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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Visto isto, espero que o(a) aluno(a) faça bom proveito do livro e
que pesquise também em outras literaturas para melhor formação
no curso de Mecânica dos Solos II, dentro da graduação em Enge-
nharia Civil.
Bom Estudo!
Introdução
O curso de mecânica dos solos destina-se principalmente a
estudantes de engenharia civil, pois apresenta conceitos e
fundamentos que estão diretamente ligados a realidade cotidiana.
No presente capítulo se dará ênfase às tensões do solo,
que podem ser devido ao próprio peso, caso este que
encontramos em grandes obras de compactação de aterros
onde o solo está com seus grãos em contato e sob tensão,
podem também ser tensões de natureza neutra, que são
estas pressões de alívio quando o solo está com água, e
tensões efetivas que seria a soma das duas anteriores.
Objetivos
• Compreender o conceito de tensão neutra, efetiva e total.
• Saber utilizar um diagrama de tensões para cálculo de
tensões de cada horizonte de solo.
• Tornar-se apto(a) a desenvolver um diagrama de tensões.
Esquema
• Tensões: Tensões devidas ao peso próprio do solo, O
princípio das tensões efetivas e O princípio das tensões
efetivas.
• Capilaridade.
• Tensões induzidas por carregamentos externos.
1.1 TENSÕES
N F F N N F
T T T
Onde:
12 UNIUBE
2m Pedregulho yn = 20 kN/m3
2m Argila yn = 18 kN/m3
• Areia Fofa
• Pedregulho
• Argila
14 UNIUBE
Pelo fato do solo possuir três fases: água, partículas e ar, quando
as tensões normais se desenvolvem em qualquer plano, estando
o solo saturado parte dessa tensão será suportada pelo esqueleto
sólido do solo (partículas) e parte será suportada pela água presen-
te nos vazios. A pressão que atua na água que se encontra entre
os grãos de solo é denominada pressão neutra e representada pela
letra u. A pressão que atua nos contatos entre partículas é chama-
da de tensão efetiva e representada pela letra grega σ’.
Onde:
Onde:
Tensãoverticaltotalnacota-15m:
Tensãoefetivatotalnacota-15m:
Tensão Efetiva
Pressão Neutra
1.1.3 Capilaridade
• Pedregulho (centímetros)
• Areia (1 a 2 metros)
• Silte (3 a 4 metros)
• H1= 2 m
• H2= 1,8 m
• H3= 3,2 m
1.1.5 Conclusão
SAIBA MAIS
DICAS
<http://www.engenhariaconcursos.com.br/arquivos/MecDosSolos/
mecdossolosII.pdf>.
Condutividade
Capítulo
2
hidráulica dos solos
Introdução
A condutividade hidráulica do solo é uma propriedade que
expressa a facilidade com que a água nele se movimenta,
tal parâmetro é de extrema importância para o uso na
geotécnica, para cálculo de pressões neutras, por exemplo.
Objetivos
• Compreender a importância do estudo da água no solo.
• Calcular permeabilidade de solos diversos.
Esquema
• Água no solo.
• Permeabilidade dos solos.
• Permeâmetros: Permeâmetro de carga constante e
Permeâmetro de carga variável
A água ocupa grande parte dos vazios do solo, por isso a importân-
cia do estudo desta. A água se desloca no interior do solo quando
é submetida a diferenças de potencial, o estudo da condutividade
hidráulica dos solos diz respeito a esse movimento. A importância
deste estudo está no grande número de problemas práticos que são
influenciados pela condutividade, estes podem ser separados em:
b. Na análise de recalques.
• A Lei de Darcy
Sendo k uma constante para cada solo, que recebe o nome de co-
eficiente de permeabilidade.
Pedregulho >1
Argila <10-8
2.1.2 Permeâmetros
• Carga constante.
• Carga variável.
Ou:
36 UNIUBE
Ou:
Daí:
Ou:
0 1 17,9
30 0,995 8,0
100 0,959 2,8
2.1.5 Conclusão
Figura 17 - Barragem da Usina Três Irmãos, maior hidrelétrica construída no Rio Tietê
IMPORTANTE!
PARADA OBRIGATÓRIA
SAIBA MAIS
<http://www.mrcl.com.br/xiiitrabalhos/18p.pdf>.
UNIUBE 45
<https://www.youtube.com/watch?v=XW78H97cbpM>.
<https://www.youtube.com/watch?v=-mdweJo8sC8>.
SINTETIZANDO...
DICAS
<ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/CelioDavilla/
Solos/Literatura%20complementar/Apostila%20FURG%20
Solos/12-%20AGUA_NO_SOLO.pdf>.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Introdução
O estudo da água no solo, como visto no capítulo anterior,
é de extrema importância para a geotecnia. Neste capítulo
estudaremos o caminho que a água faz ao longo de um
maciço terroso, este caminho é estudado por meio do
desenho de redes de fluxo.
Objetivos
• Relacionar os tipos de fluxo.
• Aprender como se dá a percolação em permeâmetros
curvos.
• Relacionar permeâmetros curvos com situações reais
de percolação de água.
Esquema
• Fluxo uni, bi e tridimensionais.
• Permeâmetro curvo: Linhas de Fluxo, linhas
equipotenciais e escolha das linhas de fluxo.
• Tipos de traçado de redes de fluxo: Percolação sob
pranchada, redes de fluxo com contorno não definido
e rede de fluxo pelas fundações de uma barragem de
concreto.
• Outros métodos de traçado de rede de fluxo.
• Casos de ruptura de barragens por percolação: caso
Teron e caso Dale Dyke.
UNIUBE 49
• Nf=6
• Nd=7
• b=14/7 = 2cm
• l=12/6 = 2cm
• Gradiente hidráulico
Dado em cm³/s
• Linhas de fluxo
As linhas de fluxo mais perto do arco AC, bem como o próprio arco
AC, terão gradiente de valor maior do que as linhas perto do arco
BD, bem como o próprio arco BD. Isso significa que as velocidades
de percolação são maiores junto ao arco AC e menores junto ao
arco BD.
• Linhas equipotenciais
• Vazão
• Gradientes
• Cargas e Pressões
Redes de fluxo podem ser obtidas por outros métodos, por exem-
plo, por meio de modelos físicos. Ao colocar um solo arenoso em
uma caixa de madeira com face de vidro, cria-se uma percolação
e por meio de corantes é possível observar as linhas de fluxo nela
formadas, e as linhas equipotenciais podem ser desenhadas utili-
zando as linhas de fluxo (lembrando dos quadrados com ângulos
de 90° nos cantos).
58 UNIUBE
Fonte: <http://paginas.fe.up.pt/~shrha/publicacoes/pdf/JHRHA_5as/14_
• Teton
Fonte: <http://www.unicamp.br/unicamp/ju/605/por-barra-
• Dale Dyke
3.1.8 Conclusão
RELEMBRANDO
SAIBA MAIS
<http://paginas.fe.up.pt/~shrha/publicacoes/pdf/JHRHA_4as/22_
JCoutoMarques_APercola%C3%A7%C3%A3o.pdf>.
62 UNIUBE
SINTETIZANDO...
DICAS
<http://www.ebanataw.com.br/talude/percolacao.htm>.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
<http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/ms2_unid01.pdf>.
Teoria do
Capítulo
4
adensamento: recalque,
compressibilidade e
adensamento
Larissa Queiroz Minillo
Introdução
No estudo da Resistência dos Materiais não existe, praticamente,
o problema de considerar a grandeza da deformação sob tensões
de trabalho muito inferiores às de ruptura dos materiais.
Supondo que os materiais são elásticos e obedecendo a lei
de Hooke, da proporcionalidade tensão-deformação, são
consideradas apenas as tensões admissíveis obtidas da tensão
de ruptura dividida por um coeficiente de segurança adequado.
No estudo dos solos temos sempre que analisar os problemas
sob os aspectos tanto das tensões admissíveis quanto das
deformações alcançadas sob essa tensão admissível, quando
estamos olhando de um ponto de vista análogo ao da resistência
dos materiais. Além disso, temos que levar em conta o tempo no
qual se darão as deformações em jogo.
Todos os materiais sofrem deformação quando sujeitos a uma
mudança de esforço. A deformação dos solos, principalmente os
solos finos, não é instantânea, isto é, não ocorre imediatamente
após a aplicação da solicitação, mas sim com o tempo. As
deformações do solo, geralmente não uniformes, podem não ser
prejudiciais ao solo, mas comprometer as estruturas que assentam
sobre ele. Recalques diferenciais provocam nas estruturas
esforços adicionais que comprometem à sua própria estabilidade.
Quando projetamos uma construção deve-se prever os recalques
a que esta estará sujeita, para daí decidir sobre o tipo de fundação,
e até mesmo, sobre o sistema estrutural a ser adotado.
Para estimativa da ordem de grandeza dos recalques por
adensamento, além do reconhecimento do subsolo (espessura,
posição, natureza das camadas, nível da água), devemos conhecer
ainda a distribuição das pressões produzidas em cada um dos
pontos do terreno, pela carga da obra, e as propriedades dos solos.
Neste capítulo, serão estudados todos estes aspectos,
deformações (recalques, compressibilidade e adensamento) em
relação ao tempo e ao índice de vazios, permitindo a(o) aluna(o)
que, quando engenheira(o), possa estar apto(a) a lidar com o
adensamento que é inerente às obras, principalmente construções
pesadas. Alguns exemplos famosos de problemas causados
por adensamento e recalques que não foram bem estudados
anteriormente à construção são: Torre de Pizza, na Itália, edifícios
na orla de Santos, Litoral de São Paulo, dentre outros.
Objetivos
• Relacionar os conceitos iniciais de adensamento,
compressibilidade e recalques.
• Compreender o fenômeno do recalque.
• Aprender sobre o ensaio de adensamento e como ele
se relaciona com o adensamento no caso real.
Esquema
• Conceitos.
• Recalques: recalque elástico, recalque por adensamento
primário e recalque por compressão secundária.
• Adensamento: campo versus laboratório.
• Ensaio de compressão edométrica: execução do
ensaio, resultados do ensaio.
• Tensão de pré-adensamento: cálculo dos recalques
durante adensamento.
UNIUBE 65
4.1 Conceitos
4.1.1 Recalques
Sendo,
V = A.H
V = A.H
A
A
∆H
Hv Vazios
Hv Vazios
H
H
Hs Sólidos Hs Sólidos
Contudo,
2. A compressão é unidimensional.
4. O solo é homogêneo.
4.1.2 Adensamento
A B
Figura 28 - Esquema Ensaio de compressão Edométrica
N.A.
Areia
∆σ
Argila
Areia
A B
C
Figura 31 - Prensa
4.1.6 Observações
• Cc (índice de compressão).
• Cr (índice de recompressão).
• Ce (índice de expansão).
Cc
1
Cr
Cs
1
(log)
Sendo:
σ 'ad
= OCR
σ 'vo
Ou:
4.1.10 Conclusão
IMPORTANTE! ou RELEMBRANDO
PARADA OBRIGATÓRIA
SAIBA MAIS
SINTETIZANDO...
DICAS
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
<https://www.youtube.com/watch?v=rosjc4A6lnA>.
Teoria do adensamento: tensão
Capítulo
de pré-adensamento, grau de
5
adensamento e equação geral
do adensamento
Larissa Queiroz Minillo
Introdução
Segundo Martins (2013), adensamento é o processo de
compressão ao longo do tempo de um solo saturado
ocasionado pela expulsão de uma quantidade de água
igual à redução do volume de vazios como resultado da
transferência gradual do excesso de poro-pressão, gerado
pelo carregamento, para a tensão efetiva. Entende-se por
compressão a relação entre a variação de volume do solo
e o estado de tensões efetivas sob condições de equilíbrio.
Neste capítulo serão abordados conceitos de pressão neutra,
tensão efetiva, tensão total, presentes no capítulo I desde
material, bem como tópicos de Teoria do adensamento
presentes no capítulo IV deste mesmo material.
Na engenharia civil é necessário saber como um solo estava
anteriormente à aplicação de carga, tal parâmetro é chamado
de Tensão de Pré-adensamento, por meio de métodos
consagrados mundialmente, criados por Casagrande e
Pacheco Silva é possível encontrar este parâmetro.
Arthur Casagrande (1902–1981), foi um engenheiro civil
americano considerado um dos pais da Mecânica dos Solos.
Teve contribuições fundamentais no avanço dos métodos de
ensaio geológicos e geotécnicos, no estudo da liquefação dos
solos e percolação de água em solos. Padronizou alguns
ensaios de solos efetuados por Atterberg e para isso criou o
aparelho para ensaio de determinação de limite de liquidez
em solos que leva o seu nome.
Outro conceito importante encontrado neste capítulo
é o de Adensamento, também encontrado no capítulo
anterior (capítulo IV), porém agora mais bem explicado,
considerando todos os agentes modificadores (como a
pressão neutra, por exemplo), tornando agora o(a) aluno(a)
apto(a) a calcular o adensamento sob quaisquer hipóteses.
Objetivos
• Compreensão do Método de Casagrande e do Método
Pacheco Silva para determinação da Tensão de Pré-
adensamento.
• Aprender sobre o grau de adensamento e como se
calcula.
• Entender a origem da Equação Geral do Adensamento.
Esquema
• Encontrando a tensão de pré-adensamento pelo
método Casagrande.
• Encontrando a tensão de pré-adensamento pelo
método Pacheco e Silva.
• Porcentagem de Recalque ou Grau de Adensamento.
• Piezômetros.
• Solução geral do adensamento.
UNIUBE 85
ε (t )
Uz =
εf
Relacionando índice de vazios com deformação, podemos escre-
ver deformação final (εf) como:
e1 − e2 ∆e ∆H
εf = = =
1 + e1 1 + e1 H1
Sendo e1 o índice de vazios inicial, e2 o índice de vazios final, Δe
a variação do índice de vazios, ΔH a variação de altura do corpo de
prova e H1 a altura inicial do corpo de prova.
e1 − e(t )
ε (t ) =
1 + e1
Para se obter a porcentagem de adensamento (Uz) de um elemen-
to situado a uma cota z, após decorrido um intervalo de tempo t,
basta substituir a expressão de Uz os valores de εt e εf obtidos:
88 UNIUBE
e1 − e(t )
1 + e1 e −e
Uz = = 1 (t )
e1 − e2 e1 − e2
1 + e1
Considerando a variação linear entre tensão efetiva e índice de
vazios (Compressão Pura), podemos relacionar a porcentagem de
adensamento com a pressão neutra:
e1 − e(t ) A
B B
C σ ' −σ '
Uz = = = = (t ) 1
e1 − e2 A
D D
E σ '2 −σ '1
A importância da porcentagem de adensamento poder ser expres-
sa em termos de pressões neutras é que esta pode ser monitorada
em campo mediante piezômetros.
UNIUBE 89
No instante t:
u i − u (t ) ∆u(t )
Uz = =
ui ∆u(t =∞ )
Ou:
ui = uo + ∆u = uo + ∆σ
Tampa
Caixa de concreto
Solo-cimento
Plástico
NA
Tubo de
PVC
Célula - Tubo
perfurado Areia
envolvido
com geotêxtil Bulbo
Fonte: <http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/3/32/
Já sabemos que:
∂v ∂V
v z + z dz ⋅ dx ⋅ dy − v z ⋅ dx ⋅ dy =
∂z ∂t
Onde:
∂h k ∂u
vz = k ⋅ i = −k ⋅ =− ⋅
∂z γ w ∂z
Substituindo h pela carga piezométrica u/ɤw e reescrevendo a fór-
mula em termos de volumes temos:
∂Vs
=0
∂t
Onde:
∂V ∂Vs ∂e ∂V
= + Vs ⋅ + e ⋅ s
∂t ∂t ∂t ∂t
Lembrando que:
ρs
ρd =
1 + eo
V dx ⋅ dy ⋅ dz
Vs = =
1 + eo 1 + eo
Assim:
∂V ∂e
= Vs ⋅
∂t ∂t
∂V dx ⋅ dy ⋅ dz ∂e
= ⋅
∂t 1 + eo ∂t
Combinando as equações:
∂V dx ⋅ dy ⋅ dz ∂e
= ⋅
∂t 1 + eo ∂t
94 UNIUBE
∂V dx ⋅ dy ⋅ dz ∂e
= ⋅
∂t 1 + eo ∂t
Tem-se:
∂V dx ⋅ dy ⋅ dz ∂e
= ⋅
∂t 1 + eo ∂t
A variação do índice de vazios é consequência da dissipação de
pressão neutra. Assumindo-se que a relação é linear, temos:
Combinando as equações:
k ∂ 2u a ∂u ∂u
− ⋅ 2 =− v ⋅ = −mv ⋅
γ w ∂z 1 + eo ∂t ∂t
Onde:
Ou:
∂u ∂ 2u
= cv ⋅ 2
∂t ∂z
Sendo,
Ora,
∂u ∂ 2u
= cv ⋅ 2
∂t ∂z
Equação que relaciona a variação da pressão neutra ao longo
da profundidade, através do tempo. A variação da pressão neu-
tra é, como demonstrado, a indicação da própria variação das
deformações.
Ou seja:
k k
cv = =
γ w ⋅ mv av
γ w ⋅
1 + eo
z=0 u=0
z = 2Hdr u=0
t=0 u = ui
m =∞ 2 ⋅ ui M ⋅ z − M 2 ⋅Tv
u= ∑
M
sen
H
⋅ e
m =0 dr
m: um inteiro.
M: (π/2).(2m + 1).
cv ⋅ t
Tv = 2
H dr
UNIUBE 97
Exemplo: curva fator tempo igual a 0,3. Ela está indicando que,
para o fator tempo, no centro da camada a porcentagem de aden-
samento será 40%, enquanto que a um quarto de profundidade a
porcentagem de adensamento será de 57% e a um oitavo de pro-
fundidade, de 77%.
2 H dr
1
U=
2 ⋅ H dr ∫U
0
z ⋅ dz
98 UNIUBE
m =∞
2 − M 2 ⋅Tv
U = 1− ∑ 2
e
m =0 M
ρ (t )
U=
∆H
ρ (t): recalque parcial após um tempo t.
5.1.5 Conclusão
SAIBA MAIS
Link útil:
<http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/compressibilidadeadensa-
mento.pdf>.
<http://pt.slideshare.net/thayriscruz/recalque-fundaes>.
DICAS
<http://www.civilnet.com.br/Files/MecSolos2/Compressilidade%20
e%20Adensamento.pdf>.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Introdução
Define-se como adensamento o processo gradual de
transferência de tensões entre a água (poropressão ou
pressão neutra) e o solo (tensão efetiva).
Para prever como o processo de adensamento irá ocorrer, é
necessário esclarecer como se dará a transmissão de esforções
na água para os sólidos e em quanto tempo o equilíbrio é atingido.
Fissura
Fissura
Recalque Recalque
Abertura
Abertura Abertura
Recalque Recalque
Abertura
Abertura
Recalque Recalque
Esquema
• Aplicação 1: Estudar o recalque primário devido ao
adensamento.
• Aplicação 2: Determinar parâmetros: a tensão de pré-
adensamento (σ’ad) por Casagrande e Pacheco e
Silva, o valor de RSA, o índice de compressão (Cc) e
o índice de recompressão (Cr).
UNIUBE 103
6.1 Aplicação 1
eo (areia) = 0,76
w (argila) = 43 %
Ho = 2 m
∆ = 140 kPa
Cc = 0,3
γs = 27 kN/m³
104 UNIUBE
∆e Ho σ'
∆H = H o ⋅ = ⋅ Cc ⋅ log v1 ( OCR = 1)
1 + eo 1 + eo σ 'vo
Determinar tensão efetiva vertical inicial (σ´vo) e índice de vazios
inicial (eo).
Camada de areia:
γ + e ⋅ γ w 27 + 0,76 ⋅10
γ sat = s = = 19 ,7 kN / m3
1 + e 1 + 0,76
γ ' = γ sat − γ w = 19 ,7 − 10 = 9,7 kN / m3
Camada de argila:
γ s ⋅ w 27 ⋅ 0,43
eo = = = 1,16
γw 10
γ − γ 27 − 10
γ '= s w = = 7,9kN / m3
1 + e 1 + 1,16
Tensão efetiva vertical inicial (σ´vo) no centro da camada (11,4m):
∆ = 140kPa
γ s ⋅ w 27 ⋅ 0,38
eo = = = 1,03
γw 10
γ − γ 27 − 10
γ '= s w = = 8,4kN / m3
1 + e 1 + 1,03
Tensão inicial:
σ 'ad
= OCR = 2,5
σ 'vo
σ 'ad = 139,3 ⋅ 2,5 = 348,2kPa
(σ 'v1 = 279,3kPa ) < (σ 'ad = 348,2kPa )
106 UNIUBE
Recalque:
Já sabemos:
eo = 1,03
σ 'vo = 139,3kPa
A nova tensão de pré-adensamento será:
σ 'ad
= OCR = 1,5
σ 'vo
σ 'ad = 139,3 ⋅1,5 = 209,0kPa
Comparando com a tensão efetiva final:
Tensão de Pré-adensamento
Tensão Aplicada
Cr
Cc
e / eo
Log Tensão
Recalque:
OCR=2,5
6.1.1 Aplicação 2
∆e
∆H = ⋅ Ho
1 + eo
∆H
∆e = ⋅ (1 + eo )
Ho
e1 = eo − ∆e = 3,390 − 0,0247
e1 = eo − ∆e = 3,390 − 0,0247
e1 = 3,365
∆e = 0,254 ⋅
(1 + 3,390)
38
e2 = eo − ∆e = 3,390 − 0,0293
e2 = 3,361
σ’ad = 62 kPa
∆e
Cc =
σ 'f
log
σ 'i
3,05 − 1,95 1,10
Cc = = = 1,1
1000 log 1
0
log
100
Para cálculo de Cr tomar os valores de tensão 10kPa e 20kPa:
Em termos finitos:
ef − ei
av =
σf − σι
3,311 − 2,930 0,381
av = =
120 − 40 80
av = 0,0048 kPa-1
112 UNIUBE
∆e
ε=
1 + e0
0,381
ε= = 0,0867
1 + 3,39
O coeficiente de variação volumétrica será:
0,0867
mv = = 0,00108
120 − 40
mv = 0,00108 kPa-1
Ou:
av 0,0048
mv = = = 0,00108
1 + eo 1 + 3,39
6.1.3 Conclusão
IMPORTANTE! ou RELEMBRANDO
PARADA OBRIGATÓRIA
SAIBA MAIS
<http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10009293.pdf>.
Distribuições das tensões
Capítulo
7
no solo – Boussinesq
Introdução
Fonte: <http://www.comunitexto.com.br/conheca-todos-os-ti-
Esquema
• Propagação de tensões no solo.
• Carca concentrada na superfície do terreno.
• A solução de Westergaard.
• Carregamento uniformemente distribuído sobre uma
placa retangular.
Sendo:
• P a carga concentrada.
7.1.5 Conclusão
SAIBA MAIS
<http://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/maccaferri/manual_tec-
nico_reforco_de_solos.pdf>.
SINTETIZANDO...
DICA
<ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/CelioDavilla/Solos/
Literatura%20complementar/Apostila%20FURG%20Solos/10-%20
TENSOES_NO_SOLO.pdf>.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Introdução
Em complemento ao capítulo anterior, este capítulo vem tratar dos
métodos de cálculo das distribuições de tensões no solo.
Objetivos
• Entender os estudos de Boussinesq, Newmark, Love
e Fadum sobre a distribuição de tensões devido a
aplicação de carregamentos no solo.
Esquema
• Carregamento uniformemente distribuído sobre uma
área circular – Love.
• A solução para carregamento triangular de
comprimento finito – Gráfico de Fadum.
• A solução para carga uniforme sobre superfície
qualquer de Newmark – Método dos “quadradinhos”.
UNIUBE 131
O valor desse fator depende da relação z/r e x/r vide Figura 54,
132 UNIUBE
Tabela 4: Valores de x/r e z/r para cálculo de Iσ para placa circular carregada
Valor de n = ∞
0.25
0.24
10
0.23 7
0.22 5
b1
0.21 ∆σ 4
O a1
0.20 3
Z
a1 b1
0.19 n= z m= z 2.5
0.18 ∆σ = ∆σ .Ι2
z 2.0
0.17 Para um quadrado 1.75
m=n_______
0.16
1.5
0.15
m=n
0.14 1.25
0.13
1.0 (n)
Valores de Ι2
0.12
0.11
0.80
0.10
0.70
0.09
0.60
0.08
0.50
0.07
0.45
0.06 0.40
0.05 0.35
0.30
0.04
0.25
0.20
0.15
0.10
Sendo:
8.1.3 Conclusão
Fonte: <http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/03/problema-e-so-
DICA
Slides interessantes:
<http://engenhariacivilunip.weebly.com/uploads/1/3/9/9/13991958/
aula4-_final__acrescimo_de_tenses_nos_solos.pdf>.
UNIUBE 141
CONCLUSÃO
Conclui-se, após este estudo de Mecânica dos Solos II, que o solo
tem suas características e seus métodos já consagrados de cálculo
de tensões e adensamento no geral. A engenharia geotécnica lan-
ça mão destes métodos para a obtenção de resultados necessários
para o dimensionamento de grandes obras com grandes cargas e
com grande êxito. Casos especiais irão existir, cabe ao engenhei-
ro(a) civil diferenciá-los e ser quem analisa e enquadra cada caso
destes.
142 UNIUBE
Referências
______. From theory to practice in soil mechanics: Selections from the writin-
gs of Karl Terzaghi, with bibliography and contributions on his life and achievents
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