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1 - Um dos maiores filósofos surgidos durante o Iluminismo, Immanuel Kant, desenvolveu um método que o
diferenciava de seus antecessores. Sua principal questão era saber se seria possível haver uma razão pura,
independente da experiência. Diante disso, podemos dizer que Kant:
R: Questiona a existência da realidade e duvida que as idéias da razão correspondam a essa realidade.
2 – Apesar de serem chamados de pholosofes, os iluministas não desenvolveram idéias filosóficas originais.
Contudo, consideravam-se como:
R: Mestre da sabedoria para todos.
3 – No contexto do período que compreende os séculos XV e XVIII houve muitas mudanças importantes no mundo
ocidental. Esse período compreende o surgimento do Capitalismo e da classe burguesa, elementos essenciais que
deram dinamicidade ao desenvolvimento de muitas idéias, entre os quais podemos destacar:
R: Predomínio do Capitalismo comercial/Grande produção artística e intelectual não religiosa.
4 – O modelo cientifico de Galileu Galilei possibilitou a autonomia da Ciência em relação ao pensamento religioso e às
concepções filosóficas. Diante disso, em que o discurso científico se legitima?
R: Com base nas experiências e nas demonstrações.
5 – De acordo com que propõe o material didático, podemos dizer que o senso comum é uma forma válida de saber,
dado que qualquer um tem a possibilidade de desenvolver aquilo que Antônio Gramsci concebe como bom senso, ou
seja, “o núcleo sadio do senso comum”. Mas como podemos atingir o bom senso proposto pelo autor?
R: É necessário assumir a postura de dúvida perante o mundo que nos cerca e considerar que as informações que
recebemos precisam ser alvo de crítica.
7 - Segundo Comte, a Lei dos três estados é uma Filosofia da História que se apresenta como o esquema de evolução
de toda a Humanidade. Os três estados são:
R: Teológico, metafísico, positivo.
8 – Para Karl Marx, nós, seres humanos, ao modificarmos o nosso meio ambiente, modificamos a nós mesmos.
Isso ocorre porque a consciência é um(a):
R: Produto da matéria.
Leitura e Escrita
1 - Leia o poema a seguir, de Manuel Bandeira:
Porquinho-da-Índia (de Manuel Bandeira)
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .
— O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
Considere as seguintes afirmações sobre o poema e os tipos textuais presentes:
I. No poema, predomina o tipo narrativo, visto que o eu lírico narra sua relação com seu animal de estimação, o
porquinho-da-índia.
II. No poema, os verbos se apresentam no passado, há presença de marcadores temporais, como "quando eu tinha
seis anos".
III. No poema, predomina o tipo dissertativo, visto que o eu lírico emite uma opinião sobre o animal de estimação,
tentando convencer o leitor de que o porquinho foi sua primeira namorada.
Considere as informações sobre o poema e os tipos textuais presentes:
R: I e II.
4 – Sobre o processo de leitura, assinale a alternativa que melhor preenche as lacunas do texto a seguir:
Os textos que lemos são escritos de acordo com os gêneros que existem em nossa sociedade. Cada gênero tem uma
função social, um valor, um certo tratamento dado aos temas abordados e um estilo.
8 - Identifique quais dentre as questões a seguir devem ser consideradas no momento em que escrevemos um texto:
I. Quem é o leitor?
II. Qual a relação que temos com ele?
III. Quais os temas que podemos tratar se pensarmos nele?
IV. Quais os gêneros que podemos utilizar para nos comunicarmos com ele?
É correto afirmar que são as perguntas que se encontram em:
R: I, II, III e IV.
9 - Leia atentamente o texto a seguir; trata-se de uma resposta para participação em fórum de discussão.
Acho que se a gente for escrever sobre o que não conhece, a escrita fica muito estranha. Como é que posso escrever
sobre algo que ainda não sei? Não concordo com Sabino. Preciso saber sobre o que vou escrever, porque, se não
souber, não consigo escrever.
Sobre essa participação é possível afirmar que:
I.O texto coloca-se em oposição às ideias do autor, Fernando Sabino.
II. O texto é confuso por repetir a mesma ideia muitas vezes (não se pode escrever sobre o que não se sabe).
III.O texto é claro, acrescentando novas ideias, sem repetição.
É correto o que se afirma em:
R: I e II.
12 - Assinale a alternativa que apresenta um trecho de texto com características do tipo textual dissertativo:
a.Os ajudantes levaram a mesa para o palco.
b.O ideal é que todos colaborem. Caso contrário, o Brasil continuará sem rumo.
c.Ela tem olhos azuis e cabelos louros. Não parece brasileira.
d.Nossa rua sempre foi escura, com muitas árvores nas duas calçadas.
e.Minha casa tem dois andares. Os quartos ficam na parte de cima.
13 - Leia atentamente o texto a seguir, de Luiz Antonio Marcuschi, e assinale a alternativa que melhor preenche as
lacunas, na sequência:
"Usamos a expressão gêneros como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que
encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os gêneros
são inúmeros."
14 - Leia atentamente o texto a seguir, de Luiz Antonio Marcuschi, e assinale a alternativa que melhor preenche as
lacunas, na sequência:
"Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza lingüística
de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais
abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição,
injunção."
17 - Observe o parágrafo a seguir e escolha a alternativa que contém a afirmação correta a seu respeito:
A calça Lee, após ter sido símbolo da contracultura, virou objeto do consumismo. Isso acontece não só entre os
adolescentes, mas também no meio adulto e até na classe privilegiada afeita às injunções da moda segundo
parâmetros altamente burgueses. Sua empatia liga-se ao advento de um mundo novo.
R: O parágrafo apresenta o tópico frasal por meio de uma declaração inicial.
18 - A partir da leitura do texto teórico sobre a estrutura do parágrafo, assinale a alternativa correta a respeito das
três características básicas de um parágrafo.
R: unidade, coerência e clareza
19 - No trecho apresentado a seguir, no período destacado, temos a interação do autor (Machado de Assis) com o seu
leitor, dirigindo-se a ele diretamente. Qual é o tipo de conhecimento a que se refere esta interação?
“Fiquei tão alegre com esta idéia, que ainda agora me treme a pena na mão. Sim, Nero, Augusto, Massinissa, e tu,
grande César, que me incitas a fazer os meus comentários, agradeço-vos o conselho, e vou deitar ao papel as
reminiscências que me vierem vindo. Deste modo, viverei o que vivi, e assentarei a mão para alguma obra de maior
tomo. Eia, comecemos a evocação por uma célebre tarde de novembro, que nunca me esqueceu. Tive outras muitas,
melhores, e piores, mas aquela nunca se me apagou do espírito. É o que vais entender, lendo.”
R: metacomunicativo.
20 - Leia a seguinte definição extraída dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa (1998):
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos
seus objetivos, do conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do
gênero, do portador, do sistema de escrita etc. Não se trata simplesmente de ‘extrair informação da escrita’
decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente,
compreensão. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é
apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como
seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. É o uso de
procedimentos desse tipo que permite controlar o que vai sendo lido, tomar decisões diante de dificuldades de
compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das suposições feitas etc.”
Vimos que a concepção de leitura está atrelada às concepções de língua, sujeito e texto, qual é a nome dado à
concepção apresentada acima:
R: Interacionismo, com foco na interação autor-leitor-texto
Em relação aos níveis de leitura, apresentados por Fiorin e Savioli (2007), se tomarmos o texto em seu nível
intermediário de análise, consideraremos que neste trecho acontece a:
R: Competência
22 - (Adaptado de ENEM – 2000) Saber ler adequadamente, muitas vezes, é conseguir entender as relações de
sentido, ou aproximações do tema, entre textos. Em muitos jornais, encontramos charges, quadrinhos, ilustrações,
inspirados nos fatos noticiados. Veja um exemplo:
O texto que se refere a uma situação semelhante à que inspirou a charge é:
Essa cova em que estás
Com palmos medida,
é a conta menor
que tiraste em vida.
É de bom tamanho,
Nem largo nem fundo,
É a parte que te cabe
deste latifúndio.
23 - Observe a reprodução do texto de uma propaganda a seguir. Ela foi criada pela agência DM9 para a Itaú Seguros:
Pela estrada afora eu não vou bem sozinha.
Itaú Seguros. Nossa especialidade é cuidar de você.
Para a compreensão dessa propaganda, isto é, para entender a intertextualidade contida na propaganda precisamos
mobilizar, prioritariamente, nosso conhecimento:
R: enciclopédico
Ao fazer a sua leitura, Mafalda se deparou com um problema que a impediu de prosseguir e a fez perguntar sobre ele
à mãe. Esse problema trata-se da falta de conhecimento
R: linguístico
25 - Os Pressupostos são ideias não expressas de maneira explícita na frase, mas possíveis de serem observadas na
construção linguística. Os subentendidos, além de não estarem explícitos, não estão na construção linguística, mas
podem ser compreendidos pelo contexto. Qual das frases abaixo não apresenta um pressuposto?
R: “Filho, leve o guarda-chuva”
28 - (ENEM – 1999) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas
em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de
intertextualidade. Leia os seguintes textos:
I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser "gauche" na vida (ANDRADE, Carlos
Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964)
II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras,
1989)
III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada
pra mulher Esta espécie ainda envergonhada. (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por:
R: reiteração de imagens