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16/04/2024, 14:34 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO AUTO - SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO PARA SOCIEDADE

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO
AUTO - SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO
PARA SOCIEDADE
Conscientização de todos para a criação de cursos em academias, convênios entre clubes,
construção de piscinas públicas, realização de cursos regulares de verão e projetos, não só
para crianças (botinho), mas também para adultos através do salvamar. Mas visando
principalmente a prática da natação entre a população.

RESUMO
A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre a Terra. Do desejo de
sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu origem a diversos meios de preservar a vida.
O processo, que levou o homem a entender como e porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático,
durou milhares de anos. Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na
economia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por
afogamento não intencional, perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais passiveis de prevenção.
No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento acidental. Estes números excluem muitas
regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde muito poucos registros de mortes por afogamento e situações
de acidentes de afogamento que ocorrem como resultado de inundações e tsunamis. Atualmente, o número de óbitos por
afogamento em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de
100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores vítimas dessa situação, pois tem o
afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram a ocorrência de uma catástrofe anual que necessita
ser interrompida.

Palavras Chaves: Importância, Salvamento e Resgate e Sociedade.

ABSTRACT

The history of human preservation has its first steps with the origin of man himself on Earth. The desire to survive arises the
need to increase knowledge and this order has given rise to various means of preserving life. The process, which led man to
understand how and why prevent and help others of their kind in the aquatic environment, lasted thousands of years.
Currently in the world, drowning is one of the greater impact of diseases on health and the economy. According to the World
Health

Organization (WHO), 0.7 % of all deaths in the world occur from unintentional drowning, totaling over 500,000 (8.5 deaths /
100,000 inhabitants) insusceptible deaths annually prevention Worldwide, 500,000 people die each year due to accidental
drowning. These figures exclude many regions of the world, especially in Asia and Africa, where

Very few records of deaths by drowning and situations of drowning accidents that occur because of floods and tsunamis.
Currently, the number of drowning deaths in our country exceeds 6,500 cases per year, not to mention the non-fatal
accidents that reach more than 100,000 children between one and nine years old, unfortunately, are the main victims of this
situation, it has the drowning as the second cause of death. These data demonstrate the occurrence of an annual disaster
that needs to be stopped.

Keywords: Importance, Rescue and Rescue, Society.

INTRODUÇÃO
A água é um elemento que está presente na vida do ser humano desde seu nascimento, e ele representa de 40 a 60% de
seu peso corporal (McARDLE, KATCH e KATCH, 1990). Apesar disso, o meio aquático não é seu meio natural, podendo
inclusive percebê-lo como hostil. Nas sociedades primitivas a natação é vista como uma atividade de sobrevivência, bem
para poder pescar ou, simplesmente, para não perecer afogado em quedas fortuitas na água ou crescidas de rios (Lewin,
1979).

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Os primeiros registros históricos que fazem referência à natação aparecem no Egito, no ano 5.000 a.C., nas pinturas da
Rocha de Gilf Kebir. Mas até o esplendor de Grécia, a natação não vai desprender dessa mera função de sobrevivência; é
então quando a natação passa a ser uma parte mais da educação dos gregos.

A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre a Terra. Do desejo de
sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu origem a diversos meios de preservar a vida.
O processo, que levou o homem a entender como e porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático,
durou milhares de anos.

Os primeiros registros da primeira formação de salvamento no mundo foi criada pelo Imperador Augusto, cerca de 63 a.C a
14 d.C. Era composta por sete cortes de seiscentos homens. A esta “Armada Romana” eram outorgadas recompensas
pelos atos de salvamento de cidadãos, recompensas que eram extensivas aos pais dos salvadores por terem procriado tais
crianças.

Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional,
perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais passiveis de prevenção.

Entretanto o número exato é desconhecido em razão de casos não notificados de óbito. A incidência predomina em regiões
e países de baixo poder aquisitivo e renda per -capita. Como o Código Internacional de Doenças (CID versão 10) é ainda
inadequadamente preenchido e possui falhas na identificação correta do problema, estes números são ainda subestimados,
mesmo em países desenvolvidos.

Estima-se que mais de 85 % dos casos de afogamento podem ser prevenidas pela

Supervisão, instrução de natação, tecnologia, legislação e educação pública.

DESENVOLVIMENTO
Afogamento é a quarta principal causa de morte em adultos e a terceira em crianças e adolescentes em todo o mundo. No
Brasil, as características do clima, a vasta rede de rios e do tamanho da costa são fatores de risco importantes para o
afogamento.

No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento acidental. Estes números excluem muitas
regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde muito poucos registros de mortes por afogamento (sub
notificação) e situações de acidentes de afogamento que ocorrem como resultado de inundações e tsunamis.

Nos Estados Unidos, o afogamento é a segunda principal causa de morte por acidentes entre crianças de um a quatro anos
de idade e, em alguns países, como a Tailândia, o índice da ordem de dois anos de idade e vem 107 por 100.000. Em
muitos países da África e da América Central, a incidência de afogamento de 10 a 20 vezes maior do que a incidência na
Noruega. Atualmente, o número de óbitos por afogamento em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos
acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores
vítimas dessa situação, pois tem o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram a ocorrência de
uma catástrofe anual que necessita ser interrompida. Com o crescimento do número de pessoas que desfrutam do meio
líquido, seja para o banho, a natação, a prática de esportes aquáticos, transporte marítimo ou mesmo para trabalho; em
piscinas ou praias, tornou-se fundamental à orientação preventiva no sentido de evitar o acidente mais grave que pode
ocorrer na água o Afogamento.

O SURGIMENTO DO AUTO SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO


O Salvamento Aquático é relativamente jovem quando o encaramos de forma organizacional. O salvamento de marinheiros
náufragos (salvatagem) parece ter ocorrido e desencadeado as primeiras organizações de salvamento aquático. A
Associação de Salvamento Aquático "Chin Kiang" ("Chin Kiang Association for the Saving of Life") estabelecida na China em
1708 foi a primeira organização deste tipo que se tem conhecimento no mundo. Esta organização desenvolveu torres de
salvamento e materiais que pudessem ser utilizados com este propósito. Em 1787, a Sociedade Humanitária de
Massachusetts ("Massachusetts Humane Society") (EUA) começou o processo do que viria a se tornar um movimento de
salvamento aquático nos Estados Unidos e se tornaria o USLSS ("United States Life- Saving Service").

O USLSS era composto de uma cadeia nacional extensa de torres de salvamento espalhadas pelo litoral provida de pessoal
guarda-vidas pelo governo Federal, a qual pertence o crédito de 170 mil vidas salvas.

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Em 1915, esta organização se juntou ao "Revenue Cutter Service" para se tornar a Guarda Costeira Americana. Foi
somente em 1800 que a natação, hoje conhecida como banho de mar, começou a emergir como uma forma extremamente
popular de recreação. A Criação da Organização Mundial de Salvamento Aquático – ILS. Organização para atividades de
salvamento aquático internacional organizado datam de 1878 quando o primeiro Congresso Mundial foi realizado em
Marseille, uma cidade ao sul da França. Desde então tem havido diversas atividades excepcionais na área, realizadas

por organizações nacionais. A necessidade de um fórum internacional para trocas de ideias e conhecimentos foi
rapidamente reconhecido a partir de então.

No Brasil em 1914, o Comodoro Wilbert E. Longfellow fundou na cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, o
Serviço de Salvamento da Cruz Vermelha Americana. Nesta época, o objetivo era o de organizar e treinar Guarda-Vidas
voluntários, que atuariam em postos de salvamento, não apenas no Rio de Janeiro, mas por todo país, supervisionando
praias desguarnecidas.

Sentindo a ineficiência de tal estratégia, adotou uma campanha a nível nacional, cujo slogan foi: "Toda Pessoa deve saber
nadar e todo nadador deve saber salvar vidas"

AFOGAMENTO - SUAS CAUSAS E EFEITOS


O exame da fisiologia do afogamento permitir-nos observar como consequências adversas perturbam o delicado equilíbrio
iônico a nível celular e podem causar a morte, se o processo não for detectado de imediato. É óbvio, ou deveria ser, que a
consequência de acontecimentos que ocorre quando uma pessoa se afoga em água doce não é a mesma que ocorre
quando uma pessoa se afoga em água salgada.

Afogamento em Água Doce: A razão disto é simplesmente que, no que diz respeito ao sangue, a água doce é hipotônica,
ao passo que a salgada é hipertônica.

Com base no conhecimento de osmose: A osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações
diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na
sobrevivência das células. A osmose pode ser vista como um tipo especial de difusão em seres vivos.

Podemos deduzir de imediato as consequências fisiológicas adversas:

A água, quando de sua penetração nos alvéolos, é hipotônica em relação ao sangue, portanto, irá entrar na corrente
sanguínea por meio da osmose. A improcedência de uma asserção tal como “a pessoa não poderia ter-se afogado por que
não havia água em seus pulmões” deveria ser evidente, desde que o afogamento ocorresse em água doce;

O sangue é diluído e torna-se hipotônico em relação às células. O resultado disto é que a água se difundirá nas células
vermelhas do sangue, causando literalmente, uma “explosão” destas últimas. Isto é chamado de hemólise, e ocorre em
proporções tão maciças que é eliminada a capacidade de transporte de oxigênio por parte das células vermelhas do
sangue; e

A diluição dos eletrólitos do sangue (sódio, cloretos e, em especial, o cálcio) e das proteínas do plasma, aliada a baixa
concentração de oxigênio precipita a fibrilação ventricular (irregularidade na força e ritmo cardíacos, ou palpitação das
fibras musculares, causando esvaziamento ineficiente). Resultado do baixo nível de sódio do plasma, acompanhado por
baixa tensão do oxigênio, ambos os fatores presentes no afogamento em água doce.

Afogamento em Água Salgada: O afogamento em água do mar provoca sequência diferente de acontecimentos, visto que
a água (conteúdo de sal: 3,5%) é hipertônica em relação ao sangue (conteúdo de sal: 0,9%).

A água do mar penetra nos alvéolos e os sais se difundem na corrente sanguínea, enquanto a água contida na mesma
(plasma) desloca-se para os pulmões;

A retirada de água do sangue ocasiona um aumento rápido na concentração de sódio do plasma;


O número de células vermelhas por centímetro cúbito de sangue (valor hematócritos) aumenta rapidamente. As
células sofrem plasmólise, isto é contraem-se;
Os pulmões enchem-se com plasma (edema pulmonar), a pressão sanguínea sistólica cai (hipotensão), ocorre
bradicardia (diminuição do ritmo cardíaco), seguindo-se morte. Pode ocorrer choque hipovolêmico, os efeitos
aparecem de 5 minutos a 4 dias.

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No afogamento, a função respiratória fica prejudicada pela entrada de líquido nas vias aéreas, interferindo na troca de
oxigênio (O2) - gás carbônico (CO2) de duas formas principais:

Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma coluna de líquido, nos casos de submersão
súbita (crianças e casos de afogamento secundário) e/ou;
Pela aspiração gradativa de líquido até os alvéolos (a vítima luta para não aspirar).

Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da passagem do O2 para a circulação e do CO2 para
o meio externo, e serão maiores ou menores de acordo com a quantidade e a velocidade em que o líquido foi aspirado. Se
o quadro de afogamento não for interrompido, esta redução de oxigênio levará a parada respiratória que consequentemente
em segundos ou poucos minutos provocará a parada cardíaca.

OS SINTOMAS
Os sintomas variam com a gravidade do caso, e estão associados com o tempo de imersão, a temperatura, volume ingerido
e a função pulmonar. O paciente pode perder a consciência ou não.

Quando consciente, tem sinais de agitação, náuseas, vômitos, inchaço, dores de cabeça e no peito, hipotermia, espuma na
boca e nariz tendo a indicação de edema pulmonar, pieira (ruído produzido pela respiração das pessoas com doença nas
vias respiratórias; piado), diminuição da pressão arterial, apneia e parada cardíaca são outros sintomas possíveis.

TRATAMENTO
O afogamento pode ser clinicamente classificado em vários graus, dependendo do estado de insuficiência respiratória e
geralmente requerem hospitalização. No entanto, as manobras de recuperação cardiorrespiratória (RCR) ou do coração
(CPR) representam a ressuscitação cardiopulmonar, que é uma técnica para comprimir o coração e forçar o sangue a
bombear através do corpo quando uma vítima sofre parada cardíaca súbita) para combater a hipoxemia (baixa de oxigênio
no sangue) começam imediatamente no local do acidente, no qual eles são essenciais para a recuperação e sobrevivência.

Logo após o resgate, é importante remover as roupas molhadas da vítima, elevar a temperatura corporal e a proteção
contra lesões cervicais e começar a respiração boca a boca.

As principais recomendações são:

Ser razoável e ter bom senso, mesmo sabendo nadar. Não entrar na água caso tenha exagerado um pouco nas bebidas
alcoólicas, não submergir em água cuja profundidade é desconhecida, ou se aventurar em mergulhos solitários e a noite;

Lembre-se de que as crianças precisam de cuidados extras, mesmo quando eles estão com boias, perto de pessoas
conhecidas e em um ambiente que lhes é familiar. Também é importante que, tão logo atinjam a idade certa, aprendam a
nadar;

Não tentar lidar com uma pessoa que está se afogando. Em desespero, ela pode levá-lo e colocar sua vida em perigo.
Fornece um objeto que pode ajudá-la a entrar e sair da água. Chame o corpo de bombeiros o mais rápido possível, a
formação especializada neste tipo de resgate.

PREVENÇÃO
São as ações baseadas em advertências e avisos a banhistas no sentido de evitar ou ter cuidado com os perigos
relacionados ao lazer, trabalho, ou esportes praticados na água. Alguns cuidados são essenciais para reduzir o risco de
afogamento:

No mar

O local de maior ocorrência de afogamentos (mais de 85% dos casos). É na praia onde ocorre a corrente de retorno (vala)
que é formada por toda massa de água em forma de ondas que quebra em direção a areia e por gravidade tem que retornar
ao oceano, uma boa maneira de economizar energia é parar de nadar ou ir para fora do alcance das ondas e em favor da
corrente.

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água, não perder de vista as crianças em ambientes onde existe
água nas proximidades especialmente aqueles que não sabem nadar devem ter boias e coletes salva-vidas em todos os
momentos; e

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Em Piscinas

O acesso a piscinas em residências e clubes deve ser evitado através da colocação de grades. As medidas de prevenção
podem evitar mais de 85% dos casos de afogamento, e atuam não só na redução da mortalidade como também na
morbidade (lesões decorrentes da doença) por afogamento, inúmeros acidentes têm ocorrido no Brasil, causados pela
sucção dos ralos das piscinas. Alguns desses acidentes são inicialmente tratados como afogamentos, mas quando se
busca a causa, a vítima se afogou porque ficou presa pelo sistema de sucção da piscina.

A linha mais crítica da defesa é a supervisão de um adulto, nenhum nível de habilidade aquática pode substituir a
supervisão ativa.

A aprendizagem e a educação constante são imprescindíveis para implantação uma de filosofia de segurança e auto –
sobrevivência, porem a criação de Legislações que normatizam e padronizam procedimentos a serem adotados por alguns
seguimentos na Sociedade, podem reduzir o número de acidentes no meio aquático.

CONCLUSÃO
Infelizmente o afogamento é muito comum em nosso país, e ocorre em sua maioria na frente de amigos e familiares que
poderiam evitar ou ajudar, mas desconhecem inteiramente como poderiam reagir. O desconhecimento ou a imprudência
são muitas vezes, as causas principais destes acidentes na água. Sabemos que mais de 70% das pessoas que se afogam
em nossas praias vivem fora da orla, e, portanto não estão habituadas aos seus perigos e peculiaridades.

Entretanto, há muito mais o que se fazer. Neste caso, o que importa é desenvolver a cultura da população sobre como
prevenir e atuar na presença do afogamento, implicando em manifestar com isso, a educação para a saúde.

A melhoria do sistema de prevenção do afogamento é fato estabelecido. Fica evidente o importante papel da administração
pública neste processo. Os primeiros passos para se desvendar os segredos de salvar vidas na água e a sucessão de
acontecimentos contribuiu, para o avanço do serviço de prevenção do afogamento no Brasil.

A maioria das escolas de natação e as diversas faculdades de Educação Física têm como objetivo o ensino da técnica dos
quatros nados e a formação de profissionais. No entanto, a maioria delas é dada pouquíssimas noções de salvamento, o
que absolutamente não se justifica. Se todos possuíssem a capacidade de flutuar o suficiente para garantir a própria
segurança, seria um grande começo, a segurança aquática que aliada ao conhecimento técnico de salvamento evitaria
óbitos por afogamento.

Este trabalho seria de conscientização de todos para a criação de cursos em academias, convênios entre clubes,
construção de piscinas públicas, realização de cursos regulares de verão e projetos, não só para crianças (botinho), mas
também para adultos através do salvamar. Mas visando principalmente a prática da natação entre a população. Nas escolas
deve-se aprender a cuidar de um afogado utilizando os primeiros socorros seja com técnica de praia, piscina, lago ou até
mesmo enchente onde também temos muitas vítimas fatais É importante sensibilizar as autoridades, professores de
educação física, profissionais da área de natação, atletas, alunos, guardas vidas e a população em geral, da necessidade
destes princípios até mesmo no currículo escolar.

REFERÊNCIAS
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Roberto Freire Ferreira - Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira
– Niterói-RJ.

Fonte: Brasil Escola - https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/a-importancia-do-conhecimento-do-auto-


salvamento-e-resgate-aquatico-para-sociedade.htm

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