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Como executar
uma(CAPA)
Inspect
and Adapt
OS PASSOS
0INDRODUÇÃO
3
WORKSHOP DE RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS
1
será resolvido
2
raiz com a análise de
pareto
MÉTRICAS QUANTITATIVAS
E QUALITATIVAS Passo 4 Reafirmar o novo
problema para a maior
causa raiz
2.1 Métricas Qualitativas
do programa Passo 5 Brainstorm de soluções
1 2 3
PI System Métricas Workshop de
Demo Qualitativas e resolução de
Quantitativas probelmas
Mas, antes disso, vale a pena dizer que normalmente a condução deste evento é feita
pelo RTE (Release Train Engineer) e, ao término da Inspect & Adapt, os times devem
iniciar a PI Planning.
Validação em Staging
Quando falamos que a PI System Demo deve acontecer em um ambiente próximo ao
real em produção, estamos falando de STAGING. Ou seja:
Segue um assessment (Baixe aqui) para verificar como está a maturidade de seu time
quando falamos desta preparação da entrega para a PI System Demo.
4 Perguntas e respostas
5
Perguntas e Respostas
Chegando ao final, é interessante abrir um momento para perguntas. É hora de
deixar que os participantes tirem suas dúvidas, discutam sobre a demonstração para
que não haja impedimentos de seguir adiante com o ART.
Como temos um timebox definido de mais ou menos 1 hora, segue como sugestão
ter um “Feedback Wall” onde todos possam deixar elogios, críticas e melhorias sobre
o conteúdo apresentado.
Resultados Esperados
O esperado como resultado da PI System Demo são os feedbacks dos participantes,
que podem trazer melhorias, ajustes e novas funcionalidades para a solução que está
sendo entregue.
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MÉTRICAS
QUALITATIVAS E
QUANTITATIVAS
Na segunda parte da Inspect & Adapt, os times ágeis
revisam todas as métricas quantitativas e qualitativas que
concordaram em coletar e, em seguida, discutem os dados e
as tendências.
> As equipes se reúnem com os Business Owners para conjuntamente avaliar o valor
do negócio alcançado para cada objetivo estabelecido na PI Planning.
> Os valores de negócio relacionados aos Objetivos de PI para cada time ágil
planejados e alcançados são comparados como Medida de Previsibilidade do
Programa
> Durante a PI System Demo, Business Owners farão a revisão e avaliarão junto com
os times ágeis as Features e Enablers finalizadas e entregues durante a execução da
PI.
• Cada time irá refletir sobre quão bem foram em relação a seus objetivos de
PI, incluindo pontualidade, conteúdo e qualidade.
> Uma equipe pode atingir mais de 100%, como resultado de objetivos não
comprometidos alcançados
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1.3 Métricas de Previsibilidade do Programa
A relação de confiança entre o negócio e a tecnologia deve ser estabelecida com
base em previsibilidade de entrega. Para isso, precisamos de uma medida de
previsibilidade do programa que mostre se as realizações estão em uma faixa de
controle de processo aceitável.
Nas primeiras PI, os times podem estar 10, 20 ou 30% fora da faixa estabelecida. É
importante que esse tipo de situação seja objeto de reflexão e avaliação dos times,
para entender os motivos que levaram a isso.
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2. Métricas Quantitativas do Programa
Neste ponto, cada time avalia “Quanto fizemos?”, observando o fluxo de trabalho
dos times e tendo por base métricas acordadas entre todos os membros de time.
Essas métricas devem possibilitar a identificação de problemas e promover a
melhoria contínua do sistema de trabalho e da qualidade das entregas.
Insira quaisquer slides de contexto e faça a revisão das métricas usando esta agenda.
Abaixo, você tem um conjunto sugerido de métricas que podem ser compartilhadas
entre times e com sua organização. Você pode usar outras métricas além dessas,
sendo importante que cada métrica acordada esteja relacionada com o fluxo de
trabalho dos times e estabeleça ações de melhoria a partir de uma análise de causa-
raiz.
Funcionalidade PI 1 PI 2 PI 3
Velocidade do Programa
Métricas de previsibilidade
# Features planejadas
# Features aceitas
# Enablers planejados
# Enablers aceitos
# Stories planejadas
# Stories aceitas
Qualidade
Coberturas de testes unitários %
Defeitos
Total de testes
% automação
Testes de NFR
Lembre-se que coletar e analisar métricas envolve esforço pode requerer a adoção
de práticas e ferramentas que apoiem essa iniciativa.
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Você pode usar o canvas (Baixe aqui) abaixo para orientar todo o trabalho:
Este canvas representa cada uma das etapas que citamos anteriormente:
Na sequência nós vamos detalhar cada uma destas etapas para te ajudar a planejar,
executar e facilitar de forma mais fluída e conectada o seu workshop de resolução de
problemas.
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Passo 1
Acordar qual problema será resolvido
> Pedindo para que as pessoas indiquem livremente os problemas que afetaram o
ART;
> Pedindo para as pessoas indiquem o principal problema que afetou o ART;
As duas alternativas podem funcionar bem, mas é bom você avaliar alguns aspectos:
Observe que você pode combinar esta mini-retro com qualquer umas das opções
que apresentamos acima. Se você combinar com a segunda proposta (apenas 1 item
por time) a sua retro provavelmente será muito mais enxuta.
Por exemplo: se o seu ART é composto por 10 times, seu board terá somente 10
itens. Isto certamente pode ajudar bastante o facilitador.
Caso faça isso, pode ser interessante dar algum tempo adicional
para que a discussão interna possa fluir, já que a probabilidade de
haver diferentes opiniões é grande.
Agora é hora de escolher qual item nós vamos aprofundar a discussão e elaborar um
plano de ação.
Porém, certifique que os itens a serem votados são realmente bem distintos. Quando
temos itens com alguma similaridade a votação pode ser prejudicada.
Hamburger
Bife e Comida Indiana Vegetais
vegetariano
batatas (vegetariana) Grelhados
no praro
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Repare que neste exemplo, a opção “bife e batatas” foi a mais votada, no entanto,
as outras opções fazem referência a comida vegana e, se somarmos todos os votos
da opção vegana, teríamos um total de 12 votos contra apenas 6 da opção “bife e
batatas”.
Antes de abrir a votação o facilita precisa checar os itens e agrupar aquilo que estiver
duplicado, ok?
Uma outra opção, caso você não queira usar o Dot Voting, é o Zen Voting.
Normalmente o Dot Voting permite um voto por pessoa. Já o Zen Voting pode trazer a
possibilidades de 2 ou 3 votos por pessoa:
Dot Voting
1 voto 1 voto
Zen Voting
3 votos 3 votos
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Muitos facilitadores, quando usam o Zen Voting, também abrem a possibilidade
do votow negativo. Na prática, cada pessoa teria direito a 2 votos positivos e 1 voto
negativo, por exemplo:
O voto significa que a pessoa não acredita que aquilo que seja relevante, importante.
Quando usamos desta forma a contagem é diferente:
Baixa cobertura
Problemas de Dependências
de testes
comunicação não mapeadas
automatizados
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Para evitar uma concentração de votos e fazer com que as pessoas
visitem mais itens, crie a seguinte restrição:
Primeiro porque ficaria inviável discutir soluções com um grupo tão grande e, além
disso, seria um desperdício. Outro cenário que pode ser ruim também é quando
todos os times discutem o mesmo problema. Cada um vai gerar um plano de ação e
isto pode ser confuso, pouco produtivo e gerar divergências desnecessárias.
Você já entendeu que o facilitador precisa se preparar para este momento. Ele
pode, por exemplo, já estabelecer previamente uma determinada quantidade de
problemas. Ele também precisa pensar como os problemas serão endereçados aos
times.
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Enfim, o que citamos anteriormente diz muito a respeito da organização e sequência
de passos que serão abordados nos próximos tópicos. Porém, como precisamos
finalizar este passo com um problema a ser resolvido é importante já explicar tudo
isso para você agora mesmo.
Até agora focamos muito na questão do que melhorar porque os passos que
veremos na sequência são para gerar ações de melhoria no ART, no entanto, você
sabe que uma retrospectiva também precisa trazer os pontos positivos.
Para levantar os pontos positivos você usar as mesmas estratégias que foram
citadas anteriormente ou promover algo mais leve, lúdico. Algo que dê um destaque
e reforce aquilo que está funcionando bem.
Existem inúmeras formas de realizar uma boa retrospectiva. Nosso objetivo aqui foi
trazer algumas particularidades quando estamos em um ART.
Como facilitador, lembre-se também de, sempre que possível, trazer algum elemento
novo para este momento. Normalmente os times se sentem mais engajados na retro
quando há algo de diferente.
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Passo 2
Aplicar a análise causa raiz (e 5 porquês)
Deste passo em diante, a sessão passa a ocorrer em diferentes salas, ou seja, cada
sala vai discutir um problema que foi votado anteriormente. Vale lembrar que o
facilitador pode novamente utilizar aquela dica de mesclar os times.
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Para isso, o facilitador normalmente usa a técnica dos “5 porquês”. Isto ajuda a
aprofundar a nossa investigação.
Pelo exemplo você já entendeu que uma aspirina pode até “resolver” o problema em
um primeiro momento, mas caso o planejamento do trabalho não seja corrigido esta
dor de cabeça vai se repetir com alguma frequência. Bom, é isso!
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Depois de esgotar a discussão a respeito do processo é hora de partir para outra
dimensão do diagrama:
24
24
24
E aplicar os “5 porquês”:
Feito isso, temos uma vasta gama de possibilidades, o grupo aprofundou, discutiu e
entendeu melhor o que está por trás daquele relato inicial.
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Passo 3
Identificar a maior causa raiz com a Análise
de Pareto
Agora precisamos decidir qual é a principal causa raiz, qual problema iremos atacar.
Para isso a recomendação é utilizar a Análise de Pareto. Esta teoria estabelece uma
relação 80/20, por exemplo:
> 80% dos resultados de uma empresa vêm de 20% das ações.
> 80% dos chamados de uma central estão relacionados a 20% dos serviços
oferecidos.
> 80% da utilização que você faz do seu smartphone está relacionada a 20% dos
aplicativos instalados.
A ideia é concentrar-se naquilo que realmente irá gerar algum efeito positivo. Em
outras palavras, colocar energia naquilo que trará mais valor.
Logo abaixo tem um passo-a-passo para deixar mais claro com funciona:
Passo 4 – Coloque tudo isso em um gráfico onde o eixo “x” indica os problemas e
o eixo “y” a frequência
Exemplo: suponha uma empresa que registrou um total de 150 reclamações dos
seus clientes no último mês
Mau atendinmento 12
Qualidade do produto 9
Custo elevado 6
Outros motivos 3
Mau atendinmento 12 8
Qualidade do produto 9 6
Custo elevado 6 4
Outros motivos 3 2
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Passo 4 – Coloque tudo isso em um gráfico onde o eixo “x” indica os problemas e
o eixo “y” a frequência
Para te auxiliar nós já colocamos na área de materiais extras o arquivo que gera este
gráfico (Baixe aqui).
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Então, podemos afirmar que 80% dos problemas relatados estão associados a 20%
de uma causa específica.
E a causa “atraso na entrega” representa 20% das causas mapeadas (ao todo são 5
causas, portanto, cada uma delas equivale a 20% do todo).
Este foi um exemplo bem simples para você entender bem como funciona.
Vamos agora para um exemplo um pouco mais complicado para garantir que
entendemos bem a ferramenta.
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Voltando agora ao passo da Análise de Pareto dentro da sessão, você pode linkar
as métricas apresentadas anteriormente (passo 02 – métricas quantitativas e
qualitativas) com este tema.
Isto te dará mais insumos para a discussão. Se você não quantificar pode ser inviável
fazer a Análise de Pareto. Por isso, pode ser interessante ter algumas informações
adicionais, métricas de negócio ou algo similar.
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Passo 4
Reafirmar o novo problema para a maior
causa raiz
Depois do time fazer uma boa análise é hora de reescrever o problema. Esta etapa
nos ajuda a reafirmar aquilo que estamos discutindo e aprofundar ainda mais o que,
quando, onde e impacto do problema.
Digamos que o “passo 3”, que vimos anteriormente, apontou pouca comunicação
entre POs de diferentes times, ok?
Isto é legítimo e já nos dá alguma direção, mas pode ser insuficiente. Podemos então,
com base nos relatos, reescrever este problema já indicando os seguintes pontos:
O que, Quando, Onde e Impacto.
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Passo 5
Brainstorm de soluções
Muitos times fazem o brainstorm sem nenhuma regra, mas como isso nem sempre é
muito efetivo nós vamos trazer algumas dicas e orientações.
Sem julgamentos
> Todas as ideias são bem-vindas. Principalmente no início da sessão nós não
devemos julgar ou avaliar ideias porque isso limita muito o grupo já no começo. Crie
um momento mais adiante para isso.
Quantidade
Para isso, o facilitador deve estimular ideias diferentes, ideias criadas a partir de
outras ideias, decompor ideias, encorajar novas abordagens, inverter cenários.
> Criar alguma estrutura (acordo) para que as pessoas se mantenham em uma única
conversa. Manter o foco de todos evita desgastes e falta de alinhamento.
Seja visual
> Trabalhar com imagens, desenhos ajuda a alinhar todo o grupo. Criar metáforas
também podem ser uma alternativa interessante.
Bom, feito o brainstorm, o time precisa decidir quais ideias serão levadas adiante.
E novamente vamos lançar mão das técnicas de Dot Voting e Zen Voting para
selecionar as principais ideias:
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Passo 6
Identificar itens de
melhoria para o backlog: