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CAPÍTULO I – CONTABILIDADE
1.1.Definição
Existem varios conceitos de contabilidade, variando de autor para autor, entre tanto, a
concesual é a que seguir apresenta-se por incluir o seu objecto e objectivo.
A contabilidade pode ser ainda definida como sendo um registo ordenado e sistemático de
valores de transacções comerciais e financeiras de um individuo ou de um
empreendimento (negócio), a determinação dos seus resultados e o fornecimento de
informações económico-financeiras para posterior análises financeiras como base para a
tomada de decisões.
1.2.OBJECTO E FINALIDADE
1.3.OBJECTIVO
1.4.TÉCNICAS DA CONTABILIDADE
Tem como técnicas, que se valem de conhecimentos práticos da ciência contábil, consitem
em um conjunto de procedimentos utilizados para registar, controlar e orientar com relação
aos itens patrimoniais e são expressas em número de quarto:
a) Escrituração
b) Demostrações contábeis
c) Análise de balanço
d) Auditoria
1.4.1. Escrituração
É o registo dos factos patrimoniais que influenciam o património de Uma sociedade, e este
deve ser efectuado em ordem cronológica (dia, mês e ano) e em grupos factos
homogéneos, de modo que possam identificar um determinado componente patrimonial.
1.4.4. Auditoria
Como todos os ramos da ciência têm como objecto a realidade económica e por finalidade
a obtenção de certas informações que podem ser:
1.5.1. Classificação
1.5.2. Requisitos
para que uma informação seja considerada de utilidade contabilística, deve reunir os
seguintes requisites:
d) Economicidade- o custo da informação não deve ser superior a vantagem que ela
proporciona;
e) Objectividade-deve conduzir as pessoas aos mesmos resultados;
f) Verificabilidade- deve ser aquela que seria obtida por individuos que trabalhassem
de forma independente uns dos outros.
Tal como acontece em todas as outras ciências, a contabilidade também possui o seu
tronco comum (Contabilidade Geral) e as suas ramificações (Contabilidade Aplicada).
Bancária
De seguros
Agrícola
Industrial
Etc
Estes não constituem verdades fundamentais de leis naturais de aplicação universal, não
passam de convenções básicas defendidas pela maioria de profissionais.
principio, o que significa que devem constar nas demonstrações financeiras pelos
seus valores aproximados, não devendo ser exagerados;
g) Principio da materialidade – as demonstrações financeiras devem evidenciar
todos os elementos que sejam relevantes e formais, de forma a facilitar a tomada de
decisões.
2.1. Conceito
2.2. Classificação
2.3. Arquivo
Para proceder qualquer encomenda, deve-se ter resposta de: O que comprar? Em que
condições comprar?
a) Prazo de entrega;
b) Local;
c) Preço;
d) Forma de pagamento, etc.
-Todas as despesas até a estação de expedição ou destino são por conta do vendedor
Transporte Marítimo
FAS- (Free Along Ship)- livre ao lado do navio no porto de embarque (ou porto de
destino)
-Todas as despesas até junto ao navio no porto de embarque (ou de destino) são da
responsabilidade do vendedor
CIF- (Cost, Insurance and Freight)- porto de destino- livre no porto de destino.
- Todas as despesas (Frete, Seguro, etc) até ao porto de destino são por conta do
vendedor.
2.4.2. PREÇO
-Os contraentes são do mesmo país, logo a moeda a utilizar será do próprio país.
-Os contraentes são de países deferentes-em regra geral deve se considerar a moeda
de um dos países, aquela que oferecem maior estabilidade e segurança ou moeda de
um terceiro país, observando o factor estabilidade e segurança.
-Por Lei – os preços são fixados pelos governos com objectivo de evitar especulações,
e permitir o consumo de certos produtos pelas pessoas com menos poder de compra.
-Por cotação de bolsa- tem por base os preços, médios das mercadorias negociadas
num determinado dia;
-Por leilão – é oferecida por preço base, do presentes irão fazendo preço crescente, e
é ganha por quem fizer preço mais alto.
DESCONTOS E ABATIMENTOS
1) Descontos Comerciais
1a Fase ENCOMENDA
2 fase; ENTREGA
3 Fase: LIQUIDAÇÃO
4 Fase: PAGAMENTO
São documentos que dão direitos de receber qualquer coisa. São documentos
representativos de um crédito (divida a receber) que uma pessoa (credor) tem sobre outra
(devedor).
2.5.1. Caracteristicas
2.5.2. Classificação
CAPITULO III
3. A CONTA
Uma conta é um quadro que permite registar as operações que modificam uma
rubrica do balanço ou da conta de resultados.
Conjunto de elementos patrimoniais expressos em unidade de valor
Representa uma classe de valores ou elementos patrimoniais, mas a sua disposição
é tal que permite registar as variações sofridas por esses elementos.
3.1. Partes Constituintes
Existem dois elementos a constituintes:
O Titulo (denominação própria)
O Valor (extensão)
Titulo é a expressão (ou palavra) por que se designa a conta. Deve ser escolhido de tal
forma que releve imediatamente a natureza dos elementos que a compõem, isto é, nos dê
a conhecer o seu conteúdo.
Valor – representa a qualidade, expressa em unidade monetária contida na conta no
momento em que se analisa. O valor registado na contabilização deve ser vérdico, ou seja,
deve estar de acordo com a verdadeira extensão dos que representa.
aquela for registada deve incluir apenas os elementos que possuem a mesma
característica: valores que a empresa tem direito a receber.
Integralidade- a conta deve incluir todos elementos que gozam de características comuns
por ela defina. Deste modo a conta Mercadorias, deverá incluir todos os tipos de
mercadorias transacionadas pela empresa, assim como as suas variações.
d) Subsidiarias – são do mesmo grau que a conta principal, onde são registados os factos
patrimoniais durante o período e no final, os saldo são transferido para as respectivas
contas pricinpais.
EX: BCI e BIM
3.5.3. Quanto ao Grau:
a) 1 grau – são de maior generalidade (singulares e colectivas), normalmente são as de
dois dígitos.
b) 2 grau – são decomposição das do 1 grau, normalmente são as de três dígitos.
c) 3 grau – são decomposição das do 2 grau, normalmente são as de quatro dígitos
3.3. VARIAÇÕES DA CONTA
Qualquer facto patrimonial implica sempre a variação de duas ou mais contas. Esta
conclusão traduz intima conexão das contas, a sua correlação que pode ser anunciada da
seguinte forma.
“a variação de uma conta é sempre equilibrada pela variação duma ou de outras
contas. Ou qualquer debito (ou credito) de uma conta corresponde a um ou vários
(débitos ou créditos) de uma outra no valor igual” Principio de partidas dupla ou
dobradas ou ainda quebradas.
As variações podem ser:
Simples – variam apenas duas contas;
Complexas – variam mais de duas contas.
Titulo da conta
O lado esquerdo é designado de “debito” ou deve e lado direito de “credito” ou haver. Estes
termos provem de um processo onomatológico ligado a história da contabilidade, na fase
em que as contas representavam, exclusivamente as pessoas dos devedores e dos
credores.
As variações aumentativas da conta de uma pessoa devedora constituem seu débito.
3.5. Regra de movimentação das contas
1) As contas do activo (classe I, II, III) debitam-se pelos valores iniciais e pelos aumentos
e, creditam-se pelas diminuições.
2) As contas do passivo (classe IV) creditam-se pelo valor inicias e pelos aumentos e de
aumentos e, debitam pelas diminuições;
3) As contas de fundos próprios (classe V) creditam pelo valor inicial e pelos valor inicial
e pelos aumentos e, debitam-se pelas diminuições – movimentam-se como as contas do
passivo;
4) As contas de custos por natureza (classe VI) debitam-se pelo valor inicial e pelos
aumentos e, creditam pelas diminuições, movimentam-se como contas do activo.
5) As contas de Proveitos por natureza (classe VII) creditam-se pelo valor inicial e pelos
aumentos e, debitam-se pelas diminuições, movimentam-se como contas do passivo.
6) As contas de resultados (classe VIII) debitam-se pelas perdas e prejuízos e creditam-
se ganho e lucros.
Ficha de Leitura- Elaborada por: dr Boane Page 23
Contabilidade Básica
CAPITULO V
5.INVENTARIO E BALANÇOS
5.1. Conceito
É a relação escrita dos elementos patrimonias concretos, com a indicação das suas
quantidades, preços unitários e valores.
O património e o inventario são conceitos completamente distintos: o património é o
conjunto de valores, o Inventario é o documento em que esses valores estão descritos.
5.2. Classificação
a) Quanto ao momento da sua elaboração
Inicial-elaborado no inicio de cada exercício
Final-elaborado no final de cada exercício
Ordinario- elaborado no período de tempo definido por cada empresa;
Extraordinario-elaborado em função de causas anormais ou por verificar ou
comprovar certas anjomalias.
b) Quanto a sua extensão ou âmbito
Geral-quando abarca todos os valores que constituem um dado património;
Parcial- quando abrange apenas uma classe de valores ou alguns elementos
patrimoniais;
c) Quanto a descrição
Analitico-quando os elementos patrimoniais aprecem bem detalhados,
especificando-se minuciosamente todos os elementos das diferentes classes
de valores;
Sintenticos-quando os elementos patrimoniais aparecem resumidos
d) Quanto a disposição dos elementos
Simples, Corrido ou empirico – são os elementos sem nenhuma preocupação
de ordena-los
Ficha de Leitura- Elaborada por: dr Boane Page 24
Contabilidade Básica
5.5.DISPOSIÇÃO DO INVENTARIO
1) Disposição Vertical, quando primeiro indicamos o Activo e por baixo o passivo
ACTIVO
PASSIVO
50 Notas de 100@;
35 Moedas 5@;
Depositos no BIM – 86 800;
Deposito no MOZA 1000 000;
Debitos de Marlene 21 350
Creditos de Monica 12 350
Dividas a pagar ao fornecedor Minerva-87 750 000
Dividas a receber do cliente Faizal 26 300 000
1800 metros de tecido a 42 350@
2300 Kgs de açucar a 15 000@
Salarios a pagar a trabalhadores 12 360
Viatura TOYOTA 96 350
Um balcão comercial 22 750
2 pares de mobília a 12 380 750
2 maquinas calculadoras
a) Pretende-se o inventario inicial, analítico, classificado e em disposição vertical.