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Missão Velha

Governo Municipal
CNPJ: 07.977.044/0001-15

LEI N°. 016/2009 DE 29 DE MAIO DE 2009.

Ementa: Altera o Plano de


Cargos e Carreiras dos
Profissionais de Educação
Básica do Município de Missão
Velha/CE e dá outras
providências legais.

WASHINGTON LUIZ MACEDO FECHINE, PREFEITO MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA,


ESTADO DO CEARA, no uso de suas atribuições conferidas por Lei, faz
saber que a Câmara Municipal APROVOU, E EU, PROMULGO, E SANCIONO, a
seguinte,

LEI:
CAPÍTULO 1
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVOS

Art. 1° - Fica alterado o Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais


de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação e Esporte do
Município de Missão Velha, Estado do Ceará, em consonância com as
diretrizes das Leis Federais n°. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e Lei
no. 11.494 de 20 de junho de 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação - FUNDEB, de que trata o Art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitárias, altera a Lei n°. 10.195 de 14 de fevereiro
de 2001, revogam dispositivos das Leis nos. 9.424, de 24 de dezembro de
1996, 10.880, de 09 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004 e,
ainda, respeitando a Resolução n°. 03 de 08 de outubro de 1997 do
Conselho Nacional de Educação e demais normas da administração de
pessoal do Poder Executivo Municipal.

Art. 2° - Esta Lei aplica-se a todos os profissionais de educação que


exercem atividades de docência na rede municipal de educação do
município de Missão Velha, Estado do Ceará, conforme RESOLUÇÃO N° . 1, DE
27 DE MARÇO DE 2008 que define os profissionais do magistério, para
efeito da aplicação do art. 22 da Lei n°. 11.494/2007, que regulamenta o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB.

"Art. 2 Integram o magistério da


Educação Básica, nas etapas da Educação
Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, os docentes habilitados em
curso Normal de nível -Médi-o, em curso
No—&7 Superior e em curso de Pedagogia,
assim como em programa especial
devi mente autorizado pelo respectivo
sistema de ensino".

"Art. 3 Integram o magistério da


Educação Básica, nas etapas dos anos
finais do Ensino Fundamental e do nsino

-
Rua Santos Dumont, 64—Centro Missão Velha-CE - CEP 63200000
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Médio, os docentes habilitados em cursos


de licenciatura plena e em Programa
Especial de Formação Pedagógica de
Docentes".

Art. 30 - O Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais de Educação


Básica objetiva a valorização do Professor de Educação Básica Pública
Municipal, visando à eficácia e a continuidade da ação administrativa,
através das seguintes ações:
1 - Valorizar a Carreira do Magistério através de uma estrutura
compatível com o nível organizacional da Secretaria Municipal da
Educação e Esporte, adotando mecanismos que regulem a evolução
funcional e salarial do professor;
II - Adotar os princípios do mérito, da habilitação, do tempo de
serviço e da avaliação de desempenho para o desenvolvimento na
carreira.

Art. 40 - o Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais de Educação


Básica obedecerá à mesma seqüência lógica e hierárquica de cargos
dispostos em uma sucessão de classes, segundo a escolaridade e
qualificação profissional exigidas, objetivando nortear a evolução
funcional, orientando-se pelos seguintes conceitos básicos:
1 - Cargo - lugar instituído na organização do serviço público,
com denominação própria, atribuições e responsabilidades
específicas e estipêndío correspondente para ser provido e
exercido por um titular, na forma estabelecida em lei;
II - Classe - agrupamento de cargos da mesma profissão com
idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos;
III - Carreira - agrupamento de classes da mesma profissão ou
entidade, escalonadas segundo a hierarquia do serviço, para
acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram;
IV - Quadro - conjunto de carreiras e cargos de um mesmo
serviço, órgão ou poder;
V - Referência - nível de vencimento integrante da faixa de
vencimentos fixados para a classe e atribuidos ao ocupante do
cargo, em decorrência da titulação que estabelece o progresso
salarial;
VI - Categoria Funcional - Conjunto de carreiras agrupadas pela
natureza das atividades e pelo grau de conhecimento exigível para o
seu desempenho;
VII - Grupo Ocupacional - Conjunto de categorias funcionais,
reunidas segundo a correlação e a afinidade existente entre elas,
quanto à natureza do trabalho e/ou o grau de conhecimento.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA DOS CARGOS, CARREIRAS E DA ESTRUTURA

Art. 50 - Para os efeitos desta lei, considera-se:


1 - CARGO DO MAGISr1RI0 - Conjunto de atribuições e
responsabilidades conferidas ao profissional de educação;
II - QUADRO DO MAGISTi7IO - Conjunto de cargos docentes dos
profissionais de educação, privativos da Secretaria Municipal de
Educação e Esporte.

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Art. 60 - O quadro do magistério dos profissionais de educação do
Município de Missão Velha é constituído das seguintes classes de
docência:

a) Professor 1 com Habilitação Pedagógica de Ensino Médio


b) Professor II - com Curso Superior de Licenciatura Plena

Art. 7° - Os integrantes da carreira de docência exercerão suas


atividades na seguinte forma:
1 - Professor 1, que lecionará na educação infantil, na educação de
Jovens e Adultos do primeiro segmento e no ensino fundamental do 1°
ao 5° ano;
II - Professor II, que lecionará em toda a educação básica,
preferencialmente do 6° ao 9° ano do ensino fundamental. Poderá
exercer atividades de suporte pedagógico ou de direção.

Art. 80 - Os requisitos para o provimento dos cargos das classes


docentes são os estabelecidos no anexo IV, parte integrante desta lei.

Art. 90 - O Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais de Educação


Básica, instituído por esta lei, objetiva a valorização do profissional
de educação de modo a proporcionar a melhoria da qualidade do ensino e
fica assim organizado:
1 - Linhas de Transposição dos Cargos;
II - Estruturas dos Grupos Ocupacionais, Categorias Funcionais
e Carreiras;
III - Linhas de Evolução Funcional;
IV - Hierarquização dos Cargos;
V - Linhas de Enquadramento;
VI - Descrições e Especificações dos Cargos.

Art. 10 - As linhas de transposição ficam definidas conforme dispõe o


Anexo 1, parte integrante desta lei.

Art. 11 - As tabelas que tratam dos vencimentos, correspondem à carga


horária descrita nos incisos 1 e II do art. 13 desta lei

Art. 12 - A descrição e as especificações das carreiras e dos seus


cargos estão dispostas na legislação vigente.

Art. 13 - O regime de trabalho dos profissionais de educação em regência


de classe compreenderá as seguintes modalidades:
1 - Regime comum de atividade semanal - 20h (vinte horas);
II - Regime especial de atividade semanal - 40h (quarenta horas).
§ 1° - O horário de trabalho no regime comum será de 20 (vinte)
horas semanais de trabalho, correspondente a 100 (cem) horas mensais;
§ 2° - O regime especial de atividade semanal, previsto no item
II do caput do artigo será procedido pela concessão de ampliação
temporária da carga horária do profissional de educação, até o limite
máximo de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho através de ato
administrativo do Chefe do Poder Executivo , limitado há dois semestres
consecutivos ou para exercício das atividades de supervisão ou de
direção, de acordo com carências nas Unidades Escolares.

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30 - o ingresso no grupo ocupacional do magistério sempre se
§
dará para o regime comum, consignado no item 1 deste artigo.
40 - Entende-se por ampliação de carga horária o número de
§
horas de trabalho a serem prestadas pelos profissionais de educação,
além daquelas fixadas para a jornada de provimento inicial a que estiver
sujeito, desde que se configure carência.

Art. 14 - A jornada de trabalho do profissional de educação com regência


de classe é constituída de horas em atividades com alunos e de horas de
trabalho pedagógico na escola, estas últimas correspondendo ao
percentual estabelecido pela Lei Federal n° 11.738 de 16 de julho de
2008 que institui o piso salarial profissional nacional para os
profissionais do magistério público da educação básica.
§ 1° - Consideram-se como horas de atividades pedagógicas aquelas
destinadas à preparação e avaliação do trabalho didático, a colaboração
com a administração escolar, as reuniões pedagógicas, a articulação com
a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, de acordo com a proposta
pedagógica de cada escola e Art. 13 de Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de
1996;
§ 20 - Consideram-se como horas as atividades com alunos, as de
efetiva regência de classe.

Art. 15 - Os profissionais de educação com regência de classe sujeitos


às jornadas previstas no artigo anterior poderão exercer carga
suplementar de trabalho.

Art. 16 - Entende-se por carga suplementar de trabalho o número de


horas prestadas pelo profissional de educação, além daquelas fixadas
pela jornada de trabalho a que estiver sujeito.
§ 1° - As horas prestadas a título de carga suplementar de
trabalho são constituídas de horas em atividades com alunos e horas de
atividades pedagógicas;
§ 2°— A retribuição pecuniária, por cada hora de carga
suplementar de trabalho correspondera a 1/120 avos do valor do
vencimento básico do profissional de educação que cumpre a jornada
semanal de 20 horas;
§ 30 - O número de horas de atividades do profissional de
educação que ultrapassar o limite de 40 (quarenta) horas semanais será
pago a título de serviço extraordinário, de acordo com o estabelecido na
Constituição Federal e demais normas de pessoal do Poder Executivo
Municipal.

Art. 17 - Os profissionais de educação com atividades de suporte


pedagógico terão a jornada de trabalho mínima de 20 horas semanais e
jornada máxima de 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 18 - A hora de trabalho do profissional de educação do sexto ao


nono ano do ensino fundamental terá duração de 50 (cinqüenta) minutos.

Art. 19 - o profissional de educação em regência de classe é obrigado a


cumprir o número de horas-aula, previstas no calendário escolar, devendo
recuperá-las quando, por motivo de força maior, estiver impossiblitado
de comparecer ao estabelecimento de ensino.

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Art. 20 - A recuperação das horas-aulas acontecerá conforme calendário


a ser definido pela Diretoria da Escola, sempre com anuência da
Secretaria de Educação e Esporte.

Art. 21 - Fica assegurado ao profissional de educação no máximo 40


(Quarenta) minutos consecutivos de descanso, por período letivo diário.

Art. 22 - Na hipótese de acumulação de 02 (dois) cargos de docência ou


de 01 (um) cargo de suporte pedagógico com o cargo docente, a carga
total não poderá ultrapassar o limite de 40 (quarenta) horas semanais.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO INGRESSO NAS CARREIRAS

, Art. 23 - As carreiras são organizadas em classes, integradas por


cargos de provimento efetivo, disposto de acordo com a natureza
profissional e complexidade de suas atribuições.

Art. 24 - O ingresso na carreira, sendo constatada carência, dar-se-á


por nomeação para cargos efetivos, após aprovação em concurso público e
cumprimento de Estágio Probatório exigido por Lei, na classe e na
referência inicial.

Art. 25 - O concurso público será de provas e títulos, sempre de


caráter competitivo, eliminatório e classificatório.

Art. 26 - São vedadas, e se realizadas, consideradas nulas de pleno


direito, as nomeações que contrariem as disposições contidas no Artigo
25 desta lei.

Art. 27 - Durante o estágio probatório, definido de três anos, o


servidor do grupo ocupacional do magistério não poderá ser afastado do
órgão de origem, nem fará jus à evolução funcional.

CAPÍTULO lv
DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR NA CARREIRA

SEÇÃO ÚNICA
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Art. 28 - Evolução funcional é a passagem do integrante do quadro do


magistério de um nível retribuitório para outro imediatamente superior
dentro da respectiva classe, mediante a avaliação de indicadores de
crescimento da capacidade potencial de trabalho do profissional de
educação.

Art. 29- O integrante de carreira do grupo ocupacional do magistério,


quando habilitado, passará pela via acadêmica, do nível "I para o nível
TT117?
da mesma classe.

Art. 30 - A evolução funcional pela via acadêmica tem por objetivo


reconhecer a formação acadêmica do profissional de educação, no seu
respectivo campo de atuação, como um dos fatores relevante para a
melhoria da qualidade do seu trabalho.

- -
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Parágrafo Único - Fica assegurada a evolução funcional pela via


acadêmica, por enquadramento automático, em níveis retribuitórios
superiores da respectiva classe, dispensados quaisquer interstícios, nas
seguintes conformidades:
a) O Professor 1, mediante apresentação de diploma ou certificado
de curso superior de ensino de graduação correspondente à licenciatura
plena, devidamente registrado, será enquadrado como Professor II, na
referência inicial;
b) Quando o Professor 1 for promovido para Professor 11, extingue-
se a vaga do cargo anterior e aumenta o número de vagas do novo cargo;
c) Quando o Professor 1 falecer, for demitido ou aposentado,
extingue-se a vaga do cargo e aumenta o número de vagas do cargo de
Professor II, a ser preenchida por concurso público;
d) Quando o Professor II falecer, for demitido ou aposentado, abre
uma nova vaga a ser preenchida por concurso público.

Art. 31 - Ocorrerá aumento retribuitório a título de gratificação de


tempo de serviço, vantagem permanente, confoíme estabelece o Anexo V,
parte integrante desta Lei.
§ 1° A gratificação de capacitação docente (GCD), prevista no
anexo V desta lei, representa o somatório de horas-aulas de, no mínimo,
120 horas dos cursos vinculados à área de estudo e aprovados pela
Secretaria da Educação e Esporte do Município e será considerada uma
única vez, vedada sua acumulação.
§ 2° A gratificação de tempo de serviço (GTS), prevista no anexo V
desta lei, representa um reajuste anual de 0,5% (meio por cento) sobre o
piso municipal.

Art. 32 - Para fins da evolução funcional, prevista nesta lei, deverá


ser cumprido o interstício mínimo, de 01 (um) ano de efetivo exercício
do magistério, na referência em que estiver enquadrado para a referência
imediatamente superior.

Art. 33 - Interromper-se-á o interstício a que se refere o artigo


anterior quando o profissional estiver:
1 - afastado para prestar serviços junto a órgão da
administração direta ou indireta, da união, do Estado ou de
outro município;
II - afastado para prestar serviços junto a órgão do Poder
Legislativo do Município;

III - afastado para prestar serviços à outra Secretaria ou Órgão


Público do município;
IV - licenciado para tratamento de saúde, por prazo superior a
06 (seis) meses;
V - afastado para desempenho de atividades não correlatas às do
magistério;
VI- afastado para freqüentar cursos de pós-graduação,
aperfeiçoamento, especialização ou atualização, no país ou
no exterior.

Art. 34 - É instituída a Comissão de Gestão do Plano de Cargos e


Carreiras dos Profissionais de Educação Básica do Município de Missão
Velha, com a finalidade de orientar sua implantação e operacion jzação.

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Parágrafo Único - A Comissão de Gestão será composta de 06 (seis)


membros, integrada por representantes das Secretarias Municipais de
Educação e Administração e Procuradoria Geral do Município, sendo
presidida pelo(a) titular da Secretaria da Educação e Esporte; e em
igual número por representantes dos professores escolhidos em Assembléia
Geral da categoria.

CAPÍTULO V
DA CAPACITAÇÀO E DO TREI1WA4EXTO

Art. 35 - As atividades de capacitação e aperfeiçoamento do profissional


de educação, como parte integrante do Sistema de Recursos Humanos, serão
organizadas pela Secretaria da Educação e Esporte, podendo a execução
dos programas de capacitação, estágios, treinamento em serviço, etc.,
atribuídos a outros órgãos setoriais da Administração Municipal ou,
ainda, delegados a entidades públicas ou privadas especializadas na
capacitação de recursos humanos, mediante convênios ou contratos,
observadas as no-Lutas pertinentes à matéria.

Parágrafo Único - Os certificados dos cursos de capacitação e


treinamento de que trata o "caput" deste artigo serão utilizados para
fins de evolução funcional do profissional de educação, a partir de 120
horas.

Art. 36 - Os cursos de pós-graduação, lato senso (Especialização), em


área relacionada com a atuação do professor, com carga horária mínima de
360 (trezentos e sessenta) horas, somente serão considerados se
devidamente autorizados ou chancelados pelo órgão setorial de educação e
realizados em instituições universitárias idôneas.

Art. 37 - Os cursos de pós-graduação estrito senso (Mestrado ou


Doutorado), somente serão considerados se autorizados ou chancelados
pelo órgão setorial de educação e realizados em instituições de ensino
superior, nacional ou estrangeira, mediante cumprimento de todos os
critérios disciplinares, inclusive com a defesa da dissertação e/ou tese
necessárias à outorga dos títulos de Mestre ou Doutor, respectivamente,
relacionados à área de atuação do professor.

CAPÍTULO VI
DOS QUADROS DE PESSOAL
Art. 38 - O grupo ocupacional organizado em categorias funcionais,
carreiras, classes, referências e qualificação para ingresso, estão
descritos no Anexo II, parte integrante desta lei.

Art. 39 - Para efeito desta Lei, considera-se vencimento a retribuição


pecuniária devida ao professor pelo exercício de cargo, fixada em lei,
para a respectiva referência, conforme anexo luA e IIIB.

Art. 40 - Remuneração é o somatório do salário-base com as gratificações


sobre o salário-base do cargo.

§ 10 - Define-se como PISO MUNICIPAL DO MAGISTÉRIO para os


profissionais de educação básica de nível médio na modalidade no ual ou

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equivalente, com regime de 20(vinte) horas semanais e/ou 40(quarenta),


estabelecida para ingresso por concurso público, nos seguintes teLmos:

Categoria PISO MUNICIPAL PISO MUNICIPAL


20 Horas 40 horas
Professor 1 566 4,20 1.132,40
Professor II 651,13 1.302,26

§ 3° - A gratificação de Regência de Classe paga aos


profissionais do magistério da educação básica de Missão Velha fica
incorporada ao salário base destes profissionais.
§ 2° - O profissional de educação fará jus, ainda, às vantagens
pecuniárias temporárias, confoiitie estabelece os Anexos VIlA, VIIBe
VIIC, parte integrante desta lei.

CAPÍTULO VII
DO ENQUADRAMENTO

Art. 41 - O enquadramento dos professores no novo quadro docente dar-se-


á em conform idade com o anexo VI, parte integrante desta lei.
§ 1° - A Comissão de Gestão, após avaliação de repercussão
financeira, poderá apresentar proposta para enquadramento dos atuais
professores efetivos, no pleno exercício do magistério, na referência
compatível com o tempo de serviço já registrado.
§2° - A Comissão de Gestão, após avaliação de repercussão
financeira, poderá apresentar proposta para enquadramento dos atuais
professores efetivos, no pleno exercício do magistério, na classe em que
o professor apresentar documentação comprobatória legal.

Art. 42 - Os servidores atuais sem foimação de ensino médio ou com


foiniação de ensino médio, sem habilitação pedagógica, em exercício de
magistério, serão automaticamente afastados e remanejados para funções
administrativas sem prejuízo de sua remuneração atual.

Art. 43 - O enquadramento e a inclusão de vantagens pecuniárias para os


profissionais de educação, quando concluir cursos de graduação e pós-
graduação, somente será considerado nos meses de Fevereiro e Agosto de
cada ano, verificada a repercussão financeira do orçamento.
§ 1° - O Prefeito Municipal baixará ato administrativo, após
trabalho conclusivo da Comissão de Gestão, para proceder aos
enquadramentos previstos nesta lei.
§ 20 - No enquadramento constarão obrigatoriamente o nome do
professor, denominação do cargo e classe, categoria funcional, grupo
ocupacional, situação atual e situação nova.

CAPÍTULO VIII
DOS DIREITOS, VANTAGENS E DEVERES
Art. 44 - Os professores , além do vencimento básico e as legais
vantagens permanentes, farão jus às gratificações transitórias,
estabelecidas nos anexos VII A, VII B e VII C, partes integrantes desta
lei.
§ 1° - No caso de continuidade da gratificação oriund- do
deslocamento - DFS (anexo VII B), fica assegurado reajuste de acoo com

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a média dos custos de transporte.


§ 2° - Somente farão jus à gratificação pre-vista
no anexo VII B, os docentes que necessitam se deslocar da sede do
município ou da sede dos distritos para a zona rural e ou daqueles para
própria sede do município.

Art. 45 - Feita a apreciação financeira anual sobre os 60% (sessenta por


cento) do FUNDEB destinados à remuneração dos professores, o excedente
legal será distribuído em forma de abono entre os membros dos
Profissionais do Magistério (segundo reza o Inciso II, § único do Art.
22 da Lei 11.494 de 2007, os Profissionais do Magistério da Educação são
fointados pelos professores e pelos profissionais que oferecem suporte
pedagógico à atividade docente, incluídas as de direção ou administração
escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e
coordenação pedagógica), proporcional a carga horária de cada
profissional, bem como ao tempo de serviço trabalhado no ano, com
deliberação do Conselho Municipal do FUNDES.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITáRIAS OU FINAIS

Art. 46 - Os casos omissos decorrentes da implantação deste plano serão


dirimidos pela Comissão de Gestão do Plano de Cargos e Carreiras dos
Profissionais de Educação Básica do Município de Missão Velha, com o
auxílio de Assessoria Técnica e Jurídica fornecida pela Administração
Municipal.

Art. 47 - De acordo com o que estabelece o Art. 64 da LEI N°. 9.394, DE


20 DE DEZEMBRO DE 1996, fica definido como critérios prioritários para
nomeação de "Diretor de Escolas Municipais":
1- Pertencer ao quadro do magistério dos profissionais de
educação do Município de Missão Velha conforme o artigo 60
desta Lei.

II- Possuir Diploma de Conclusão de Curso de Nível Superior em


Pedagogia e/ou Curso de Especialização em Gestão Escolar,
devidamente reconhecidos e emitidos por Instituições idôneas;
II - Ter, pelo menos, três anos de experiência no magistério;
III - Ser escolhido em Lista Tríplice encaminhada pela Secretaria
Municipal de Educação, ouvida a comunidade escolar, sendo um
docente indicado pelos Professores, outro docente indicado
pelos Servidores e um último indicado pelos pais e alunos da
Escola ou Rede Escolar do Município.

Parágrafo Único - A nomeação do Diretor Escolar implica em


imediato e temporário regime de 40 horas, fazendo jus ao Piso Municipal
do regime e gratificação do Cargo em Comissão.

Art. 48 - Fica vedado, a partir da data da promulgação desta lei, o


desvio da função para o exercício de outras atribuições não assemelhadas
às do cargo exercido pelo profissional de educação efetivo.

Art. 49 - Às despesas da execução desta lei correrão à cont das


dotações orçamentárias próprias do município e da complement,., ão e

-
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repasse do Estado, da União e dos recursos estabelecidos na Lei n°.


11.494 de 20 de junho de 2007, que regulamentam o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FTJNDEB.

Art. 50 - Fica assegurado o ajuste do PISO MUNICIPAL DO MAGISTÉRIO de


acordo com a lei Nacional do Piso Salarial em cada ano.

Art. 51 - Revogadas todas as disposições em contrário, esta lei entra


em vigor na data da sua publicação.

Paço da Prefeitura Municipal de Missão Velha/CE, aos 29 de Maio de


2009.

SH G •N e0 FE HINE
Z A4,010ED
0
refeto ¶nicipal

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ANEXO 1
(a que se refere o Art. 10)

QUADRO DOCENTE

GRUPO OCUPACIONAL, DO MAGISTÉRIO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA


Professor Assistente ou Equivalente Professor 1
Professor Titular ou Equivalente Professor II

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»EX0 II
(a que se refere o Art. 38)
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO GRUPO MAGISTÉRIO

GRUPO CATEGORIA CARGO! QUALIFICAÇÃO


OCUPACIONAL FUNCIONAL CARREIRA REF EXIGIDA PARA O
CLASSE
INGRESSO

EP 2° Grau com
Habilitação
Pedagógica
Profess 1
or 1

Educação EP Curso Superior


Magistério Docência de Licenciatura
Básica 1 Plena
Profess
or II 2 Pós-graduação,
nível
especialização
3 Pós-graduação,
nível mestrado
4 Pós-graduação,
nível doutorado
TOTAL GERAL DO QUADRO DE PROFESSORES: 550

1) Adota-se a referência EP para o Profissional de educação enquanto


estiver em Estágio Probatório, Art. 24 e Art..27, e perceberá Piso
Municipal estabelecido no Art. 40, § 10 desta Lei;
2) A permanência mínima em cada referência obedecerá ao que estabelece
o Art. 32 desta Lei;
3) Somente no inicio da cada semestre ocorrerá mudança da classe de
Professor 1 para a classe de Professor II, conforme determina o Art.
43 desta Lei.

Rua Santos Dumont, 64- Centro - Missão Velha-CE -CEP 63 200 000
CNPJ- 07.977.044/0001-15 - Tei.: 88 3542 1609 e Fax.: 88 3542 1503
Missão Velha
Governo Municipal
CNPJ: 07.977.011/0001-15

ANEXO III
(a que se refere o Art. 39)

TABELA DE VENCIMENTOS

20h 40h
Cargo/Classe Referencia
PISO MUNICIPAL PISO MUNICIPAL

Professor 1 EP 566,20 1.132,40


Ensino Médio 1 566,20 1.132,40

EP 651,13 1.302,26
1 651,13 1.302,26

Professor II
Nível Superior 2 748,80 1.497,60

3 781,36 1.562,72

4 813,91 1.627,82

13
Rua Santos Duinon4 64— Centro - Missão Velha-CE - CEP 63200 000
Missão Velha
Governo Municipal

CNN: 07.977.044/0001-15

ANEXO V
(a que se refere o Art. 31)

GRATIFICAÇÕES PERMANENTES

CARGO GCD GTS


Professor 1 2% 0,5%
Professor II 2% 0,5%

• GCD - gratificação de capacitação docente - mínimo 120 horas - Vedada


acumulação.
GTS - gratificação de tempo de serviço - 0,5% (meio por cento) ao ano

Rua Santos Dumont, 84-Centro - Missão Velha-CE - CEP 83200000


CNPJ - 07.977.044/0001-15- Tel.: 88 3542 1609 e Fax.: 88 3542 1503
Missão Velha
Governo Municipal

CNPJ: 07.977.044/0001-15

ANEXO VI
(a que se refere o Art. 41)

LINHAS DE ENQUADRAMENTO

SITUAÇÃO ATUAL REFERÊNCIA SITUAÇÃO NOVA REFERÊNCIA

1
EP
Professor Professor 1 1
Assistente ou 4
Professor 1 5

7 EP
Professor Titular 8 1
2
OU
10 Professor 11
Professor ii
11
12

16
Rua Santos Dumont 64— Centro - MLçsn VeIh2-CJ -(FP R1 VIM) flflfl
Missão Velha
Governo Municipal
CNPJ: 07.977.044/0001-15

ANEXO VII C
(a que de refere o Art. 44)

GRATIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS
(Desempenho)

CARGO CLASSIFICAÇÃO ADICIONAL - DPD


D
Professor 1 C 2% sobre vencimento-base
Professor II B 3% sobre vencimento-base
A 4% sobre vencimento-base

• DPD - Deseizenho Profissional Docente


• IDEB -Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
• D -
Classificação da escola no IDEB (até 4,0)
• C -
Classificação da escola no IDEB (de 4,1 a 6,0)
• B -
Classificação da escola no IDEB (de 6,1 a 8,0)
• A
• -
Classificação da escola no IDEB (acima de 8,0)
O percentual de DPD será temporariamente aplicado para o ano letivo
subsequente e para todos os profissionais de educação básica lotados
na escola classificada.

Rua Santos Dumont 64- Centro - Missão Velha-CE - CEP 63200 000
CNPJ -07.977.04410001-15 -Tel.: 88 3542 1609 e Fax.: 88 3542 1503

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