa e agulhas esterilizadas ou scalp, jelco bolas de algodão com
álcool (retirar o excesso de álcool), esparadrapo ou micropore, medicamentos e garrotes.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Preparar a medicação, levar a bandeja para o quarto, colocando-a sobre a mesa de cabeceira;
9. Pedir para o paciente abrir e fechar a mão com o braço voltado para baixo;
10. Escolha o acesso venoso, garrotear sem compressão exagerada, acima do local escolhido;
11. Após selecionar a veia, retirar o garrote;
12. Fazer uma antissepsia no sentido de baixo para cima ou em caracol com álcool 70%;
13. Expelir todo o ar da seringa, com a mão esquerda esticar a pele, fixar o acesso venoso e
segurar o algodão embebido em álcool;
14. Colocar o bisel voltado para cima, segurar o canhão da agulha com o dedo do indicador da
mão direita, e a seringa com os demais dedos;
15. Introduzir a agulha e após o refluxo de sangue na seringa, pedir para o paciente abrir a mão,
com a mão esquerda retirar o garrote;
16. Administrar a medicação, retirar a agulha e comprimir com algodão sem massagear;
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* A solução cristalina é a que deve ser aplicada por veia, nunca uma solução oleosa;
* Retirar a agulha na presença de hematomas, infiltração ou dor;
* Recomenda-se trocar agulha após o conteúdo de medicamentos irritantes para
o tecido subcutâneo;
* Usar agulha de espessura grossa para aspirar líquidos concentrados e trocar o
calibre da agulha;
* Sendo medicamento em frasco (pó);
* Retirar a tampa superior, fazer a desinfecção na borracha com algodão embebido
em álcool 70% e mantê-la protegida com este algodão;
* Montar a seringa e aspirar o líquido do diluente (soro fisiológico ou água des-
tilada);
* Retirar o algodão sobre o frasco, introduzir o diluente e retirar agulha do frasco;
* Agitar o frasco em movimento circulares a fim de evitar a formação de espuma;
* Fazer assepsia na borracha da tampa do frasco;
* Reintroduzir a agulha, aspirar todo o medicamento diluído e trocar a agulha.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, papel toalha, seringa e agulhas esterilizadas bolas de algodão com álcool (retirar
o excesso de álcool), esparadrapo ou micropore e medicamentos.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, papel toalha, seringa e agulhas esterilizadas bolas de algodão com álcool (retirar
o excesso de álcool), esparadrapo ou micropore e medicamentos.
Materiais
Medicação, gaze, seringa 20 ml, água destilada, sonda e a luva de procedimento.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Explicar ao paciente o que vai ser feito e colocá-lo na posição.
9. No supositório: afastar as nádegas e introduzir no orifício anal, o supositório envolto em gaze.
10. Pedir para o paciente contrair o ânus.
11. Na medicação líquida: aspirar o conteúdo em uma seringa, conectar a sonda retal e introduzir
a sonda no ânus.
12. Injetar o medicamento, após introduzir 20 ml de água, esperar mais ou menos 5 minutos,
pinçar e retirar a sonda.
13. Recolher todo material e deixar o paciente confortável;
14. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Bandeja, medicamento com conta - gotas, gazes ou lenço de papel.
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
8. Colocar o paciente na posição correta: sentado ou deitado com a cabeça inclinada para trás;
9. Segurar uma das narinas com uma gaze e pingar o medicamento;
10. Explicar para o paciente para manter-se por alguns minutos nessa posição e segurando a
gaze de encontro com a narina;
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Bandeja, medicamento com conta - gotas, gazes ou bolas de algodão.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, par de luvas, gazes e medicamentos com aplicador.
28. Venoclise
É a administração através de uma veia de regular quantidade de líquido no organismo. Ela con-
siste na administração de volumes de líquidos no organismo através de uma veia. Dependendo das
condições do vaso, das características do paciente, do tipo de soluções e medicamentos utilizados,
podem ocorrer alterações no ponto de inserção do cateter e ao longo do trajeto venoso, ocasionando
hiperemia, dor e sinais flogísticos. A observação atenta do profissional da saúde é muito importante
para evitar danos ao paciente.
A indicação é:
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
»» Retirar o material igual à EV, acrescentando frasco com a solução prescrita, esparadrapo,
equipo, medicamentos, garrote, scalp ou jelco;
»» Aspirar à medicação e injetá-la ao frasco de soro, obedecendo a uma destas técnicas;
»» Fazer a desinfecção do local definido para corte com álcool 70%;
»» Injetar o medicamento sem introduzir o canhão da agulha na parte interna do frasco;
»» Conectar o equipo;
»» Retirar o ar da extensão;
»» Fazer o rótulo de soro, que deve constar: nº do leito, nome do paciente, composição do soro;
»» Em quantas horas deve correr;
»» Nº de gotas por minuto;
»» Horário que foi ligado;
»» Horário do término do soro;
»» Data, assinatura e nº COREN;
»» Colocar o soro no suporte;
»» Cortar fita de esparadrapo;
»» Localizar a veia, garrotear, fazer a antissepsia com álcool 70% e puncionar;
»» Retirar o garrote, conectar o equipo de soro e fixar o scalp ou jelco com esparadrapo;
»» Controlar o gotejamento.
28.1 Anormalidades decorrentes de acidentes ou falhas técnicas que podem ocorrer ao paciente
na medicação por via intramuscular (IM)
87
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
88
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Suporte de soro e material para venoclise.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Informar ao Banco de Sangue a solicitação médica;
9. Orientar ao paciente sobre a coleta de amostra
pré-transfusional;
10. A amostra deve ser coletada em tubo seco, e tem sua validade no Banco de Sangue por 72 horas;
11. Os exames pré-transfusionais realizados são: Tipagem ABO Direta e Reversa, Tipagem Rh,
Pesquisa de Anticorpos séricos Irregulares (PAI), Redeterminação do grupo sanguíneo ABO/Rh e
Prova de compatibilidade;
12. Recolher todo material e deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
89
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
90
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Garrote, seringas, luvas de procedimento, chumaço de algodão seco, álcool 70%, cateter
venoso (jelco ou scalp), polifix ou torneirinha s/n, esparadrapo ou micropore, talas para
fixação, etiqueta de identificação.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Escolher o cateter que será utilizado de acordo com o calibre da veia;
9. Selecionar o local da punção no sentido proximal para distal e colocar o garrote;
10. Solicitar que o paciente abra e feche a mão;
11. Fazer antissepsia da área com álcool a 70% e deixar secar;
12. Introduzir o cateter com bisel para cima, paralelo a veia;
13. Perfurar a veia com a ponta do cateter, levantando para que não haja perfuração da outra
parede do vaso;
91
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
14. Após certificar-se que o cateter está na luz do vaso, completar sua introdução;
15. Soltar o garrote;
16. Introduzir a solução (medicamento, soroterapia e outros) em seguida retirar as luvas;
17. Fixar a alça do cateter com esparadrapo / micropore, se necessário e utilizar as talas
para fixação;
18. Colocar a etiqueta de identificação: data, hora e assinatura;
19. Recolher todo material;
20. Deixar o paciente confortável;
21. Higienizar as mãos;
22. Deixar a unidade em ordem;
23. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
24. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Bandeja, soroterapia prescrita, identificação com rótulo, escala de horário, equipo (micro-
gotas, macrogotas ou bureta), polifix, adaptador ou torneirinha, esparadrapo ou micropore
e luvas de procedimento.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Preparar o soro de acordo com a prescrição médica, colocando o equipo e retirando o ar do
sistema e acessórios (polifix ou torneirinha) utilizando técnica asséptica;
9. Observar durante o preparo das soluções, turvações, corpo estranho, fendas e perfurações,
data de vencimento, vedação e perda de vácuo;
10. Utilizar o equipo de microgotas para soros com infusão lenta;
11. Identificar o soro com rótulo de identificação com todas as informações
12. Identificação do equipo ou bureta com a etiqueta, marcando a data de instalação;
13. Manter o sistema fechado, não utilizar agulhas de respiro. Administrar outras medicações
em polifix ou torneirinhas;
14. Após o preparo, colocar o material na bandeja e dirigir-se ao leito do paciente para instalação;
15. Orientar ao paciente o procedimento a ser realizado e proceder à instalação
16. Observar sistematicamente sinais de infecção, tais como: sinais inflamatórios, presença de
secreção, tromboflebites, bacteremia, sepsis e febre de origem indeterminada que possam estar
relacionadas ao cateter venoso periférico;
17. Retirar de imediato o cateter em caso de infecção, obstrução ou infiltração;
18. Após instalação controlar o gotejamento;
19. Recolher todo o material;
20. Deixar o paciente confortável;
21. Higienizar as mãos;
22. Deixar a unidade em ordem;
23. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
24. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
93
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Scalp, jelco, algodão, álcool a 70%, garrote, micropore, seringa, agulha para aspiração,
ampola de cloreto de sódio 0,9% com 10 ml, tala, esparadrapo para fixação, equipo polifix
e luvas de procedimento.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo material;
3. Colocar os EPIs e verificar a prescrição médica;
4. Dispor o material a ser usado;
5. Antes de puncionar a rede venosa, retire o ar do sistema polifix com auxílio da seringa com
cloreto de sódio a 0,9%, e feche o clamp das duas vias do polifix (os clamps deverão estar próximos
da saída do “Y” do polifix);
94
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
6. Em uma das vias do sistema polifix, retirar a tampa protetora (protegendo-a cuidadosamente
evitando sua contaminação);
7. Conectar a seringa com cloreto de sódio à 0,9% e injetar;
8. Manter sempre uma pressão positiva até clampear a via do polifix novamente. A manutenção
da pressão positiva evita o refluxo de sangue que poderá ocasionar a obstrução do cateter;
9. Após clampear a via, retirar a seringa e adaptar a tampa protetora do sistema polifix;
10. Realizar o procedimento após cada medicação ou quando necessário e salinizar o acesso
venoso;
11. Adulto: utilizar 8 a 10ml de SF0,9% e entre as medicações lavar com 5ml;
12. Crianças até 1 ano: utilizar 1 a 2 ml de SF 0,9%;
13. Crianças acima de 1 ano: utilizar 3 a 5 ml de SF 0,9%;
14. Recolher todos os material e deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
16. Realizar anotações de enfermagem pertinentes, checar a prescrição médica e a prescrição
de enfermagem.
95
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Suporte de soro, solução fisiológica 0,9% ( 250 ml ), equipo plástico em Y.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Fixar a fita no suporte de soro com o ponto médio correspondente à altura da superfície
do colchão;
9. Fixar o equipo no suporte de soro com o Y coincidindo com o número zero da fita graduada;
10. Preencher o equipo com soro;
11. Eliminar bolhas de ar no interior do equipo;
12. Colocar o paciente em posição confortável, decúbito dorsal horizontal ou com a cabeceira
elevada à 30 a 45º;
13. Localizar a linha axilar média e nivelar com a fita graduada. Lavar as mãos novamente;
14. Instalar o sistema no cateter desligando as drogas e soros que estão infundidos, mantendo
o soro que preencheu o equipo fechado;
15. Observar o nível em que a coluna de líquido parar de oscilar;
16. Fechar o sistema e abrir o cateter para infundir as drogas e soros;
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
35. Curativos
O Curativo é o tratamento utilizado para promover a cicatrização de ferida, proporcionando um
meio adequado para este processo. Sua escolha dependerá do tipo e condições clínicas da ferida.
O tratamento de feridas com curativos requer competência profissional e conhecimento do
processo patológico para realizar o procedimento com habilidade.
A finalidade do curativo é: promover o ambiente ideal para o processo de cicatrização da lesão,
prevenir infecção, favorecer a cicatrização, facilitando a drenagem e removendo as secreções, pro-
teger a ferida contra traumatismos mecânicos e promover o conforto do paciente.
97
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Fechado ou bandagem
Sobre a ferida é colocada gaze, pasta ou compressa, fixando-se com esparadrapo
ou atadura de crepe.
• Absorver a drenagem de secreções;
• Proteger o ferimento das lesões mecânicas
• Promover hemostasia, através de curativo compressivo;
• Impedir contaminação do ferimento por fezes, vômito, urina;
• Promover o conforto psicológico do paciente.
aberto
Recomendado nas incisões limpas e secas, deixando-se a ferida exposta.
• Eliminar as condições necessárias para o crescimento de microorganismos
(calor, umidade, ausência de luz solar, etc.)
• Permitir melhor observação e detecção precoce de dificuldades no processo de
cicatrização;
• Facilitar a limpeza;
• Evitar reações alérgicas às fitas adesivas;
• Ser mais barato
compressivo
Indicado para estancar uma hemorragia ou vedar uma incisão.
98
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
35.3.3 Hidrogel
Composto de carboximetilcelulose + propilenoglico + água (70 a 90%). Tem ação: debridamento
autolitico/ remove crostas e tecidos desvitalizados em feridas abertas.
Forma de apresentação: amorfo e placa
35.3.5 Hidrocolóide
Composto de carboximetilcelulose + gelatina + pectina. Tem a forma de apresentação: amorfo
e placa. Ação hidrofílica absorve o exsudato da ferida, formando um gel viscoso e coloidal que irá
manter a umidade da ferida.
35.3.6 Papaína
Composta de enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules. Forma de apresentação:
pó, gel e pasta.
Atuação: debridante (enzimático) não traumática, anti-inflamatória, bactericida, estimula a força
tensil das cicatrizes, ph ótimo de 3 – 12, atua apenas em tecidos lesados, devido a anti-protease
plasmática (alfa anti-tripsina).
Observações: diluições: 10% para necrose, 4 a 6% para exsudato purulento e 2% para uso em
tecido de granulação.
Cuidados no armazenamento (fotossensível) e substancias oxidante (ferro/iodo/oxigênio), manter
em geladeira.
99
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Contra indicações: feridas com exposição ósteo-tendinosas, e pacientes que apresentem hiper-
sensibilidade ao náilon.
Observação: não pode ser cortado.
Pode ser associado a outros produtos, como: alginato de cálcio e sódio.
Frequência de troca segundo a saturação, em média com 48 a 72 horas.
100
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Ferida cirúrgica
É a realizada pelo cirurgião por meio de intrumentos especializados. As feridas
poderão sangrar e infectar-se, podendo provocar saída ou retenção de secreção
(purulenta, serosa), deiscência dos pontos, aumento da extensão e/ou profundidade
da ferida.
36.1 Cicatrização
É a transformação do tecido de granulação em tecido cicatricial, sendo a cicatriz a etapa final
do processo curativo da ferida.
A cicatrização ocorre de duas formas:
36.2 Fatores
Os fatores que afetam a cicatrização normal são:
101
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja; pacote de curativo composto por pinças anatômicas e Kelly, estéreis; gazes
estéreis; adesivos (micropore, esparadrapo ou similar); Cuba – rim; solução fisiológica
morna; cobertura ou solução prescrita; luvas de procedimento (devido à presença de
secreção, sangue).
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica;
9. Abrir o pacote de gaze, cuidadosamente para não contaminar seu interior;
10. Calçar as luvas de procedimento mantendo a mão predominante para manipular a gaze e a
área da ferida, seguindo rigorosamente os princípios de assepsia;
11. Com a outra mão manusear o material (pacote de curativo, pinças, luvas estéreis) com técnica
asséptica;
12. Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliando com a pinça anatômica, umedecer com SF e fazer
assepsia, executando a limpeza da lesão a partir da área menos contaminada;
13. Secar a área com gaze;
14. Colocar gaze estéril dobrada, ou utilizar curativo específico, quando padronizado;
15. Retirar as luvas;
16. Recolher todo material;
17. Deixar o paciente confortável;
18. Higienizar as mãos;
19. Deixar a unidade em ordem;
20. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
21. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
02 pacotes de curativo (com 2 pinças); 02 pares de luvas estéreis; 02 pacotes de gazes;
cadarço; 01 seringa de 10 ml para insuflar o cuff; solução fisiológica a 0,9%; saco plástico
branco pequeno; 01 cuba rim; Materiais para aspiração traqueal; 01 toalha de rosto; 01
máscara; 01 óculos de proteção individual.
102
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo material;
3. Colocar os EPIs e verificar a prescrição médica;
4. Dispor o material a ser usado;
5. Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal, com coxim a altura dos ombros (pouco abaixo)
e proteger o tórax do paciente com toalha;
6. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica;
7. Colocar gaze em quantidade suficiente dentro do campo estéril;
8. Certificar-se que o cuff da cânula de traqueostomia esteja insuflado;
9. Remover o curativo antigo com auxilio da pinça dente de rato;
10. Desprezar o curativo sujo no saco plástico próprio;
11. Calçar as luvas;
12. Aspirar a traqueia da cânula de traqueostomia. Se necessário, aspirar vias aéreas nariz e boca
utilizando outra sonda;
13. Retirar a cânula metálica interna, colocando-a na cuba rim, lavar com água e sabão neutro;
14. Remover as secreções e crostas da cânula interna, com o auxílio da pinça anatômica, passando
quantas gazes for necessário pelo interior da cânula;
15. Enxaguar a cânula interna, em água corrente abundante ou utilizar soro fisiológico, com auxílio
da cuba rim. Colocar a cânula no campo estéril do curativo;
16. Adaptar uma nova sonda de aspiração na extensão de látex, deixando-a protegida na própria
embalagem;
17. Calçar as luvas;
18. Na retirada do cateter, colocar um chumaço de algodão seco sobre o local; comprimir por alguns
instantes;
19. Montar a pinça Kocher com gaze, auxiliando com a pinça anatômica, umedecer com SF e limpar
a área ao redor da traqueostomia;
20. Secar a área com gaze;
21. Introduzir a cânula interna no orifício da externa, girando-a no interior da traqueia ou a troca
do conjunto de cânula;
22. Colocar uma gaze estéril dobrada, de cada lado da traqueostomia ou utilizar curativo específico,
quando padronizado;
23. Retirar as luvas e recolher todo material;
24. Deixar o paciente confortável e higienizar as mãos;
25. Deixar a unidade em ordem, realizar anotações de enfermagem pertinentes, checar prescrição
médica e a prescrição de enfermagem.
103
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Pacote de curativo, lâmina bisturi, S.F 0,9% (ampolas com 10ml), gaze estéril, micropore
se necessário.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo material;
3. Colocar os EPIs e verificar a prescrição médica;
4. Dispor o material a ser usado;
5. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica;
6. Retirar o curativo anterior se houver;
7. Realizar a limpeza da incisão com SF 0,9%;
8. Remover os pontos e colocá-los sobre uma gaze, observando a cicatrização da incisão;
9. Realizar a limpeza da incisão com SF 0,9%. Manter incisão com curativo aberto;
10. Retirar as luvas e recolher todo material;
11. Deixar o paciente confortável e higienizar as mãos;
12. Deixar a unidade em ordem, realizar anotações de enfermagem pertinentes, checar prescrição
médica e a prescrição de enfermagem.
104
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bolsa de gelo, toalha, cuba com pedras de gelo, bacia com água gelada ou gelo ou compressas.
105
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Encher a bolsa até a metade com gelo, envolver na toalha;
9. Aplicar a bolsa de gelo no local indicado;
10. Recolher todo material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
106
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bolsa de borracha, toalha, jarro (quando houver necessidade de esquentar a água), com-
pressas, bacia, água quente.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Reunir o material e colocar a água quente na bolsa. Fechar bem com a tampa;
9. Virar a bolsa para baixo, para escorrer a água do gargalo;
10. Secar a bolsa e envolver com a toalha e aplicar na região indicada;
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
107
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Observar a temperatura da água, para não provocar queimaduras;
Não colocar a bolsa de água quente sobre o paciente;
Torcer bem as compressas, para não molhar o paciente e a cama;
Pode-se colocar sobre a compressa uma bolsa de água quente, a fim de conservar
o calor por um tempo maior.
40. Ataduras
São definidas como faixas utilizadas para envolver, fixar e proteger as partes do corpo que foram
lesadas, ou ainda, para manter curativos e talas na posição correta. Elas podem ser de gaze, crepe
e elástico.
40.1 Tamanhos
Variam de 4,5 m de comprimento e diferentes larguras, sendo recomendados:
108
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
40.2.1 Circular
As voltas se sobrepõem. Usada para fixar a atadura no inicio e no fim, e também em partes cilín-
dricas e curtas no corpo: região frontal (testa), pescoço, pulso calcâneo, tórax.
40.2.2 Espiral
A atadura é enrolada obliquamente num segmento corporal. À volta em espiral é sempre colocada
do diâmetro menor para o maior, para evitar que se desfaça.
Pode ser:
a) Lenta: cada volta recobre 2/3 ou 1/2 da largura anterior, como se fosse um dedo, tronco, perna.
b) Apressada ou obliqua: as voltas não se tocam entre si. Deve-se tomar cuidado, pois os espaços
sem compressão que ficam entre as voltas da atadura podem ocasionar edema, devido à deficiência
circulatória, se a atadura estiver muito apertada. É usada para fixar talas imobilizando as articulações
e para unir com a mesma atadura duas partes como mão e cotovelo.
c) Reserva ou espiral com inversão: em cada volta se inverte a atadura, de forma tal que sua
parte interna fica sendo externa e na seguinte volta interna. Desta forma há diminuição na largura
da atadura, evitando que fique frouxa. À volta em espiral reserva é aplicada nas partes cônicas, isto
é, regiões onde há acentuado aumento do diâmetro: braço, antebraço, pernas, coxas.
40.2.3 Recorrente
É aplicada na cabeça (capacete), pontas dos dedos e colos de membros ou segmentos amputa-
dos. Após a fixação circular, aplicar a atadura com idas e vindas lateralizadas, finalizando com volta
circular dupla, firmando-a bem.
109
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Conversar com o paciente sobre o cuidado a ser executado, colocando-o em posição cômoda.
9. Organizar o material
10. Posicionar o paciente e colocar-se de frente para ele. Colocar a atadura sobre o segmento
corporal, de modo que o rolo se abra para cima.
11. Aplicar no sentido do ponteiro do relógio, salvo se a pessoa for canhota.
12. Segurar a extremidade com a mão esquerda, enquanto a direita dá a volta.
13. Passar a atadura com as duas mãos, que devem tracionar o rolo uniformemente.
14. Iniciar a envoltura fazendo a fixação: aplicar várias voltas circulares na parte cilíndrica. Na
1ª volta dobrar a ponta da atadura e atravessar obliquamente.
15. Desenrolar a atadura, à medida que for atingido a superfície corporal.
16. Fixar a atadura com alfinete, esparadrapo, ou então, cortando a extremidade da atadura ao
meio, envolvendo o membro, amarrando as duas extremidades.
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Observação Importante!
A atadura deve ser bem feita e apresentar aspecto agradável.
110
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Panos de uso pessoal ou caseiro. Ex: lenços e guardanapos (quadrados), toalhas de mão e
de rosto (retangular), gravatas, cintas (faixas).
111
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
41. Aspiração
Materiais
Luva estéril, sondas de aspiração (compatível com a cânula), ampolas de soro fisiológico,
ambú conectado a rede de oxigênio com extensão de PVC, gaze, um frasco coletor de
secreções com extensão de PVC estéril, máscara cirúrgica, óculos e avental.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Testar o vácuo e O2
9. Colocar máscara, óculos e avental, luva de procedimento;
10. Verificar tipo e características da respiração, saturação e condições dos batimentos cardíacos.
Observar se o paciente encontra-se em ventilação mecânica (assistida, controlada) ou espontânea;
11. Utilizar sonda de aspiração compatível com o número da sonda endotraqueal do paciente;
12. Abrir a embalagem da sonda de aspiração esterilizada e conectá-la à extremidade do PVC
(com técnica asséptica);
13. Ventilar o paciente com ambú e oxigênio a 100% (cinco litros).
14. Retirar as luvas de procedimento e calçar luvas estéreis (com técnica asséptica);
15. Segurar sonda de aspiração (com técnica asséptica), e ligar o aspirador ou solicitar que um
segundo elemento ligue o aspirador;
112
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
113
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Posicionar o paciente em Fowler ou semi-Fowler com queixo encostado no esterno.
9. Limpar a pele do nariz e testa com gaze umedecida com água e sabão.
10. Abrir a toalha de rosto sobre o tórax do paciente.
11. Abrir o pacote de gazes, sonda nasogástrica e xilocaína.
12. Remover a prótese dentária com o apoio de uma gaze
13. Calçar a luva de procedimento.
14. Retirar a sonda da embalagem e marcar a distância que a sonda será introduzida (do lóbulo
da orelha a base do nariz, mais a distância da base do nariz até a parte inferior do apêndice xifoide).
15. Marcar com tira de esparadrapo essa medida da sonda.
16. Colocar xilocaína na sonda.
17. Pedir para o paciente ir deglutindo a cada movimento com a sonda.
18. Não usar força no caso de impedimento de progressão da sonda, promover movimentos
suaves de rotação da sonda.
19. Retirar a sonda e tentar a outra narina caso este impedimento persista.
20. Retirar imediatamente a sonda se o paciente apresentar sinais de angústia, respiração ofe-
gante, tosse ou cianose.
21. Verificar se a sonda está no estômago através dos seguintes testes:
22. Aspirar o conteúdo gástrico com seringa de 20 ml*.
23. Fixar a sonda com micropore de modo que a visão não fique prejudicada e que a sonda
também não entre em atrito com a mucosa nasal.
24. Adaptar a sonda na extensão de PVC ou equipo
25. Fixar a extensão ao leito do paciente.
26. Recolher todo material;
27. Deixar o paciente confortável;
28. Higienizar as mãos;
29. Deixar a unidade em ordem;
30. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
31. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Viaje Seguro!Viaje sem se preocupar com imprevisos.
114
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Gaze, seringa de 20ml, cuba rim, máscara, óculos e luva de procedimento.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Calçar as luvas;
9. Dobrar a SNG e desconectá-la da extensão, protegendo-a com gaze;
10. Conectar a seringa à extremidade da SNG, envolvendo-a com gaze e desdobrar a sonda;
11. Aspirar, dobrar a sonda, desconectar a seringa e desprezar o conteúdo gástrico na cuba rim;
12. Medir o volume da secreção aspirada;
13. Recolher todo material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
44. Cateterização
Materiais
Sonda uretral (calibre adequado), gaze estéril, seringa 20ml (se masculino), luva estéril,
PVPI tópico, bandeja de sondagem vesical ( cúpula, cuba rim, pinça e campo ), xilocaína
gel e luva de procedimento.
115
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo o material;
3. Colocar os EPIs e verificar a prescrição médica;
4. Dispor o material a ser usado e calçar as luvas estéreis;
5. Feminino: Lubrificar a sonda uretral com xilocaína
6. Masculino: Colocar 10ml de xilocaína na seringa.
7. Feminino: Realizar antissepsia com PVPI da vulva, grandes e pequenos lábios e por último
meato urinário.
8. Masculino: Realizar antissepsia com PVPI corpo do pênis, glande, pregas do prepúcio e por
último meato urinário.
9. Masculino: Posicionar o pênis e colocar o bico da seringa no meato urinário e injetar a xilocaína.
10. Introduzir a sonda uretral e drenar a urina na cuba rim.
11. Retirar a sonda imediatamente após a drenagem da urina.
12. Recolher todo material;
13. Deixar o paciente confortável e higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
A sondagem vesical é indicada também na retenção urinária. Nesse caso, antes de promover as
manobras invasivas como a sondagem, empregue algumas medidas não invasivas para estimular a
micção, espontaneamente, tais como:
O cateterismo vesical consiste na introdução de um cateter estéril na bexiga, pela uretra, com a fi-
nalidade de drenar urina. Procedimento que deve ser realizado com todo o rigor da técnica asséptica.
Pode ser de alívio ou de demora. No de alívio, o cateter é introduzido com a indicação de esva-
ziamento da bexiga de pacientes com retenção urinária, sendo retirado em seguida, tendo como
vantagem promover menor risco de infecção.
116
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja estéril contendo (1 cúpula,1 pinça cheron, 1 campo fenestrado), luva esterilizada
e procedimento, xilocaína gel, seringa 20 ml, agulha (40x12), coletor de urina sistema
fechado, ampola de água destilada, sonda Folley, esparadrapo, solução antisséptica de
PVPI tópico ou clorexidine tópica (em situações de alergia ao PVPI e em recém-nascidos),
gaze estéril, água e sabão, biombo ou cortina.
117
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Colocá-la em posição (decúbito) ginecológica;
9. Fazer higiene perineal com água e sabão usando luva de procedimento;
10. Abrir campo estéril sobre o leito, no sentido diagonal, colocando uma das pontas junto à
região glútea;
11. Abrir o restante do material sobre o campo;
12. Colocar solução antisséptica de PVPI tópico na cúpula;
13. Abrir a ampola de água destilada;
14. Calçar as luvas esterilizadas;
15. Aspirar à água destilada da ampola e testar o balão;
16. Conectar previamente a sonda vesical ao coletor fechado;
17. Lubrificar a sonda com xilocaína;
18. Antissepsia de vulva: os movimentos deverão ser no sentido anteroposterior (vulva, grandes
lábios, pequenos lábios, meato uretral). As gazes utilizadas deverão ter uso único;
19. Introduzir a sonda vesical progressivamente, até aproximadamente mais 3 cm após o apa-
recimento da urina;
20. Insuflar o balão com o volume de água destilada recomendada;
21. Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência;
22. Fixar a sonda na face anterolateral da coxa;
23. Recolher todo material e deixar o paciente confortável;
24. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
25. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
26. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
118
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja estéril contendo (1 cúpula, 1 pinça cheron, 1 campo fenestrado), luva estéril e
procedimento, xilocaína gel, seringa 10 ml, seringa de 20 ml, agulha (40x12) , coletor
de urina sistema fechado, ampola de água destilada, sonda Folley, esparadrapo, solução
antisséptica de PVPI tópico ou clorexidine tópico ( em situações de alergia e em recém-
-nascidos), gaze estéril, água e sabão, biombo ou cortina.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Colocá-la em posição (decúbito) dorsal com as pernas ligeiramente afastadas;
9. Fazer higiene do prepúcio com água e sabão usando luva de procedimento;
10. Abrir campo estéril sobre as pernas do paciente, no sentido diagonal, colocando uma ponta
junto á raiz peniana;
11. Abrir o restante do material sobre o campo;
12. Colocar solução de PVPI antisséptica tópico na cúpula;
13. Abrir ampola de água destilada;
14. Calçar as luvas esterilizadas;
15. Aspirar à água destilada da ampola;
16. Testar o balão;
17. Conectar previamente a sonda vesical ao coletor fechado;
18. Colocar 10 ml de xilocaína na seringa (que deverá ser feito por outra pessoa);
19. Antissepsia do pênis: os movimentos deverão ser da posição distal para a proximal do pênis;
20. Afastar o prepúcio e segurar firmemente o pênis perpendicularmente ao corpo;
21. Realizar a antissepsia da glande, pregas do prepúcio e meato uretral;
22. Posicionar o pênis e introduzir o bico da seringa de 20 ml com xilocaína no meato urinário
e injetar ± 10 ml de xilocaína lentamente;
23. Introduzir a sonda no meato urinário e aguardar o refluxo da diurese;
24. Insuflar o balão com o volume de água destilada recomendada;
25. Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência;
26. Fixar a sonda na face anterolateral da coxa;
27. Recolher todo material;
28. Deixar o paciente confortável;
29. Higienizar as mãos;
119
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Solução prescrita pelo médico (normalmente soro fisiológico 0,9%) equipo macrogotas,
luvas de procedimento, antibioticoterapia (se prescrito) e cálice graduado.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Colocá-la em posição (decúbito) dorsal com as pernas ligeiramente afastadas ou posição
ginecológica (pernas fletidas e ligeiramente afastadas);
9. Colocar biombo ao redor do leito ou cortina;
10. Instalar o equipo no frasco de solução fisiológica e conectá-lo a via da sonda permane-
cendo fechado;
11. Calçar luvas de procedimento e esvaziar a bolsa coletora no cálice graduado;
12. Retirar as luvas com técnica asséptica;
13. Calçar o outro par de luvas de procedimento;
14. Abrir o equipo infundir a solução fisiológica, conforme prescrição médica;
15. Deixar o paciente em ordem;
16. Desprezar o débito drenado da bolsa coletora;
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
120
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Estimular a hidratação se não houver contraindicação.
Observar fixação da sonda para não ocasionar lesão na uretra.
Manter a higiene íntima adequada.
47. Uripen
É utilizado em Uripen homens com incontinência urinária, ele é constituído de borracha macia,
que fica ao redor do pênis conectado com uma bolsa de drenagem aberta.
Materiais
Uripen (ver a numeração), adesivo para fixação, bolsa coletora, bacia com água morna,
sabão, lâmina e aparelho de tricotomia, toalha, luva de procedimento, biombo ou cortina.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
121
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Gaze, papel higiênico, impermeável, biombo, comadre, solução glicerina, luva de procedi-
mento, lubrificante (xilocaína gel) e sonda retal.
122
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Verificar a prescrição médica;
7. Dispor o material a ser usado;
8. Colocar o paciente em posição lateral, proteger com impermeável forrado com lençol;
9. Lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda retal com gaze, afastar os glúteos com gaze não
estéril, introduzir a sonda e infundir o líquido;
10. Colocar a comadre no paciente e deixar papel higiênico a seu alcance ou encaminhar o pa-
ciente ao banheiro;
11. Verificar o efeito da lavagem;
12. Manter o paciente em posição confortável, reunir o material e organizar a unidade;
13. Recolher todo material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* Orientar o paciente a não dar descarga no vaso sanitário ou desprezar as fezes da
comadre antes de ser verificado o efeito da lavagem.
* No caso de colostomia, introduzir a sonda no trajeto do intestino.
* Observar lipotimia nos pacientes, que necessitam repetir várias vezes a lavagem
intestinal.
123
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Equipo, seringa de 20ml, luvas de procedimento, solução prescrita, cuba rim e toalha de rosto.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Comunicar a mãe ou responsável pela criança;
3. Promover ambiente adequado;
4. Higienizar as mãos;
5. Separar todo o material;
6. Colocar os EPIs;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Dispor o material a ser usado;
9. Colocar o paciente em decúbito dorsal e proteger o tórax com uma toalha;
10. Calçar as luvas;
11. Conectar a seringa na sonda dobrada ou o equipo conectado ao soro;
12. Introduzir a solução prescrita
13. Virar a extremidade da sonda para baixo, para que fique em nível inferior;
14. Durante o procedimento, observar as reações do paciente: dispneia, cianose, palidez;
15. Recolher todo material;
16. Deixar o paciente confortável;
17. Higienizar as mãos;
18. Deixar a unidade em ordem;
19. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
20. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
124
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
50. Drenos
Dreno pode ser definido como um objeto de forma variada, produzido em materiais diversos,
cuja finalidade é manter a saída de líquido de uma cavidade para o exterior.
Algumas cirurgias exigem a necessidade da colocação de drenos para facilitar o esvaziamento
do ar e líquidos (sangue, secreções) acumulados na cavidade.
De maneira geral, os cuidados de enfermagem são:
Materiais
01 frasco de drenagem de tórax descartável, 01 frasco de água destilada esterilizada
500 ml; 01 fita adesiva; 01 par de luva estéril; 01 pacote de curativo ( 01 pinça ); 01
micropore ou esparadrapo.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente ou comunicar a mãe ou responsável pela criança;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos e separar todo o material;
4. Colocar os EPIs;
5. Verificar a prescrição médica e dispor o material a ser usado e calçar a luva;
6. Abrir o Frasco de drenagem de tórax descartável;
7. Encher a câmara de vedação com AD esterilizada:
»» frasco de 1500 ml encher com 500 ml;
»» frasco de 1000 ml, encher com 300 ml;
»» frasco de 500 ml (uso pediátrico) encher com 80 a 100 ml (nível que equivale a 2 cm de água);
8. Conectar a tampa no frasco de drenagem;
9. Colocar no frasco de drenagem uma tira de esparadrapo de 2 cm de largura em sentido vertical;
demarcar no esparadrapo com um traço horizontal, o nível da água e escrever data, hora e assinar;
10. Levar o frasco de drenagem em bandeja inox junto ao paciente, mantendo-o protegido com
o invólucro;
125
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
11. Pinçar o dreno de tórax do paciente com a pinça Kelly (5 cm da inserção) ou outra pinça
protegida com esparadrapo
12. Conectar a extensão do dreno oriundo do espaço pleural (paciente) ao intermediário que
vem da câmara de coleta do sistema de vedação com água esterilizada (frasco de drenagem)
13. Retirar a pinça do dreno e deixá-la próxima do leito.
14. Observar a oscilação de coluna d’água de acordo com a respiração profunda
15. Observar o aspecto e volume de líquido drenado
16. Proceder à troca do curativo do dreno de tórax diariamente
17. Recolher todo material e deixar o paciente confortável;
18. Higienizar as mãos e deixar a unidade em ordem;
19. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
20. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do tórax (60 a 90 cm);
* Anotar p volume, aspecto e odor proveniente da drenagem;
* Realizar a manutenção do frasco de coleta (selo d`água) conforme rotina;
* Observar o padrão respiratório do paciente, ou queixas de dor torácica;
* Realizar ordenha na extensão do dreno somente quando indicado;
* Realizar a troca de curativo do dreno somente com prescrição médica.
126
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
01 par de luvas de procedimento, 01 pacote de curativo, 02 pacotes de gazes, 01 frasco
de SF - 150 ml, 01 frasco de PVPI alcoólico, micropore, 01 cuba rim, 01 seringa 20 ml.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Comunicar a mãe ou responsável pela criança;
3. Promover ambiente adequado;
4. Higienizar as mãos;
5. Separar todo o material;
6. Colocar os EPIs;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Dispor o material a ser usado;
9. Fazer o curativo no local da incisão do dreno diariamente, mantendo oclusivo;
10. Remover o plugue, e com movimentos giratórios do recipiente, desprezar o líquido drenado
na cuba rim;
11. Comprimir o recipiente de drenagem contra uma superfície firme, para expelir o ar e, man-
tendo em posição baixa, recoloque o plugue com a outra mão;
12. Aspirar o conteúdo do líquido que se encontra na cuba rim, medir o volume e desprezar em
local apropriado;
13. Retirar luvas de procedimento;
14. Higienizar as mãos;
15. Deixar o paciente em ordem, recompor a unidade e recolher o material;
16. Anotar no relatório de enfermagem o procedimento realizado, o volume do débito drenado,
características, e aspectos;
17. Recolher todo material;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Higienizar as mãos;
20. Deixar a unidade em ordem;
21. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
22. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
127
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Luvas de procedimento, pacote de curativo, gazes, S.F 0,9% 100ml, bolsa coletora, PVPI
tópico (em pacientes alérgicos utilizar clorexidina aquosa ou degermante).
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Comunicar a mãe ou responsável pela criança;
3. Promover ambiente adequado;
4. Higienizar as mãos;
5. Separar todo o material;
6. Colocar os EPIs;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Dispor o material a ser usado;
9. Realizar o curativo no local da inserção do dreno, diariamente utilizando inicialmente SF
0,9% e após PVPI tópico;
10. Colocar bolsa coletora;
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Observação Importante: O dreno de penrose com baixo débito poderá ser realizado curativo
oclusivo.
128
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Sistema de bolsa; pasta para o orifício (se a drenagem for de aquosa a pastosa ou o orifício
secreta muco em excesso); bolsa plástica; água; esponja para o banho e toalha; grampo
de fechamento; apetrecho de coleta intestinal ou comadre; água ou solução de limpeza
para bolsa; luvas; toalhas de rosto.
Opcional: cinta para colostomia, fita crepe, sabonete suave neutro, equipamento de
barbear, selante líquido para pele, desodorante para bolsa.
Procedimentos
1. Comunicar o paciente;
2. Comunicar a mãe ou responsável pela criança;
3. Promover ambiente adequado;
4. Higienizar as mãos;
5. Separar todo o material;
6. Colocar os EPIs;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Dispor o material a ser usado;
9. Inicie os seguintes procedimentos começando por fornecer privacidade e apoio emocional;
10. Mensurar o orifício com um guia de medidas para estoma. Escolha o tamanho de abertura
que se adapta ao estoma;
11. Fazer um traço do tamanho escolhido de abertura sobre o papel existente do lado da barreira
e corte a abertura;
12. Evitar fixar a bolsa muito apertada porque o estoma não tem receptores para dor. Evite
cortar a abertura muito grande porque isso pode expor a pele à matéria fecal e à mistura;
13. Certificar se a abertura da bolsa está do tamanho do estoma do paciente.
129
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
14. Estimular o paciente a permanecer quieto nessa posição por aproximadamente 5 minutos
para melhorar a aderência e a amaciar uma barreira para a pele;
15. Acoplar uma cinta para colostomia para prender a bolsa;
16. Deixar um pouco de ar na bolsa para permitir que a drenagem flua para o fundo da mesma;
17. Aplicar um grampo de fechamento, se necessário;
18. Aplicar fita crepe ao redor da borda da bolsa por segurança adicional.
51. Oxigenoterapia
O oxigênio é um gás inflamável que exige cauteloso manuseio relacionado ao seu transporte,
armazenamento em ambiente livre de fontes que favoreçam combustão (cigarros, substâncias) e
cuidados no uso da válvula do manômetro. Na maioria das instituições de saúde, o oxigênio é ca-
nalizado; mas também existe o oxigênio armazenado em cilindros de aço portáteis, que permitem
seu transporte de um setor para outro, em ambulâncias, para residências, etc. A administração de
oxigênio deve ser feita com cautela, pois em altas doses pode vir a inibir o estímulo da respiração.
Vantagens
Seguro e simples; confortável e facilmente tolerado; as bifurcações para as narinas podem tor-
readas para se ajustar em qualquer rosto; eficiente para baixas concentrações de oxigênio; permite
movimentos, alimentação e fala; barato e descartável.
Desvantagens
Não se podem aplicar concentrações além de 40%; não pode ser utilizada na obstrução nasal
completa; pode provocar dores de cabeça ou ressecamento das mucosas se a velocidade de fluxo
exceder 6 litros/minuto; pode ser deslocada facilmente.
Administração
Certifique-se das narinas do paciente usando uma lanterna. Se não estiverem obstruídas, engan-
che o prolongamento do cateter por trás das orelhas do paciente e abaixomento (queixo).
130
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Vantagens
Podem ser administradas concentrações de 40% a 60%.
Desvantagens
Pode irritar a pele do paciente; o seu ajuste apertado que provoca desconforto é necessário
quando se aplica uma centração de oxigênio mais elevada; interfere na fala e na alimentação; im-
praticável na terapia a longo prazo por causa da imprecisão.
Administração
Selecione o tamanho de máscara que ofereça o melhor ajuste. Coloque a máscara sobre o na-
riz, a boca e o mento (queixo) do paciente, moldando o grampo metalizado sobre a raiz do nariz.
Ajuste a tira elástica ao redor da cabeça do paciente para prender firmemente a máscara mas com
conforto sobre as bochechas, mento (queixo) e raiz do nariz. E necessário de 1 a 5 litros/minuto de
administração em todas as máscaras.
Desvantagens
O seu ajuste apertado que provoca o desconforto é necessário quando se aplica uma concentra-
ção de oxigênio mais elevada; Administração: se a bolsa-reservatório colapsar em demasia durante
a inspiração, eleve a velocidade do fluxo até que se observe uma pequena diminuição. Garanta a
expansão livre certificando-se que ela não esteja presa pela roupa do paciente nem pela roupa de
cama.
Vantagens
Deposita a concentração de oxigênio mais elevada possível (60% a 90%) abaixo da administração
pela entubação e pela ventilação mecânica.
Desvantagens
Requer um ajuste apertado para a vedação, o qual pode ser difícil de ser mantido e pode causar
desconforto e pode irritar a pele do paciente.
Guia de administração
Siga os procedimentos citados para a máscara simples. Certifique-se de que a máscara esteja
bem ajustada e que as válvulas estejam funcionando adequadamente e com segurança. Como a
máscara isola o ar ambiente, o mau funcionamento pode provocar o acúmulo de dióxido de carbono,
sufocando um paciente inconsciente. O esvaziamento notável ou completo é indicativo do fluxo
de oxigênio insuficiente. Evite que a bolsa-reservatório se enrole ou fique torcida. O objetivo é a
administração de medicamentos pela via respiratória através de inalação.
131
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Inalador e extensão, medicamentos prescritos, fluxômetro de ar comprimido e se prescrição
médica (oxigênio), papel toalha.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Comunicar a mãe ou responsável pela criança;
3. Promover ambiente adequado;
4. Higienizar as mãos;
5. Separar todo o material;
6. Colocar os EPIs;
7. Verificar a prescrição médica;
8. Dispor o material a ser usado;
9. Posicionar o paciente em Fowler ou sentado;
10. Conectar o inalador à extensão e este ao fluxômetro abrindo a válvula de ar comprimido
para 2 à 5 litros;
11. Orientar o paciente para que respire inalando o medicamento pelo nariz e soltar o ar pela boca;
12. Interromper a inalação caso ocorra reações ao medicamento;
13. Organizar o material e encaminhá-lo para desinfecção;
14. Recolher todo material;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Higienizar as mãos;
17. Deixar a unidade em ordem;
18. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
19. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
132
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Vantagens
Melhora a oxigenaçao arterial de modo não invasivo elevando a capacidade funcional residual;
permite evitar a entubação do paciente; permite que o paciente fale e tussa sem a interrupção da
pressão positiva.
Desvantagens
Requer um ajuste apertado, o qual pode causar desconforto; risco elevado de aspiração se o
paciente vomitar; risco elevado de pneumotórax, redução do débito cardíaco e distensão gástrica;
contraindicado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva, enfisema bolhoso, baixo débito
cardíaco ou pneumotórax hipertensivo.
Administração
Coloque uma tira atrás da cabeça do paciente e a outra tira sobre a cabeça para garantir um
ajuste preciso. Acople uma tira de látex à bifurcação de conexão a um dos lados da máscara. A se-
guir, utilize uma das mãos para posicionar a máscara sobre a face do paciente enquanto se utiliza a
outra mão para conectar a tira ao outro lado da máscara.
Vantagens
Fornece oxigênio aos pulmões por todo o ciclo respiratório; fornece oxigênio contínuo sem im-
pedir a mobilidade; não interfere com a alimentação e a fala; não resseca a mucosa; o cateter pode
ser faci mente ocultado por uma camisa ou um cachecol.
Desvantagens
Inadequado para o uso em pacientes com risco de hemorragia ou naqueles com broncospasmo
grave, acidose respiratória descompensada, formação de hérnia pleural dentro da base do pescoço
ou com altas dosagens de corticosteróides.
Administração
Após a inserção, obtenha uma radiografia de tórax para a confirmação da posição. Monitorize
o paciente para sangramentos, desconforto respiratório, pneumotórax, dor, tosse ou afonia. Não
use o cateter por aproximadamente 1 semana após a inserção para diminuir o risco de enfisema
subcutâneo.
Vantagens
Fornece concentrações de oxigênio altamente precisas a despeito do padrão respiratório do
paciente porque sempre há a penetração da mesma quantidade de ar; jatos diluídos podem ser
alternados ou regulados para alterar a concentração de oxigênio; não resseca a mucosa; pode ser
adicionado umidade ou aerossol.
133
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Desvantagens
Confinamento e pode irritar a pele.
Guia de administração
Verifique se a vazão de oxigênio está ajustada corretamente em cada máscara, e que a válvula
Venturi esteja regulada para a fração desejada de oxigênio inspirado.
51.8. Aerossóis
Máscaras faciais, tendas, ou um tubo ou colar de traqueostomia podem ser conectados a uma
cânula de grande calibre que recebe oxigênio em aerossol vindo de um nebulizador a jato. O ne-
bulizador a jato, conectado em local próximo à fonte de oxigênio, ajusta a entrada de ar de forma
similar ao que acontece no dispositivo Venturi.
Vantagens
Administra umidade alta; o gás pode ser aquecido (quando ministrado através de uma via aérea
artificial) ou resfriado (quando provido com o uso de tenda).
Desvantagens
Condensação no colar de traqueostomia ou na sonda T pode drenar para a traqueostomia; o
peso na sonda T pode tensionar a sonda de traqueostomia.
Administração
Os guias variam de acordo com o tipo de nebulizador utilizado, incluindo o ultrassônico, o de
volumes elevados, o de volumes pequenos e o em-linha. Quando utilizar um nebulizador de saída,
verifique por sinais de hidratação excessiva, edema pulmonar, crepitações e desequilíbrio eletrolítico.
134
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Informar o paciente sobre o exame que deverá ser feito, suas finalidades, método de coleta e
necessidade de sua colaboração, minimizando preocupações, ansiedade e morosidade na realização
dos mesmos;
8. Empregar frascos ou recipientes adequados e com tampas perfeitamente ajustáveis;
9. Lavar corretamente as mãos antes e após a coleta do material usar luvas;
10. Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar: Nome do paciente e o numero de registro
geral; Número da enfermaria, leito, quarto ou apartamento; Exame solicitado; Data e hora da coleta;
Pessoa responsável pela coleta do material; Caso haja necessidade de mais amostras, numerar os
frascos (exemplos: hemocultura);
11. Colher o material segundo a técnica ou método indicado;
12. Manter a parte externa dos frascos limpos e orientar o paciente para que não o contamine
ao fazer uso do mesmo;
13. Todo material coletado deve seguir imediatamente para o laboratório acompanhado de
respectiva requisição. Caso seja impossível o encaminhamento imediato do material ao laboratório,
seguir orientações ou rotinas estabelecidas pelo responsável ou pelo bioquímico;
14. Recolher todo material;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Higienizar as mãos;
17. Deixar a unidade em ordem;
18. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
19. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Sabonete neutro, luva procedimento, frasco próprio, gaze.
Procedimentos
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
135
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Seringa 10ml, agulha 30x7, algodão com álcool a 70%, luvas de procedimento.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Pinçar a extensão do sistema fechado por 2 minutos;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Realizar desinfecção do injetor lateral do coletor com álcool 70%;
136
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
10. Puncionar o local adequado, na extensão aspirar a quantidade de urina necessária e soltar
a pinça de extensão do coletor;
11. Retirar a luvas, lavar as mãos e deixar o ambiente em ordem;
12. Identificar a seringa com o material, evitar manipulação ou transferência para outro frasco.
Colocar etiqueta do paciente e providenciar o encaminhamento ao ambulatório;
13. Recolher todo material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Frasco adequado para o exame solicitado, luvas de procedimento, papagaio ou comadre.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Orientar o paciente: esvaziar completamente a bexiga no início do controle desprezando a
primeira micção. Guardar toda a diurese e avisar a enfermagem quando urinar, durante o período
de 24 horas;
8. Identificar frasco com etiqueta do paciente, horário de início e horário de término da coleta;
9. Esvaziar a bexiga na hora de fechar o controle, colocando no frasco a última micção;
10. Encaminhar o frasco ao laboratório;
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Materiais
Comadre, espátula, frasco coletor adequado, luvas de procedimento.
137
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Orientar o paciente à evacuar na comadre;
8. Calçar as luvas, coletar o material com espátula, identificar o frasco;
9. Retirar a comadre;
10. Recolher todo material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
Procedimentos:
16. Comunicar o paciente;
17. Promover ambiente adequado;
18. Higienizar as mãos;
19. Separar todo o material;
20. Colocar os EPIs;
21. Dispor o material a ser usado;
22. Orientar o paciente, a escovar os dentes, a mucosa bucal e a língua, sem utilizar pasta dental;
23. Enxaguar a cavidade oral;
24. Orientar o paciente a tossir e expectorar no frasco, tendo cuidado de evitar saliva;
25. Identificar o frasco com etiqueta do paciente, data e horário;
26. Encaminhar material ao laboratório;
27. Recolher todo material;
28. Deixar o paciente confortável;
29. Higienizar as mãos;
30. Deixar a unidade em ordem;
31. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
32. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
138
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Bandeja, luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool a 70%, caneta preparada com
lanceta, tiras reagentes, glicosímetro.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Fazer antissepsia da ponta do dedo, previamente escolhida para ser puncionada;
8. Esperar a região secar;
9. Puncionar fazendo pressão acima do local da punção, até que se obtenha uma gota de san-
gue. Punção região lateral do dedo (menor sensibilidade dolorosa);
10. Molhar a tira reagente com a gota de sangue. Pressionar a área puncionada utilizando bola
de algodão seco;
11. Proceder a leitura da dosagem de glicose de acordo com as orientações do fabricante do aparelho;
12. Descartar a tira, no lixo infectante;
13. Recolher todo material;
14. Deixar o paciente confortável;
15. Higienizar as mãos;
16. Deixar a unidade em ordem;
17. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
18. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
139
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Almofada, gaze ou compressa estéril, vaselina líquida, algodão seco e Luva estéril.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Promover a limpeza do vérnix na região plantar do recém-nascido;
8. Aplicar a almofada na região plantar com suavidade,
9. Apoiar o impresso em placa de acrílico, carimbar sem fazer movimentos de um lado para o outro;
10. Ao término da impressão, limpar a região plantar com compressa seca;
11. Recolher todo material;
12. Deixar o paciente confortável;
13. Higienizar as mãos;
14. Deixar a unidade em ordem;
15. Realizar anotações de enfermagem pertinentes;
16. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
* Fechá-la após o uso.
* Não utilizar qualquer tipo de tinta.
* Quando ocorrer o ressecamento, deixá-la de cabeça para baixo.
* Não jogá-la fora.
* Média vida útil: 600 impressões.
140
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Materiais
Luva estéril, cotonete, swab, tubo de coleta.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente;
2. Promover ambiente adequado;
3. Higienizar as mãos;
4. Separar todo o material;
141
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
5. Colocar os EPIs;
6. Dispor o material a ser usado;
7. Passar o cotonete, estilete ou swab na região indicada, colhendo uma amostra significativa
do material solicitado;
8. Recolocar o instrumento de coleta no frasco ou tubo e tampá-lo devidamente;
9. Enviar ao laboratório, juntamente com a requisição;
10. Recolher todo material;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Higienizar as mãos;
13. Deixar a unidade em ordem;
14. Realizar anotação de enfermagem pertinente;
15. Checar a prescrição médica e a prescrição de enfermagem.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Em se tratando de coleta de pus de uma ferida, o procedimento antecederá à reali-
zação do curativo. Retiram-se as gazes com pinça, colhe-se o material e após coleta,
efetua-se o curativo.
especialmente o de Rubéola.
Já os exames bacteriológicos para hepatite, sífilis, AIDS e outros, não se faz necessário jejum,
nem o anticoagulante.
Objetivo: promover a coleta do material solicitado.
Materiais
Bandeja, seringa de 5 ou 10 ml ou tubo “vacutainer”; agulha 25 x 8 ou 9; luvas de pro-
cedimento; garrote; algodão; álcool a 70%; saco plástico para resíduos; frascos ou tubos
rotulados adequado ao exame; requisição.
Procedimentos:
1. Comunicar o paciente e promover ambiente adequado;
2. Higienizar as mãos e separar todo o material;
3. Colocar os EPIs e dispor o material a ser usado;
4. Posicioná-lo, se possível sentado ou deitado em decúbito dorsal apoiando o braço, de modo
a mantê-lo confortável e facilitar a visualização das veias;
5. Colocar o material na mesa-de-cabeceira, de modo a facilitar seu acesso;
6. Calçar as luvas esterilizadas;
142
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Na escolha da veia para punção, procurar locais isentos de feridas, queimaduras, trauma-
tismo e hematomas;
* Não bater como os dedos para que a veia apareça. Pedir que o paciente Abaixar a mão ou
o braço, e/ou abra e feche a mão;
* Qualquer veia acessível pode ser puncionada, preferentemente e dos membros superiores;
* Para evitar movimentos da veia, preferir puncioná-la na bifurcação;
* Evitar movimentos desnecessários e traumatismo venoso, mantendo até o final do pro-
cedimento a mão na seringa que puncionou a veia;
* Se o bisel da agulha não penetrou na veia, introduzi-lo, mas, e se não refluir sangue pun-
cionar outra veia;
* Se a agulha transfixar a veia, retrocedê-la para que penetre na luz do vazo.
* A pele do paciente deve estar aquecida. Se estiver muito fria não tentar a punção venosa
sem antes aquecê-la com água morna ou compressas quentes, promovendo a dilatação da
veia;
* O sistema de coleta à vácuo oferece maior segurança para o coletador e conforto para o
paciente porque a punção venosa é menos traumática e dolorosa;
143
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
52. Terminologias
A
Abdução - afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia - cegueira.
Abrasão - esfoladura, arranhão.
Abscesso - coleção de pus externa ou internamente.
Absorção - penetração de liquido pela pele ou mucosa.
Abstinência - contenção, ato de evitar.
Acesso - repetição periódica de um fenômeno patológico.
Acinésia - impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acinesia - lentidão dos movimentos ou paralisia parcial.
Acne - doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia - falta de melanina, falta de pigmentação “albinismo”.
Adenosa - tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.
Adiposo - gordura.
Adução - mover para o centro ou para a linha mediana.
Afagia - impossibilidade de deglutir.
Afagia - impossibilidade de deglutir.
Afasia - impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.
Afebril - sem febre, apirético.
Afluxo - vinda para determinado lugar.
Afonia - perda mais ou menos acentuada da voz.
Agrafia - não consegue escrever.
Algia - dor em geral.
Algidez - resfriamento das extremidades.
Álgido - frio.
Alopecia - é a queda total ou parcial dos cabelos.
Alopecia - queda total ou parcial dos cabelos e pelos.
Aloplastia - (prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.
Alucinação - percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Ambidestro - habilidade de usar as duas mãos.
Ambliopia - diminuição da acuidade visual.
Amenorréia - falta de menstruação.
Analgesia - abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca - edema generalizado.
Ancilose - imobilidade de uma articulação.
Anemia - é a diminuição dos números de hemácias.
Anfiantrose - articulação que se movimenta muito pouco,ex.falange.
Aniridia - ausência ou falha da íris.
Anisocoria - desigualdade de diâmetro das pupilas.
Anodontia - ausência congênita ou adquirida dos dentes.
Anoretal - região referente ao anus e reto.
Anorexia - falta de apetite, inapetência.
144
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
B
Balanite - inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite - inflamação da glande e do prepúcio.
Bandagem - enfaixe.
Benigno - que não ameaça a saúde nem á vida.Não maligno, como certos tumores, inócuo.
Bilioso - referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile.
Binasal - referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia - extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico.A peça extirpada
dessa maneira.
Blefarite - inflamação das pálpebras.
Blenofitalmia - secreção mucosa nos olhos.
Blenorréia - secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.
Blenúria - presença de muco na urina.
Bócio - hiperplasia da glândula tireóide.
Bócio - hiperplasia da glândula tireóide.
Borra de café - aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue.
Bradicardia - diminuição das batidas cardíacas
Bradicardia - diminuição dos batimentos cardíacos.
Bradipnéia - movimento respiratório abaixo do normal.
Braquialgia - dor no braço.
145
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
C
Cacofonia - voz anormal e desagradável
Cãibra - contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Calafrio - contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes.
Caquexia - desnutrição adiantada, emagrecimento severo.
Cefaléia - dor de cabeça.
Choque - síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte.
Cianose - coloração azulada por falta de oxigênio.
Cianose - coe azulada da pele por falta de oxigênio no sangue.
Cianótico - com cianose.
Cirrose - fibrose com destruição do tecido.
Cistite - inflamação da bexiga.
Cistocéle - hérnia de bexiga.
Cistostomia - abertura de comunicação da bexiga com o exterior.
Claudicação - fraqueza momentânea de um membro.
Clister - introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino.
Cloasma - manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante.
Coagulação - espessamento de um líquido formando coágulo.
Colecistectomia - remoção da vesícula biliar.
Colecistite - inflamação da vesícula biliar.
Cólica - dor espasmódica.
Colostomia - abertura artificial para saída de fezes a nível do cólon.
Colpoperineorrafia - operação reparadora em torno da vagina e períneo.
Colúria - presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Coma - estado de inconsciência
Congênito - doença herdada no nascimento.
Congestão - acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo.
Constipação - não evacua normalmente.
Constipação - retenção de fezes ou evacuações insuficientes.
Contaminação - presença de micróbios vivos.
Contratura - rigidez muscular.
Convalescença - caminha para o restabelecimento.
Convulsão - contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada.
Coprólito - massa endurecida de matéria fecal nos intestinos.
Cordialgia - dor no coração.
Costal - relativo as costelas.
Curativo compressivo - curativos nas feridas que sangram.
Curativo frouxo - curativo em feridas que supuram.
Curativo seco - feito apenas com gaze.
146
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
D
Dactilite - inflamação de um dedo, ou artelho.
Debilidade - fraqueza, falta de forças.
Debridamento - limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento.
Decúbito - posição deitada.
Deltóide - músculo do braço em forma de “D”,onde se aplicam injeções intramuscular.
Dentro - cito a direita.
Dermatite - inflamação da pele.
Dermatose - doenças da pele.
Desidratação - diminuição anormal dos tecidos do organismo
Desidratação - perda exagerada de liquido no organismo.
Desmaio - lipotínea, ligeira perda dos sentidos.
Diaforese - sudorese excessiva.
Diarréia - evacuações freqüentes e liquidas.
Diplegia - paralisia bilateral.
Diplopia - visão dupla.
Disfagia - dificuldade de deglutir.
Disfonia - distúrbio na voz.
Dismenorréia - menstruação difícil e dolorosa.
Dismenorréia - menstruação difícil e dolorosa.
Dispnéia - dificuldade respiratória.
Dispnéia - falta de ar, dificuldade para respirar.
Dispnéico - com dispnéia.
Disquesia - evacuação difícil e dolorosa.
Disseminado - espalhado.
Distensão - estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou expansão.
Distrofia - perturbação da nutrição.
Disúria - micção difícil e dolorosa.
Diurese - secreção urinaria.
Diurese - volume de urina coletado.
E
Ecopraxia - repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa.
Edema - retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular
Emese - ato de vomitar.
Enema - clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Enteralgia - dor intestinal.
Entérico - relativo ao intestino.
Enurese - incontinência urinaria noturna.
Enxaqueca - dor de cabeça unilateral.
Epigastralgia - dor no epigástrio.
Epigástrio - porção média e superior do abdômen
Episiorrafia - sutura no períneo ou dos grandes lábios.
147
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
F
Fadiga - cansaço, esgotamento.
Falo - pênis.
Faringectomia - ablação cirúrgica da faringe.
Faringite - inflamação da faringe.
Faringodímia - dor na faringe.
Faringoplegia - paralisia dos músculos da faringe.
Faringoscópio - instrumento para exame da faringe.
Faringotomia - incisão da faringe.
Fastígio - o ponto máximo da febre.
Fatal - causador de morte, desastroso.
Febre cerebral - meningite.
Febre de feno - manifestação alérgica, com renite e ligeira febre.
Febre entérica - febre tifóide.
Febre eruptiva - qualquer doença febril que se acompanha de erupção na pele.
Febre glandular - mononucleose infecciosa.
Febre intermitente - alternativas de febre e temperatura normal.A malária por exemplo produz
febre intermitente, com intervalos certos.
Febre recorrente - alguns dias com febre, seguidos de outros sem febre e novamente outros
com febre.
Febre remitente - febre que apresenta melhoras ou diminuição, mas sem chegar a desaparecer.
Febrícula - febre pouco elevada e passageira.
Febrífugo - que afasta a febre.
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G
Galactagogo - que estimula a secreção de leite.
Galactocelo - dilatação da glândula mamária em forma de cisto cheio de leite.
Gânglio linfático - é um nódulo ou um aglomerado de tecidos linfóide, dividido em comparti-
mentos por um tecido fibroso.
Gangliomite - inflamação do gânglio.
Gangrena de Raynound - gangrena simétrica das extremidades.
Gangrena - necrose maciça dos tecidos devido á falta de irrigação sanguínea.
Garrote - curativo compressivo para deter hemorragia, faz-se com um torniquete , é preciso
afrouxar a cada hora,para evitar isquemia e gangrena.
Gastralgia - dor de estômago.
Gastrectomia - excisão de parte do estomago em casos de úlcera, câncer...
Gástrico - relativo ao estomago.
Gastrite - inflamação do estomago.
Gastrocele - hérnia do estomago.
Gastrocolotomia - incisão do estomago e do cólon.
Gastrocópio - instrumento para examinar o interior do estomago, mediante a introdução pelo
esôfago de um foco luminoso e um espelho.
Gastrodínia - dor no estomago.
Gastroduodenite - inflamação do estomago e do duodeno.
Gastroenterite - inflamação simultânea do estomago e do intestino.
Gastro-hepatico - relativo ao estomago e ao fígado.
Gastrolgia - dor de estomago.
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H
Hálito diabético - hálito adocicado, cheiro de maça estragada.
Halitose - mau hálito.
Hallux - dedo grande do pé.
Hematêmese - vômito com sangue.
Hematêmese - vômitos com sangue.
Hematoma - extravasamento de sangue fora da veia.
Hematúria - presença de sangue na urina.
Hematúria - presença de sangue na urina.
Hemeralopia - cegueira diurna, diminuição da visão á luz do dia.
Hemianalgesia - analgesia de um lado ou de uma metade do corpo.
Hemicolectomia - remoção cirúrgica de metade do cólon.
Hemicrânea - enxaqueca, dor (em metade do crânio).
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I
I.A.M - infarto agudo do miocárdio.
I.C.A - isquemia coronária aguda.
Icterícia - coloração amarelada da pele e mucosa.
Inapetência - falta de apetite, anorexia.
Indolor - sem dor.
Ingestão - ato de engolir, alimentos ou outras substâncias.
Inguinal - relativo á virilha.
Insônia - falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intra - dentro.
Intranasal - dentro da cavidade nasal.
Intra-ósseo - dentro do osso.
Involução - volta, regressão.
Isquemia - insuficiência local de sangue.
Isquialgia - dor no quadril.
J
Jejuno - a segunda porção do intestino delgado.
Jejunostomia - ligação cirúrgica do jejuno ao abdômen, formando uma abertura artificial.
Jugular - referente ao pescoço.
L
Laparoscópio - endoscópio para exame da cavidade abdominal.
Laparotomia - incisão do abdômen
Lienteria - diarréia de fezes líquidas contendo matéria não digerida.
Lipotímia - desmaio ligeiro com perda dos sentidos
Luxação - separação das superfícies óssea de uma articulação.
M
Mácula - mancha rósea da pele sem elevação.
Mácula - mancha rósea na pele, sem elevação.Com elevação é Pápula.
Marca passo - aparelho elétrico (a pilha) que se implanta perto do coração para regular os impulsos
destes, quando o nódulo sinoventricular não funciona normalmente.
Mastalgia - dor no seio.
Meato - abertura.
Melena - fezes escuras e brilhantes, com presenças de sangue.
Melena - hemorragia pelo ânus em forma de borra de café, é o sangue que vem do estômago ou
duodeno e sofreu transformações químicas.
Menarca - primeira menstruação
Menorralgia - hemorragia menstrual.
Metrorragia - sangramento fora do período menstrual.
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N
Náusea - enjôo, vontade de vomitar.
Náuseas - desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose - morte dos tecidos localizados, de uma região do corpo.
Nefro - Prefixo que indica “rim”.
Neo - neoplasia, câncer.
Neurastemia - esgotamento nervoso, depressão, cansaço facial.
Nictalopia - cegueira noturna.
Nictúria - micção freqüente á noite.
Notalgia - dor na região dorsal.
O
Obeso - Indivíduo com índice de massa corpórea a partir de 30.
Obstipação - constipação rebelde, prisão de ventre.
Obstrução - bloqueio de um canal.
Odontalgia - dor de dentes.
Oligomenorréia - menstruação insuficiente.
Oligúria - deficiência de eliminação urinaria “escassez”.
Oligúria - diminuição da quantidade de urina.
Omalgia - dor no ombro.
Ortopnéia - acentuada falta de ar em decúbito dorsal.
Otalgia - dor de ouvido.
P
P - pulso.
PCR - parada cárdio-respiratória.
R
RAA - reumatismo articular agudo.
RCD - recesso costal direito.
RCI - ritmo cardíaco irregular.
RCI - ritmo cardíaco irregular.
RCI - ritmo cardíaco irregular.
RCR - ritmo cardíaco regular.
RCR - ritmo cardíaco regular.
REG - regular estado geral.
REOP - reoperação.
RJ - ritmo juncional.
RM - resvacularização do miocárdio.
RS - ritmo sinusal.
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S
S/RA - sem roncos aparentes.
S/S - sem poros.
S/VM - sem visceromegalias.
SARA - síndrome da angústia respiratória no adulto(edema pulmonar).
SIC - segundo informações colhidas.
T
TA - taquicardia atrial.
TV - taquicardia ventricular.
TVAO - troca da válvula aorta.
TVM - troca de válvula mitral.
V
V - volemia.
VD - ventrículo direito.
VE - ventrículo esquerdo.
VJD - veia jugular direita.
VJE - veia jugular esquerda.
VJE - veia jugular esquerda.
VSCD - veia subclávia direita.
VSCE - veia subclávia esquerda.
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VO = via oral
UI = unidades internacionais
2 x/d = duas vezes ao dia
3 x/d = três vezes ao dia
4 x/d = quatro vezes ao dia
3/3h = de 3 em 3 horas
4/4h = de 4 em 4 horas
Referências Bibliográficas
Perry, Anne Griffin
Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem / Anne Griffin Perry, Patricia
A. Potter, Paul I. Desmarais, - 8. Ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
Referências de Sites
http://www.andresenalab.com.br/escarro.php
http://saudedoadultoenfermagem.blogspot.com.br
http://classroom.orange.com/pt/oxigenoterapia.html
http://mariacrisgomez.blogspot.com.br/
http://enfermagemcontinuada.blogspot.com.br/2010/10/cateterismo-vesical-de-demora-e.html
http://pt.wikihow.com/Dar-um-Banho-no-Leito
http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/08/posicao-cirurgica-e-os-cuidados-de.html
http://www.sbn.pt/Default.aspx?tabid=247&itemId=6861
http://slideplayer.com.br/slide/3208505/
http://interligadonaatualidade.blogspot.com.br/2011/04/medidas-de-conforto.html
http://www.cuidarebemestar.com.br/prevencao-de-escaras-ulcera-de-pressao/
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http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC1061027-2215,00.html
http://www.progastrojoinville.com.br/enciclopedia/cuidados_com_gastrostomia
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http://www.soenfermagem.net/tecnicas/cateterismo.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdToAA/sonda-vesical-trabalho-final
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2016/02/como-funciona-o-dreno-de-torax.html
http://leonildonet.blogspot.com.br/2013/08/controle-de-irrigacao-vesical.html
http://slideplayer.com.br/slide/375297/
https://www.tuasaude.com/tudo-sobre-o-dreno-depois-da-cirurgia/
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
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http://www.sbh.org.br/geral/oque-e-hipertensao.asp
http://www.masternursing.com.br/coleta-de-exames-laboratoriais/
http://www.laboratoriolaborclin.com.br/coleta.html
http://lenitadepaula.blogspot.com.br;
http://produto.mercadolivre.com.br
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/
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Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
Sobre o CEJAM
O Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” - CEJAM, pessoa jurídica de direito privado,
é uma entidade sem fins lucrativos, com duração por prazo indeterminado e regida por estatuto
próprio, legislação pertinente e sem qualquer vinculação política ou religiosa. Foi criado em 20 de
Maio de 1991 por um grupo de médicos, advogados e profissionais de saúde do Centro de Refe-
rencia da Saúde da Mulher e de Nutrição Alimentação e Desenvolvimento Infantil - CRSMINADI,
Hospital Perola Byington, para dar apoio àquela Instituição.
Sua denominação deu-se em homenagem ao Dr. João Amorim, médico Obstetra, um dos seus
fundadores e o 1.º Diretor Clínico do Hospital Perola Byington e com ampla experiência na admi-
nistração em saúde.
Nos seus primeiros dez anos de existência, o CEJAM concentrou suas ações na Atenção Integral
à Saúde da Mulher, (coordenado pelo Prof.º José Aristodemo Pinotti e sua equipe), graças a um
convênio com a Secretaria de Estado da Saúde, encerrado em 2001.
Com o desligamento da maioria da referida equipe, o CEJAM passou a dedicar-se a três áreas
sendo: Saúde, Educação e Responsabilidade Social. Começando pelo Programa Saúde da Família
- PSF no Jardim Ângela, a seguir pela Escola de Saúde, instalada na Rua Humaitá n.º 349, quase
concomitantemente iniciamos o Social pelos Programas “Dr. Conforto” e “Deficiente Saudável”,
visando o apoio psicossocial e a inclusão aos mais carentes.
A fim de garantir a integração dessas áreas e a transparência de suas atividades, foi desenvolvida
a sua informatização, pelo Portal “www.cejam.org.br”. Nesses últimos 10 anos o CEJAM centrali-
zou seus esforços nessas áreas para tornar-se a grande Instituição que é hoje, com mais de 7.000
colaboradores e estendendo sua dedicação por programas e projetos sociais de outros municípios
paulistas e com perspectivas de assumir compromissos em outros Estados e mesmo internacionais.
Com o lema “Prevenir é viver com Qualidade”, atualmente o CEJAM é uma Organização Social,
reconhecida em São Paulo, Mogi das Cruzes, Americana, Arujá e Rio de Janeiro, atuando com con-
tratos de gestão e convênios em São Paulo, Mogi das Cruzes, Arujá, Rio de Janeiro e Embu das Artes,
visando à saúde da família com ênfase na mulher, na criança, no idoso e na pessoa com deficiência.
Graças aos seus compromissos com a comunidade e seu Estatuto, realiza suas ações respeitando
o Sistema Único de Saúde - SUS e busca sempre novos caminhos para aprimorar a qualidade da
assistência oferecida à população mais carente.
Missão
Promover melhoria da qualidade de vida das pessoas ofertando ações de saúde, educação e
responsabilidade social.
Visão
Ser reconhecido como instituição de excelência na gestão de saúde, educação e responsabilidade social.
Valores
• Ética
• Transparência
• Cidadania
• Valorização das Pessoas
• Qualidade na Gestão
• Inovação
• Responsabilidade Social
Lema
“Prevenir é Viver com Qualidade”
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Programa de Atenção à Saúde Recebe Título de Utilidade Nasce o Programa
Fundação do CEJAM da Saúde da Mulher, implantado Pública Municipal, Estadual de voluntariado “Dr. Conforto” Firmada a parceria
para apoiar o CRSMNADI na UBS Jardim Souza com e Federal, Certificado e o AMA - Programa de Atendimento com a Secretaria Municipal
Hospital Pérola Byington. a primeira equipe de agentes Criação de Posto de Entidade de Fins Filantrópicos Móvel Avançado Saúde da Mulher. de Saúde para a implantação
Convênio com a Fundanção comunitários de saúde nas visitas de Atendimento pelo Conselho Nacional Lançado o site: do PSF, Nasce o Programa
Adib Jatene. domiciliares. no Jardim Pantanal. de Assistência Social - CEBAS. www.saudeprev.com.br Deficiente Saudável.
CM
MY
Em Março de 2009 o CEJAM
Fundamentos e técnicas básicas da enfermagem
CY
CMY
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em Mogi das Cruzes. CEJAM
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS
“DR. JOÃO AMORIM”